O que há de errado com o Boston Celtics?

Por um instante parecia que estava tudo bem de novo com o Boston Celtics. Entre o fim de Fevereiro e o meio de Março, o time bateu, em sequência, Indiana Pacers e Toronto Raptors (rivais diretos no Leste), Washington Wizards e Houston Rockets (times mais fracos que você precisa vencer) e Los Angeles Clippers (um dos pesos pesados da temporada). No meio do caminho o único tropeço foi contra o avassalador Brooklyn Nets, o que é compreensível. Durante essa fase, vimos não só grandes atuações dos All-Stars Jayson Tatum e Jaylen Brown, como também um retorno daquele Kemba Walker talentoso que conhecemos, não do sósia que parecia estar entrando em quadra no começo desta temporada.

Só que a alegria durou pouco. O Celtics perdeu quatro de uma sequência de cinco jogos nas últimas semanas, incluindo aí confrontos contra times que estão bem atrás deles na tabela, como Cleveland Cavaliers, Sacramento Kings e Memphis Grizzlies. Os altos e baixos seguiram: no primeiro de dois duelos seguidos contra o Milwaukke Bucks tomou uma SURRA daquelas até que, de repente, o time acordou no final e quase empatou o placar. Aí o Celtics venceu o segundo jogo com alguma segurança só pra na partida seguinte ter uma atuação MEDONHA contra os adolescentes do OKC Thunder, jogo salvo só porque Tatum acordou no terceiro período e botou o time nas costas. Você nunca sabe o que vai ver quando eles estão em quadra.

Se fossem só alguns resultados negativos, tudo bem, todo time tem semanas ruins, mas o pacote é completo e conhecido da torcida verde: time irreconhecível em quadra, atuações constrangedoras, desfalques a rodo, um notável climão estranho nas entrevistas, nada do entrosamento que marcou a era Brad Stevens até esse ano e declarações pós-jogo que denunciam que realmente há algo de estranho acontecendo.

Quando gravamos um podcast sobre o Celtics mais no começo da temporada, contamos sobre quando Brown foi perguntado sobre a (falta de) movimentação de bola da equipe e ficou dez longos segundos em silêncio antes de dizer “sem comentários”:

Isso foi pouco depois de Kemba, após uma outra sequência constrangedora de derrotas para Washington Wizards e Detroit Pistons, cravar que o time não tinha problemas técnicos ou táticos, mas que precisava apenas “jogar com mais garra” para voltar a vencer. Curiosamente, uma outra versão desse argumento foi repetido pelo técnico Brad Stevens na última semana, dizendo que o que faltava era “maior engajamento entre os jogadores dentro de quadra”. É como se todos vissem que a coisa tá ruim, mas não conseguissem desenhar uma solução, talvez por não enxergar sequer a origem do problema em um time que poucos meses atrás estava a alguns arremessos da Final da NBA.

Para tentar achar essa solução, o armador Marcus Smart organizou uma reunião só de jogadores para tentar “salvar a temporada”, nas palavras usadas por quem teve acesso ao que foi discutido. Em uma entrevista sincerona, o armador disse que o time é muito unido fora de quadra, mas que por algum motivo isso não se repete lá dentro das quatro linhas:

“É complicado porque somos muito próximos, mas isso não rola na quadra. Aí nos olhamos nos perguntando ‘o que está acontecendo?’. É difícil de consertar porque ninguém sabe o que está acontencedo. Saímos da quadra e estamos todos rindo juntos, somos muito próximos. É estranho pra gente”

O armador também levantou o tema das questões pessoais vividas por diversos jogadores: “A quadra deveria ser o escape para muitos jogadores, mas, infelizmente, há dilemas individuais que alguns vivem e estão sendo levados para dentro das quatro linhas. E, se as coisas começam a dar errado em jogo, isso só aumenta a frustração”. Sabemos que ele pode estar falando de Tatum, que sofreu com a Covid-19, perdeu algumas semanas de jogo e que segue dizendo que ainda não se sente totalmente recuperado. Aliás, todos lembraram disso com preocupação quando ele desfalcou o Celtics na derrota contra o Grizzlies por sentir tontura e mal estar antes da partida. Do jeito que Smart falou, porém, podemos entender que outros problemas individuais estão nos bastidores. Será que Kemba não está bem com seu vaivém provocado pelas insistentes dores no joelho? Ou alguém tem um problema particular que nem temos ideia do que seja?

