[Revista Bola Presa] O Celtics tem ponto fraco? +farsa dos números e porco de bronze

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O ELO MAIS FRACO
No começo do Jogo 3 da Final de 2012 entre OKC Thunder e Miami Heat, o então comentarista da ESPN Jeff Van Gundy critica alguns colegas da imprensa que estavam pedindo mudanças no quinteto titular do Thunder, especificamente a saída de Kendrick Perkins e a entrada do melhor reserva daquela temporada, o jovem James Harden. O argumento de Van Gundy é que o time vinha de cinco vitórias seguidas, quatro sobre o San Antonio Spurs na Final do Oeste, quando o time de Tim Duncan e companhia estava em uma sequência de 20 vitórias seguidas desde a temporada regular, além da vitória no Jogo 1 da Final sobre o próprio Heat. Para o ex-treinador, uma mudança drástica assim no time titular após uma única derrota poderia quebrar a relação de confiança entre treinador e seus comandados.

Por outro lado, tudo indicava que Perkins não estava mesmo funcionando. Com ele em quadra, o Thunder começou mal os dois primeiros jogos, perdendo o primeiro período do Jogo 1 por sete pontos e o primeiro período do Jogo 2 por TREZE pontos. O saldo de Perkins nos dois jogos foi de -2 e -16, respectivamente, sempre os piores do time. De certa forma Van Gundy foi vingado depois disso. Embora não tenha sido grande coisa ver o pivô em quadra, Perkins teve saldo positivo nos dois jogos seguintes mesmo com seu time perdendo.

Mas por que um pivô que marcava meia dúzia de pontos estava no centro das discussões em uma final da NBA que tinha LeBron James, Dwyane Wade, Chris Bosh, Kevin Durant, Russell Westbrook e James Harden? Bom, é o que acontece às vezes com o elo mais fraco de um time, ele vira protagonista sem querer ser. O técnico Erik Spoelstra fez uma defesa diferente em Perkins justamente por ele ser o jogador menos qualificado do adversário no ataque. Vimos por muitas vezes o ala Shane Battier, muito mais baixo e fraco que Perkins, o marcando pela frente para antecipar uma troca de marcação em um corta-luz para Durant ou mesmo para cortar linhas de passe. Em situações assim o óbvio seria Perkins aproveitar que não tem ninguém entre ele e a cesta para pedir a bola, atacar o espaço vazio no garrafão e pontuar, mas isso só é válido para jogadores com alguma habilidade ofensiva, o que não era o caso.

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Tudo bem que o Thunder até deu um jeito de sair com o saldo um pouco positivo (+3 e +4) nos jogos seguintes, mas foi tudo tão diferente do que eles queriam que não sei se dá pra considerar. Eles tiveram que adaptar suas jogadas, seus ataques, seus ângulos de bloqueio e tiveram que confiar muito na defesa e na transição para compensar a dor de cabeça que o plano especial de Spoelstra para Perkins causou. Será que valeu a pena? É essa a conta que todo técnico precisa fazer em tempo real durante o jogo, levando em consideração ainda as partes boas dos seus jogadores explorados e o impacto psicológico citado por Van Gundy.

Trago isso à tona porque essa defesa especial do elo mais fraco se tornou muito comum nos últimos anos, decidiu algumas séries de Playoff e foi vista nesta última semana mesmo em jogos relativamente comuns de temporada regular. Lembram que analisamos aqui na revista a “defesa de costas” de Jusuf Nurkic? Não é que ele dava espaço para maus arremessadores como Giannis Antetokounmpo ou Draymond Green, ele virava de costas para os caras para brigar por rebote ou coisa que o valha! E fez de novo essa semana com Josh Giddey, do Thunder, numa estratégia que o técnico Mark Daigneault tem visto cada vez mais seus adversários utilizarem:

Em alguns jogos, como na vitória do Thunder sobre o Boston Celtics há algumas semanas, Giddey simplesmente começou a acertar seus arremessos e obrigou Kristaps Porzingis a sair da sua zona de conforto, mas em outros jogos não foi tão simples assim. Contra o Washington Wizards, o treinador chegou a voltar para o segundo tempo com uma formação diferente, com o exímio arremessador Isaiah Joe no lugar de Giddey. Imagino que a decisão da troca por Gordon Hayward tenha passado por esse tópico, a busca que um jogador que não é só mais experiente, mas que pode também punir rivais que tentem minar o sistema ofensivo inteiro do Thunder ao deixar Giddey livre, congestionando o garrafão contra o time que mais vezes por jogo infiltra na NBA.

