🔒Filtro Bola Presa #105

Mais um Filtro Bola Presa chegando para celebrar a temporada pandêmica, vazia e arrastada da NBA. Nessa edição temos muitos carinho e abraços entre jogadores, mesmo que a NBA esteja desesperada tentando evitar isso. Também trazemos recorde de Steph Curry, o fim de uma marca histórica de Joe Ingles, LeBron James bem à vontade em quadra, mãos gigantes, Papa, Godzlilla e a aposentadoria de um cara que trabalhava no Golden State Warriors há 58 anos!


CARINHO DA SEMANA

O ala Jayson Tatum está desfalcando o Boston Celtics há algum tempo depois de ter testado positivo para Covid-19, mais um entre diversos casos na NBA nas últimas semanas. O curioso da história é que Bradley Beal perdeu um jogo do Washington Wizards por ser amigo demais de Tatum! Ambos são nascidos em St. Louis e são realmente próximos, então após o jogo entre Wizards e Celtics, se abraçaram e trocaram confidências ao pé do ouvido. Quando Tatum testou positivo poucos dias depois, foi o alerta para que a NBA isolasse Beal até a confirmação que não havia sido infectado:

No fim das contas Beal testou negativo, mas o caso fez com que a NBA apertasse ainda mais o protocolo de segurança para interações pós-jogo, pedindo para que os jogadores evitassem abraços, usassem máscaras e tentassem especialmente evitar falar muito próximo a outros, já que é o jeito mais fácil de transmitir o vírus. Não deu muito certo a princípio, então a NBA pediu para os times criarem o que está sendo chamado de “polícia do abraço”:

Por sorte ninguém evitou o fofíssimo e carinhoso abraço entre os ex-companheiros de time Victor Oladipo e Thaddeus Young após uma falta desastrada:

Precavidos e com medo da polícia, DeMarcus Cousins e Rudy Gay foram para o cumprimento de pés. Essa é nossa vida em 2021:

Os cumprimentos entre os jogadores do mesmo time, porém, ainda segue liberado, como nos mostra muito bem o ala Mikal Bridges, do Phoenix Suns. É tanta criatividade e empolgação que agora eu finalmente entendi o que eles viram no Cameron Payne, que fez história pelos cumprimentos empolgados com Russell Westbrook nos tempos de OKC Thunder:

No LA Lakers vimos uma polícia interna para cumprimentos, só que não para evitá-los, mas sim para GARANTI-LOS! Alex Caruso não aceitou que Montrezl Harrell deixasse Talen Horton-Tucker no vácuo e juntou os amiguinhos:


ISOLAMENTO SOCIAL DA SEMANA

Os abraços são fofos, mas o certo é fazer como Joel Embiid.


A HISTÓRIA SE REPETE PRIMEIRO COMO TRAGÉDIA DEPOIS COMO FARSA DA SEMANA


ESTATÍSTICAS DA SEMANA

Com dores no tendão de Aquiles, Joe Ingles não entrou em quadra pelo Utah Jazz contra o Milwaukee Bucks em 8 de Janeiro. Poderia ser uma notícia normal se não fosse o FIM DE UMA ERA! Pela primeira vez desde 2015 (!!!) o australiano deixou de jogar uma partida do seu time. Com 384 jogos seguidos de temporada regular e 418 se somados os Playoffs, Ingles tinha a maior marca em atividade da NBA:

A sequência é tão longa que essa partida marcou a primeira vez na vida de Donovan Mitchell em que ele jogou uma partida da NBA sem Ingles ao seu lado. O novo líder de partidas seguidas da NBA é Cory Joseph, do Sacramento Kings, com 282.

Outro que bateu uma marca histórica recentemente, mas essa positiva, foi Steph Curry, que ultrapassou Reggie Miller e se tornou o segundo jogador com mais arremessos de 3 pontos feitos na história da NBA. O armador até fez o “31” da camisa de Miller com as mãos depois de ultrapassá-lo:

Esse é um daquelas marcas que a gente sabia que estava por vir há alguns anos e só aguardava se tornar realidade, assim como é só questão de tempo que Curry passe Ray Allen para ser o líder geral. Mas o que impressiona mesmo e mostra a revolução do jogo nos últimos anos é o número de jogos que cada um deles precisou para alcançar seu total de bolas de 3:

1- Ray Allen: 2.973 bolas de 3 pontos (1.300 jogos)
2- Steph Curry: 2.562 bolas de 3 pontos (715 jogos)
3- Reggie Miller: 2.560 bolas de 3 pontos (1.389 jogos)
4- Kyle Korver: 2.355 bolas de 3 pontos (1.232 jogos)

Pois é, amigos. Curry chegou nessa marca com quase METADE dos jogos de Allen e Miller! A explicação é óbvia, hoje se arremessa muito mais de longa distância. A média da carreira de Miller é de 4,3 arremessos de 3 pontos tentados por jogo, a de Curry é de 8,3. Se contarmos só desde 2014-15, quando Steve Kerr chegou para treinar o Golden State Warriors, Curry tem média de DEZ arremessos de longa distância por jogo. Era impensável anos atrás.

