Resumo da Rodada 20/4 – Briga em Brooklyn, tijolos em Utah

Como no Jogo 3, a disputa entre Brooklyn Nets e Philadelphia 76ers começou alguns minutos antes da partida. A estratégia de cada time passaria pela informação sobre se Joel Embiid iria ou não enfrentar as dores no joelho e entrar em quadra. Apesar da vitória relativamente tranquila na partida anterior sem ele, o pivô decidiu que iria jogar e dá pra dizer que foi isso que resolveu tudo: com 31 pontos, 16 rebotes e 7 assistências, Embiid foi a estrela da vitória que deixou a série em 3 a 1 para o Sixers.

Curiosamente, porém, ele esteve longe de ser protagonista na primeira metade da partida. Com dores, Embiid começou discreto e ficou em quadra apenas em 11 dos 24 minutos do primeiro tempo. Antes do intervalo o jogo estava muito mais com a cara do que o Nets queria: velocidade, contra-ataques e uma tonelada de turnovers (10, pra ser exato) do Sixers. Uma sequência resume bem o que foi o primeiro período dominado pelo time da casa:

O excelente Caris LeVert, que ninguém conseguiu parar ontem, fez dois dos seus 25 pontos numa enterrada. Logo depois Jared Dudley rouba a bola do seu arqui-inimigo Ben Simmons e entrega para D’Angelo Russell, que acerta uma das quatro bolas de 3 pontos que matou na partida. Torcida vai ao delírio, barulho ensurdecedor e o banco do Nets parece que vai desmaiar de emoção.

Com bom jogo de Tobias Harris e já mais acostumados a lidar com a estratégia do Nets de fechar o garrafão a qualquer custo, o Sixers foi se mantendo na partida mesmo sem estar confortável com o ritmo da partida. Como no Jogo 1, a maior dificuldade era sair no contra-ataque já que eles não conseguiam forçar erros do Nets. Não só LeVert parecia MICHAEL JORDAN como não havia um defensor no time que conseguisse evitar infiltrações também de Russell ou Spencer Dinwiddie. Nada menos do que 42% dos arremessos do Nets foram bandejas ou enterradas, os chamados “shots at the rim“. Para se ter uma ideia, o time líder da NBA em quantidade de chutes tão próximos da cesta foi o LA Lakers, exatamente com 42%. O Nets foi só o 12º com 37%, o número que cresceu nesse jogo porque perceberam que o Sixers não estava defendia ninguém.

A partida mudou de vez depois da maior briga dos Playoffs até agora. Joel Embiid, que já tinha acertado uma cotovelada em Jarrett Allen no Jogo 2, fez uma falta que pareceu dura sobre o mesmo Allen numa tentativa de enterrada. No replay até dá pra ver que ele acerta muito mais bola do que qualquer outra coisa, mas o tapa é com força e por um instante parece mirar a cabeça do rival. É quando Jared Dudley, barraqueiro-mor da equipe, parte para cima de Embiid e o empurra, atraindo ele mesmo um empurrão de Jimmy Butler. Aí virou MONTINHO tipo na escola:

Vale uma pausa no jogo aqui para dois destaques importantes: (1) o assistente técnico que CAPOTOU ao correr para apartar a briga…

…e (2), o pai que salvou o filho de ser esmagado por algum atleta de dois metros de altura:

De volta ao jogo: depois de uma longa pausa, os árbitros decidiram por dar uma Falta Flagrante 1 para Embiid (lance-livre mais posse de bola para o Nets, portanto) e EXPULSAR tanto Dudley quanto Butler da partida. Olhando só o lance de maneira isolada parece que tudo isso é exagero, mas os juízes sempre olham para o contexto da série. O clima já estava quente e eles queriam uma punição mais severa para acalmar os ânimos.

A princípio parecia que a confusão iria beneficiar o Nets, já que eles estavam ainda na liderança e iriam perder um coadjuvante, enquanto o Sixers iria ficar sem uma de suas estrelas, um dos principais criadores de jogadas do time, o líder dos quartos períodos e ainda um dos caras que poderiam, finalmente, defender os jogadores de perímetro do Nets. Mas não foi bem assim…

A verdade é que Jared Dudley estava jogando MUITA BOLA dentro de suas limitações. Ele entrou para o time titular não só porque é um líder e irrita o Ben Simmons, mas porque dava contribuições reais ao time. Na defesa, mesmo baixinho, ele estava fazendo a diferença no garrafão ajudando Jarrett Allen a congestionar a área próxima da cesta, sempre enfiando a mão para algum roubo de bola, ou mesmo marcando direto no mano-a-mano caras bem mais altos e pesados que ele. Olha como Dudley encara o Embiid nesse lance e força um turnover:

