>Preview da Temporada – Divisão Noroeste

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Se eu fosse de Utah essa seria uma de minhas 8 esposas

Eba!!! Falta só um dia para começar a temporada! Juro que não sabia mais o que fazer nesse blog. Nem uma enquete nova eu sou capaz de criar, mas tudo bem, tudo acaba amanhã quando começa a coisa mais maravilhosa do planeta depois da Alinne Moraes, a temporada regular da NBA! 82 jogos de amor, ódio, intrigas e traição num enredo de tirar o fôlego.
Mas cumprimos nossas obrigações morais de terminar nosso preview da temporada. Como já explicamos, somos obrigados pela União Internacional dos Sites de Basquete de fazer um preview da temporada. A única liberdade que eles dão é de como fazer as previsões, pode ser no chute, tarô, borrão de café e, se você tiver contatos, leitura da mão dos jogadores.
Eu, como não sou bobo, fui atrás de mesma mulher que fez a amarração que fez minha namorada voltar pra mim depois da minha última cagada, e ela deu desconto na hora de fazer as previsões. Ela me garantiu que nesse ano o Kobe vai jogar bem, o Dwight Howard vai enterrar, o Rasheed vai tomar falta técnica, o Josh Howard vai falar besteira e que eu estou com mal olhado.
Mas vamos ao que interessa:
Utah Jazz

Motivos para assistir:
O Jazz é o mesmo há uns 20 anos. Por um lado isso é bom, porque é um estilo de jogo bem eficiente e que rende jogadas bonitas, mas é sempre mais do mesmo. Um mesmo que eu adoro, principalmente por causa do Deron Williams, que não me importa se é melhor, pior ou igual ao Chris Paul, o que interessa é que o moleque é muito, muito bom e dá gosto de ver.
Sou fã de armadores, acho que por ser um armador frustrado, com menos visão de jogo que o saudoso Gilmar Fubá do Corinthinas e um passe tão bom quanto o do Zach Randolph (essa é pegadinha, porque ele não passa a bola, pegou, malandro?). Mas mesmo preferindo os baixinhos, sobra tempo para assistir uns grandalhões mostrarem o que sabem fazer. E entre os gradalhões, dois em especial são de encher os olhos: Tim Duncan e Carlos Boozer. Nada contra Yao, Amaré, Garnett e Dwight, e nada a favor do Spurs, mas eu ainda fico impressionado em ver como o Duncan e o Boozer, apesar de serem muito fortes, conseguem jogar tão bem com tanta finesse, tanto estilo. O Boozer consegue ser um trombador brutamonte e uma lady ao mesmo tempo dentro do garrafão, é até difícil de explicar e eu não vou me dar ao trabalho de desenhar.
Mas se você não entendeu, melhor, mais um motivo para você ver o Jazz jogar e ficar de olho aberto para cada jogada do Homem do Alasca, Carlos Boozer.
Motivos para não assistir:
Algumas coisas na vida não enjoam nunca. Entre elas estão Coca-Cola, sexo, mortadela e Pink Floyd. Mas o Utah Jazz, infelizmente, não está na lista e eu entenderia perfeitamente se você disser que se ver mais um pick-and-roll vai vomitar.
Se você é daqueles entusiastas do streetball também não espere enterradas mirabulantes, as jogadas bonitas serão, no máximo, um daqueles crossovers secos que o Deron sabe fazer muito bem ou um toco do Kirilenko, se ele estiver afim de jogar, claro, porque tem dia que parece que ele prefere ficar em casa comendo Danoninho.
Portland Trail Blazers

Motivos para assistir:
Depois de tantos textos lambendo o saco do Blazers eu ainda preciso dar motivos para ver o Blazers jogar? Bom, o Rudy Fernandez vai ser o estrangeiro favorito de muito americano com aquele estilo de jogo agressivo e plástico. Ele já é um show à parte.
O Brandon Roy, depois de só dois anos de profissional, já está na elite da elite dos jogadores da NBA e só ele estar presente em quadra já é motivo para ver o Blazers jogar. E ainda tem o Greg Oden, que mesmo que não seja tudo o que dizem, e eu acho que vai ser, vale a pena nem que seja só pela curiosidade de ver como o vovô joga.
E depois de tanto puxa-saquismo Blazeriano do Bola Presa, você TEM QUE assistir eles jogarem, nem que seja para secar os caras e dizer que você sempre soube que não ia dar em nada.
Motivos para não assistir:
Se você é daqueles do contra que não gostam de alguma coisa só porque está na moda, então não assista.
Antes que qualquer um venha falar que o Blazers não está na moda porque é tradicional, digo que no ano 2000, no auge do hype daquele álbum “1”, Beatles era modinha. Estar na moda é ser o queridinho de todo mundo, seja lá por qual motivo, não tem nada a ver com ter história, tradição ou merdas do tipo.
Então se for um desses malas que não sabe abraçar uma boa modinha e que deixa de gostar de alguma coisa só porque está na capa da Capricho, Veja, Carta Capital e Superinteressante ao mesmo tempo, não perca tempo vendo o Blazers, vai te dar coceira e você não vai conseguir aproveitar o bom basquete que eles vão jogar.
Denver Nuggets:

