Bola Presa

🔒Filtro Bola Presa #109

Filtro Bola Presa em modo QUESTÃO DE HONRA no ar! Como disse na última edição, não tem sido fácil produzir este conteúdo desde que a Amorinha nasceu. Mesmo sabendo do tanto de atenção e tempo que uma criança consome, não imaginava que seria tão difícil fazer QUALQUER COISA além de cuidar dela no dia-a-dia. Driblar isso para separar umas horas para gravar podcasts ou vídeos até dá, mas sentar concentrado por horas e horas na frente do computador para digitar um texto beira o impossível. De qualquer forma, uma hora eu preciso aprender e com a filhota crescendo acho que devo conseguir na próxima temporada.

O poréeeeem é que nesse processo todo, quem mais apanhou foi nosso querido Filtro Bola Presa. E a edição que deveria ter saído no fim da temporada regular acabou ficando para depois, para depois e já estamos em AGOSTO. Só que eu me recuso a deixar boas histórias para trás! Revisitar o Filtro é revisitar a história de uma temporada, então preciso falar do que rolou desde ABRIL até o fim da temporada. Aqui vão causos, recordes, textos e curiosidades de MESES atrás! Antes tarde do que nunca.

TRADE DEADLINE HÁ MIL ANOS

De tudo o que aconteceu de importante nesta parte final da temporada, nenhuma supera o fato de que TODOS os jogadores chamados Gary foram trocados na Trade Deadline. Quer mais informação importante? O nome Gary é o 32º mais popular dos Estados Unidos nos últimos 100 anos, muito a frente de Dennis, que ficou em um vergonhoso 49º lugar. #jornalismo

De todos os Gary, a história do Trent Jr. é a mais legal: ele foi do Portland Trail Blazers para o Toronto Raptors após 41 jogos da sua terceira temporada na NBA e teve média de 10 pontos por jogo. É EXATAMENTE a mesma trajetória de seu pai na liga há cerca de duas décadas!

Quem não tem chance de ser trocado é LeBron James, muito menos para o Orlando Magic. Em uma edição do programa “The Shop”, ele disse que tem trauma de Orlando por causa dos 95 dias que passou na Bolha da NBA e que por isso ainda não levou a filha na Disney. Perguntado se não iria pra lá nem se fosse trocado, LeBron respondeu que preferia se aposentar. Cadê o respeito com nosso Magic?!

Não que LeBron vá ser trocado alguma vez na vida, mas nem sempre essas promessas são cumpridas. O Lou Williams, por exemplo, tinha dito que o LA Clippers era sua última parada e que se fosse trocado iria parar de jogar. Mas ele foi negociado para o Atlanta Hawks, passou uma semana em casa pensando bem e está aí renovando contrato depois de atuar bem nos Playoffs…

A troca de Lou Will levou Rajon Rondo para o Clippers, onde o veterano armador se tornou companheiro de um fã de longa data. Desde o SÉTIMO ANO do colégio, Terance Mann carrega em sua carteira um card autografado do então novato Rondo. Ele conta que ganhou a carta no dia em que recebeu a notícia de que havia entrado no time de basquete da escola. Como tudo só melhorou depois disso, nunca tirou o amuleto de perto:

Ainda no mundo das negociações da Trade Deadline temos Evan Fournier putaço com o jogo NBA 2K porque ele não acha que ficou muito bonito na sua versão virtual com a camisa do Boston Celtics:

A gente demorou tanto pra fazer o Filtro que ele já mudou de time, está no NY Knicks, mas segue puto com sua aparência duvidável no mundo virtual:

Talvez abalado pela sua aparência virtual, Fournier alcançou uma marca constrangedora: se tornou o quarto jogador a tentar ao menos DEZ arremessos e errar TODOS em sua estreia por um novo time. Antawn Jamison, Corey Blount e Kevin McKenna foram os outros que causaram péssima primeira impressão:

Em Chicago, o Bulls resgatou uma foto de Nikola Vucevic aos 5 anos de idade mostrando que era destino ele jogar na franquia. Ou só vendiam roupa do Bulls lá em Montenegro em 1995? E sabe uma coisa estranha da ida dele ao Bulls? Era tão importante para o pivô usar a camisa número 9 que ele PAGOU uma grana para o novato Patrick Williams ceder o número. Só não revelou o valor exato…

Mas a estrela das redes sociais no dia da Trade Deadline foi Terrence Ross, que se divertiu ao ver todos seus companheiros de Orlando Magic sendo trocados menos ele. O veterano esquecido na Disney!

HOMENAGENS DO TRIMESTRE

Muita gente acha que os times estão indo longe demais com os vídeos de tributo no telão para ex-jogadores. Por um lado é educado e fofinho, por outro às vezes parece só algo forçado e protocolar. A reação do Blake Griffin à homenagem que recebeu do Detroit Pistons (em um ginásio vazio!) mostra como ninguém teria se incomodado se nada tivesse acontecido:

O legal desse caso é que a história não acaba aí. Talvez a molecada do Pistons não tenha achado legal Griffin ter feito corpo mole no começo da temporada, ter pedido dispensa e só ter voltado a encontrar sua impulsão lá em Brooklyn. Rolou muita provocação ao longo do jogo, com direito a Griffin enterrando e encarando o banco só pra tomar o troco de Saddiq Bey no lance seguinte…

Teve até um retorno do clássico (e hilário e ridículo) FLOP do Griffin, cavando uma falta fantasma no novato Isaiah Stewart:

