Notas do verão

É estranho falar de VERÃO com essa temperatura polar que vive boa parte do nosso país, mas no calendário que seguimos no Bola Presa -o da NBA- é hora de Summer Leagues no calor sufocante de Las Vegas. Mas, afinal, o que são essas Ligas de Verão?

Para quem chegou há pouco no mundo da NBA, explico: as Ligas de Verão são eventos destinados a caras ainda jovens —aspirantes a jogadores da NBA, novatos recém-draftados ou atletas que disputaram só um ano entre os profissionais— que se juntam para jogar durante as férias, ganhar rodagem e, em alguns casos, brigar pelas últimas vagas no elenco de alguma equipe.

No passado existiam diversas ligas ao redor dos EUA, algumas misturando times amadores com apanhados de NBA, mas de uns anos pra cá tudo ficou mais profissional e organizado. Agora, os times da NBA só disputam três torneios, o de Utah, o de Orlando e o de Las Vegas. Os dois primeiros são menores, com menos times e menos mídia, o de Las Vegas é o organizado pela NBA, o mais demorado, em ginásio PROFISSA, com torcida, ingresso e jogos transmitidos até na ESPN. Esse foi o segundo ano desde que transformaram o negócio num torneio, com mata-mata, campeão, troféu e MVP.

Isso não faz ninguém levar tudo muito a sério e achar que grandes respostas vão ser dadas, mas tem sido bem divertido. É a primeira chance de ver os recém-draftados atuando como profissionais, é a oportunidade de ver aquele jovem que joga pouco ser protagonista por uma semana e, se você está em Las Vegas, uma chance única de FAZER CONTATINHOS. Todos os repórteres, técnicos, agentes e managers estão na mesma cidade por uma semana, é o lugar para ver e ser visto. Virou point da comunidade basquetebolística, que não liga de passar uns dias na cidade do pecado também. Por fim, neste ano ajudou todo o hype sobre Lonzo Ball, Markelle Fultz e Jayson Tatum. Essa classe de novatos já chegou com fama e expectativa, o que fez o ginásio a lotar várias vezes, algo impressionante já que o nível do jogo não é lá essas coisas.

São muitos jogadores em ação, muitas boas histórias, algumas lesões e decepções. Não dá pra falar de tudo, mas aqui o que acho que é relevante tirar dessas Summer Leagues 2017:


Los Angeles Lakers

Depois de começar o torneio com duas derrotas, o LA Lakers ganhou todos os seus jogos restantes e se sagrou campeão da Summer League de Las Vegas! O time ainda viu Lonzo Ball ser o MVP do torneio e Kyle Kuzma o melhor jogador da decisão. Em geral o sucesso coletivo de um time não tem tanta importância no verão porque poucos são os jogadores que realmente vão integrar a equipe no futuro, mas com o Lakers isso era um pouco diferente.

Na quadra geralmente ficava o armador Lonzo Ball, esperança do futuro da franquia, Kyle Kuzma, escolha de primeira rodada deste ano e que o time espera que possa contribuir como reserva desde já e o segundo-anista Ivica Zubac, basicamente a única opção de pivô da equipe depois do veterano Brook Lopez. Estavam ainda no grupo Brandon Ingram, que se machucou no primeiro jogo e não voltou, e Josh Hart, também escolha de primeira rodada que se lesionou após duas partidas. Ainda podemos citar Thomas Bryant e Alex Caruso como nomes que devem ficar na gangorra entre o South Bay Lakers, time da Liga de Desenvolvimento da franquia, e a equipe principal no próximo ano. Em resumo, o time não estava lá só pra ver um cara jogar! Boa parte do futuro da franquia estava junta, treinando e cercada de expectativas.