No ataque seu papel era simples, ficar na linha dos três pontos para forçar o máximo a defesa do Sixers para fora do garrafão e assim abrir espaço para as infiltrações do trio LeVert-Russell-Dinwiddie. Se o deixassem livre, tinha que meter bola de 3 pontos. Ele já tinha feito três de quatro tentativas antes de ser expulso, uma delas com direito a provocação/imitação de Ben Simmons para apimentar a rivalidade mais aleatória desses Playoffs:

Enquanto isso, Jimmy Butler não estava lá no seu dia mais inspirado da vida. Com 11 pontos, 4 rebotes e 4 assistências, era um mero coadjuvante num dia em que Tobias Harris e Ben Simmons estavam mais ativos como criadores de jogadas. Se em puro talento a diferença é enorme a favor de Butler, na parte de importância para o time nessa partida em especial Dudley fez mais falta.

A confusão serviu também para acordar Joel Embiid. Da expulsão dupla na metade do terceiro período até o fim do jogo ele marcou 18 dos seus 31 pontos e ainda deu mais 5 assistências, pegou 9 rebotes e deu 2 tocos. É incrível como Embiid beira o indefensável quando está focado no jogo, quando não tenta inventar muito no ataque e evita arremessar muito de longa distância. Foi liderado por ele que o Sixers cortou a vantagem de 10 pontos do Nets e virou o jogo.

Mas embora Embiid tenha sido espetacular, o Nets ainda vai assistir essa reprise e lamentar as chances perdidas no disputadíssimo último quarto. A defesa de perímetro do Sixers deu uma apertada e parece que o Nets se desesperou ao ver o plano que estava dando certo parar de funcionar. Ao invés de recomeçar o ataque ou tentar coisas diferentes, o time começou a bater cabeça e forçar arremessos difíceis demais. Não ajudou que Joe Harris, simplesmente O MELHOR ARREMESSADOR da temporada regular tenha errado TODAS as seis bolas de 3 pontos que tentou no jogo.

Por um instante pareceu que o jogo iria virar do avesso no minuto final. Primeiro D’Angelo Russell, que tinha acabado de acertar uma bola de 3 pontos importante, não segurou um lateral e deixou a bola sair. Na posse de bola seguinte, quando o Sixers poderia matar o jogo, Embiid deu um passe AMADOR e foi interceptado. Foi então que justamente o mão fria do Joe Harris recebeu um passe no garrafão e fez uma baita bandeja pra cima do Embiid pra virar o jogo a 25 segundos do fim:

Jogo decidido? Nada disso, para revirar o placar o Sixers foi para Embiid, que quase deixou a bola escapar mas achou um passe na zona morta para Mike Scott, que matou a bola de longa distância. O engraçado é que o Sixers passou exatos TRINTA E UM MINUTOS de jogo sem acertar uma bola de 3 pontos, aí JJ Redick acertou uma e logo depois Scott matou essa:

Na última posse de bola o Nets deu uma vacilada. Foram para um pick-and-roll com Jarrett Allen, pior opção ofensiva do time. Ele recebeu a bola com um pouco de espaço no garrafão, mas demorou um segundo para ter controle da bola e aí já for cercado por Embiid, Harris e Simmons, que arrancaram a bola de sua mão. Fim de jogo. Depois da partida ainda foram descobrir um tweet do próprio Jared Dudley da época em que o Sixers trocou por Tobias Harris e Mike Scott. O ala do Nets elogiou o negócio dizendo que trazer Scott junto era “enorme” e que ele iria ajudar com experiência de Playoff e arremessos. Ótima análise, Jared!

Como história pouca é bobagem, o pós-jogo ainda teve duas cutucadas de Embiidão: primeiro ele disse que não se preocupa com  Dudley porque ele “é um ninguém”. Na coletiva ele repetiu a eterna piada do “Warriors blew a 3-1- lead” dizendo que “não queremos ficar na situação do Warriors três anos atrás”, o que fez Jimmy Butler simplesmente levantar e ir embora:


No outro duelo do Leste neste sábado, QUASE nada de novo no front. As novidades foram: primeiro jogo de Playoff na história do novo ginásio do Detroit Pistons, arquibancada CHEIA, Giannis Antetokounmpo com problemas de faltas e pouco tempo em quadra e Blake Griffin pegando todo mundo de surpresa e aparecendo para jogar. Ele estava como uma MÚMIA com a perna toda dura e enfaixada? Sim, mas entrou em quadra!

O que não foi novidade foi o placar: nada disso mudou a cara do jogo e o Milwaukee Bucks liderou por mais de 20 pontos durante quase todo o segundo tempo. O time venceu com o pé nas costas, abriu 3 a 0 na série e imagino que todos os assistentes e olheiros já estão mesmo é estudando o Boston Celtics.