DECISÕES AUDIOVISUAIS DO TRIMESTRE

A Disney, dona de tudo e todos, resolveu misturar dois de seus produtos em uma transmissão desta temporada da NBA. Trouxe os heróis da Marvel para a ESPN em uma transmissão temática voltada para o público jovem. Um canal da ESPN mostrou o jogo entre Golden State Warriors e New Orleans Pelicans do jeito normal, outro canal fez isso aqui. Deixo as opiniões com vocês, porque eu claramente não sou o público alvo:

A transmissão trouxe humor involuntário, com Zion Williamson ganhando FUMACINHA em um arremesso que nem chegou no aro…

TROLLADAS DO TRIMESTRE

“Vocês já me viram jogar? Eu nunca enterro!” Nunca mude, Nikola Jokic:

Poucas coisas são mais divertidas de ver numa quadra de basquete do que Chris Paul ENCHENDO O SACO dos seus adversários só pelo prazer de ser um mala. Aqui ele tenta cumprimentar Donovan Mitchell após o rival errar um lance livre. Qualquer dia toma soco na cara…

O mesmo Chris Paul brilhou depois nos Playoffs ao imitar o MEME DO POST-UP de Andre Drummond ao zoar a eliminação do LA Lakers na primeira rodada. E ao mesmo tempo em que CP3 fazia sua provocação, Jae Crowder emulava LeBron James dançando SALSA em um comercial de TV. Que momento do trash talk, amigos!

A reação de Jimmy Butler a Bam Adebayo errando um lance livre contra o Portland Trail Blazers é a de um pai decepcionado com as atitudes do filho adolescente. Jogar com o Butler deve ser muito engraçado se você tem um tipo bem específico de humor:

Mestre das caras e bocas, área onde só rivaliza com Bradley Beal na NBA atual, Butler também deu show de atuação ao fingir que sofreu falta dura. Ele ser PARÇA do Neymar deixa a piada tão óbvia que eu nem vou fazer…

A NBA tem seus bons apelidos, como Joker e Greek Freak, mas não vivemos a fase de ouro dessa Força Nominal alternativa. Uma prova está no apelido de Andre Drummond, que descobrimos ser chamado de Big Penguin, o Grande PINGUIM! O repórter Harrison Faigen perguntou ao pivô sobre o apelido e ele revelou que um dia LeBron James apareceu perguntando sobre a história, mas a real é que nem Drummond sabia da origem. “Acho que descobriram que é um dos meus animais favoritos”, disse. Depois ele completou dizendo que queria um apelido mais agressivo, mas que as crianças ainda podiam chamá-lo de Big Penguin. Quer saber? Pensando bem, é um excelente apelido. Ele realmente anda como um pinguim. ABRAÇA A IDEIA, Drummond!

Aliás, o que achar de Drummond como novo companheiro de Joel Embiid no Philadelphia 76ers?! Os dois tinham uma baita rivalidade, com Embiid gargalhando no Twitter de que tinha propriedades dentro da mente do rival. A internet não ficou convencida de amizade verdadeira nesse abraço aqui não…

Abaixo dois dos meus vídeos favoritos dos últimos meses. O primeiro é de Paul Pierce, que conta um causo de quando seu Boston Celtics enfrentou o San Antonio Spurs vários anos atrás. Ele diz que Manu Ginóbili estava em grande fase e que seria sua responsabilidade marcá-lo, enquanto Kevin Garnett seria o cara para marcar o simpático e quase sempre reserva Matt Bonner. Pois no primeiro tempo Ginóbili mal aparece enquanto Bonner faz VINTE PONTOS! “Quem está marcando Bonner?”, Pierce conta que gritou no caminho para o vestiário, querendo que o time todo escutasse que ele estava cobrando KG. Pois o ala ouviu e veio respondendo furioso “EU ESTOU MARCANDO BONNER. Ele só tem 20 pontos porque eu estava salvando teu rabo na defesa do Ginóbili”:

A história chegou até o Matt Bonner, que gravou um vídeo contando seu lado. Ele diz que foi pego de surpresa no segundo tempo daquele jogo com um Garnett enlouquecido, que gritava, batia no chão, cuspia, provocava e que, nas palavras dele, fez daquele segundo tempo “um inferno”. Ele também diz que no ano seguinte, em uma reunião dos jogadores durante o locaute, Bonner estava com sua bandejinha de almoço procurando uma mesa para sentar entre os jogadores quando Pierce o viu, o chamou para sentar entre ele e “seu velho amigo Garnett” e contou a mesma história para todos os presentes, que caíram na gargalhada:

DICAS DE LEITURA

Por fim, dois textos bem legais que receberam tradução para o português do nosso amigo e assinante Thiago Waldhelm! Valorizem o trabalho do rapaz! =)

BRIGAS DO TRIMESTRE

Que o clima no Indiana Pacers só piorou ao longo do ano a gente percebeu, mas nenhuma matéria ou relato descreveu tão bem a PORCARIA que foi o vestiário do time como a briga entre o pivô Goga Bitadze e o assistente técnico Greg Foster. Depois de tomar uma baita bronca do assistente por um erro na defesa, Goga foi para o ataque, meteu uma bola de 3 pontos, virou para o banco e disse “sit the fuck down” ou, em minha tradução livre, “senta a bunda aí, mané”:

Há alguns anos, Jimmy Butler forçou sua saída do Minnesota Timberwolves de maneira dramática, exigindo troca, atacando companheiros de time, se negando a jogar e comandando um treino já antológico em que liderou os piores jogadores do elenco a uma vitória sobre os jovens titulares que Butler tanto criticava. Bom, dá pra dizer que a briga ainda não foi superada. Em um jogo do Miami Heat de Butler contra o Wolves, é possível ouvir o ala discutindo com Karl-Anthony Towns, que em algum momento diz “chama a Rachel Nichols”:

A história do treino e outras tantas PATADAS no Wolves foram jogadas no ventilador em uma entrevista exclusiva que a repórter da ESPN conseguiu com Butler na época. Também quero acreditar que Towns provocou só para alimentar ainda mais a teoria da conspiração que diz que Nichols e Butler tiveram um caso durante a Bolha da NBA na Disney.

