🔒Filtro Bola Presa #45

Mais uma semana de temporada na história e mais uma tonelada de histórias, causos e estatísticas pra gente juntar aqui. Dessa vez com muitas fantasias de Halloween no meio do caminho. Ainda não sabe como é o Filtro Bola Presa e não é assinante? Experimente o Filtro Bola Presa da Offseason, aberto para TODOS, conheça e, se gostar, assine o  Bola Presa no Apoia.se.

Tivemos muito basquete nestas duas semanas, é claro, mas Steve Kerr já avisou que mesmo com o calendário mudando e a temporada começando mais cedo, o ano da NBA só começa PRA VALER depois do Halloween. Como bons americanos, os jogadores se importam com a data e investem suas fortunas em festas e fantasias. Afinal, pra que mais serve ser jovem e rico, não é?

Na costa oeste, Steph Curry interpretou o Jigsaw, do filme “Jogos Mortais” para chegar com estilo no ginásio. Falar “I want to play a game”, porém, não assusta tanto já que é isso que se espera de um atleta profissional:

Sabemos que LeBron James não gosta de ser passado para trás pelo Baby Face e respondeu a altura. O King James comprou balões e se vestiu de Pennywise, do “It”:

Mas nem todo mundo entrou para esse lado de querer assustar criancinhas. Nosso amado Ricky Rubio, por exemplo, assumiu que é um role player e se vestiu de Luigi ao lado do viking Raulzinho e do mais alto faraó de todos os tempos, Rudy Gobert:

Rubio

Ele já pode fazer duplinha com o Mike Conley, que sabe que é o franchise player do Memphis Grizzlies e se vestiu de Mario. Se você não viu o Marc Gasol nesse bailinho do time, é porque ele está escondido sobre as toneladas de pêlos do Primo It, da Família Adams:

Para desespero dos defensores da chuteira preta, teve gente levando a temática para quadra. Karl-Anthony Towns transformou o logo da Nike em arma do Jason, e Kyle Kuzma jogou com um tênis personalizado do CORINGA, com direito a cadarços ensanguentados:

Até no deprimente Chicago Bulls teve o novato Lauri Markkanen e o palhaço profissional Robin Lopez pegando o avião no espírito. Se bem que o RoLo tem um POSTER DA BRITNEY SPEARS no vestiário, talvez isso aí nem seja fantasia pra ele:

Como um bom casal, Dwyane Wade e Gabrielle Union foram como a dupla de sei-lá-o-que-era-aquilo Milli Vanilli:

Ainda no mundo da música, tivemos Isaiah Thomas com uma fantasia PERFEITA do finado rapper Eazy-E:

E Enes Kanter, numa fantasia realmente assustadora eno m seu mundinho, brincou de ser ÁRBITRO DA NBA!!! Onde ele arranjou essa camisa? Quero sortear ela!

Vale lembrar que o próprio pivô turco tuitou nesta semana várias outras opções que ele poderia ter adotado sem se esforçar muito em uma fantasia. De Borat a Freddie Mercury, passando até por Gheorge Muresan:

A minha favorita, porém, foi a de outro cara do NY Knicks, o Kristaps Porzingis. Sua fantasia foi NÃO SE FANTASIAR! Ele só tirou a máscara para mostrar que todos nós temos razão. Sim, ele é um unicórnio:

Entre os torcedores, gostei em especial desse cara vestido de Milhouse (lendo revista do Radioactive Man!) durante um jogo no nosso Milwaukee Bucks =)

Para encerrar, a fantasia de gosto mais DUVIDOSO da história: um cara que perdeu a perna achou que seria legal se vestir de Gordon Hayward. Se alguém poderia, porém, era ele:


Falamos no último podcast que a fase do Cleveland Cavaliers não era das melhores, com uma defesa sofrível e QUATRO derrotas seguidas. O nível era baixo o bastante para render gráficos como esse aqui:

Sim, o Brooklyn Nets ganhou esse jogo! Mas quem tem LeBron não tem medo, e o time esboçou uma reação na noite de sexta-feira com uma vitória fora de casa sobre o Washington Wizards. O REI marcou nada menos do que CINQUENTA E SETE pontos, sua maior marca como jogador do Cavs (já fez 61 quando estava no Heat)!

Curiosamente, porém, a sua melhor jogada na partida foi um passe. Com o jogo parado. Para o juiz:

Uma das regras básicas de enfrentar um cara do nível de LeBron James é: NÃO FALE MERDA ANTES DA HORA. Mas essa é uma regra que John Wall e Bradley Beal não conhecem. Eles gostam até demais de um trash talk para um time que ainda não ganhou lá muita coisa. Antes do duelo, a dupla reforçou algo que disseram no ano passado, que o Cavs teria fugido da 1ª colocação do Leste nos últimos Playoffs para evitar um duelo contra o Wizards na segunda rodada. Faz sentido armar para escapar do QUARTO COLOCADO?

