Continuamos com nosso preview da temporada 2015-16. Chegou a vez da Divisão Sudeste, vencida pelo Atlanta Hawks na última temporada e que levou só dois times aos últimos Playoffs.
Os times estão listados abaixo na ordem em que achamos que terminarão a temporada, do melhor colocado para o último. Destacamos quem chegou e quem saiu (os mais importantes, não necessariamente todo mundo) e tentamos também prever a rotação de cada equipe.
Veja os previews anteriores:
Pacífico (Warriors, Clippers, Suns, Kings e Lakers)
Atlântico (Raptors, Celtics, Knicks, Nets e Sixers)
[image style=”” name=”on” link=”” target=”on” caption=”All-Star Game ou Atlanta Hawks? Foi um ano estranho”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Hawks.jpg[/image]
Atlanta Hawks
Quem chegou: Tiago Splitter, Walter Tavares, Justin Holiday, Tim Hardaway Jr
Quem saiu: DeMarre Carroll, Pero Antic, Shelvin Mack
A ambição: Tentar uma revanche contra o Cavs na final do Leste
A realidade: Vai ser difícil chegar às 60 vitórias de novo
Titulares | Reservas | Resto |
Jeff Teague | Dennis Schroder | Shelvin Mack |
Kyle Korver | Tim Hardaway Jr | Justin Holiday |
Kent Bazemore | Thabo Sefolosha | Lamar Patterson |
Paul Millsap | Mike Scott | Mike Muscala |
Al Horford | Tiago Splitter | Walter Tavares |
O Atlanta Hawks sofre o que qualquer bom time sem super estrelas sofre: a gente sempre acha que a boa fase está próxima do fim. Não importa que há 2 anos eles eram o segundo time do Leste até serem arrasados por lesões, nem que, quando inteiros, dominaram sua conferência a ponto de chegar às 60 vitórias na temporada mesmo tirando o pé e poupando jogadores a um mês dos Playoffs.
Embora o Miami Heat esteja mais bem cotado na sua divisão em outros previews que vi por aí, vou insistir que o estilo de jogo coletivo do Hawks pode ser o bastante para mais uma grande temporada. Eles perdem muito de sua versatilidade e poder de fogo ofensivo com a saída de DeMarre Carroll, que era o responsável pela marcação individual dos melhores alas adversários e também por boa parte do poder de fogo do perímetro ofensivo, mas não podemos esquecer que é por isso que eles jogam como jogam: não podem depender de só um jogador.
Na pré-temporada o técnico Mike Budenholzer tem utilizado Kent Bazemore no lugar de Carroll. Apesar de bom defensor, bem físico e ativo, ele é baixo para marcar alas altos e deixa muito a desejar nos arremessos de longe quando está no ataque. Como vimos muito na temporada passada, o Hawks vive de rodar a bola com velocidade até achar o melhor arremessador possível. O seu Spursball deve continuar na essência, mas talvez caia em aproveitamento.
Durante os jogos é possível que a gente veja uma formação nova, estranha até, com o recém-chegado Tiago Splitter de pivô, jogando ao lado de Al Horford e com Paul Millsap na posição 3. Seria uma estranha combinação de altura sem perder os arremessos. Splitter é bem útil nos bloqueios e nas movimentações de bola, como sua vida no Spurs nos mostra, e Millsap nos bons dias dá conta das inúmeras bolas de 3 pontos que o Hawks ambiciona. Talvez seja essa a carta na manga de Budenholzer para inovar em um time que pareceu mais previsível do que o normal nas séries contra Washington Wizards e Cleveland Cavaliers nos últimos Playoffs.
Para repetir o sucesso da última temporada o Hawks precisa que aconteça de novo o que já aconteceu uma vez, que jogadores nem tão famosos e bem cotados continuem evoluindo seu jogo: eles precisam dos arremessos de Tim Hardaway Jr, da expansão das habilidades de Bazemore e que Dennis Schröder se consolide como um dos melhores reservas do Leste. Eu aposto que o sistema Spurs facilita esse desenvolvimento e acho que ainda vão fazer muito barulho. Veremos.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”Seu joelho dói? O meu joelho dói”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2015/10/HEAT.jpg[/image]
Miami Heat
Quem chegou: Justise Winslow (Novato), Amar’e Stoudemire, Gerald Green
Quem saiu: Michael Beasley, Shabazz Napier, Henry Walker
A ambição: Disputar o título do Leste
A realidade: Muita coisa tem que dar certo pra isso acontecer
Titulares | Reservas | Resto |
Goran Dragic | Mario Chalmers | Tyler Johnson |
Dwyane Wade | Gerald Green | Josh Richardson |
Luol Deng | Justise Winslow | James Ennis |
Chris Bosh | Josh McRoberts | Udonis Haslem |
Hassan Whiteside | Amar’e Stoudemire | Chris Andersen |
No papel o Miami Heat é uma coleção de All-Stars que tem tudo para ir bem nessa temporada, usando a experiência de seus melhores jogadores para ir longe nos Playoffs, mas será que é tudo isso?