Também era diferente por causa da expectativa sobre Lonzo Ball. Tudo o que se diz sobre o menino (além de todas as citações às asneiras faladas por seu pai) se refere a como ele passa bem a bola e faz seus companheiros ficarem bem na fita. Mais do que atuar bem individualmente, o que a franquia espera dele é que suas decisões façam a equipe ter mais cara de equipe, que jogadores limitados pareçam bons ao seu lado e que o time pareça ser um lugar interessante e divertido para se jogar basquete. E, por ao menos 10 dias, numa liga que não vale NADA, isso se tornou realidade. Ball liderou a Summer League em assistências (9.3 por jogo, recorde da história do torneio), fez dois triple-doubles, ditou o ritmo da equipe e ficou encontrando companheiros livres O TEMPO TODO. Às vezes em pick-and-rolls com Zubac, às vezes em pick-and-pops com Kuzma e milhares de vezes com passes rápidos e precisos em contra-ataques. Logo seus companheiros sentiram o cheirinho de sucesso e passaram a se mexer sem a bola e sair em velocidade para puxar contra-ataque. Segundo o técnico Luke Walton, Jordan Clarkson e Larry Nance, que estavam assistindo aos jogos, já mandaram mensagens dizendo que não veem a hora de eles saírem correndo para esses contra-ataques!

Era tudo o que o treinador quer ver do seu time. Todo mundo se mexendo, a bola rodando, dúzias de arremessadores e muita, muita velocidade. Contra defesas confusas e fracas, algo onipresente em times de Summer League, o Lakers voou. Não vai acontecer rápido assim quando as coisas forem para valer, é óbvio, mas foi legal ver o time passar no seu primeiro teste. O fizeram com a identidade que querem tentar aplicar no “mundo real”.

Individualmente, foi legal ver como Ball sobrou na visão de jogo. Talvez seu drible e infiltração não funcionem tão bem contra os melhores defensores da temporada regular e seu chute de longe ainda é irregular, mas a precisão dos passes, o timing de quando lançar a bola e como direcionar a equipe, isso é raro, difícil de ensinar e fácil de perceber que é onde ele brilha.

O outro destaque do time, Kyle Kuzma, acertou 50% das bolas de 3 que tentou no campeonato depois de acertar só 30% na NCAA, onde a linha é até mais próxima! Foi só uma semana boa ou isso é pra valer? E ele marcou caras mais altos, jogadores de garrafão, com precisão e quando precisou sair fez boa defesa também em jogadores de perímetro. O seu primeiro tempo defendendo Jayson Tatum contra o Boston Celtics foi de brilhar os olhos. Ainda tenho minhas dúvidas do quanto tudo isso é de verdade, mas parece que o Lakers achou mais um bom jogador no final de uma primeira rodada. Quando se está na lama deve-se celebrar as pequenas vitórias.


Markelle Fultz e Jayson Tatum

Lembram que o Boston Celtics mandou a 1ª escolha do Draft para o Philadelphia 76ers e disse que quem eles pegaram na 3ª posição ia ser quem eles selecionariam no topo de qualquer jeito? Pois é, ficou mais fácil de acreditar nesse papinho ao ver Jayson Tatum parecer o cara mais à vontade de todos em Las Vegas na hora marcar pontos. Jovens cestinhas aparecem quase todo ano, mas não com o arsenal do ala do Celtics, que marcou em infiltrações, arremessos de longa distância, de média distância, com ou sem drible e vários com difíceis giros e fade aways à la Dirk Nowitzki. É um arsenal muito rico para um cara tão jovem!

Para ir na contramão da tendência faz-tudo, Tatum não mostrou tanta coisa de criação de jogadas para os companheiros, mas não só ele ainda é jovem como o Celtics nem vai exigir isso dele nesses primeiros anos de carreira. Ele acabou a SL com médias de 17 pontos e 8 rebotes e acalmou muito torcedor verde que ainda estava meio encafifado de ter aberto mão de Fultz.

O armador do Philadephia 76ers, por sua vez, também não fez feio, mas jogou pouco. Markelle Fultz disputou apenas 3 jogos, dois na Summer League de Utah e uma na de Las Vegas, quando torceu o tornozelo, saiu carregado e assustou todo mundo, inclusive o próprio PROCESSO, Joel Embiid:

Acabou que não era nada de mais, só uma torção leve, mas mesmo assim ele não jogou mais. As poucas partidas, porém, foram o bastante pra ver que o que era dito na época do Draft é bem real: é bem difícil marcar o menino, ele infiltra quando bem entende e o seu hesi pull-up jimbo é sensacional. Não sabe o que é isso? Segundo o Kevin Durant, que elogiou Fultz no Twitter, só quem é BASQUETEIRO mesmo sabe:

Na real, é só um drible de hesitação (hesi) seguido de um arremesso (jimbo) vindo do drible (pull-up). Vamos lá, KD, devem ter gírias mais difíceis que um amador gordo do Brasil não sabe! Mas beleza, o fato é que Durant tem razão, o arremesso de Fultz é de veludo. O menino é bom e a única crítica que ouvi foi sobre como ele parecia desinteressado e desligado do resto do time após a lesão, quando ficou assistindo, de camisa pólo, os jogos do banco. Mas alguém vai culpar ele por isso? Difícil pagar de cheerleader quando o campeonato não vale nada.


Novatos de Destaque

Donovan Mitchell – O Utah Jazz poderia ser o maior perdedor da offseason após ficar sem Gordon Hayward, mas parece que driblaram isso do melhor jeito possível (embora ainda seja uma grande perda!). Mantiveram a base do time, renovaram com Joe Ingles, trouxeram Thabo Sefolosha e trocaram por Ricky Rubio. Mas o que pode ser a cereja do bolo é o novato Donovan Mitchell, ala/armador que botou fogo nos jogos do Jazz na Summer League de Utah (teve média de 15.3 pontos por jogo) e depois DOMINOU a de Las Vegas, onde foi o cestinha da competição com 28 pontos por partida, incluindo uma onde marcou 37.

Para um time que acaba de perder seu cestinha, é uma excelente notícia ver alguém capaz de marcar tantos pontos. E mais importante, ele não é só um arremessador ou um cara que depende de outros, mas pode botar a bola debaixo do braço. Isso tira peso das costas de Rubio e até de Rodney Hood e Alec Burks, que são instáveis na quadra e no departamento médico. Ele também traz outra coisa que o time perde com a saída de Hayward, alguém com a capacidade de invadir o garrafão e cavar faltas. Mitchell não tomou conhecimento das defesas fracas da Summer League e pontuou à vontade. Fez, ao menos por enquanto, o time parecer o grande vencedor da troca que realizou com o Denver Nuggets para pegar a 13ª posição do Draft.


Bam Adebayo – Um homão-da-porra no meio de meninos, especialmente na Summer League de Orlando. Dominou o jogo fisicamente com rebotes, enterradas e bons movimentos próximos à cesta. O medo inicial era ele ser um mero emulador de Hassan Whiteside, mas o meninão até mostrou mais mobilidade e habilidade que o pivô do Heat. É pior na defesa, nos tocos e na capacidade e enterrar na fuça alheia, é verdade, mas quando foi forçado a jogar longe do garrafão, fez bem mais que os arremessos de meia distância de Whiteside. Dá pra esperar Spoelstra usando os dois juntos quando cansar do small-ball.


Dennis Smith Jr – Acho que não teve um ser humano que não ficou impressionado com o Westbrook Jr na liga de verão. O novo armador do Dallas Mavericks não parou um segundo de atacar a cesta, tacou o terror com dribles, bandejas improvisadas e enterradas violentas. A mais impressionante delas, aliás, foi uma que NÃO ENTROU:

Se nos últimos anos tantas vezes o Dallas Mavericks parecia um time velho, lento e sem inspiração, Dennis Smith Jr parece ser o antídoto para tudo isso. O problema, porém, é que ele tem mais algumas outras coisas de Westbrook em seu jogo: muitas vezes ele só abaixa a cabeça e ataca, toma decisões tolas, não envolve os companheiros de time e desperdiça a bola. Sabemos que o técnico Rick Carlisle é bem rígido com seus jogadores, especialmente os armadores, e não imagino ele dando sinal verde para um novato assim de repente. Smith vai precisar aprender quando atacar, quando envolver Harrison Barnes e Dirk Nowitzki e desenvolver mais a sua visão de jogo. O Westbrook melhorou tudo isso (e MUITO mais!) ao longo dos anos e não perdeu essa FÚRIA ofensiva, é torcer para Smith fazer o mesmo. O primeiro ano, porém, tem tudo para ser de altos e baixos.