Lembram que na temporada passada o Washington Wizards esteve presente em inúmeros jogos de pontuação recorde? Nada como ter uma defesa ridícula e um ataque bom o bastante pra forçar o adversário a seguir atacando sem dó. Não mudou muita coisa nesse ano e eles já estão nos dando novas marcas de presente: outro dia eles perderam o PRIMEIRO QUARTO do jogo contra o Miami Heat por 47 a 44! Maior marca em um primeiro quarto da história do Heat e primeira vez desde 1990 em que ambos os times marcaram ao menos 44 pontos em um jogo da NBA:

O Wizards tem outra aberração estatística na temporada deles. Até ontem eles tinham oito derrotas no ano, e elas foram pela diferença de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 pontos. Ontem perderam a nona partida, para o San Antonio Spurs, e quase aumentaram a sequência perfeitinha, mas a diferença foi de 10 pontos no placar de novo =/

Um recorde que eu jurava que seria de Steph Curry ou Giannis Atentokounmpo agora é de Jaylen Brown: o ala do Boston Celtics marcou 33 pontos em apenas 19 minutos (!!!) na lavada contra o Cleveland Cavaliers e se tornou o jogador com mais pontos marcados em menos de 20 minutos na história da NBA:

No super Brooklyn Nets, Kevin Durant chegou a 400 pontos em apenas 13 jogos pela equipe. É o segundo jogador da história da NBA a chegar tão rápido a essa marca com um novo time. Como diz a Rachel Nichols, precisa mesmo dizer quem é o primeiro? Se você não sabe um recorde da NBA, provavelmente ele é de Wilt Chamberlain.

Quer um exemplo prático? Kevin Durant e James Harden fizeram, juntos, 138 pontos em seus dois primeiros jogos pelo Nets. É a segunda melhor marca da história da NBA para duplas recém formadas. A liderança fica, claro, com Wilt Chamberlain e York Larese, pelo Philadephia Warriors em 1961, com 151 pontos. O detalhe: Wilt marcou 139 desses 151 pontos, Larese marcou 12.

E em uma demonstração de como a história do Nets não é tão rica assim, Durant também igualou o recorde da história da franquia de mais jogos seguidos com ao menos 30 pontos: CINCO. Essa foi fácil.

Quer mais Wilt? Luka Doncic se tornou apenas o QUARTO jogador da história a conseguir um triple-double com ao menos 35 pontos, 15 rebotes e 15 assistências. Os outros foram Oscar Robertson (5 vezes), James Harden e, claro, Wilt. Mas  Luka alcançou a marca em uma DERROTA! Só ele e Robertson tiveram esses jogos graúdos e ainda perderam.

A Maldição Bola Presa existe para tudo, até para acordar jogadores. Depois do Danilo falar que Clint Capela não era tão essencial para o Atlanta Hawks porque John Collins poderia fazer a mesma coisa, o pivô suíço acionou seu Michael Jordan interior, levou para o pessoal e teve uma semana histórica: primeiro com um raríssimo triple-double com TOCOS, apenas o segundo nos últimos 5 anos, quando Anthony Davis fez um pelo New Orleans Pelicans:

No jogo seguinte ele fez absurdos 27 pontos, 26 rebotes e 5 tocos contra o Detroit Pistons, o NONO da sua carreira com ao menos 20 pontos e 20 rebotes e o primeiro 20-20-5 da NBA desde Shaquille O’Neal em 2004. Segundo a ESPN, ele se tornou apenas o segundo jogador da história a somar 45 rebotes e 15 tocos em duas partidas seguidas, se igualando a Kareem Abdul-Jabbar em 1975.

Como assim essa marca que não é de Wilt Chamberlain? Bom, na época dele não se contabilizavam tocos na NBA. Provavelmente ele já teve um jogo de 60 pontos, 50 rebotes e 25 tocos perdido por aí.