Se der certo, o Heat pode ser um caso interessante de um time que vai longe nos Playoffs mesmo com 4/5 de seu time já tendo passado da sua melhor fase na carreira. Vamos lá: Goran Dragic não joga seu melhor basquete desde quando merecia uma vaga no All-Star Game naquele Phoenix Suns pré-Bledsoe; Wade e Bosh ainda estão em alto nível, mas acho que todos concordamos que o físico já pesa, especialmente em Wade; e Luol Deng não tem mais metade do poder de fogo que exibia há 3 ou 4 anos no Chicago Bulls. Todos ainda jogam bem, não me entendam errado, mas é possível que a gente se anime mais do que a gente deveria porque nos animamos demais lendo esses nomes no papel.
Mas mesmo que esses titulares não joguem seu melhor basquete individualmente, se Erik Spoelstra conseguir transformar esse grupo em um time entrosado a coisa deve ficar boa. A mera perspectiva de um pick-and-pop entre Dragic e Bosh é de fazer os fãs do Heat terem sonhos molhados toda noite. A gente lembra bem quando Dragic fez miséria com essa jogada atuando ao lado do coitado do Channing Frye, imagina com Bosh! E ainda tendo a opção de Wade se movimentando sem a bola, cortando em direção a cesta como nos melhores dias de parceria com LeBron James. Tudo isso com Luol Deng para facilitar os passes e abrir a defesa com seus chutes de meia distância, não é o time de 2012, mas não é nada mal.
Os problemas, porém, são também fáceis de prever. Não sabemos como será o entrosamento entre Hassan Whiteside e Chris Bosh, que pouco atuaram juntos na semana passada. Bosh tem um retrospecto de atuar melhor quando não tem um pivô enorme do lado embolando o garrafão. Na defesa será difícil reproduzir o sistema agressivo, acima da linha dos três pontos e atacando todos os bloqueios que Spoelstra sempre gostou de fazer. Sem LeBron James e com menos jogadores atléticos eles precisam ser mais conservadores.
Por fim, dá pra confiar nesse banco de reservas? Mario Chalmers, Josh McRoberts Gerald Green e Amar’e Stoudemire não são dos caras que passam mais segurança no mundo. Cada um tem sua especialidade, mas confiaria mais misturando ele com titulares do que apostando em um grupo forte que possa dar descanso a vários titulares ao mesmo tempo. Josh McRoberts, por exemplo, é bom passador e precisa atuar ao lado de bons finalizadores, Amar’e precisa de um armador que o entregue a bola em posição de finalizar, Chalmers é exposto quando precisa criar todo o ataque por conta própria.
Minha aposta final é que o Heat tem boas peças e que pode dar muito certo, mas que está longe de ser uma coisa orgânica, ou só questão de tempo. Eles vão ter que ralar e treinar muito para encaixar todos esses nomes em uma coisa funcional. Se der tempo antes dos Playoffs, ótimo, no Leste você pode se dar ao luxo de começar mal a temporada.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”Média de idade do Wizards caiu em 25 anos com a saída de Paul Pierce”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Wizards.jpg[/image]
Washington Wizards
Quem chegou: Jared Dudley, Alan Anderson, Gary Neal, Kelly Oubre (Novato)
Quem saiu: Paul Pierce, Glen Rice, Will Bynum
A ambição: Final do Leste
A realidade: Sdds do Paul Pierce =(
Titulares | Reservas | Resto |
John Wall | Ramon Sessions | Gary Neal |
Bradley Beal | Alan Anderson | Garrett Temple |
Otto Porter Jr | Jared Dudley | Kelly Oubre |
Kris Humphries | Nenê | Martell Webster |
Marcin Gortat | Drew Gooden | DeJuan Blair |
Na última temporada eles chegaram muito perto do sonho de disputar uma final de conferência. Com seguidos milagres de Paul Pierce, bateram o Toronto Raptors e por pouco não eliminaram o Atlanta Hawks mesmo perdendo John Wall, machucado, em algumas partidas. Nesse ano o time é quase o mesmo, mas a saída do veterano herói dos Playoffs abre uma lacuna difícil de se preencher.
A princípio parece que estou exagerando, eu entendo. Pierce não jogou bem a temporada regular e existem caras para cobrir seus minutos na ala: Otto Porter demorou, mas chegou para a NBA, Alan Anderson (que irá começar o ano no departamento médico) é bom pontuador, Jared Dudley faz um pouco de tudo e ainda existe a chance do novato Kelly Oubre chegar tomando conta da posição. Alguém tem que dar certo!