De’Aaron Fox – Normalmente times muito jovens são desastres defensivos. É a parte mais difícil de aprender na NBA e a  Summer League costuma mostrar isso muito bem. Até o Minnesota Timberwolves, mesmo sendo treinado pelo Tom Thibodeau, não prestou na defesa no ano passado tamanha a pirralhada presente. Mas se tem um time que pode ter uma esperança (talvez pequena, mas uma esperança) de quebrar isso é o Sacramento Kings. Embora De’Aaron Fox seja mais famoso pela velocidade e pelos Tonyparkianos floaters, achei bem impressionante como ele conseguiu se posicionar bem na defesa e antecipar diversos lances para roubar bolas. Não dou muito tempo para ele dominar a NBA no quesito. Com ele e George Hill juntos, aliados com o ótimo posicionamento de Zach Randolph e o poder físico e os rebotes de Willie Cauley-Stein, dá pra não feder, né?

Mas não vamos nos enganar, embora a defesa tenha sido legal, o Kings está empolgado mesmo em ter um líder na quadra, um cara capaz de pontuar e envolver todo mundo. Fox fez o que se esperava deles: correu, liderou e… mostrou que é completamente incapaz de acertas chutes de longa distância, acertando 1/8 tentativas de 3 pontos. Ele sofreu um pouco na Summer League, especialmente na parte das assistências, por jogar com poucos bons chutadores. Dá pra torcer que isso melhore e ele tenha mais espaço para operar com o time completo.


Caleb Swanigan – O ala nem foi a primeira escolha do seu Portland Trail Blazers, que trocou no dia do Draft para selecionar Zach Collins, mas o pivô se machucou após dois jogos e sobrou para o incansável Caleb Swanigan a função de liderar o time até a decisão, quando perderam para o LA Lakers. Ele saiu de Las Vegas com média de double-double (16 pontos e 10 rebotes, 2º do torneio no quesito) e com muitos fãs. O cara batalha por tudo dentro do garrafão e sempre encontra jeitos de pegar a bola e botar na cesta. Não foi bonito, mas poucos jogadores pareciam tão focados e determinados em quadra como Swanigan.


Jordan Bell – O cara que o Golden State Warriors conseguiu do Chicago Bulls após comprar a 38ª escolha conseguiu mostrar que pode vir a ser mesmo o Draymond Green Jr que o time sonha. Ele ainda está num estágio bem JÚNIOR, é verdade, sem boa parte do arsenal ofensivo do seu companheiro de time, mas foi divertido ver ele atuar MUITO bem na defesa ao longo do campeonato e ter um jogo de 5-by-5, com 5 pontos, 11 rebotes, 5 assistências, 5 roubos e 6 tocos.


Josh Jackson – O ala do Phoenix Suns teve alguns bons jogos e outros nem tanto, mas em altos e baixos deu pra ver até mais do que se esperava dele. A defesa forte, os passes interceptados e as enterradas em contra-ataques eram todas coisas esperadas para um cara que chega com tantas expectativas, mas os 9 rebotes por jogo e as diversas maneiras com que pontou dentro do garrafão foram surpreendentes. O que não chocou ninguém foi seu arremesso de longe: só 3 acertos em 16 tentativas no torneio. Parecia ruim antes, segue ruim. Na Summer League ele compensou com outras coisas, veremos na temporada regular.


Os mais velhos

Alguns jogadores com ao menos um ano de experiência voltaram para a Summer League para mostrar que estão crescidinhos. É meio que obrigação para eles dominar, e alguns conseguiram.

Dante Exum – O armador australiano já vai para seu quarto ano de NBA (terceiro de quadra, já que perdeu um por lesão) e ninguém imaginava —nem ele— que ainda iria se enfiar em Summer Leagues, mas lá ele foi. Os técnicos do Jazz queriam que ele fosse lá “para brilhar”, para atuar como o macho alfa da parada no meio das crianças. Eles desejavam ver uma demonstração de força.

O armador atuou apenas na liga de casa, a feita em Salt Lake City, em Utah, e nas três partidas que fez teve médias de 20 pontos e 6,3 assistências. Jogar contra caras mais fracos fez ele parecer a força imparável nas infiltrações que muitos previam quando ele foi selecionado há alguns anos. Ele tem a velocidade e as passadas largas para também virar uma máquina de infiltrações na NBA, falta selecionar melhor quando fazer isso e finalizar melhor as bandejas (especialmente depois de contato, quando se perde o equilíbrio). Mas não dá pra medir muito isso contra caras tão inferiores.