Nesta última semana tivemos uma vitória do Los Angeles Lakers sobre o Milwaukee Bucks, a 16ª vitória de LeBron James em 21 duelos contra Giannis Antetokounpo na carreira. Os 76,2% de aproveitamento de LeBron é o segundo melhor da história em confrontos diretos de MVPs na história da NBA. Apenas Kareem Abdul-Jabbar contra Hakeem Olajuwon (78,3%) é maior.

Por falar em Giannis, ele segue jogando o fino da bola, mas seu lance-livre tem tido dias TENEBROSOS. Outro dia acertou apenas UM em DEZ tentados! Ele ainda não bate marcas negativas de Shaquille O’Neal, Ben Wallace, Andre Drummond ou Chris Dudley, mas cobra tantos que os erros assustam. Desde o começo da temporada passada, Giannis é quem mais errou lances-livres (282) na NBA, mais de 100 na frente do segundo colocado…

A AMARELADA DA SEMANA veio do sempre deprimente Chicago Bulls, que às vezes dá um jeito de perder até quando joga bem. Na semana passada venciam o OKC Thunder por DEZ PONTOS a 1:56 do final do jogo e conseguiram entregar a paçoca. Sente esse número: times que estavam 10 pontos no placar a 2 minutos do fim do jogo venceram apenas UM de 2.930 oportunidades nas últimas cinco temporada! O único outro vitorioso foi o Sacramento Kings contra o Minnesota Timberwolves (outro que adora entregar!) no ano passado.

E agora o número mais triste da edição: depois de quase 400 minutos jogados na temporada, Blake Griffin ainda não tem uma enterradinha sequer. Zero. Que morte triste.

Pra terminar, fiquei sabendo de uma freguesia de mais de década só porque ela acabou. Vocês sabiam que o Indiana Pacers não vencia o Portland Trail Blazers fora de casa desde 2007?!? Como bem lembrou Myles Turner, o pivô tinha 13 anos na época!


HOMENAGEM DA SEMANA

Depois de vencer o LA Clippers, os jogadores do Golden State Warriors ficaram mais um pouquinho em quadra para celebrar. Não era a vitória sobre o rival, mas sim a carreira de Fred Kast, que estava se aposentando naquele dia depois de, preparem-se, CINQUENTA E OITO ANOS como mesário do Warriors! Ele levou a bola do jogo pra casa:

Não há homenagem grande o bastante para um cara que dedicou uma vida ao time: ele chegou no Warriors aos 23 anos e só parou agora, aos 81! Depois da partida ele demorou um pouquinho, mas fez uma cesta antes de ir embora:

O motivo da aposentadoria, porém, não é tão legal: pandemia. Como conta o Scott Cacciola no New York Times, foi a pandemia que o fez perceber que era hora de parar. Quem trabalha na mesa precisa de dois testes negativos, coletados com 24 horas de diferença, nos três dias anteriores ao jogo. Isso fazia Kast ter que ir mais vezes para o ginásio só para ser testado, um desafio para quem mora em San Jose, a três horas do ginásio em San Francisco. Além disso, pelos protocolos de segurança da liga ele não estava mais podendo visitar sua mulher, Nila, com quem é casado há 41 anos, que vive em um asilo sob cuidados médicos.

A matéria do NYT também conta como Kast conseguiu o trabalho: depois de se formar e jogar basquete em Duke (antes de Duke ser tudo isso que é hoje, diga-se) ele se mudou para a costa oeste dos EUA para trabalhar. Um dia foi assistir ao Golden State Warriors e encontrou um amigo da faculdade que trabalhava como mesário, ele o convidou para ajudar e ele não quis perder a chance de ver o jogo tão pertinho da quadra. Acabou ficando. Passou as próximas cinco décadas anotando cada ponto, rebote, assistência e arremesso dado pelo time nos caderninhos de papel que a liga até hoje usa e guarda como registro oficial.

Captura de Tela 2021-01-24 às 12.02.49 AM


TROTE DA SEMANA

Eu não estou acostumado a postar aqui coisas legais do NY Knicks, mas cá estamos: os (ótimos) novatos Immanuel Quickley e Obi Toppin cantando parabéns para o técnico Tom Thibodeau:


JOGADAS BOLA PRESA DA SEMANA

O Minnesota Timberwolves perdia por TRÊS PONTOS para o San Antonio Spurs nos segundos finais quando partiu para o ataque. A bola caiu na mão do novato Anthony Edwards, primeira escolha no Draft de 2020, e ele… foi pra bandeja! No meio do ouviu os gritos de que o time precisava de um ponto a mais que isso e tentou o passe pra fora, que caiu na mão de um rival:

Ele dizer que iria enterrar e a aula/sermão de Ricky Rubio depois do lance são simbólicos porque o armador espanhol já viveu isso no Wolves antes! Em 2012, o time perdia para o Denver Nuggets por três pontos a quatro segundos do fim quando Martell Webster roubou uma bola, foi para o ataque e… enterrou. Perderam o jogo.