Esse caso, portanto, não é uma daquelas crises que o próprio time nega até o fim. O Celtics sabe que está mal e que não deveria estar na SÉTIMA posição do Leste, mas não parece saber exatamente o que está causando tudo isso. Nós não temos qualquer certeza por aqui também, mas podemos especular.

Os números gerais do time comprovam o teste do olho: o ataque produz mesmo que nem sempre seja bonito de assistir, mas a defesa não lembra nem um pouco aquela marcação inteligente e agressiva dos últimos anos. Em pontos por posse de bola o ataque do Celtics até é melhor que na temporada passada, 114,5 pontos a cada 100 posses hoje contra 113,6 em 2019-20. Mas no ano passado isso significava ter o QUARTO MELHOR ataque da liga, hoje os 114 só te colocam na DÉCIMA PRIMEIRA posição! Sim, até gravamos um podcast para assinantes para discutir o quão insana é a produção ofensiva da NBA nesta temporada.

Na defesa é que a coisa fica mais complicada. O time tomava 106,7 pontos a cada 100 posses de bola na temporada passada, quarta melhor marca da NBA. Nesta temporada sofre 113,4 pontos, número que põe o time na DÉCIMA SÉTIMA posição do ranking defensivo da NBA. E chegou a ser a vigésima segunda na semana passada!

Os números também mostram que os adversários nunca tiveram tanto sucesso atacando a cesta do Celtics, e ainda sofrem mais faltas e batem lances livres no meio do caminho. Se não fosse receita para desastre o bastante, o Celtics perdeu sua magia de segurar os rivais na linha dos 3 pontos. Depois de NOVE ANOS no Top 6 no aproveitamento dos rivais nos tiros de longe, hoje o Celtics é o nono na lista, cedendo 37% de acerto nos 3 pontos. Na meia distância, local da quadra em que o Celtics sempre forçou seus adversários a arremessarem, a defesa agora vê um aproveitamento de 44% dos adversários contra 39% da temporada passada. Eles ainda chutam de onde Brad Stevens quer, mas começaram a acertar.

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– dados do Cleaning the Glass

Desde a temporada passada que falamos de um incômodo com o ataque do Celtics, mas que na parte da eficiência parece que eles seguem sem problemas. O time não é mais aquela máquina de passes e movimentação de bola (e sem a bola!) dos anos de Isaiah Thomas, Avery Bradley e Al Horford, muito porque Tatum, Brown e Kemba são mestres do mano-a-mano. Às vezes o time parece muito estagnado, mas em geral ainda são um pesadelo para as defesas rivais. O problema neste ano está sendo a disponibilidade de todo mundo: com lesões (Kemba, Smart) ou Covid (Tatum), o time nem sempre esteve completo, aí com menos opções ofensivas esse ataque baseado no talento individual fica mais fácil de ser marcado, especialmente aqueles quintetos com Daniel Theis e Tristan Thompson juntos, dois caras que produzem pouco ofensivamente. Os melhores momentos ofensivos na temporada, para a surpresa de ninguém, foram quando Kemba superou as dores no joelho e embalou uma sequência de jogos onde parecia aquele jogador de sempre. Quando os três melhores jogadores estão juntos e saudáveis, tudo fica mais fácil.