Motivos para assistir:
O Nenê parece que está saudável e fez isso com o pobre Jamario Moon:

O Kenyon Martin é uma máquina programada para enterrar. O Carmelo faz 30 pontos por jogo mesmo com dor de barriga, o Iverson é um dos melhores jogadores de todos os tempos e o JR Smith, volta e meia, ilumina nossa vida com seus mometos de brilhantismo:
Ver o Denver jogar é celebrar a esperança. Você sabe que pode ver muita bobagem, muito turnover, um técnico ignorado, mas no meio disso tudo estão jogadores fora de série.
Motivos para não assistir:
Se o Blazers está naquela fase de encantamento, onde só se enxerga um futuro promissor, o Nuggets está naquela fase onde todo mundo está perdendo as esperanças. O time parecia ter um elenco fora de série e ano após ano só passa vergonha nos playoffs. Depois ainda mandaram o Marcus Camby em troca de um Toddynho vencido. Se você disser que não vai ver o Nuggets porque suas esperanças de ver o time vencedor foram para o ralo e você cansou de sofrer, vou entender perfeitamente.
Minnessota Timberwolves

Motivos para assistir:
Tá, vou forçar a barra. Mas se você gosta de um bom jogador de garrafão, vai gostar de ver o Al Jefferson em ação. Mas não prometo nada, porque o time é tão ruim que às vezes a bola nem chega redonda nele e o time apanha demais, deixando o jogo sem graça.
Mas você também pode apelar para a esperança. O Kevin Love parece que vai ser muito bom e o Randy Foye tá pegando as manhas da coisa, talvez junto com o Al Jefferson formem um jovem trio empolgante. Que perdem de todo mundo e são companheiros de time do Brian Cardinal, mas empolgante.
Você também pode ver o Wolves contra o Suns. Inexplicavelmente no ano passado foi contra o Suns que o Wolves fez seus melhores jogos, vencendo acho que 2 dos 3 duelos entre as equipes.
Motivos para não assistir:
Repito, são companheiros de time do Brian Cardinal. Pra que dar moral pra um time que tem ele no elenco? Pra mim já basta, mas se você quer mais eu posso mostrar esse vídeo do Corey Brewer. Nada em especial contra ele, mas é o tipo de coisa que você vê em jogos do Wolves hoje em dia:

Oklahoma City Thunder

Motivos para assistir:
O Kevin Durant foi novato do ano na temporada passada com todos os méritos e nesse ano deve passar facilmente dos 20 pontos por jogo. O Jeff Green terminou bem a temporada passada e o Russell Westbrook é um armador, digamos, promissor.
Pronto, acaba aí. Eles tem alguns bons jogadores novos, se você quiser ver eles num time desorganizado e perdendo, fique à vontade. Eu não vou ver, até porque mesmo o Durant, que é talentoso pra diabo, não é daqueles que dá gosto de ver jogar, como o Brandon Roy que eu citei hoje mesmo.
Você pode ver o primeiro minuto do primeiro jogo, só pra dizer que viu a estréia do Thunder para o seu filho. Mas eu vou dizer que boicotei a estréia do Thunder, sou um homem de princípios.
Motivos para não assistir:
É o Thunder!!! Eles afanaram o simpático Sonics. Precisa de mais motivos? Como defensor da moral, dos bons costumes e da família brasileira hoje no Brasil, eu não vou ficar dando audiência (pirata via internet) para esse afanadores de time!
Em nome de Gary Payton, amém.

Tá, vou falar a verdade. Se os afanadores de time tivessem o Kobe, o Amaré, o Chris Bosh e o Wade no elenco eu até abandonava um pouco do meu orgulho. Mas isso fica entre nós.
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E que comece a temporada logo!

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