A jogada desse Washington Wizards e Phoenix Suns é engraçada em si, mas com o texto do tuíte fica melhor ainda: “Explique as regras do basquete usando apenas esse vídeo”. Tem mais elementos de QUEIMADA do que de basquete aí, isso eu sei:

Existe cavar falta. Existe o flop. E existe flopar quando um adversário tenta mudar seu lugar durante uma bola ao alto:

Eu já dedurei no Twitter que essa é minha favorita do ano até agora: vocês viram que Tacko Fall fez uma bola de 3 pontos usando a tabela?! Vamos ignorar que ele pisou na linha:

O Dallas Mavericks bateu o San Antonio Spurs com um quase-triple-double de Luka Doncic. Mas nenhum de seus 36 pontos, 9 rebotes ou 10 assistências foram tão impressionantes quanto esse DOMÍNIO DE BOLA com o pé direito ao fim do jogo. Já vi muito jogador no meu Coringão que não conseguiria isso com tanta leveza:

Hoje temos também Collin Sexton com uma das mais impressionantes jogadas defensivas que eu vi nessa temporada: ele previu Kevin Durant dando aquela sua tradicional enterrada em que traz a bola meio de lado, deu um TOCO PREVENTIVO no rival e ainda salvou a bola de sair na lateral. Poréeeem… devolveram a bola antes dele estabelecer os dois pés em quadra. Bola fora, lateral do Nets. Funhé:

No confronto do Brooklyn Nets contra o Milwaukee Bucks, Brook Lopez ficou tão assustado que quase tomou uma bolada nas bolas que ficou olhando perplexo para James Harden ao invés de defender:

Por fim temos duas jogadas de fora da NBA: primeiro  um arremesso de quadra inteira que foi tão espetacular que o câmera esqueceu de virar para acompanhar. Quando eu trabalhava no Paulistano e precisava filmar uns jogos, confesso que às vezes esquecia de virar a câmera por uns segundos =/

E depois mais uma edição do melhor VIDEOMAKER de lances de basquete desde o auge das mixtapes da And-1. E dessa vez com participação feminina:


LEBRON JAMES À VONTADE DA SEMANA

Em que lance LeBron James pareceu mais que estava jogando uma pelada no quintal? Quando jogou a bola até o teto após o começo da partida…

…quando foi dar uma volta na mesa…

…ou quando virou para comemorar um arremesso de 3 pontos antes mesmo da bola cair?

Nessa última Dennis Schröder, que estava no banco logo atrás dele, apostou 50 dólares que o companheiro não faria a cesta. LeBron disse que precisou virar porque uma aposta só vale se você aperta a mão ou olha no olho de quem apostou com você. Se o Rei disse, é verdade.


SUPER-HERÓI DA SEMANA

Nenhuma novidade que Kawhi Leonard tem mãos gigantes, mas imagens como essa ainda impressionam:

Nem Shaquille O’Neal conseguiu imitar, mas ele impressionou virando duas garrafas de água ao mesmo tempo. Nada mal para um senhor de idade:


DICAS DE LEITURA

https://www.youtube.com/watch?v=7gNdYmXZUng


ESSA ME PEGOU DE SURPRESA DA SEMANA

O VATICANO entrou em contato com o Atlanta Hawks para pedir os uniformes especiais do time em homenagem a Martin Luther King. Eles explicaram que o Papa queria elogiar a posição dos jogadores da NBA em defesa do Black Lives Matter no MLK Day:

Com todo respeito à causa, mas algum brasileiro consegue ver essa camiseta e não ler “moleque”?


PROVOCAÇÃO DA SEMANA

O novo tênis da linha de Damian Lillard com a Adidas chegou e junto dele uma provocação: o produto tem as cores do OKC Thunder e nos detalhes os números de Lillard no jogo em que acertou o arremesso da vitória no último segundo para eliminar o time de Paul George e Russell Westbrook. Cruel.