Não sei se podemos chamar essa de briga, mas rolou AGRESSÃO de Luka Doncic pra cima de Collin Sexton. Nosso amado esloveno é tão carismático e sorridente quanto é competitivo e irritadiço, e depois de tomar uma trombada do armador do Cavs revidou com uma baita de uma pancada na área íntima do colega. Luka ao menos admitiu no mesmo dia que precisa se controlar mais em quadra, especialmente em relação à reclamação com os árbitros.

Mas pelo jeito nada disso abala a sua imagem perante o público. A NBC fez uma matéria que diz que o nome Luka cresceu 400% entre bebês nascidos em Dallas desde a chegada de Doncic ao Mavs há três anos. Eles não dizem qual era o número ANTES, mas vamos embarcar com a história. O jogador disse que é especial ser homenageado assim, mas se fez de humilde e disse que talvez nem todo Luka novo seja por causa dele. Bom, pela nossa Luka que não é:

A sintonia Luka-Boban é tão grande que o gigante também teve seu episódio de falta grave e expulsão, mas no caso dele é ÓBVIO que foi sem querer. Ao tentar um toco, Boban errou o tempo e acertou sua mão gigante na cara de Jordan Poole, do Golden State Warriors. Não só Boban pediu desculpas na hora como depois mandou um COBERTOR de presente para Poole se aquecer na recuperação:

Temos briga IMAGINÁRIA também? Claro que temos! Saca só o que o campeão Bobby Portis faz antes dos jogos: “Eu sento no vestiário e visualizo meu adversário dando um tapa na minha mãe. Então eu fico bravo e agora preciso partir pra cima dele porque ele bateu na minha mãe”:

JOGADOR ALEATÓRIO DO TRIMESTRE

Em maio tivemos a primeira edição da BAL, a Basketball Africa League, uma liga de basquete africana organizada pela NBA e que conta até com Barack Obama como sócio. O campeonato deveria ter começado em março de 2020, mas vocês lembram o que começou em março de 2020 também, né? Um ano depois, o torneio foi enxugado e feito todo de uma vez numa BOLHA em Ruanda. Curiosamente, a maior estrela do campeonato nem tem o basquete como sua atividade principal: o rapper J.Cole defendeu os donos da casa do Rwanda Patriots.

LUTA SOCIAL DO TRIMESTRE

A Bolha da NBA foi marcada pelas mensagens antirracistas dos jogadores da NBA e da liga, uma resposta ao que acontecia nas ruas dos Estados Unidos dada por uma liga dominada por atletas negros. Mas o que será que aconteceria se os alvos da violência fossem de um grupo bem pouco representado no basquete profissional americano? Após uma onda de crimes contra pessoas de origem asiática, Damian Lillard encabeçou uma campanha contra os crimes de ódio contra asiáticos que cresceram durante a pandemia. Ele até viralizou por usar uma camisa “Stop Asian Hate” em uma partida em que estava machucado e ficou no banco…

Dame também gravou um vídeo que foi exibido por várias semanas nos intervalos dos jogos alertando sobre a causa.

A foto acima foi tirada com Jonathan Yim, assistente técnico do Blazers, um dos poucos nomes de origem asiática nos bancos da NBA e que ganhou da transmissão de TV do time um espaço para falar sobre o tema:

TRAUMA DO TRIMESTRE

Essa foi a reação de Derrick Rose ao ser informado de que Mitchell Robinson quebrou o pé durante um jogo do NY Knicks no fim da última temporada. Do lado de fora ficamos tristes, mas quando vemos que não é joelho ou tendão de Aquiles damos aquela aliviada. Só quem já precisou passar por processos longos de recuperação sabe o drama que é:

FOFURA DO TRIMESTRE

Uma senhora de 94 anos ganhou os corações do mundo quando sua neta contou no Twitter que a avó passava seu período de isolamento assistindo a NBA e mantendo um caderninho onde anotava seu jogador favorito de cada time. Para a surpresa de todos, a foto mostra que seu jogador favorito no Sixers era… Danny Green?

Não acostumado em ser o favorito de alguém, Green foi lá e mandou uma camiseta para a vovó:

Minha parte favorita da história é como a combinação das duas fotos no tweet faz parecer que a vovó tem as mãos do Boban Marjanovic.