Defensivamente o buraco é mais embaixo. Mesmo com o time completo, o Celtics ainda não achou soluções. Será que basta “jogar mais duro” como pediu Kemba? Ou está faltando criatividade para Brad Stevens? Os números mostram que o problema pode estar na falta de opção: o Celtics sofre mais com o ataque ao garrafão justamente quando joga com dois grandalhões juntos, seja Thompson e Theis ou mesmo Semi Ojeleye e Robert Williams. Se na NBA do passado ter pivôs era sinônimo de proteger a cesta, em 2021 isso às vezes quer dizer ter caras lentos sendo obrigados a ir lá longe marcar jogadores de perímetro só para serem superados no drible. De todos os quintetos do Celtics, os únicos que conseguem números bons em evitar bandejas são aqueles com quatro jogadores abertos e só um pivô, o melhor deles sendo o grupo de Kemba, Smart, Brown, Tatum e Theis, o time dos Playoffs do ano passado após a lesão de Gordon Hayward.

Impedir infiltrações também é um exercício de defesa individual e esforço, algo que eventualmente parece faltar. O problema é que esse é um Efeito Tostines: o time está mal por que às vezes falta esforço ou a falta de esforço é apenas reflexo de um time frustrado que não sabe mais o que fazer?

Separei alguns lances do jogo contra o Cleveland Cavaliers para mostrar os diferentes tipos de erro: no primeiro lance, Jeff Teague induz Darius Garland para onde ele CRÊ que haverá cobertura, mas nem Ojeleye nem Theis estavam preparados. No segundo, o pick-and-roll entre Garland e Jarrett Allen deixa o pivô livre embaixo da cesta, sem que Tatum perceba que ele deveria fazer a ajuda colocando o corpo na frente do pivô adversário. No terceiro, Brown dorme por um segundo e não vê Larry Nance Jr fazendo um corte na sua frente, enquanto Theis está ocupado com Allen e não está pronto para uma contestação de emergência. No último, o lento Theis é obrigado a encarar Isaac Okoro no perímetro e é facilmente batido na infiltração:

Só nesse clipe temos pivôs fora de lugar, falha de comunicação e demora na cobertura. Acontece com todo mundo e uns lances separados não são prova de nada, mas a frequência dos erros é preocupante. Contra o Sacramento Kings vimos outras variações: no primeiro lance temos Robert Williams saltando fora de hora duas vezes, na ânsia do toco, facilitando a vida dos adversários. Depois, um mismatch entre Kemba e Richaun Holmes que NINGUÉM se dá conta que está rolando e logo é punido. Justamente com o Celtics que até outro dia era o melhor time em evitar essa situação de um cara baixo marcando um muito alto.

Talvez a soma de garra, comunicação dentro de quadra e concentração possa evitar muitos desses erros, mas não dá pra ignorar o elefante na sala: o elenco do Celtics é pior do que era nos últimos anos. Embora a gente veja erros de bons defensores no vídeo acima, também temos Theis sendo exigido demais para um cara tão limitado, Teague em quadra em pleno ano de 2021 e Robert Williams claramente ainda cru demais para um candidato ao título, embora entenda que ele não vai crescer só sentado no banco. Exagero um pouco a especulação: os próprios jogadores podem estar frustrados ao ver só gente ir embora ao invés de chegar?

Por mais que há anos o Celtics se orgulhe de tirar há tanto tempo o melhor de inúmeros jogadores medianos, nessa temporada eles trazem o pior grupo desde que a reconstrução começou a engrenar. O time nunca achou um armador reserva do nível de Terry Rozier, não tem um pivô completo para substituir Al Horford (que foi cérebro da defesa por tantos anos) e não levou nada de concreto na ida de Gordon Hayward para o Charlotte Hornets. A única despedida seguida de uma novidade foi a de Kyrie Irving, logo substituído por Kemba. O problema é que nessa temporada Walker está sofrendo com dores no joelho e suas atuações variam de ótimas para terríveis, com vários jogos de descanso e reabilitação no meio. Se no ano passado o banco já parecia fininho, com muita dependência até do limitado Brad Wanamaker, o que dirá agora que até ele foi embora e tem boa parte de seus minutos usado pelo terrível Jeff Teague? E isso sem falar que provavelmente Enes Kanter estaria sendo mais útil do que Tristan Thompson na situação atual.

