🔒Filtro Bola Presa #30

Parece que foi ontem que o Filtro#29 entrou no ar, mas há sempre novas histórias, causos, recordes e curiosidades a serem incluídas num Filtro Semanal de Coisas Nem Tão Importantes Assim. Nunca duvidem da capacidade da NBA de criar bons momentos, mesmo que eles não sejam cestas lindas ou enterradas fenomenais.

Já que o Pouco Pixel, o projeto paralelo do Danilo sobre video games antigos, está em recesso de férias, que tal a gente curar os corações saudosos de jogos de outro jeito? Nos anos 90, o Super Nintendo ganhou um jogo chamado SHAQ FU, que era um game de luta onde um dos personagens era o Shaquille O’Neal. Só. Por que? Jamais saberemos, mas ele está na história como um dos piores de todos os tempos.

Nada nesse jogo faz sentido, nada é bem feito e colocar um jogador de basquete no meio dessa aberração é só a cereja no bolo do design de jogos ruim. Mas em um momento de resgate e releitura dos anos 90, alguém resolveu que era a hora de tentar a redenção. Primeiro fizeram uma campanha de sucesso no Indiegogo para bancar o projeto, agora a coisa está ficando pronta e o próprio Shaq postou um teste de gameplay:

É tão ridículo, mas tão ridículo, mas tão ridículo… que já sei que vou comprar. E vai rolar gameplay ao vivo pra galera! Aliás, quem já viu nosso EPISÓDIO PILOTO de gameplay de NBA 2k17? Fizemos meio escondido, só anunciamos no grupo de Facebook e depois sorrateiramente lá no Mural do Apoia.se. O som está ruim (era um teste), mas serviu pra ver que é possível. Em breve teremos a primeira versão oficial!


Mas vamos falar de basquete real agora. E por REAL quero dizer de carne e osso, não necessariamente um basquete bem jogado, com precisão nos fundamentos. Que tal Dwight Howard levando longe demais essa história de acelerar o ataque depois de um rebote?

Uma coisa é levar bater a bola até o meio da quadra e tocar de lado para um companheiro, outra é correr para o lado da quadra e tentar passar a bola, do drible, com a mão esquerda, para um alvo em movimento. CALMA LÁ, AMIZADE!

Isaiah Thomas fez uma jogada bem mais legal, só que não valeu. Essa serve pra levar ao delírio quem não joga ou acompanha basquete, que sempre acha que arremesso do meio da quadra ou por trás da tabela são as coisas mais mágicas da Terra:


O Chris Herring, jornalista do FiveThirtyEight e que até ano passado escrevia no Wall Street Journal, é um dos melhores no ramo. E acho que agora descobrimos a razão: ele é BITOLADO. Não faz outra coisa da vida e ignora tudo e todos para só ver, falar e escrever da NBA. Ok, eu não o conheço e não sei se é exatamente assim, mas é o que eu pensei quando vi que esse foi o bolo de aniversário que ele recebeu da namorada:


Falamos muito de Tom Thibodeau quando o assunto é defesa. O técnico, afinal, era o responsável pelo sistema defensivo do Boston Celtics que mudou a maneira como a NBA defendia, desde os pick-and-rolls até as movimentações de todos os jogadores para o lado da quadra onde a bola estava. E sua revolução ainda foi além no Chicago Bulls, onde ele fez tudo isso com perfeição com um elenco que tinha bem menos estrelas defensivas. Pelo contrário, ele fez um time com Derrick Rose pirralho e Carlos Boozer (!) ser a melhor defesa da liga.

Mas nessa exaltação por Thibs esquecemos de outros especialistas na área. Um deles é Frank Vogel. Veja só o desempenho dos seus times antes e depois de sua presença:

O Indiana Pacers era a TERCEIRA melhor defesa da liga no ano passado com Vogel, neste ano já despencou para a 17ª posição. No Orlando Magic, o time que ele assumiu agora, as posições se inverteram: era a 17ª defesa da NBA no ano passado e já é a terceira melhor agora.

Lembrando que esse Pacers do ano passado ainda era uma versão menos potente da defesa que ele montou nos anos de auge de Roy Hibbert! E que esse Magic é uma confusão que atua junto há pouco mais de um mês. O cara manja dos paranauê.


Na semana passada o Danilo comentou sobre a triste história de Channing Frye, que perdeu o pai no Dia de Ação de Graças, um mês depois de ter perdido também a mãe. Não foi a única história triste da NBA naquela semana. O herói maior deste blog, nosso muso inspirador Zach Randolph também passou por um momento pesado: sua mãe, Mae Randolph, faleceu no último dia 25 de novembro.

Mae

Quem acompanha o Z-Bo de perto sabe o quanto ele falava da sua mãe, que ela estava em todos os jogos e era conhecida por todos dentro da franquia e na cidade de Memphis. O time liberou Randolph por quanto tempo ele quisesse, e os jogadores não cansaram de fazer homenagens a ele enquanto ele estava fora:

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O ala voltou finalmente na noite desta terça-feira (6), em partida contra o Philadelphia 76ers. Recebeu uma ovação quando entrou no jogo, atuou bem e garantiu 12 pontos e 14 rebotes. O mais importante deles no final da partida, no maior estilo Randolph. A reação dos seus companheiros é o tipo de coisa que me faz ser apaixonado por esse time e sentir uma invejinha de não ser jogador de basquete e fazer parte de algo assim:

É MUITO AMOR!