Uma versão mais ousada aconteceu no massacre do Celtics pra cima do Golden State Warriors que rolou nesta semana. O time também resolveu deixar um jogador mais livre, com espaço, para tentar limitar a movimentação de bola e as infiltrações dos outros. Mas quem pode ser deixado livre quando todos são bons arremessadores? Eles escolheram Jaylen Brown. E ele fez 29 pontos em 22 minutos, com 19 pontos (CINCO bolas de 3 pontos!) só no primeiro período. Experimento FRACASSADO:

Depois do jogo, Draymond Green disse que foi uma ideia que eles tiveram poucos minutos antes da partida e que simplesmente resolveram tentar. Quensabem que esse tipo de estratégia geralmente acontece contra jogadores menos talentosos que Brown, mas que ele tem apenas 34% de aproveitamento de 3 pontos e que provavelmente seu instinto seria concentrar todo o jogo em si mesmo e que isso poderia tirar o ritmo ofensivo do adversário. Entendo o lado deles, os piores momentos do Celtics nos Playoffs nos últimos anos aconteceram quando Brown ou Jayson Tatum se perderam no próprio jogo individual, seja com Brown cometendo erros atrás de erros (como contra o próprio Warriors na Final de 2022) ou com Tatum forçando arremessos contestados. O problema é que não só Brown volta e meia tem uns dias espetaculares nos arremessos de longe, como está acostumado a carregar o fardo ofensivo no início das partidas. Ele, aliás, é o cestinha do Celtics em primeiros períodos com 7,3 pontos em quase seis arremessos tentados. É o período em que ele mais arremessa e mais pontua. Sem contar que seu aproveitamento em arremessos sem marcação pula para quase 40%!  O argumento final de Draymond é que o Warriors vinha de três vitórias seguidas fora de casa e que tinham a liberdade de arriscar em um jogo que, convenhamos, todos sabiam que seria bem difícil vencer. Resolveram arriscar tudo num plano maluco e acabaram tomando um baita tombo.

É triste para o Warriors, claro, mas também para o resto da NBA. O que todo técnico quer hoje é ver adversários do Celtics tentando coisas diferentes para ver se alguém descobre o que pode funcionar num jogo de Playoff. O time do técnico Joe Mazzula tem vantagem larga para o segundo colocado no Leste, tem disparado a melhor campanha de toda a liga, tem o melhor ataque e é também a segunda melhor defesa desta temporada. O saldo de pontos do time é de +11,2 pontos a cada 100 posses de bola, o quarto maior da HISTÓRIA da liga. Na frente apenas os times do Chicago Bulls de 1996 (campeão), o Bulls de 1997 (campeã0) e o Warriors de 2017 (campeão). Um pouco atrás está o Celtics de 2008 (campeão), o Bulls de 1992 (campeão), o Los Angeles Lakers de 1972 (campeão) e o Milwaukee Bucks de 1971 (campeão). Com exceção dos times do Warriors e do San Antonio Spurs de 2016, o Top 10 de maiores saldos da história saíram com o caneco. É urgente para os rivais tentar achar o que pode quebrar essa fórmula quase perfeita.

É difícil bater o Celtics porque lá não tem um elo mais fraco óbvio de ser atacado ou explorado. Quem joga contra o Minnesota Timberwolves sempre tenta congestionar o garrafão deixando Jaden McDaniels livre, quem pega o LA Clippers tenta colocar Ivica Zubac em todos os pick-and-rolls possíveis na defesa e os rivais do Cleveland Cavaliers usam e abusam da dificuldade defensiva da dupla Darius Garland e Donovan Mitchell. Às vezes o defeito nem é claro, mas vem à tona contra algum adversário em específico, como os problemas do Sacramento Kings com o tamanho dos defensores do New Orleans Pelicans ou o problema do OKC Thunder em manter o Los Angeles Lakers fora do garrafão. Nenhum desses planos são infalíveis, como bem mostra as campanhas de sucesso de vários desses times, mas é um lugar para começar, é um jeito de deixar o adversário incomodado, forçado a se adaptar e muitas vezes isso custa alguns jogos.