LUTO DO TRIMESTRE

Pouco mais de um ano depois de perder Kobe Bryant, a Família Lakers perdeu outro de seus maiores ícones, Elgin Baylor. O ex-jogador morreu aos 86 anos e foi devidamente homenageado pela franquia que aposentou seu número e construiu uma estátua para ele em frente ao Staples Center. Um dos nomes mais importantes da história da NBA:

No Dia das Mães, o Minnesota Timberwolves organizou uma homenagem para Jackie Towns, a mãe de Karl-Anthony Towns que morreu de Covid-19 no ano passado. A cena do pivô chorando abraçado com o pai antes do jogo é de cortar o coração:

Outra perda devastadora para o mundo da NBA foi a de Terrence Clarke, jogador da Universidade de Kentucky que tinha tudo para ser escolhido na primeira rodada do Draft 2021 mas que morreu em um acidente de carro pouco tempo antes. Incrivelmente carismático, ele tinha sua legião de fãs e até alguns amigos entre os jogadores da NBA, como Donovan Mitchell. O ala do Utah Jazz chegou a aparecer em um documentário da Slam conversando com a jovem promessa:

Em um dos momentos mais emocionantes do Draft 2021, a NBA fez um ato simbólico de selecionar Clarke e chamar sua família para receber o boné, cumprimentar Adam Silver e realizar o sonho do garoto. Triste, triste, triste:

Foi legal ver a Klutch Sports, agência comandada Rich Paul, criar um fundo para auxiliar financeiramente a família de Clarkle no futuro. É a mesma Klutch que acaba de ser PROCESSADA por Nerlens Noel, que acusa a empresa de lhe custar cerca de 58 milhões de dólares em contratos ao longo dos anos. Para quem não lembra, Noel tinha uma proposta de 70 milhões de dólares por 4 anos do Dallas Mavericks, mas recusou após Paul abordá-lo na festa de aniversário de Ben Simmons e convencê-lo de que se o tivesse como novo agente, iria conseguir um contrato de 100 milhões no ano seguinte.

Só que o ala se machucou nesta temporada, o mercado secou e ele teve que se contentar com um contrato mínimo com o OKC Thunder. O pivô, que hoje está no NY Knicks, disse que descobriu recentemente que vários times tentaram entrar em contato para contratá-lo nos últimos anos mas que a Klutch Sports nunca retornava as mensagens. Importando uma dica de leitura para cá, vale colar na New Yorker para ver o perfil que a revista fez de Rich Paul, o “agente que está transformando os negócios no basquete”.

NÃO-LUTO DA SEMANA

O site Clutchpoints é famoso pelas montagens exageradas e terrivelmente bregas que usam para ilustrar suas matérias e chamadas nas redes sociais. Uma delas, criada para desejar melhoras a Lonnie Walker após ele machucar o punho, foi tão exagerada que o próprio jogador apareceu dizendo que quase mandou um “descanse em paz” para si mesmo:

TANKADA DO TRIMESTRE

Quem é o melhor perdedor da NBA? Que time conseguiu a mais incrível derrota do ano? Será que foi o Houston Rockets tentando ser ultrapassado pelo Minnesota Timberwolves pela pior campanha do Oeste? Deu certo, mas não sem uma dose de EXAGERO. O Rockets conseguiu tomar uma virada no confronto direto levando um glorioso 22 a 0 (!!!) nos 7 minutos finais do último quarto…

Só não foi a derrota mais estranha da temporada porque o Philadelphia 76ers conseguiu a proeza de bater o Brooklyn Nets mesmo sem acertar um mísero arremesso de quadra nos últimos OITO MINUTOS da partida! A primeira vez que isso acontece desde janeiro de 2019!

Outro especialista em perder é o Cleveland Cavaliers, que tomou uma virada do Sacramento Kings no último segundo com direito a passe de futebol americano para o arremesso de 3 pontos de Harrison Barnes. Reparem em dois detalhes SABOROSOS: Isaac Okoro, que está no banco do Cavs, vira de costas arrasado antes mesmo da bola entrar, prevendo o desastre; e Barnes dá um tapinha na bunda de Sexton depois do chute.

Mas e se eu te disesse que o maior trabalho de tanking da temporada nem visava o Draft? O LA Clippers queria tanto fugir do LA Lakers nas primeiras rodadas dos Playoffs, queria tanto garantir o quarto lugar para enfrentar o Dallas Mavericks de novo na primeira rodada, que conseguiu a proeza de perder para OKC Thunder e Houston Rockets nas últimas duas partidas da temporada regular! Sim, um dos favoritos ao título conseguiu perder para dois times cujo único objetivo nos últimos meses da temporada era perder. Histórico! E qualquer vitória acidental mudaria todo o cenário dos Playoffs, foi a vitória da derrota!

KEVIN DURANT BRASILEIRO DO TRIMESTRE

Depois dos casos de Kevin Durant e Bryan Colangelo, vocês acham que alguém mais do mundo da NBA iria se meter de inventar conta secreta no Twitter para se defender? Pois descobriram um ingênuo aqui do nosso Brasilzão que achou que o #NBATT não descobriria seus segredos. Tudo começou quando o Ricardo Romanelli, podcaster no BasqueteFM, criticou um texto do jornalista Fábio Sormani (AQUELE mesmo do texto do Dallas Mavericks em 2011) em que ele criticava o Chicago Bulls meio que dizendo que não assistia a jogos do time:

Só que o Sormani viu o tuíte, arranjou o telefone do Ricardo e LIGOU (em 2021!) para tirar satisfação! O caso começou a rodar o mundinho de quem segue NBA no Brasil e logo os Xeroque Rolmes da internet acharam estranho quando no meio de tantas críticas à grosseria do jornalista, um solitário Antonio Michelli surgiu o defendendo:

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Como assim “o texto do Sormani é SABOROSO”? E a defesa do tuíte não é estranhamente parecida com a ligação que o Ricardo recebeu? Com uma rápida investigação descobriram que: (1) a conta do tal Antonio Michelli era recheada de mensagens para programas de TV dos quais Sormani participa e sempre defendendo os pontos do jornalista; (2) o e-mail de recuperação da conta começava com as iniciais “Fa”; (3) a arroba @lagodicomo é uma referência ao Lago De Como, na região da Lombardia, onde fica a comuna de Sormano.

