Todos nós sabemos que LeBron James se acha o centro do mundo, né? Isso deve acontecer porque geralmente ele é mesmo, aà o cara acostuma. Mas amigo LeBrão, não é porque você domina o planeta que pode alterar regras básicas do basquete. Por exemplo: você não pode simplesmente se substituir sozinho no meio de uma partida! Avisar seu técnico para ele ao menos tentar correr e enfiar um quinto jogador em quadra também ajudaria.
Mais fácil o pobre Cavs ganhar só com o LeBron do que com 4 reservas e sem o LeBron na quadra. E esse nem foi o momento mais constrangedor do Cavs na semana:
E já que catucamos o LeBron James, que tal embalar mais algumas outras super estrelas do basquete mundial? Carmelo Anthony, tente não caminhar com a bola na mão. Tá na regra, não pode.
E finalizando, para começar os tributos à carreira de Kobe Bryant, que escreveu um lindo poema se despedindo do basquete. Acreditem, o basquete respondeu. Ou melhor, uma bola de basquete respondeu: “Pare de me arremessar. Eu não gosto nem um pouco. O aro de metal, duro, gelado dói demais”.
Falar mal do Kobe é doloroso demais, mas é que ele vai se despedir da NBA no pior Lakers que eu já vi jogar, possivelmente o pior de toda a história da franquia. Dentre os milhões de recordes negativos que vão quebrar ao longo dessa temporada, um me chamou a atenção na partida contra o Golden State Warriors. Segundo o Elias Sports Bureau, foi a primeira vez NA HISTÓRIA DA FRANQUIA que nenhum jogador do Lakers chegou a 10 pontos em um jogo. Nem Kobe, nem Clarkson, nem Randle, nem nada. E são 5.302 jogos na história do time, não é qualquer franquia pirralha.
O espetacular FiveThirtyEight compilou todos os arremessos de Kobe Bryant nessa temporada e na temporada 2005-06, quando ele liderou a NBA com 35.4 pontos de média. Só Kobe, Jordan e Chamberlain já tiveram média superior a 35 pontos numa temporada. Vejam como azul é bem diferente de vermelho. E vermelho é bom, é mão quente!
Falar de Lakers é falar do seu irmão de podridão, o Philadelphia 76ers. Os dois piores times da temporada se enfrentam nesta terça-feira, na grande chance do Sixers não se isolar como o time com o pior começo de temporada de todos os tempos. Que eles aproveitem essa mamata do calendário.
Como toda semana, vamos aos recordes negativos do Sixers na semana:
– Novembro sombrio: o Sixers termina o mês com 16 derrotas seguidas, ano passado foram 14 derrotas seguidas no mês de inÃcio. No ano anterior foram 3 derrotas nos últimos três jogos do mês. Sim, o Sixers perdeu os últimos 33 jogos que disputou em um mês de novembro.
– As últimas 5 derrotas do Sixers foram de virada. Eles tiveram a liderança em algum momento do último quarto contra Heat, Wolves, Celtics, Rockets e Grizzlies.
– Antes desses cinco jogos, somando a temporada passada, o Sixers havia liderado em algum ponto do quarto decisivo em apenas 6 de 23 jogos. Sinal de melhora? Ou pior não ficaria mesmo, Tiririca?
Já acabou o Sixers? Claaaro que não! Desgraça pouca é bobagem, e a única esperança do time ser relevante no futuro próximo, o pivô Jahill Okafor, enfrentou uma semana daquelas.
Primeiro ele saiu na mão e socou um torcedor do Celtics na saÃda de um bar em Boston após a derrota do Sixers para o time local. O torcedor começou a tirar sarro das derrotas do time e o pivô foi tirar satisfação. Meteu-lhe um murro na cara e ainda disse que “pelo menos nós temos dinheiro”. Depois disso, já de volta à Philadelphia, foi parado pela polÃcia por estar a 170 km/h em seu carro em uma área de velocidade máxima de 72 km/h. Haddad não aprova isso, garoto. Pra piorar, o jornal Philadelphia Inquirer descobriu que em Outubro, antes da temporada começar, Okafor esteve envolvido em outra briga em um bar e que nessa ele chegou a ter uma arma apontada contra ele.
Algumas pisadas na bola são normais. Ele tem só 19 anos e acabou de ficar rico do dia para a noite, não é uma situação normal. Some-se isso ao fato de que está jogando na maior piada da NBA e sua cabeça deve estar de ponta cabeça. Mas ser compreensÃvel é diferente de ser algo correto e digno de aplausos. Por enquanto a franquia está levando na conversa, mas é uma situação a ser acompanhada de perto.
Tenho aqui um exemplo de jogador que sabe em que momento histórico ele vive. Paul George, após acertar 7/8 arremessos de 3 pontos contra o Washington Wizards e ver seu companheiro CJ Miles acertar 8/9 de longa distância, disse que os dois são “os Splash Brothers do Leste”. Mas, sábio, o ala do Indiana Pacers logo emendou: “calma, Twitter, estou só brincando”. Porque você sabe, né? Se você não avisa que é uma piada, não é a internet que vai descobrir sozinha.
Se Steph Curry errar seus próximos 99 arremessos ele ainda terá aproveitamento melhor que James Harden nessa temporada. Sério.
O duelo Tim Duncan x Dirk Nowitzki já é o terceiro mais comum da história da NBA! A combinação é perfeita: entraram na liga quase ao mesmo tempo, jogam na mesma divisão, pouco se machucam e são tão bons que suas carreiras duram para sempre.
Outro dia nos perguntaram no Both Teams Played Hard qual era a nossa jogada favorita em que a bola não tinha entrado. Alguma quase-enterrada, quase-game-winner ou coisa do tipo. Não sei responder o meu favorito de todos os tempos, mas dessa temporada eu já tenho um eleito. Se Jeremy Lin tivesse sido um pouco mais preciso, ou se LeBron James tivesse tido um pouco menos de equilÃbrio, essa já seria a grande jogada do ano. Mas vai morrer nos porões da internet.
SEÇÃO ‘JOGADA BOLA PRESA DO ANO’: CANDIDATOS
E se Nikola Jokic fosse um armador?
E se DeAndre Jordan fosse obrigado a bater muitos lances-livres por jogo?
E se Dion Waiters perdesse controle do próprio corpo?
whoops. (first seen by @NBAOnDefPen pic.twitter.com/CSfSBCIUgB
— Hardwood Paroxysm (@HPbasketball) November 26, 2015
Nós já babamos muito ovo no Golden State Warriors por aqui, vamos tentar sossegar um pouco. Hora do Rajon Rondo mostrar sua admiração também. Quem dera ele aprender a arremessar como Steph… como Andre Iguodala já estaria ótimo.
RONDO'S FACE I CANNOT. pic.twitter.com/EZxc8piB9H
— Hardwood Paroxysm (@HPbasketball) November 29, 2015
Para encerrar, o nosso co-muso, o rosto e inspiração do Both Teams Played Hard. Rasheed Wallace vive, e ainda acerta seu arremesso duplo. AVE SHEED!
Sheed still got it pic.twitter.com/ajT4mlLEnK
— Brandon Jennings (@thinkiminthe90s) November 30, 2015