O plano não tem garantia de nada, mas eles viram o que queriam. Exum dominou, sempre pareceu o melhor jogador em quadra e fez grandes números. O tempo dirá se a experiência foi válida para dar um boost de confiança no menino. Segundo ele mesmo, depois de tanto tempo parado por lesão e empacado no banco de reservas, “só queria jogar”.


Jaylen Brown – O ala do Boston Celtics estava marcando LeBron James numa final de conferência há menos de dois meses, agora estava enfrentando caras desempregados num campeonato que não vale nada em Las Vegas. A vida é doida, maluco. Ao lado de Jayson Tatum, Brown jogou bem e formou uma dupla apelidada de 7-Eleven, números das camisas dos jovens alas e referência à rede de lojas de conveniência dos EUA. A química dos dois foi boa e Brown fez bons jogos, especialmente no ataque. Ele foi para lá dizendo que queria se estabelecer como um líder para os mais novos e até organizou uma festa em Las Vegas para a pirralhada de vários times. Segundo ele, um encontro para entreter jovens com menos de 21 anos (a maioridade por lá) que não podem fazer mais nada na cidade.


Brandon Ingram – O ala do LA Lakers jogou apenas uma partida, sentiu dores na perna na hora do arremesso final e não voltou mais, ficou só nos treinos e no banco da equipe. Broxante, mas nesse jogo que ele disputou foram 26 pontos, agressividade e, finalmente, alguma força saindo daquele corpo magrelo. Seus adversários não eram armários de músculos, é verdade, mas o técnico Luke Walton disse depois que ficou otimista de ver Ingram ganhando disputas na força. Só assim ele poderá pontuar em infiltrações, bandejas e enterradas.


 

Wayne Selden – Assim como o Utah Jazz ficou em êxtase com Donovan Mitchell, o Memphis Grizzlies levantou as mãos aos céus para agradecer o ótimo verão de Wayne Selden. Para um time que perdeu jogadores importantes e se reforçou com incógnitas, é bom ver um cara que já estava lá dentro crescer. Depois de um primeiro ano apagado, com boas atuações esporádicas, o atlético ala jogou bem demais na Summer League com 22 pontos de média em 5 partidas. Como bom membro do Memphis Grizzlies, ele não fez isso com arremessos de longe, é claro. Será que entre ele e Ben McLemore o Memphão consegue tirar bons minutos da posição 2?


Bryn Forbes – O menino quase não entra no time do colegial, quase não consegue bolsa numa faculdade, muda de universidade para ficar perto do filho e dos familiares e, BUM, alguns anos depois é jogador da NBA no San Antonio Spurs. Como diz o pessoal do The Ringer, é por histórias assim que amamos a Summer League! Quando mais vamos nos importar com um cara secundário que está ralando para conseguir a chance de uma vida? É um bom jeito de se apegar ao fim do banco do seu time também.

Forbes aproveitou sua chance e marcou pontos até não poder mais! Fez 26 pontos por jogo, segunda maior marca do verão, e dessa vez não foi só com o seu já conhecido arremesso de longa distância. Ele infiltrou, usou pick-and-rolls e tentou se apresentar como um jogador mais completo. Deu certo. Embora ele não tenha o mesmo tamanho e estilo de jogo de Jonathon Simmons, a saída do ala deve abrir minutos na rotação que Forbes vai ter a chance de agarrar. Depois que se chega lá, todo mundo no Spurs joga eventualmente, é só aproveitar.


Patrick McCaw – O campeão da NBA Patrick McCaw se destacou bastante na sua temporada inicial pelo Golden State Warriors e jogou bem novamente em Las Vegas. Marcou 20 pontos por jogo, teve alguns bons jogos arremessando de longe e defendeu bem como sempre. Não que o time tivesse dúvidas, mas foi bom ver ele confortável num papel de maior destaque. Provavelmente vai ganhar mais minutos nessa temporada, pegando espaço de Ian Clark, que não renovou.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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