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Claro que depois da confusão o senhor Antonio Michelli SUMIU da rede mundial de computadores, era a confissão de culpa que a torcida aguardava. Para nossa sorte, esse não foi o único caso dos últimos meses de pessoa ligada à NBA que teve sua conta secreta revelada. A entidade INTERNET achou nada menos que o “burner account” de Rodney Hood! Até caras secundários como o Rodney Hood criam contas fake na internet para dizer que o técnico não está dando minutos o bastante pra ele…

E ele nem disfarçou: a @ é seu nome do meio, Michael, seguido da data de nascimento. Vamos nos esforçar mais, seu Rodney?! O Sormani pelo menos fez a gente brincar de Carmen Sandiego na Wikipedia.

JOGADAS BOLA PRESA DO TRIMESTRE

Começamos com o melhor lance da NBA a não ter acabado em cesta desde o passe de cotovelo de Jason Williams. Imagina se o Joel Embiid leva o jogo contra o Phoenix Suns para a prorrogação desse jeito!

A gente está acostumado a ver Marcus Smart ser mais esforçado e inteligente que os seus adversários. Mas às vezes ele é só mais esforçado…

Em Cleveland, mais um episódio da série “Kevin Love DESISTIU do Cavs”. Frustrado com uma marcação da arbitragem, o ala botou a bola em jogo na mão do adversário e simplesmente SAIU ANDANDO. Depois ele até pediu desculpas aos companheiros, mas foi a pá de cal em mais uma temporada terrível do cara que deveria ser o líder veterano do jovem grupo do Cavs:

Em uma das jogadas mais AOMILHANTES da temporada, Jrue Holiday mostrou para Luke Kennard que poderia marcá-lo ATÉ DE COSTAS. Eu confesso que nunca tinha visto algo assim antes:

Quer dizer, talvez humilhante mesmo tenha sido essa aqui do Bogdan Bogdanovic. Só faltou uma torta caindo em cima dele:

Um lance para mostrar que os deuses do basquete ou não são justos ou só gostam muito de brincar com nossas expectativas:

No maior estilo COPA LIBERTADORES, as luzes do ginásio do New Orleans Pelicans se apagaram bem quando o Golden State Warriors estava atacando e Steph Curry estava prestes a arremessar. Ele arremessou mesmo, e pediu para que contassem os pontos. Não dá pra ver se a bola entrou mesmo na cesta, mas alguém duvida? É como diz a galera dos discos voadores: EU QUERO ACREDITAR!

Você pode pensar que é claro que o Rudy Gobert puxando contra-ataque e dando driblezinho cheio de frescura pelas costas iria aparecer nas Jogadas Bola Presa, certo? Mas a verdade é que ele ACERTOU o drible! Mas errou ao esquecer que não pode voltar a bola para o campo de defesa… funhé.

O que se deve fazer quando seu time está perdendo por 23 pontos e você consegue uma chance de sair sozinho no contra-ataque? Eu iria para a bola de segurança, mas Kyle Guy foi para a GLÓRIA:

ESTATÍSTICAS DO TRIMESTRE

Não tem maior colecionador de recordes na NBA atual que Russell Westbrook. Quer alguma combinação de pontos, rebotes e assistências que ninguém nunca fez antes? Pode contar com ele. No fim da temporada passada, contra o Indiana Pacers, o armador se tornou o primeiro jogador a somar ao menos 35 pontos, 10 rebotes e VINTE assistências numa partida:

Mas o recorde mais comentado de Russ na temporada foi o de total de triple-doubles na carreira. Ele finalmente fez o impossível e ultrapassou Oscar Robertson: 182 triple-doubles! Até resgataram um vídeo em que LeBron James, Jason Kidd e Magic Johnson, os números três, quatro e cinco da lista, diziam que o recorde era impossível de ser igualado ou superado:

Estranhamente, outro que volta e meia soma uns números absurdos é Enes Kanter. No fim da temporada passada ele se tornou só o quarto jogador desde 2000 a ter uma partida de ao menos 20 pontos e TRINTA rebotes!

Uma estatística BISONHA sobre enterradas: nada menos que CINCO lesões recentes do Golden State Warriors aconteceram durante tentativas de enterradas. Começou com Klay Thompson em 2019, depois duas no punho de Kelly Oubre na última temporada e mais duas de James Wiseman, que uma vez machucou o punho e outra o joelho. Fica na bandejinha, galera!

O BballIndex tem uma série de estatísticas diferentes e interessantes que não existem em outros sites por aí. Uma delas é a de dificuldade de matchup, que combina os dados de duelos individuais com os de eficiência para saber que jogadores passaram mais tempo marcando os melhores da NBA. Nesta última temporada o que cara que passou mais tempo marcando excelentes jogadores foi ninguém menos que… DORT!

Depois da Doris Burke comentar no podcast do Zach Lowe (cota Zach Lowe!) que ela achava que Kemba Walker era muito melhor nos primeiros tempos que nas etapas finais, o Mo Schwartz foi atrás dos números para saber quais eram as maiores diferenças de aproveitamento de arremesso entre um tempo e outro de jogo. Ele descobriu que Michael Carter-Williams e Kevin Durant são os que mais melhoram ao longo do jogo e que Will Barton e LeBron James (!!!) eram os que mais viam o aproveitamento CAIR na segunda etapa.