COACH DA SEMANA

Ainda não sei se é uma ideia brilhante ou ridícula, mas para estimular seus atletas o técnico Rick Carlisle criou um CINTURÃO para o melhor jogador de defesa do time a cada vitória do Dallas Mavericks. Importante esse detalhe: o cinturão é dado para o melhor defensor do time em uma VITÓRIA, não em qualquer jogo. O primeiro a ficar com o cinturão foi Willie Caulley-Stein:


CHOQUE DE CULTURA DA SEMANA

Quem aqui apoia Kevin Durant em um Choque de Cultura comentando o novo Godzilla vs Kong? Ele já se pronunciou sobre o tema no Twitter dizendo que não vê Godzilla perdendo essa batalha. Quando o assunto é duelo de seres gigantes, ele é só mais um “blog boy” que palpita resultados como o resto de nós:


FRASES DA SEMANA

Depois de acertar o arremesso de último segundo que deu a vitória para o Orlando Magic sobre o Minnesota Timberwolves, o novato Cole Anthony deu uma das melhores entrevistas do ano. Cansado, empolgado e com a excitação da vitória nas alturas, ele foi afobado, sincero e divertidíssimo. Nunca um “Cara, tô feliz que a gente venceu” soou tão honesto e engraçado.

E o entrevistador tinha razão: eram mesmo seis derrotas seguidas.

Outra frase boa veio de Billy Donovan, técnico do Chicago Bulls, sobre o desejo do time de ser vencedor: “Eu gostaria de ir à Lua, gostaria mesmo, mas não tenho interesse em ser um astronauta. Então quando falamos ‘quero ganhar’, tudo bem, está disposto a fazer o que é preciso para ganhar?“. Eu sempre pensei assim com instrumentos musicais: claro que eu quero saber tocar piano, só não tenho nenhum interesse no processo de aprender.

Outra pérola de sabedoria veio de Jaren Jackson Jr quando disse que cresceu da última temporada para essa e que agora tem SETE PÉS de altura, também conhecido por nós como 2,13m. “Agora sou um cara de sete pés, preciso fazer coisas de sete pés. Abaixar ao entrar em portas e tentar tocar no aro sem pular. Tenho uma lista de coisas para fazer, como ir no Walmart e pegar papel higiênico para as moças”.


BOA AÇÃO DA SEMANA

O armador Kyrie Irving foi notícia nas últimas semanas por SUMIR do Brooklyn Nets. Ele alegou “questões pessoais”, passou duas semanas sem treinar ou jogar e só restou ao General Manager Sean Marks dizer que torcia que os motivos fossem bons mesmo. No fim das contas Irving voltou e ainda fez uma boa ação no caminho. Segundo o ex-jogador Stephen Jackson, Irving comprou uma casa para a família de George Floyd. Para quem não se lembra, Jackson era amigo de Floyd, homem negro morto pela polícia de Minneapolis no caso de desencadeou a onda de protestos nos EUA no ano passado.

Foi mais um episódio de caridade de Irving, que só nos últimos meses doou dinheiro para inúmeras instituições que distribuem comida para os mais pobres nos EUA, bancou a faculdade de nove estudantes na Lincoln University e pagou 1,5 milhão de dólares para cobrir os salários das jogadoras da WNBA que não quiseram jogar na Bolha.

Se você quer entender mais o sumiço de Irving e como foi descoberto que ele estava festejando no aniversário da irmã é só acompanhar o JORNALISMO INVESTIGATIVO de Rob Perez:

E isso foi antes dele aparecer em uma chamada de Zoom da campanha de Tahanie Aboushi pela promotoria de Nova York como Kai Irving:


NARRADORES DA SEMANA

Os narradores gringos não gritam GOL como os brasileiros, mas eles tem seus momentos. Nas últimas semanas, aliás, tiveram três:

(1) Ro Parrish, da NBA TV, quando disse que “Harden certamente fez um lanche antes do jogo”

(2) Ian Eagle, da transmissão local do Brooklyn Nets, quando, no maior estilo Everaldo Marques, fez todas as piadas de tiozão possíveis com o nome do Dwayne Bacon:

(3) Mike Breen quando dedurou que Nerlens Noel esperou o cronômetro estourar antes de arremessar de antes do meio da quadra só pra não prejudicar seus números:


NBA FASHION WEEK

Por que o Marcus Smart está dando entrevistas de roupão?!


IMAGEM SEM CONTEXTO DA SEMANA

Se explicar estraga.


MASCOTES POWER RANKING

Hoje os 15 pontos que normalmente distribuímos serão igualmente divididos: 7,5 para Benny The Bull, 7,5 para Franklin. Ambos tiveram a mesma ideia e merecem os aplausos pela velocidade em que conseguiram transformar o meme de Bernie Sanders em piada no mundo real:

RANKING
Coyote – 20
Benny – 12,5
Franklin – 7,5
Hugo, Clutch e Rumble – 5

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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