Filtro Bola Presa #1

O conceito do Filtro Bola Presa é simples: uma espécie de resumo semanal em que fazemos um apanhado de pequenas histórias que nunca iriam virar textos grandes, mas que merecem alguma atenção. Pode ser um vídeo, uma notícia, uma estatística, uma curiosidade. Vale tudo, Gil!


NOVO BOLA PRESA

Como vocês sabem, o Bola Presa tem agora um sistema de assinaturas mensais. O Filtro faz parte do conteúdo exclusivo dos assinantes e este será o último aberto a todos! O sistema do Apoia.se fará a primeira cobrança na virada do mês e, consequentemente, o post especial (toda sexta-feira) e o Filtro (aos sábados) serão fechados para nossos novos chefes =)


E essa semana aconteceu mais uma coisa que nos faz acreditar que estamos indo no caminho certo com as assinaturas. O nosso grande modelo de textos esportivos simplesmente vai ser fechado. Do nada. A ESPN gringa anunciou ontem a morte do Grantland. Sim, o site que fazia você terminar de ler o melhor texto sobre NBA da internet e cair, de repente, no melhor sobre jogos de videogame violentos, não está mais entre nós.

No Instagram, Bill Simmons, criador do Grantland e que foi demitido da ESPN neste ano, postou a foto das coletâneas impressas que o site lançava depois de cada três meses. No texto ele diz que a versão em livro era importante “caso os terroristas descobrissem um jeito de destruir a internet”, e que uma parte dele dizia que os livros deveriam existir porque “você nunca sabe”.

E isso que dá ficar nas mãos de grandes empresas: elas tem o poder de colocar dinheiro o bastante para financiar os projetos mais legais do mundo, mas também podem achar que eles foram investimentos ruins e jogar tudo no lixo de uma hora para a outra. Se a gente não se junta e paga por conta própria para bancar os nossos nichos, vivemos na sombra do “nunca se sabe”.


Vocês conhecem a defesa por zona, a defesa individual, a pressão de quadra inteira e a 2-1-2, né? E a defesa do pêndulo? É um conceito novo inventado por Lance Stephenson. Você balança de um lado para o outro, não faz nada e complementa com uma cara de cu quando percebe que deixou Dirk Nowitzki arremessar sem marcação.


Esse confronto entre LA Clippers e Dallas Mavericks foi o embate 5ª série B da semana. A graça do jogo não estava entre vez o desfalcado Mavs (sem Wes Matthews e Deron Williams) contra um time 100 vezes melhor, mas em ver se daria alguma treta entre a menina rejeitada, Mark Cuban, e o cara cafajeste, DeAndre Jordan. Para quem não lembra, Cuban disse pra escola inteira que estava namorando com Jordan, que aí então decidiu voltar a ficar com a ex-namorada dele do 7º ano. Um BAPHO!

E Cuban até fez sua parte antes do jogo para dar um drama: fez questão de viajar para Los Angeles para ver o jogo, e antes deu uma entrevista dizendo que: “não importa que se troque dono, técnico ou jogadores, o Clippers ainda é o que sempre foi nos últimos 30 anos”.

No fim das contas o jogo teve só três incidentes:

  1. Um beijo a distância
  2. Uma falta um pouco mais forte
  3. Uma vitória fácil do Clippers

Esses hologramas nas quadras da NBA estão começando a assustar…


Não sei se isso quer dizer alguma coisa, mas tivemos nada menos do que três jogadores marcando o máximo de pontos de suas carreiras logo em seus primeiros jogos na temporada:

Kawhi Leonard foi simplesmente monstruoso na derrota do seu Spurs contra o Thunder: 32 pontos, 8 rebotes, 3 roubos e uma das melhores defesas que Kevin Durant vai ver na vida. A nossa honesta torcida é para ver esse duelo em 7 longos jogos lá em maio do ano que vem.

CJ McCollum, nosso palpite oficial para jogador que mais vai evoluir na temporada, já meteu 37 pontos na estreia do Portland Trail Blazers! Foi só a quarta vez que ele passou dos 20 pontos na carreira. As outras três haviam sido nas últimas semanas da temporada regular do ano passado.

Ricky Rubio estragou a estreia em casa do meu querido LA Lakers com 28 pontos (além de 14 assistências), incluindo 2 bolas de 3 pontos, na estreia do Minnesota Timberwolves. Foi só a décima vez que Rubio passou dos 20 pontos em 5 anos de carreira. Será que agora, finalmente, ele aprendeu a arremessar?