A partida também serviu para LeBron James quebrar uns recordes envolvendo a sua idade. Por um lado ele é o jogador mais JOVEM a alcançar 29 mil pontos na carreira

…por outro já é um vovô e se tornou apenas o SEGUNDO jogador da história a ter um jogo de 50 pontos depois de 14 temporada na liga. O outro foi Kobe Bryant, que marcou 60 pontos em sua despedida, no seu 20º ano de NBA:

LeBron também foi destaque nesta semana durante mais um capítulo de sua história de amor e ódio com Lance Stephenson. Pegou só bola!

Outra arma do armador do Indiana Pacers para machucar LeBron é tentar roubar seus amigos. Abaixo vemos ele dormindo de conchinha com Carmelo Anthony:


OBRA DE ARTE DA SEMANA

Momento de lembrar que atletas também podem ser artistas plásticos sensíveis e talentosos. Neste exemplo vemos Kyle Lowry em um profundo auto-retrato:


CANTINHO DA INCLUSÃO

Legal o desabafo da Rachel Nichols, apresentadora do “The Jump”, da ESPN. Ela critica a decisão da rede de televisão Fox Sports Southeast de rebaixar a ótima Stephanie Ready de volta para ser apenas “repórter de campo” nas partidas do Charlotte Hornets. Depois de anos na função, há duas temporadas ela havia sido promovida para comentar os jogos ao lado do ex-jogador Dell Curry, o pai do Steph.

Quem é rato de League Pass sabe que tem muito time ruim nessas TVs locais, mas a do Hornets não era uma delas. A Stephanie Ready era realmente boa na parte objetiva de comentar o jogo e ainda trazia o bônus de ser a única mulher comentando NBA com de maneira fixa, não apenas como a clássica repórter bonitinha. A justificativa da TV foi que eles queriam deixar a transmissão com menos pessoas. Não convenceu.

No último dia 25 o Golden State Warriors organizou mais uma LGBTQ Night na Oracle Arena. É uma noite das 41 de jogos em casa na temporada para homenagear e celebrar a diversidade sexual. O time organiza o evento com alguma regularidade desde 2010 e não é por acaso: Oakland fica na região de San Francisco, cidade que tem a luta pelos direitos LGBTQ enraizada na sua história. “Se você está vindo para o jogo e seu filho te pergunta o que é LGBTQ, explique pra ele”, disse um orgulhoso Steve Kerr. É um apoio singelo e importante, especialmente no esporte, área da sociedade que nunca foi lá muito conhecida por dar boas vindas a quem não é um homem heterossexual.

Embora o Warriors, até pela localização, seja o time mais envolvido na causa, a “LGBTQ Night” de 2010 não foi a primeira da história da NBA. Em 2004 o Philadelphia 76ers realizou a “Gay and Lesbian Community Night” e o Toronto Raptors sediou a “LGBT Night” por uma noite em 2007, que na ocasião serviu para arrecadar fundos para uma liga feminina amadora e “lesbian-friendly” de basquete, a Rainbow Hoops.

Ainda no Golden State, tivemos também Steve Kerr homenageando Al Attles, o primeiro técnico negro (se excluirmos Bill Russell, que era técnico-jogador) a ser campeão da NBA, com o próprio Warriors, em 1975. Ele usou famosa roupa colorida de Attles, treinou o time com ela e ainda ganhou xaveco da própria esposa no Twitter: “não vejo a hora de dar um pega nele mais tarde”


CAMISETA RASGADA DA SEMANA

Mil reais. Chip quântico. Não-sei-o-que-lá.

Antes disso ela tinha rasgado na briga entre Bradley Beal e Draymond Green. Mas tudo bem, nesse caso parece que foi um pouco mais justificável que um pedaço de pano não tenha sobrevivido:


Nesta sexta-feira, o quarentão Manu Ginóbili chegou a MIL jogos na NBA! Número raro para qualquer jogador, ainda mais para um que só foi estrear na liga aos 25 anos de idade. Ele também se tornou o jogador com mais vitórias em suas primeiras 1.000 partidas:

E só para AOMILHAR as inimigas, ele ainda deu uma enterradinha marota para mostrar que ainda aguenta:

Ele ajudou o San Antonio Spurs a ser um dos melhores times das últimas duas décadas, mas o Spurs também ajudou ele a ter esse recorde extremamente positivo na carreira. A franquia texana, que precisou ganhar do Charlotte Hornets para não ficar com recorde negativo neste começo de campeonato, só passou 48 DIAS com mais derrotas que vitórias nos últimos VINTE ANOS! Sério, a diferença para o segundo colocado é de 723 dias, praticamente DOIS ANOS.