E isso falando do elenco completo, o que foi raridade em 2020-21. Até agora Smart não jogou em 19 partidas (10 vitórias e 9 derrotas nesses duelos), Kemba foi desfalque em 18 jogos (9 vitórias e 9 derrotas), Tatum em seis (2 vitórias e 4 derrotas) e Brown, que machucou o quadril e não enfrenta o New Orleans Pelicans nesta segunda (29), em três (2 vitórias e 1 derrota). Até o novato Payton Pritchard, rara surpresa positiva na temporada, machucou o joelho e perdeu seis jogos no meio do caminho. Não à toa, o Celtics tem apenas três quintetos com ao menos 100 posses de bola disputadas, segundo o Cleaning the Glass. Em geral as equipes têm pelo menos de seis e dez quintetos com essa rodagem a essa altura do ano:

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O número de posses disputadas é tão baixo que é difícil até de julgar. Os dois melhores saldos de pontos a cada 100 posses são de grupos que jogaram menos de 90, então nem dá pra saber se podemos acreditar pra valer nesse sucesso. E embora assuste que o quinteto “quase titular”, com Smart no lugar de Kemba, tenha um saldo negativo após 200 posses, também não dá pra cravar que não há chance de sucesso. O terceiro grupo mais usado junto (Walker, Smart, Brown, Tatum e Theis), por exemplo, tinha saldo de apenas +3,6 pontos a cada 100 posses até alguns jogos atrás, mas embalou uma sequência boa para saltar para +11,5. Coisas de amostragem pequena que vão variar de semana para semana.

Foi nessa situação de frustração que o Celtics chegou na Trade Deadline da última quinta-feira (25). Será que Danny Ainge iria, finalmente, se livrar da imagem de um General Manager com excesso de cautela que só vira notícia por QUASE trocas? Não foi dessa vez.

Até o dia final de trocas da temporada 2020-21, o Celtics era visto como favorito para levar Aaron Gordon no saldão do Orlando Magic, mas no fim das contas o ala de 25 anos foi para o Denver Nuggets em troca de um pacote de Gary Harris, RJ Hampton e uma escolha de primeira rodada. Mais um negócio que não se concretizou para se juntar às não-trocas por Justise Winslow (2015), Paul George (2017), Jimmy Butler (2017), Kawhi Leonard (2018), James Harden (2020) e Anthony Davis (todos os anos).

Nem todos esses negócios não concretizados foram ruins para Ainge e o Celtics. Mandar múltiplas escolhas de primeira rodada por Winslow não teria sido nada bom, e o negócio conversado por Butler envolvia a escolha que virou Tatum. O mesmo vale para a possível troca por Kawhi, que custaria ao menos Brown e mais algum salário maior. Sabendo que o ala iria correr para Los Angeles assim que acabasse seu contrato nove meses depois, será que valia a pena arriscar? Para o Toronto Raptors valeu, foram campeões e nem estavam mais tão apegados a DeMar DeRozan, mas era um risco gigante para o Celtics e sua jovem promessa que está, de fato, jogando muita bola.

De qualquer forma, a torcida se frustra com muito papo e nenhum negócio. É parecido com o caso dos jogadores que foram embora: Rozier, Hayward e Horford saíram para ganhar fortunas que 90% do público e da crítica considerou exageradas para o que os jogadores oferecem em quadra, mas a insistência de Ainge de nunca fazer negócios ruins, exagerados ou arriscados custou esses três enormes talentos. Parece um paradoxo, mas nunca pagar mais do que alguém vale nem nunca querer sair perdendo em um negócio pode ter feito do Celtics um time pior.