Flip Saunders

Detalhe que essa vitória do Wolves aconteceu em um jogo que eles pediram para a NBA adiar devido à morte de Flip Saunders, mas não conseguiram. Jogadores e comissão técnica tiveram que cortar sua preparação, ir para o funeral do técnico, manager e presidente da franquia, e depois voltar para jogar. Não deve ter sido nada fácil, mas como disse Kevin Martin: “Vocês sabem como é o Garnett, ele está inflamado. Seu negócio é voltar a jogar para sermos competitivos em nome de Saunders“. Tudo para Garnett se responde sendo mais competitivo =)


Quer saber as tendências da NBA nas últimas décadas em uma animação? Mais posses de bola por jogo, mais bolas de 3 pontos e menos rebotes de ataque:


Falando ainda em números e tendências, o RealGM fez uma tabela que nos ajuda muito a entender como cada franquia tem funcionado nos últimos anos. Eles prepararam um apanhado para saber quantos jogadores do ano anterior ficaram em cada time para a temporada seguinte.

Desde a temporada 2006-07 até esta, o San Antonio Spurs é (surpresa!) o time que menos mudou seu elenco ao longo dos anos. Em média, apenas eles trocam apenas 4.5 jogadores por temporada. Eles são seguidos por Jazz, Bulls e Pistons, que surpreende por ter passado boa parte desses anos em uma reconstrução.

Também para surpresa de ninguém, o Brooklyn Nets ficou do outro lado da lista, trocando em média 8.3 jogadores de seu elenco por ano no período. Nessa temporada, Knicks (11), Mavs (10) e Blazers (10) foram as equipes que mais viram seus elencos mudarem em relação ao de 2014-15. O Bulls (2), foi o que mais manteve sua base. Um detalhe importante é que a comparação é feita entre o dia de estreia de cada time, então as trocas ocorridas durante a temporada, não somente as da offseason, contam nesse turnover.


Nesta sexta-feira o Phoenix Suns homenageou Steve Nash com seu Ring of Honor, um prêmio para pessoas que fizeram história na franquia. Entre os premiados ao longo da história estão Charles Barkley, Connie Hawkings, Kevin Johnson, Dan Majerle, Dick Van Arsdale, Paul Westphal e muitos outros.

Se você tem 30 minutos sobrando, assista toda a homenagem feita ao armador favorito do Bola Presa e de muita, mas muita gente que acompanhou a NBA nos últimos anos. Aproveite e lembre também quantos high-fives Steve Nash era capaz de dar em um jogo!


Por que jogadores têm pressa em sair da faculdade e pular logo para a NBA? Eles querem poder comprar uma casa para a mãe. Sério, isso é a coisa mais comum na liga. Rondae Hollis-Jefferson, do Nets, fez isso antes mesmo de pisar em quadra para seu primeiro jogo como profissional.


Essa já rodou bastante a internet nos últimos dias, mas vale ainda o registro. Depois que Charles Barkley disse que “jump shooting teams” como o Golden State Warriors não venciam títulos, ele teve que engolir as palavras e vestir uma camiseta distribuída na noite de abertura da temporada do atual vencedor da NBA. Times que “só arremessam” agora tem um campeonato, Sir Charles continua zerado.

barkleywarriors


Nesse jogo do Warriors, quem treinou a equipe foi Luke Walton, já que Steve Kerr continua se recuperando da cirurgia que fez nas costas. O conselho de Kerr ao estreante? “Não se preocupe. Ano passado a gente ganhou 67 partidas e eu não tinha ideia do que estava fazendo”.


Gostaram da dupla-prorrogação entre Magic e Thunder com arremessos heroicos de Kevin Durant, Victor Oladipo e Russell Westbrook na noite de sexta-feira? Foi uma evolução do jogo decidido por uma “walk-off dunk” na temporada passada. Por algum motivo esse confronto contra um time jovem do Leste leva o Thunder ao seu momento máximo de insanidade.


Sabem quantas bolas de 3 pontos DeMarcus Cousins fez na carreira até o começo desta temporada? 11, em 69 tentativas. No ano passado foram míseros 2 acertos em 8 arremessos. Nesse ano? Só na estreia foram QUATRO ARREMESSOS certos em 5 tentativas! Se preparem para uma temporada monstruosa desse cara. Cousins está de volta e não está contente.


Por fim, vamos sair um pouco da NBA e ir para a conceituada liga filipina de basquete.

Lá, em uma partida entre um time chamado Mahindra e outro chamado (preparem-se) RAIN OR SHINE, Manny Pacquiao marcou seus primeiros pontos como jogador profissional de basquete.

Não tenho comentários engraçadinhos que superem a grande comédia que é a vida real.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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