Mas assim como já tinha acontecido nos tempos de Brooklyn Nets, Paul Pierce começou a fazer a diferença mesmo quando saiu da sua posição da vida toda, a 3, de ala, e foi para a 4. Ao ser marcado por caras mais pesados, não se viu tão mais lento e suas bolas de 3 pontos abriu espaços para o resto da equipe jogar. Tudo o que John Wall mais queria na vida era um ala que abrisse a quadra pra ele mostrar sua velocidade. As bolas heroicas nos segundos finais foram apenas um bônus, a diferença tática foi outra. E foi o trunfo de Randy Wittman, que depois de apanhar da crítica o ano todo, virou o lendário Playoff-Wittman na pós temporada, com ótimas decisões táticas que começaram com a mudança de função de Pierce.
Todos os bons jogadores que citei acima podem fazer várias coisas, mas não imagino nenhum deles com a habilidade de jogar na posição 4 em momentos importantes. Falta corpo, experiência para lidar com os caras maiores ou mesmo os arremessos de longe para a mudança fazer a diferença. Até aqui, na pré-temporada, Wittman tem deixado Nenê ou Gortat no banco, usando um de cada vez como pivô, para deixar Kris Humphries no time titular. O ex-Kim Kardashian oferece um pouco mais de arremesso de meia distância para tentar reproduzir o espaçamento de quadra oferecido por Pierce, mas sabemos que não é a mesma coisa.
Se John Wall e Bradley Beal ficarem livres de lesão o time deve continuar sendo muito bom, mas fica a dúvida se eles têm a variedade no elenco para conseguir derrotar os melhores times do Leste.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”Você já caiu na minha finta”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Hornets.jpg[/image]
Charlotte Hornets
Quem chegou: Nicolas Batum, Jeremy Lin, Frank Kaminsky (Novato), Jeremy Lamb, Spencer Hawes, Tyler Hansbrough
Quem saiu: Bismack Biyombo, Noah Vonleh, Gary Neal, Lance Stephenson, Mo Williams, Gerald Henderson
A ambição: Playoffs
A realidade: Adeus, Playoffs!
Titulares | Reservas | Resto |
Kemba Walker | Jeremy Lin | Brian Roberts |
Jeremy Lamb | Troy Daniels | Aaron Harrison |
Nicolas Batum | PJ Hairson | Michael Kidd-Gilchrist |
Cody Zeller | Marvin Williams | Tyler Hansbrough |
Al Jefferson | Frank Kaminsky | Spencer Hawes |
Em tempos de Philadelphia 76ers, Minnesota Timberwolves e, claro, de LA Lakers e NY Knicks, o Hornets passa despercebido com uma das grandes franquias fracassadas da NBA. Não é só fracasso de não ganhar jogos, mas é de ver todas suas apostas dando errado ano após ano.
Tivemos a tentativa de Lance Stephenson para dar vida ao ataque, a troca de Tobias Harris depois do Draft, as mudanças de técnico, sem contar a lista interminável de alas de força para fazer uma parceria que nunca deu certo com Al Jefferson: Noah Vonleh, Cody Zeller, a aposta em Marvin Williams. Ir para os Playoffs, na marra, em 2013-14 serviu só para alimentar a torcida com uma esperança que está longe de virar realidade.
Claro que estamos no Leste e qualquer boa fase pode acabar rendendo uma classificação, mas vamos ser realistas, o Hornets é um time sem muita ideia de futuro: nenhuma perspectiva de estrela no elenco, nenhuma escolha de Draft no ano que vem, jogadores bons virando Free Agents ao fim da temporada. E sem muita perspectiva de presente: o atual elenco é capaz que mais do que, sendo otimista, uma queda na primeira rodada dos Playoffs? Al Jefferson é o atual deus da NBA nas jogadas de costas para a cesta, mas não faz e nunca fez milagres. E será que Kemba Walker é mais do que só um pontuador razoável? Não sou um entusiasta dele.
Confesso que eu estava mais otimista há algumas semanas, mas a lesão no ombro de Michael Kidd-Gilchrist me fez escrever esse textão pra baixo. MKG era a ALMA desse time! Se tem uma decisão acertada dessa franquia, foi quando draftaram o rapaz na frente de outros talentos dizendo que escolheram o ala porque ele tinha a personalidade e o estilo de jogo que iria determinar o futuro do time. O cara realmente trabalha como o pior workaholic da sua firma, defende como se o Kevin Garnett fosse seu pai cobrando na grade da quadra e se mata a cada rebote como os bons tempos de Gerald Wallace. Não à toa, nos 25 jogos que MKG não jogou ano passado, o Hornets perdeu 20. Com ele, foram 28 vitórias e 29 derrotas. Não é tudo nas costas dele, mas faz diferença.