Quero gastar poucas linhas com esse jogo e vou usá-las para abraçar virtualmente Blake Griffin. Ele claramente estava com dificuldades para se mexer e enfrentando a MELHOR DEFESA DA NBA ao lado de um time abatido, fraco e com pouca ajuda ofensiva. Mesmo assim ele meteu 27 pontos, 7 rebotes e 6 assistências. E ainda deu tempo de sair em defesa de Andre Drummond, vaiado pela torcida, na entrevista coletiva. O cara é um herói perdido num time terrível:

Não ajuda que o Bucks estava bem sob controle para jogar bem mesmo nos minutos que Giannis sentou no banco. Eric Bledsoe entrou no garrafão quando quis e achou os MILHARES de arremessadores que o time tem espalhados pela quadra: Khris Middleton, Nikola Mirotic, Brook Lopez e Ersan Ilyasova acertaram três bolas de 3 pontos cada um na partida.


Vamos para o Oeste, onde por um instante pareceu que a temporada do Denver Nuggets iria acabar. Espera, já dissemos isso antes, não dissemos? No Jogo 2 parecia que o time de Mike Malone iria sucumbir ao San Antonio Spurs, mas Jamal Murray foi ao resgate com 21 pontos no último quarto. Ontem foi quase repeteco, mas a salvação não esperou os minutos finais.

Depois de ser dominado no Jogo 3, o Nuggets entrou na partida de sábado novamente apático, com dificuldade para pontuar e deixando Derrick White, DeMar DeRozan e LaMarcus Aldridge pontuarem à vontade. Quando o Spurs abriu 10 pontos de vantagem em pouco tempo até lancei BOLÃO no Twitter pra saber qual tinha que ser o déficit para que Isaiah Thomas entrasse em quadra:

Os sinais do time eram de quase desespero: Mike Malone tinha dado uma entrevista dizendo como todo o ambiente de Playoffs era “fora da minha zona de conforto” e ele foi o primeiro a trocar sua formação titular, sempre um perigo, colocando Torrey Craig no lugar de Will Barton. Mudanças assim são pra resolver de vez um problema ou fazer um time perder o entrosamento.

A impressão é que o Denver Nuggets reconhecia os desafios da série, sabia o que deveria fazer, mas mesmo todo jogo até aqui na série estava igual. O Spurs deu o primeiro golpe, ou o Nuggets dava uma resposta ou a série iria acabar logo.

E não é que, de novo, Nikola Jokic e companhia cavucaram até finalmente acharem uma resposta? Malone creditou tudo à confiança: “Eu vi confiança. Vi um time jovem que não estava pensando em 2012. Se você pensa sobre os últimos sete anos (última vez que o Nuggets venceu um jogo de Playoff fora de casa), isso vai tomar conta de você. Estamos vivendo o presente, estamos vivendo o hoje”. O melhor exemplo foi Jokic, que resolveu atacar a cesta com mais certeza e velocidade, decidindo os lances antes mesmo da marcação dupla chegar:

Eu nem sempre abraço esse discurso de que apenas “garra”, “vontade”e “entrega” mudam tanto um time de um jogo para o outro, mas devo admitir que dessa vez faz todo o sentido. Depois de acertar somente 6 de 28 (21%) bolas de 3 pontos no Jogo 1, o Nuggets está aos poucos acertando os tiros de longe que o Spurs está oferecendo em seu plano de jogo. Ontem foi a vez de acertar 15 de 31 tentativas (48%), o aproveitamento está crescendo jogo após o jogo. Até nos lances-livres, onde o time estava com ridículos 60% na série, houve melhora, com 22 acertos em 24 tentativas neste sábado.

A confiança nos arremessos transbordou até a defesa individual. Não há plano de jogo que sobreviva a duelos individuais repetidamente vencidos pelo adversário, afinal. A posse de bola abaixo mostra Jamal Murray finalmente não sendo ENGOLIDO pelo fantástico Derrick White, enquanto Jokic faz da vida de LaMarcus Aldridge um inferno:

No lance abaixo vemos o Spurs executar um bom contra-ataque, com velocidade e arremessadores espaçando a quadra, mas o Nuggets cobre todo mundo com esforço coletivo e entrosamento:

Para a barulhenta torcida do San Antonio Spurs, a maior decepção deve ter sido a falta de uma resposta. O time acertou só 5 de 17 bolas de 3 pontos e cometeu erros be bobos. Até uma raríssima infração de cinco segundos para cobrar lateral rolou! “Quando eles cometeram aquele erro desliguei a TV sabendo que iam perder”, disse um assistente técnico não identificado ao The Athletic após a partida. Não que um erro cause tudo isso, mas ele é tão raro que dedura m grupo perdido no jogo. Quando a diferença no placar já beirava os 20 pontos veio a cereja no topo do bolo: DeMar DeRozan ficou PISTOLA com uma marcação do juiz Scott Foster e atirou a bola em sua direção, sendo obviamente expulso:


O último jogo da noite foi a prova de fogo do Utah Jazz: eles seriam capazes de parar James Harden? Algum ajuste vai fazer o ataque parecer mais fluído? O Houston Rockets vai tirar um pouco o pé do acelerador? Rudy Gobert vai estrear na série? As respostas foram: sim, sim, sim e sim. E mesmo assim o Jazz perdeu.