Ainda no assunto idade, essa semana tivemos o encontro dos dois extremos da liga: tem gente de 19 e de 40 anos se enfrentado!


Geralmente se diz que falta MALANDRAGEM para os novatos e que isso só se aprende com o tempo. Mas nesse aspecto o jovem Frank Ntilikina já mostrou um bom começo. Abaixo vemos o armador tocando a bola para Lance Thomas no último segundo de uma posse de bola só para que o turnover não conte para ele =)

Só falta ainda muito ao novato para chegar ao nível de trollagem do Trevor Booker, que não só foi lá investigar o pedido de tempo de Tyronn Lue, como ainda fez perguntas:


DICAS DE LEITURA


ESTATÍSTICAS PERTURBADORAS DA SEMANA

O time que revolucionou a NBA na década passada, o Phoenix Suns, fez o mundo redescobrir que jogar em velocidade era não só legal, mas eficiente. O time da correria, porém, seria hoje apenas o VIGÉSIMO QUINTO colocado na NBA em posses de bola por jogo!!!

A razão para isso, claro, é que agora TODO MUNDO corre. O Suns venceu a BATALHA TEÓRICA. Outro sinal dos tempos vem de mais um time de Mike D’Antoni, o Houston Rockets, que quebrou o recorde de menos bolas de 2 pontos tentadas em um jogo, só 28 chutes. E é claro que eles venceram =)

Outra coisa bem perturbadora foi ver o Portland Trail Blazers acertar apenas UM ARREMESSO em 17 tentativas durante todo o segundo quarto contra o Toronto Raptors. É muito vermelho num shot chart só:

ShotChartBlazers

Foi bem mais agradável ver outra marca extrema: contra o LA Lakers, o Detroit Pistons cobrou apenas TRÊS LANCES-LIVRES durante a partida inteira! Todos foram no último quarto, e os últimos dois no último minuto da partida. Não só adoro ver meu time vencer como ODEIO assistir lances-livres, foi uma noite mágica.


FOFURA DA SEMANA

A filha de Gordon Hayward cuidando da perna machucada do pai com adesivos fofos:


JOGADA BOLA PRESA DA SEMANA

O duelo entre os dois piores times da pior conferência foi mais ou menos assim:

Mas eu ainda prefiro o Avery Bradley errando a cesta mais fácil do ano e depois sendo punido pelo Patrick Beverley por isso:

A jogada da semana também pode vir de um técnico? Porque aqui temos Gregg Popovich dando um AFAGO GOSTOSO no Terrence Ross, aparentemente achando que era o seu ex-jogador Jonathon Simmons:


Nessa semana, como em TODAS as semanas, Joel Embiid não ficou calado nas redes sociais. Primeiro ele fez questão de avisar o mundo todo que o novato Markelle Fultz é uma merda no NBA 2k:

Depois ele foi nos lembrar que o ex-General Manager Sam Hinkie morreu pelos nossos pecados:

Ele estava fazendo referência a um tweet do próprio Hinkie, que mandou um irônico “eu amo ver planos dando certo” após o título do Houston Astros na MLB. O time, assim como Hinkie fez no Sixers, executou um experimento radical de perder muito para juntar ativos e lutar por um título depois de alguns anos. Em 2014 a Sports Illustrated fez uma matéria sobre essa tática do Astros com uma capa que dizia “o campeão da World Series de 2017”. Acertaram em cheio!


REVENGE GAME DO ANO

Em um ano com tantas trocas temos também muitos jogos de vingança e a Lei do Ex nunca falha: DeMarcus Cousins visitou Sacramento pela primeira vez desde que foi trocado pelo Kings e respondeu sendo apenas o TERCEIRO jogador da história a fazer mais de 40 pontos e 20 rebotes contra um ex-time:


MASCOTES POWER RANKINGS

Em uma semana de Halloween e fantasias, os mascotes não poderiam ficar de fora. Então os 10 pontos dessa rodada vão para Benny The Bull, que acertou em cheio como a Eleven de “Stranger Things”:

Já os 5 pontos vão DE NOVO (bi-vice!) para a peruca loira do Coyote, ou melhor ThorYote.

Classificação Geral

Benny, Coyote e Grizz – 10 pontos

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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