Um jeito de compensar isso seria acertar no Draft, como Ainge fez com Tatum e Brown. O Celtics só estava em tantos papos de trocas por estrelas por ter acumulado uma infinidade de escolhas ao longo dos anos, várias delas conquistadas na fatídica troca de Kevin Garnett e Paul Pierce para o Brooklyn Nets. Só que os anos foram passando, as escolhas foram chegando e o Celtics não só não as trocou como raramente acertou na hora de usá-las. Desde 2015 eles tiveram TREZE escolhas de primeira rodada: duas foram FANTÁSTICAS (Tatum e Brown), uma foi muito boa (Rozier), duas ainda são promessas (Robert Williams e Payton Pritchard), uma é um bom reserva (Grant Williams), duas foram trocadas já no dia do Draft (Matisse Thybulle e Desmond Bane) e as outras seis parecem desastrosas até aqui (Aaron Nesmith, Romeo Langford, Guerschon Yabusele, Ante Zizic e RJ Hunter). Na segunda rodada foram DOZE escolhas desde 2015, e o único que joga hoje pelo Celtics é Semi Ojeleye. Eram essas escolhas que deveriam estar salvando o banco de reservas que hoje é tão fraco.

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Embora um grande defensor, Aaron Gordon provavelmente não chegaria para jogar de pivô, posição que segue sem solução. Será que rolou então pelo menos uma troca por outro jogador da posição? Até teve, mas foi para MANDAR EMBORA o titular Daniel Theis em troca dos limitados Moe Wagner e Luke Kornet, pivôs conhecidos pelos tiros de longa distância e pela defesa capenga. O motivo é fugir das multas por exceder o teto salarial que eles iriam encarar após outra troca realizada na Trade Deadline, a aquisição de Evan Fournier, também do Orlando Magic.

A troca por Fournier foi uma boa. O Celtics abriu mão de apenas duas escolhas de segunda rodada (onde eles nem estavam acertando mesmo) e em troca ganham um jogador capaz de acertar arremessos de longe, de criar jogadas, driblar e fazer o ataque funcionar. No Magic ele era a segunda opção ofensiva (às vezes até a primeira!), o que botava um holofote em todos os seus defeitos, mas jogando ao lado das estrelas do Celtics ele nunca mais na vida vai ser marcado pelo melhor defensor adversário. Considerando o buraco que era o banco do time, a presença de Fournier será um alívio, mesmo que decida deixar o time ao fim do seu contrato daqui uns meses. Ele não resolve a posição de pivô ou qualquer problema do setor defensivo, mas temos que admitir que ele ataca com precisão a falta de poder de fogo do banco, além de ser uma segurança contra os dias apagados de Kemba.

A vaga de Theis como pivô titular já é de Robert Williams, o Time Lord. O jovem de 23 anos agora tem o desafio de ser mais consistente dos dois lados da quadra. Em alguns momentos ele parece ser o defensor que pode dar um chacoalhão no Celtics com seus tocos voadores, velocidade e poder físico, além de ser um alvo para ponte aéreas que o time não tinha há anos. Porém, como vimos no vídeo acima, ele ainda erra muito e às vezes se complica nas faltas. É um resumo da sensação de que o time está andando para trás: ao invés de receber um jogador que irá resolver os últimos problemas de um time que está beirando a Final da NBA, promovem um jovem que ainda está na fase de pegar o jeito do trabalho.

O pior é que, olhando de longe, nem parece que o plano está errado. Se Williams tem apenas 23 anos, Brown tem só 24, Smart 26 e Tatum é um menino de 22 anos de idade! Todos os times da NBA que não estão com uma mão na taça dariam tudo o que têm por um grupo jovem desse, é quase uma garantia de sucesso para esses loucos anos 20. O problema é esse papo convencer a torcida e o próprio elenco do Celtics, que está batendo na porta da Final. Não sei como eles vão se conformar com um papo de “somos jovens e basta ter paciência”.

Existe pressão sobre Danny Ainge para que o time não ande para trás e existe pressão para que Brad Stevens arrume a defesa e volte a parecer o melhor técnico da NBA como tantos falavam há alguns anos. O mundo da NBA gira tão rápido que essa dupla símbolo de uma das melhores reconstruções de elenco da história da liga pode acabar rodando justo no ano em que o Nets, aquele mesmo time que eles ASSALTARAM na troca de 2013 e que se tornou o “time sem futuro” é o franco favorito para levantar o troféu.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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