O dia 14 de Abril de 2021 se tornou o primeiro desde 22 de Abril de 1993 a ver acontecer, na mesma noite, um arremesso da vitória de último segundo na NBA e um no-hitter (quando um arremessador passa um jogo inteiro sem ceder uma rebatida sequer) na MLB! Naquela ocasião os heróis foram Charles Barkley e Chris Bosio…

…dessa vez os feitos foram cortesia do arremessador Carlos Rodón e do nosso querido Luka Doncic, que fez um dos arremessos vitoriosos mais estranhos, engraçados, divertidos e GENIAIS dos últimos anos:

O Ed Kupfer trouxe uma visualização de dados que nos ajuda a entender como o basquete mudou nos últimos 20 anos. Só que ao invés de mostrar o que a maioria mostra, que é a quantidade de arremessos tentados de cada posição ao longo dos anos, ele também mostra o APROVEITAMENTO. Vemos, por exemplo, que o aproveitamento nas bolas de 3 pontos é quase o mesmo, o que mudou mesmo foi a quantidade! Aliás, isso vale para quase todos os tipos de lances. Só os tiros bem próximos à cesta que parecem numa crescente regular, será resultado dos times usarem menos pivôs nos últimos anos? Vale investigar.

Falando em arremessos de 3 pontos, que tal esse dado de Julius Randle? Primeiro jogador da história da NBA a ter menos de 30% de tiros de longe em uma temporada e mais de 40% no ano seguinte. Não à toa levou pra casa o troféu de Jogador que Mais Evoluiu:

Falando em bolas de 3 pontos, aqui um número que deveria ter acontecido antes: Steph Curry tentou VINTE E DUAS bolas de 3 pontos em uma partida, acertando nove delas em uma partida em que marcou 46 pontos. As 22 tentativas em um só jogo colocam Curry com a terceira maior marca da história da NBA (Klay Thompson, com 24, e James Harden, com 23, estão na frente), mas a questão é: por que não fazer isso mais vezes? O aproveitamento de 9/22 é espetacular, aposto que faria mais vezes!

Aliás, essa foi uma temporada de recordes para Curry: cestinha mais velho de uma temporada desde Michal Jordan, mais jogos com ao menos 30 pontos desde Michael Jordan, mais bolas de 3 pontos na temporada e ainda superou Wilt Chamberlain para se tornar o maior pontuador da história do Warriors. Faltou só ir para os Playoffs! E para Curry marcar tantos pontos, alguém tinha que dar os passes. Não só a conexão Draymond-Curry foi a líder de assistências no ano (194!), como Draymond Green se tornou o primeiro jogador na história a acabar uma temporada com mais rebotes e assistências do que pontos:

Para ficar no território dos 3 pontos mas mudar de time, outro recorde curioso: o Utah Jazz se tornou o primeiro time a acertar ao menos DEZ bolas de 3 em TODOS os jogos de uma temporada.

Só o tempo dirá se essa estatística irá envelhecer bem ou se vai ser uma aberração que nunca deveria ter acontecido. O recorde de jogador mais jovem a marcar 50 pontos e 10 assistências em um jogo da NBA não é mais de LeBron James! Ele foi superado por… Kevin Porter Jr?! Trate de seguir evoluindo, menino. Faça esse recorde ser relevante!

Alguns jogadores tem um super poder que é só deles. Como o já citado Russell Westbrook com os triple-doubles, por exemplo. Muita gente faz, mas ninguém como ele e nem tanto quanto ele. Com o Chris Paul o talento é o de ZERAR a contagem de turnovers num jogo, ele simplesmente não erra. Nessa temporada ele chegou a QUARENTA E QUATRO partidas na carreira em que conseguiu mais de 10 assistências sem desperdiçar a bola uma única vez. Entre os jogadores em atividade, o que chega mais perto é Rajon Rondo com 13 partidas!

Mais uma para a conta dos “sério que tem alguém que foi atrás dessa estatística?”. Descobrimos que em maio o San Antonio Spurs se tornou o segundo time a ter ao menos SEIS jogadores diferentes marcando ao menos 19 pontos em uma mesma partida. A primeira vez tinha acontecido com o Portland Trail Blazers no distante ano de 1983:

Já fizemos até podcast especial para falar sobre como essa última temporada foi uma aberração ofensiva, mas números novos para provar isso nunca são demais. Tivemos, no intervalo de poucos dias em abril, as duas melhores atuações da HISTÓRIA DA NBA em Effective FG%, uma estatística que calcula o aproveitamento dos arremessos no jogo dando o peso devido para os arremessos de 3 pontos. Tanto Utah Jazz quanto Indiana Pacers beiraram os 80% de eFG%!

Nesse jogo do Pacers eles chegaram a estar na frente do placar por SESSENTA E SETE pontos! A maior liderança em um jogo nos últimos 25 anos!

Os ataques avassaladores levaram a outros números impressionantes, mas nem todos interessantes pra gente que está aqui assistindo. Por exemplo: desde o All-Star Break até a publicação desta matéria do Chris Herring na SportsIllustrated, nada menos que 20,5% dos jogos foram decididos por mais de VINTE pontos de diferença! A última vez que isso tinha acontecido foi na temporada 1967-68.