O ala irá perder toda a temporada com a lesão e a sonhada dupla com Nicolas Batum, que tinha potencial para formar uma das melhores combinações defensivas de perímetro da NBA, foi para o ralo. E é justamente o cara que oferecia menos opções de reservas. Agora provavelmente o técnico Steve Clifford irá colocar Batum na ala, apostando pesado em Jeremy Lamb no time titular. O Hornets sonhava com Lamb há muito tempo e finalmente conseguiu, o irregular arremessador precisa ser um pontuador mais constante para merecer a vaga, mas tem chance.
Se o Hornets for calar minha boca, será porque muito de seus jovens jogadores vão conseguir superar o que esperam sobre eles: Cody Zeller, PJ Hairston e Frank Kaminsky terão minutos de quadra, veremos o que fazem com eles.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”Oladipo começou a cantar logo depois do clique”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Magic.jpg[/image]
Orlando Magic
Quem chegou: Mario Hezonja (novato), Shabazz Napier, CJ Watson, Jason Smith
Quem saiu: Mo Harkless, Luke Ridnour, Ben Gordon
A ambição: Sair das últimas posições
A realidade: Realmente tem gente pior
Titulares | Reservas | Resto |
Elfrid Payton | CJ Watson | Shabazz Napier |
Victor Oladipo | Evan Fournier | |
Tobias Harris | Mario Hezonja | Devyn Marble |
Aaron Gordon | Channing Frye | Andrew Nicholson |
Nikola Vucevic | Jason Smith | Dewayne Dedmon |
Todo ano tem um time jovem que surpreende e vai mais longe que o imaginado: já foi o Suns, já foi o Bucks, por que não agora o Orlando Magic? Talvez o exemplo do Bucks do ano passado, que ficou perto da segunda rodada dos Playoffs, seja extremo, mas o Magic tem chance de impressionar.
O primeiro passo da reconstrução já foi dado, eles acumularam bons e jovens jogadores em todas as posições: Nikola Vucevic e Tobias Harris via troca, Elfrid Payton e Victor Oladipo em anos consecutivos no Draft e, nesse ano, o jovem croata Mario Hezonja é a novidade do elenco. Além deles o time ainda tem Aaron Gordon, que ainda parece um pouco cru demais, mas que entra no grupo dos jovens bons jogadores com potencial para evoluir dentro do Magic.
Outro fator que me deixa otimista é a chegada de Scott Skiles para comandar o elenco. A tentativa com Jacque Vaughn não funcionou, e o Magic resolveu apostar em um treinador mais rodado e com mais resultados no currículo. Skiles é um daqueles caras ultra rigorosos, focados na defesa e que proíbe frescuras no elenco. Um chato, em resumo, mas um chato que monta bons times. Os três trabalhos de Skiles na NBA tem um desenho parecido, tanto no Suns, como no Bulls e no Bucks, ele pegou um time jovem, melhorou o desempenho da equipe, foi para os Playoffs e depois começou uma decadência, com muitos atritos com os jogadores. Ou seja, ele é bom, mas não dá pra suportar por muito tempo.
O Orlando Magic pode se dar ao luxo de ter um cara assim. Depois de conseguir segurar Vucevic e Tobias Harris, eles precisam trabalhar para que o time seja bom o bastante nos próximos anos para segurar o resto da molecada, e para atrair os veteranos que eventualmente vão ter que chegar para empurrar esse elenco mais pra frente. Começar um time pela sua identidade defensiva também não é má ideia, deu certo com Mark Jackson no Golden State Warriors, por exemplo.
Pensando mais nessa temporada do que no futuro distante, o Magic ainda vai sofrer com coisas básicas: o Bucks é exceção e a defesa de times jovens costuma sofrer ao se adaptar a cada adversário, sem tempo de treinamento; existe os altos e baixos normais de um grupo com tanta gente com 3 anos ou menos de liga. Por fim, em uma era onde a NBA está quebrando recordes nos arremessos de longe, o Magic é um time sem especialistas na função. Tirando Channing Frye, que ainda não embalou no Orlando, ninguém é consistente nos tiros de longe. Seria importante que alguém da dupla de armação titular, Oladipo ou Payton, desenvolvesse esse talento. E se Tobias Harris desenvolver mais volume e aproveitamento de 3 pontos, será um dos grandes destaques dessa temporada, pode escrever. Já Aaron Gordon, uma versão light, júnior e limitada de Blake Griffin, segue imitando o seu modelo e já começa a se arriscar nos arremessos de meia distância. Há futuro, falta saber quando ele começa.