Contra o Celtics, porém, isso não acontece. Você olha o quinteto titular em quadra e não sabe pra onde correr, exatamente como aconteceu na temporada passada quando os rivais perceberam que atacar Nikola Jokic ou Michael Porter Jr não dava mais resultado ao enfrentar o Denver Nuggets. Com 42 bolas de 3 tentadas por jogo, o Celtics lidera a NBA na categoria ao mesmo tempo que é o quarto melhor time em aproveitamento. Isso acontece porque não só o eles têm bons arremessadores em todas as posições, mas também porque descobriram um bom equilíbrio na hora de espaçar a quadra: às vezes todos estão abertos na linha dos 3 pontos, às vezes um está mais perto da cesta (pode ser Derrick White, Jrue Holiday ou Kristaps Porzingis, não importa a posição), às vezes mexem a defesa com infiltrações, às vezes com post-ups (é o segundo time que mais joga de costas para a cesta na NBA!) e em todos os casos há sempre uma opção de passe e um bom arremesso de longa distância a ser tentado. É tanto espaço entre os jogadores e sempre uma situação onde parece que o defensor não dará conta sozinho que a analogia do cobertor curto não dá conta, a sensação é de tentar cobrir o Victor Wembanyama com uma toalha de rosto.

Talvez não à toa os times que mais deram trabalho para o Celtics na temporada até agora, como o Minnesota Timberwolves e o Denver Nuggets, sejam times enormes. Com caras altos, atléticos e de braços longos em diversas posições, além de uma inteligência em quadra para antecipar a movimentação de bola do time verde e limitar alguns de seus ataques. E é isso. Não há elo fraco! O grande plano para batê-los é é ser grande, forte, rápido, entrosado e muito bom. Boa sorte a todos!


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A GRANDE FARSA
Na história mais sensacional da semana, o repórter Tom Haberstroh descobriu que parte dos números da história da NBA são uma FARSA. De propósito. Há mais de 10 anos, Haberstroh viu uma mensagem de um tal “Alex da Marinha” em um fórum dizendo que como anotador das estatísticas do finado Vancouver Grizzlies na beira da quadra, ele podia dizer que muitos dos números da NBA eram inventados pelos mesários na hora do jogo. Sem saber quem era esse cara e com só essa informação jogada na mão, a história morreu por mais de uma década.

Eis que no ano passado pipocou na internet a história de que o Memphis Grizzlies estaria inflando o número de tocos de Jaren Jackson Jr nos jogos dele em casa para tentar forçar o prêmio de defensor do ano para o menino. Isso gerou uma onda de receio sobre o quão caseiros eram os mesários de cada ginásio, mas uma análise do vídeo dos tocos mostrou que a acusação era vazia: JJJ só dava mais tocos em casa mesmo e os vídeos mostravam que eles eram reais.

O caso, porém, reacendeu a chama de Haberstroh para ir atrás daquele caso antiga. Ele caçou então no eBay um antigo Media Guide do Grizzlies para ver se tinha algum Alex listado entre os funcionários. E ele achou! Um que era responsável pela parte das estatísticas. E pior, ele já conhecia o cara! O tal “Alex da Marinha” era o Alex Rucker, que depois virou referência no uso de dados e tecnologia no basquete e trabalhou por anos como líder do setor de analytics do Philadelphia 76ers. Alex, com míseros 19 ou 20 anos de idade, por algum motivo se tornou um dos responsáveis por dizer o que era um toco, um roubo ou uma assistência nos jogos do recém-nascido  time de Vancouver. E ele mentia!

Hoje já não mais trabalhando na NBA, Rucker conversou com Haberstroh e não só confirmou a história como disso que essa manipulação foi ENSINADA para ele e outros responsáveis por registrar os números antes da primeira temporada deles. O exemplo que ele dá é de um vídeo com um passe de John Stockton para Karl Malone, que recebe a bola e faz mil fintas e dribles antes de arremessar. Lance sem assistências portanto, certo? Errado! É o John Stockton que passou pra ele, então claro que é uma assistências. O que os responsáveis do Grizzlies queriam era não só inflar os números dos jogadores do Grizzlies, mas os de todo mundo. Eles queriam eram marcas legais, double-doubles, triple-doubles, números cavalares de assistências ou tocos para que o jogo (e o Grizzlies recém-nascido) aparecesse nos jornais, nos melhores momentos da TV. Eles queriam ser vistos e estavam dispostos a adulterar estatísticas para isso.