A matéria tenta ir mais a fundo nas lavadas e descobre que poucos times concentram essas surras: OKC Thunder (cinco derrotas), Orlando Magic (três) e Washington Wizards (três) foram os que mais apanharam de mais de 20 de diferença. Além do tanking que Thunder e Magic têm em comum, os times também compartilharam lesões. Todas essas derrotas do Thunder foram sem Shai Gilgeous-Alexander em quadra, assim como todas as do Wizards não tiveram a presença de Bradley Beal. Faz sentido, além dos ataques e das lavadas, as lesões também foram tema recorrente de 2020-21.

REENCONTRO DO TRIMESTRE

Lembram que em 2016 viralizou o vídeo de um menininho que CHOROU ao descobrir que o Anderson Varejão tinha sido trocado do Cleveland Cavaliers? Pois ele voltou para celebrar, vejam só, o RETORNO de Varejão! Por incrível que pareça, o Cavs contratou Varejão para o fim da temporada para que um dos jogadores mais icônicos do time neste século tivesse a chance de encerrar a carreira na franquia. Muitas vezes times fazem isso de maneira simbólica, na offseason, mas o Cavs fez para valer, na temporada, colocando Varejão para jogar. Ótimo para ele, que merece todo o reconhecimento, e para o menino Geo!

FOTO DO TRIMESTRE

Fogo neles, Westbrook!

PROMESSA DO TRIMESTRE

Quem mais acha que o OKC Thunder está acumulando todas as escolhas de Draft da próxima década para garantir o Steph Curry Chinês?!

RECLAMES DO TRIMESTRE

Quando a gente achava que Boban Marjanovic já tinha abandonado seu amigo Tobias Harris por um novo bromance com Luka Doncic, chegou a PUBLICIDADE para aquecer nossos corações. Tobi e Bobi gravaram um comercial para os salgadinhos Goldfish:

Mas não pensem que está tudo lindo nesta relação. Tobi ficou FURIOSO ao ver Luka e Boban com blusas combinandinho com direito a “BFF”, best friends forever, nas costas. Traição assim na frente de todo mundo é coisa pesada!

Nunca comi o salgadinho do peixinho dourado, mas fui convencido a tentar pela dupla. Só que tem produto que é tão fraco, mas tão fraco, que não há anúncio que convença. Que tal a NBA tentando nos convencer a ver o grande duelo Giannis versus… Schröder?! Com Anthony Davis e LeBron James machucados, foi o que sobrou. E o amigo internauta ainda lembrou de quando, anos atrás, em um cenário tomado por lesões, a chamada para um Golden State Warriors e San Antonio Spurs foi o confronto de pivôs Zaza Pachulia e Pau Gasol da Terceira Idade com miopia:

Um comercial completamente ESQUECÍVEL de 2014 voltou à tona no fim da temporada. Quando Nikola Jokic garantiu o prêmio de MVP da temporada, o pessoal foi resgatar o momento em que ele foi draftado lá em 2014, na distante 41ª posição. Só que a ESPN nunca mostra todas as escolhas da segunda rodada! Como o tempo entre as seleções é menor e os jogadores são desconhecidos do público, vira uma correria. E foi durante um comercial de TACOS que apareceu lá na parte de baixo da tela: 41. Nikola Jokic…

O Los Angeles Clippers teve a fantástica ideia de colocar Kawhi Leonard para contar piadas no telão do Staples Center no intervalo das partidas. Saca só esse JOGO DE PALAVRAS: “Por que o cogumelo foi para a festa? Porque ele é um fungi (fun guy)”

ARTISTA DA SEMANA

Quer aprender a fazer um Dwyane Wade em pixel art? Claro que quer, eu sabia que você estava pesquisando isso! Então toma tutorial:

Ser programador é ser artista? Não sei, mas esse Six Degrees of Kevin Durant é criativo, bem feito, bonito e divertidíssimo. Digite o nome de um jogador, depois de outro e veja como eles se conectam ao longo da história da NBA. Uma brincadeira com a Teoria dos Seis Graus de Separação levada para o único assunto relevante. Precisamos de apenas um punhado de jogadores para unir Zion Williamson e Bill Walton!

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GAFE DO TRIMESTRE

O Kemba Walker apareceu para um jogo dos Playoffs com uma blusa amarela com o desenho de uma cobra e a frase “Don’t tread on me”. Até aí tudo bem… quer dizer, tudo bem pra quem tá aqui do outro lado do hemisfério sem acompanhar as batalhas culturais americanasf6558c320429f0ba13b1b3448e0619950de3cd33_2_344x500

O desenho é conhecido como a Gadsen Flag, uma bandeira da época da Guerra da Independência dos EUA em que a cidade de Boston foi palco importante. Mas já há alguns bons anos a extrema direita americana abraçou a bandeira para a sua causa, com ela aparecendo frequentemente em ações da Ku Klux Klan, nos protestos de Charlottesville e até na invasão do Capitólio em janeiro deste ano.

A gafe de Kemba só não foi maior que a do pessoal que comanda as redes sociais do Celtics, que viu o desastre, tirou foto e postou na internet. E apagou tudo em seguida, claro! A ideia do jogador, claro, não era promover a alt-right americana, ele mesmo já se posicionou com apoio ao Black Lives Matter inúmeras vezes, ele só queria ser fashion. Segundo a GQ, a blusa é da marca Vetements, conhecida por “brincar com símbolos” e “gerar desconforto”. Ainda segundo a publicação, Kevin Durant é um fã da grife e usa muitas de suas roupas na passarela que virou o corredor até os vestiários da NBA.