E só ajuda gostar desse time ver que o Marc Gasol ora dá um passe de costas…

…ora dá uma de Steph Curry com um step back de 3 pontos para empatar o jogo no minuto final:


Se a história de Zach Randolph é de uma tristeza bonita, não se pode falar o mesmo de Derrick Rose comentando sobre sua relação (ou a falta dela) com o pai. Essa é só triste e ponto.

“Não conheço o meu pai. Acho que provavelmente ele já faleceu. Não tenho escutado nada dele. S acho que agora, estando onde estou na carreira, acho que se ele estivesse vivo já teria se aproximado”.

OUCH.


Triste também é a notícia sobre Matt Barnes, que está sendo procurado pela polícia de Nova York após ser acusado de ENFORCAR uma mulher numa balada da cidade. A história é que ele brigou com a mulher e no meio da discussão a pegou pelo pescoço, quando dois caras tentaram impedir, ele socou os dois. Não sabemos ao certo o que aconteceu (ou SE aconteceu), mas meio impossível pensar numa situação onde isso seja justificável.

No vídeo divulgado pela onipresente TMZ, ainda é possível ouvir DeMarcus Cousins, que estava com ele, dizer que bateu em um cara. A imagem do Sacramento Kings não para de piorar…

Poucos dias antes, o time não conseguiu jogar contra o Philadelphia 76ers por problema de umidade no piso do ginásio do Sixers, que divide a quadra com uma equipe de hóquei sobre o gelo. Cousins primeiro tentou ajudar a secar o chão…

…mas depois partiu com Barnes para tomar umas boas no vestiário para “passar o tempo”:

Nada exatamente errado, mas nada que ajude a melhorar a imagem da equipe também.


Lembra que especulamos uma troca entre Denver Nuggets e Sacramento Kings no último podcast? O técnico Mike Malone gosta do Cousins, o Nuggets tem uma porrada de jogadores para renovar o Kings, tudo se encaixa. E vendo o vídeo abaixo pensei em mais uma coisa: o Jusuf Nurkic tem potencial para ser um dos caras mais BABACAS da liga. No melhor dos sentidos, claro. Ele só adora um trash talk e uma provocação além da conta. O Kings nem precisaria perder sua identidade!

Ah, e ele joga muito bem também! Isso é importante pra quem gosta de falar merda durante o jogo.


O grande recorde da semana veio das mãos quentes de Klay Thompson. Lembra quando ele disse que não iria “sacrificar merda nenhuma” com a chegada de Kevin Durant? Pois é, acho que ele tinha razão. Agora ele, Carmelo Anthony e LeBron James são os únicos jogadores em atividade com uma partida de 60+ pontos no currículo. E entrou para uma seleta lista de mais pontos em apenas 3 quartos jogadas nos últimos 20 anos:

Para ler mais sobre a atuação heroica do nosso Klayton, é só ler o texto que o Danilo fez sobre o feito.


Para terminar, duas boas histórias sobre o recém-aposentado Kevin Garnett. Primeiro, o próprio KG admitiu no seu Instagram que todo aquele papo que ouvimos por anos de que ele tentaria comprar o Minnesota Timberwolves era verdade! Ele só não entrou no mundo do owners porque, bem, o atual dono não quer vender! Imagina se um dia o Bola Presa junta os bilhões necessários e o dono do Milwaukee Bucks simplesmente diz que sua franquia não está à venda?!?

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Falando em Bucks, KG esteve no treino da equipe desta última terça-feira como um “consultor”

Segunda história: quando estava pensando em deixar a NBA, ainda no Boston Celtics e sem vontade de mudar de time por uma segunda vez, Kevin Garnett teve a ideia de ir para a faculdade, morar no dormitório dos estudantes e FAZER UM REALITY SHOW sobre a experiência. Como alguém que pulou do colegial para a NBA, ele queria ter a experiência e mostrar isso para o mundo. Certamente teria sido melhor que seu tempo no Brooklyn Nets, uma pena que não rolou.


MASCOTES POWER RANKING

Na semana passada Benny The Bull fez sua primeira aparição, e agora chega com tudo para ASSUMIR A LIDERANÇA do ranking. Craque é assim, demora pra aparecer no jogo, mas logo decide. Na última semana Benny se juntou com o Chance The Rapper para JOGAR QUEIMADA com o mascote do Chicago Cubs (que é basicamente o Neo desviando de balas em Matrix)! A cena já é um clássico dessa temporada e leva os nossos 10 pontos com tranquilidade:

O segundo lugar vai para Harry the Hawk, mascote do Atlanta Hawks, que também fez uma participação junto de outro mascote famosos de sua cidade. Atuando ao lado de Freddie Falcon, do Atlanta Falcons da NFL, Harry tenta nos ensinar a não confundir os dois mascotes-pássaros da cidade. Afinal, alguém sabe a diferença dos dois bichos? No Google Tradutor os dois são “falcões”.

O ranking fica assim:

Benny > 20
Raptor > 10
Moondog > 10
Grizz > 10
Hugo > 10
Rumble > 10
Harry > 5
Clutch > 5
Stuff > 5
Coyote > 5

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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