Vale a pena ver toda a conversa acima do Haberstroh com o Pablo Torre para saber de mais detalhes da descoberta e de outros levantamentos que ele fez. Por exemplo: hoje em dia, com um nível de escrutínio bem maior (todos os jogos acessíveis, na TV, a pressão da internet checando tudo e apostas pra todo lado), vemos que o número de tocos dados por times da casa e visitantes ao longo de uma temporada são praticamente idênticos, mas há 20 anos a NBA viu mandantes tendo mil tocos a mais que visitantes ao longo de um ano! Não dá pra manipular pontos ou aproveitamento de arremessos, mas forçar a barra numa assistências e enxergar um desvio de dedo numa bandeja errada é bem tranquilo. O quanto há de verdade nos confins do Basketball-Reference? Vejam por exemplo, cinco inexplicáveis tocos dos supostos 23 (um recorde!) que o Toronto Raptors conseguiu em um só jogo em 2001:

 

ANDRE DRUMMOND BÓSNIO
O grande número REAL da semana veio de um pivô gringo da Conferência Oeste, mas nada de Wemby dessa vez. Dia de Jusuf Nurkic brilhar! No jogo contra o OKC Thunder ele pegou incríveis 31 rebotes! Não só é a maior marca da história do Phoenix Suns como é a maior de um jogador em toda a NBA desde Kevin Love na temporada 2010-11. A critério de comparação com os grandes especialistas da última década, o recorde de Andre Drummond é de 29 rebotes em um jogo e o de Dwight Howard é 30.

Mas só pra não passar uma semana sem falar de Victor Wembanyama, te dou um dado: ele nesta semana chegou ao seu quarto jogo de ao menos 25 pontos, 10 rebotes, 5 assistências e 5 roubos. Com isso ele igualar o total de Charles Barkley e Chris Webber… na carreira! E com mais um ele empata com Anthony Davis e Joel Embiid. Ele nem terminou seu primeiro ano!

NÚMERO REDONDO DA SEMANA
Em mais uma marca tão esperada quanto inimaginável, LeBron James alcançou os 40 mil pontos em temporada regular nesta última semana. O número é impressionante e assustador de muitas maneiras, mas pra mim o mais legal é olhar pelo lado da consistência. Veja só essa lista: LeBron precisou de 368 jogos para marcar os primeiros 10 mil pontos, de mais 358 jogos para chegar aos 20 mil, 381 jogos para alcançar os 30 mil e agora mais 368 jogos (de novo!) para chegar aos 40 mil. O mundo muda, o basquete muda, o universo se transforma e o LeBron segue fazendo seus 27 pontos por jogo todos os dias, todos os anos, todas as décadas. Surreal.

FRACASSO DO MÊS
Somando 21 derrotas em 21 jogos, Portland Trail Blazers e Washington Wizards conseguiram uma façanha: pela primeira dois times passaram um mês inteiro sem conseguir uma vitória sequer na NBA! Parabéns!!!11


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COPA NBA ALTERNATIVA?
Outra grande descoberta da semana veio da repórter Ashley ShahAhmadi, que faz as transmissões do Charlotte Hornets. Ela conta que antes do jogo contra o Atlanta Hawks viu um troféu em formato de PORCO nos arredores da quadra e foi investigar o que era aquilo. Ela desobriu que membros dos dois times, em algum momento ainda não revelado, criaram um desafio chamado “NBA Battle Series – BBQ Series” em que o vencedor da série entre os dois times ao longo da temporada regular ganha o troféu PORCO DE BRONZE e fica com ele até o ano seguinte.

QUEER EYE DA SEMANA
Na última semana o LA Clippers anunciou sua nova identidade visual para a temporada 2024-25, quando finalmente irá realizar o sonho do ginásio próprio no Intuit Dome. O time mantém o vermelho, azul e branco, mas o azul fica mais escuro e mais protagonista, a fonte se torna mais séria e o veleiro que dá nome ao time ganha espaço no novo logo. Eu até gostei, mas achei sisudo demais.

A matéria do Zach Lowe sobre o tema disseca todos os detalhes do design de logos, quadras e uniformes e revela que quando Steve Ballmer comprou o time ele cogitou até mudar o nome da franquia, mas que pesquisas não apoiaram essa decisão mais drástica. De qualquer forma, seu desejo de renovar tudo e sair da sombra do Los Angeles Lakers vai ficando cada vez mais real.

JOGADA BOLA PRESA DA SEMANA
O Duncan Robinson pegou todo mundo de surpresa no jogo contra o Detroit Pistons com um drible digno daquele de Michael Jordan quando enterrou na cara de Patrick Ewing, parecendo que ia fugir do garrafão só para driblar de volta em direção à cesta e finalizar com estilo. A gente sabia que ele tava mais à vontade colocando a bola no chão e criando, mas isso foi um pouco demais para o meu coração! O único não surpreendido foi o próprio Robinson, que disse que foi a SEGUNDA vez na vida que fez esse lance. E não é que acharam o vídeo de quando ele fez exatamente a mesma coisa dos tempos de ENSINO MÉDIO?