A matéria também lembra de uma gafe parecida que rolou na Bolha do ano passado: James Harden escolheu uma máscara que achou estilosa, mas que na verdade usava um símbolo do Blue Lives Matter, movimento que defende policiais e atua como oposição do Black Lives Matter.

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NBA FASHION WEEK

Você quer saber a real razão que levou o LA Lakers a trocar Kyle Kuzma? Ele levou a ideia de ser um ícone fashion longe demais. Se bem que quem veio no lugar dele foi o Russell Westbrook…

Outro que gosta de se vestir bem, Blake Griffin apareceu para jogar com um tênis customizado em homenagem a uma das cenas mais famosas do filme Superbad, que a juventude daquela época resolveu transformar em clássico pop-cult.

O clichê diz que a gente se veste para “mostrar nossa personalidade”, não é? Tá aí a personalidade do Joel Embiid:

Talvez se Embiid se esforçar muito ele alcance o DOMÍNIO DA LENTE que o árbitro David Guthrie demonstrou aqui:

ESTAGIÁRIO DO TRIMESTRE

O cara que cuida das redes sociais do Orlando Magic resolveu ENGAJAR sua comunidade com algumas TRÍVIAS. Deu certo, mas não pelos motivos certos. Ele resolveu começar dizendo que o time estava registrando naquela temporada o seu maior Defensive Rating da história da franquia, com 113,4, e queria saber qual era a temporada recorde. Poréeeeeeeem… o Defensive Rating mostra quantos pontos a cada 100 posses de bola o time está SOFRENDO! Ou seja, ter o maior rating da história da franquia é ter a pior defesa da história da franquia. Que bela maneira de promover o time, amigão!

O erro, porém, é comum. Quando se usa o termo “rating” (avaliação ou classificação, em português) geralmente quanto mais, melhor. É um erro que o Seth Partnow, do The Athletic, apontou. Talvez chamar de eficiência defensiva fosse melhor? Não sei, mas sei que o irmão do CJ McCollum foi tentar defender o irmão de críticas no Twitter e acabou atrapalhando. Contou para todo mundo que CJ tem um rating defensivo PIOR que a média da NBA… funhé

CARA DE PAU DO TRIMESTRE

O Minnesota Timberwolves vai ter novos donos no futuro próximo. Glen Taylor finalmente decidiu vender sua derrotada franquia e no grupo de compradores está Alex Rodriguez, lenda do beisebol nos EUA. Só que quando o novato Anthony Edwards foi perguntado sobre seu novo patrão, ele mandou um “nem sei quem é esse cara”:

É estranho um americano não conhecer um dos jogadores de beisebol mais famosos dos últimos anos, mas tudo bem, vai que ele nunca deu bola para a modalidade, né? Mas aí a gente volta para aquela CLÁSSICA entrevista dele no começo da temporada quando disse que era tão bom no beisebol que poderia ter ido jogar na MLB:

E não parou por aí. Edwards depois disse que descobriu que A-Rod era namorado da Jennifer Lopez, e quando avisado que o casal tinha se separado ficou arrasado. “Ele vai ser dono do meu time, quero que ele seja feliz”, disse.

ENTREVISTA PÓS-JOGO DO TRIMESTRE

A gente lembra de Cole Anthony simplesmente ENLOUQUECENDO na entrevista após o arremesso da vitória que fez contra o Minnesota Timberwolves no começo da temporada. Será que se ele fizesse outro chute da vitória iria se comportar de maneira mais controlada? Graças a Jordan que não! Yeah! Yeaaah! YEEEEEAAAH!

Mais legal é que na continuação da entrevista ele diz que quando o Mo Wagner chegou no time alguns dias antes (tinha sido dispensado pelo Boston Celtics), ele olhou pra ele e disse “quem é esse cara?!”.

NOSTALGIA DA SEMANA

A gente esperava que Ricky Rubio fosse o novo Pete Maravich, lembram? Bons tempos! Mas a fila anda e hoje sonhamos com LaMelo Ball sendo esse jogador. Finalmente alguém imitando um dos passes mais famosos e icônicos da carreira de Pistol Pete:

MOMENTO KTO DO TRIMESTRE

Em meados de abril, um cara marcou o Damian Lillard no Twitter e perguntou como andava a lesão dele na coxa, já que ele precisava que o Portland Trail Blazers ganhasse 42 jogos na temporada ou ele “perderia a casa”. Ele ainda terminou a mensagem dizendo que seguiria sendo um grande fã mesmo se morasse numa mansão ou na rua. Dame mandou um “xá comigo”.

Naquele momento o Blazers tinha 32 vitórias e 24 derrotas, ou seja, faltavam 14 jogos para o fim da temporada e o time tinha que ganhar DEZ dessas partidas para o apostador maluco não perder a casa. Resultado? O Blazers venceu exatamente dez jogos, incluindo as duas últimas nos dois dias finais de temporada regular. E Lillard foi no Twitter cobrar, pediu pra ver o ticket da aposta:

E aí vem a notícia triste. Não é bem assim que ele tinha apostado a CASA… na verdade ele apostou 200 dólares. Mas o que vale são as boas histórias que levamos com a gente, né?

MASCOTES POWER RANKING

Foram meses sem analisar mascotes, então nosso Mascotes Power Rankings ganhará uma edição própria do Filtro já nos próximos dias, não percam! :)

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

Semana dos novatos

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