Não sei nem como explicar direito, mas vamos ponto a ponto: (1) eles seriam capazes de parar James Harden?

O plano de jogo do Jazz para defender o Barba não mudou tanto assim. Posicionamento exagerado no seu lado esquerdo, forçar a infiltração, evitar o step back e obrigar ele a encarar Rudy Gobert. A diferença foi que Harden não acertou arremessos que costuma colocar na cesta e que o Jazz conseguiu evitar fazer faltas bobas. O resultado foi que Harden errou os seus primeiros QUINZE ARREMESSOS! Recorde de erros seguidos para começar um jogo nos Playoffs. Nem ele percebeu que tinha errado tanto:

Ele foi fazer sua primeira cesta numa enterrada de contra-ataque só no último quarto. Conseguiu compensar com alguns lances-livres e especialmente com seus bons passes, mas esteve muito longe de ser aquele Harden que conhecemos.

(2) Rudy Gobert vai estrear na série?

O pivô do Jazz foi o responsável por evitar várias das cestas de Harden. Foram SETE TOCOS na partida graças a um bom posicionamento, sem sair tanto de baixo da cesta como nos primeiros jogos e assim conseguir contestar Harden sem deixar Clint Capela necessariamente livre:

Em outro lance vemos que Joe Ingles sobrou para defender o garrafão ao invés de Gobert. Ele se posiciona bem, tira a velocidade de Harden na infiltração e dá tempo para que Gobert se recupere e finalize a defesa:

(3) O Houston Rockets vai tirar um pouco o pé do acelerador?

Como visitante, o Rockets acertou só 38% dos seus arremessos e 33% dos tiros de 3 pontos. Nada de excepcional e tudo o que o Jazz queria para ter uma chance de vitória.

(4) Algum ajuste vai fazer o ataque parecer mais fluído? 

O técnico Quin Snyder tirou Derrick Favors do time titular e colocou Jae Crowder em seu lugar. O objetivo era ter um time com mais arremessadores para abrir espaço no ataque. O que vimos foi o Jazz executar um sistema ofensivo bem mais simples e básico do que o que estão acostumados. Ricky Rubio ou Donovan Mitchell faziam um pick-and-roll no meio da quadra e o resto dos jogadores ficavam abertos no perímetro:

Gobert, se não fosse usado no pick-and-roll, simplesmente se enfiava embaixo da cesta para receber um passe. Era enterrada certa ou pelo menos algum defensor do Rockets tinha que correr pra lá e deixar um arremessador livre:

Então a pergunta fundamental é: como o Utah Jazz fez todos os ajustes que precisava e não venceu? Como Harden errou seus primeiros QUINZE ARREMESSOS, acertou só 3/20 chutes e ainda assim venceu o jogo?

Segundo dados da NBA.com, o Jazz deu 54 arremessos sem marcação, completamente livres, e acertou só 21 deles. É muito pouco! O time também teve 18 arremessos na zona morta, dos quais fez apenas QUATRO. O aproveitamento é de 22%, muito menor que os 38% que eles tiveram nesse tipo de chute ao longo do ano. De meia distância o Jazz acertou só TRÊS arremessos em 13 tentativas. Em resumo: nada que eles jogaram para o alto caiu dentro da cesta, simples assim.

Até Donovan Mitchell, que começou o jogo pegando fogo e fez 31 pontos, chegou a errar DEZ ARREMESSOS SEGUIDOS durante o segundo tempo.

No fim da partida o Jazz até reclamou de um toco de Gobert sobre Harden em que os juízes marcaram falta. Foi um lance difícil mesmo e que dá pra reclamar, mas não é por isso que o time perdeu. Bastava que Joe Ingles, Jae Crowder ou mesmo Kyle Korver, os melhores arremessadores do time, acertassem uma ou duas bolas a mais. Acertar só 12 chutes de fora em 41 tentativas de 3 pontos não leva ninguém a lugar nenhum. O resumo da noite foi o último arremesso do time na partida: a jogada de linha de fundo confunde Austin Rivers e Clint Capela e deixa Mitchell EXPLICITAMENTE livre. Nada acontece feijoada:

Broxante, mas legal que depois do jogo Kyle Korver tenha feito questão de falar que não se decepcionou com o companheiro, que todos lá confiam em Mitchell e que ele “nunca viu um jovem jogador liderar um time dessa forma”:

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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