Quanto precisamos pagar para o Collin Sexton ir para o Campeonato de Enterradas? Se ele faz isso aqui cansado, de primeira e após o apito final de um jogo, imagino ensaiando e preparando alguma coisa. E ele pode ir lá enfrentar o Zion Williamson, que disse que participará ano que vem… mas só se também for selecionado para o All-Star Game. Eu já estou votando antes mesmo dele merecer.

Não sei se o Troféu Ben Simmons da Temporada existe, mas sei que ele já é do Jevon Carter. O Troféu de Jogador que Mais Involuiu ele também já garantiu:

TRETA DA SEMANA
Primeiro Cam Whitmore e Devin Booker se estranharam em um duelo entre Houston Rockets e Phoenix Suns, aí o calendário colocou os dois times para se enfrentarem poucos dias depois e o clima esquentou de novo. Dessa vez a briga veio entre Bradley Beal e Jalen Green. Depois de umas trombadas bem dadas entre os dois, Beal simplesmente deu uma BOLADA NA CABEÇA do rival, mais ou menos como o Matt Barnes ameaçou (mas não relou!) naquele famoso vídeo com Kobe Bryant:

Vale lembrar de quando Marcus Morris fez a mesma coisa que Beal, mas no meio de um lance. Duas vezes. Mas o mais legal de toda a história foi o Kevin Durant dizendo que só no quarto período que foi perceber que seu companheiro de time havia sido expulso após a confusão. O Adam Silver precisa rever aquela história da maconha não ser mais doping:

TALENTO ESCONDIDO DA SEMANA
Vocês sabiam que o Zeke Nnaji, do Denver Nuggets, é um exímio PIANISTA? Tá aí ele tocando com o apoio de Justin Holiday na bateria. Entre os cavalos de Nikola Jokic e o piano de Nnaji, tem time com hobbies mais elitistas que o atual campeão da NBA? Daqui a pouco vamos descobrir que o Christian Braun curte um croquet nas horas vagas.

E falando em hobbies: agora Manu Ginóbili é artista plástico.

MTV CRIBS
O quão legal deve ser ter uma casa tão grande, luxuosa e completa a ponto de que seu time profissional de basquete pode treinar lá? Pois o Buddy Hield emprestou sua mansão em Dallas para o Philadelphia 76ers treinar antes de enfrentar o Mavericks. Kelly Oubre até aproveitou para sensualizar na piscina. Queria morar lá:

AESTHETIC DA SEMANA
Por algum motivo parece que todos os jogadores do OKC Thunder vivem no PARAÍSO, e não estou falando do bairro de São Paulo

Falando em fotos boas, tá aí D’Angelo Russell autografando um bebê:

REGINA CASÉ PARÇA DO STEPH CURRY DA SEMANA
As declarações de amor entre Jayson Tatum e Ana Maria Braga já estão no Olimpo das maiores aleatoriedades de todos os tempos envolvendo a NBA. É como se as histórias do namoro entre Faustão e Selena Gomes fossem reais. Mas senti um traço de traição quando a Ana Maria foi para os EUA assistir um jogo do… Los Angeles Lakers?! Fico feliz que ela tenha dado sorte para o meu time na virada sobre o Clippers, mas o que Tatum achou disso? Não vai ter parada em Boston essa viagem? É a vlogger de NBA que a gente precisa ou a que a gente merece?

MÚSICA DA SEMANA
Só preciso avisar que EmoJimmy está de volta. Mãe, não era só uma fase:


Revista Bola Presa(5)

O grande momento envolvendo mascotes nessa semana foi a PESAGEM da luta entre o Grizz, mascote do Memphis Grizzlies, e Harry, do Atlanta Hawks. O clima estava tenso, os lutadores quase saíram na mão antes da hora e ainda vimos o urso ter que tirar todas suas peças de roupa para ficar no peso certo. Dá pra sentir a rivalidade no ar! Uma luta dessa devia ser guardada para o sábado do All-Star Weekend!

Sem um morcego de verdade para capturar como seu companheiro Coyote, o ursinho Clutch, do Houston Rockets, resolveu tudo sozinho: ele é o morcego, ele é o caçador, ele é o BATMAN. Todos com sua barriguinha característica, um charme. Gostei da iniciativa, mas é mais legal quando pegam um morcego real…

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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