[Resumo da Rodada] Cavs é o novo Warriors, JR Smith é o novo Curry

O único jogo da rodada desta última quarta-feira começou até meio devagar: o Atlanta Hawks queria entrar no garrafão do Cleveland Cavaliers, que parecia mais disposto a arremessar de longe. Os seis primeiros minutos viram mais sucesso do time visitante com mais sucesso: Jeff Teague acertou algumas bandejas, Paul Millsap conseguiu um rebote de ataque e parecia que, contra todos os prognósticos, eles poderiam ganhar a batalha dos rebotes de novo. Será que dessa vez eles teriam uma chance de ao menos finalizar o jogo melhor?

Sonho meu, sonho meu. Após uma bola roubada por LeBron James, o ala acionou Kyrie Irving, que ameaçou uma infiltração mas logo passou para Kevin Love, que matou uma bola de 3 pontos na zona morta. Na posse de bola seguinte, LeBron puxou mais um ataque rápido, que virou uma infiltração-assistência que achou Kyrie livre para matar uma bola da mesma zona morta. Não demorou muito para JR Smith puxar o bonde e todo mundo entrar na brincadeira e a vantagem, sempre de 3 em 3, chegar a 10, 13, 16, 19…

É isso mesmo! O seu Cleveland Cavaliers, não o Golden State Warriors, quebrou o recorde da NBA de bolas de três. Não só dos Playoffs, mas de qualquer jogo oficial da história da liga. Foram 25 acertos em 45 tentativas, DEZOITO, outro recorde histórico, só no primeiro tempo. Sabe o que são 18 bolas de 3 certas em um tempo? Mais do que o campeão da NBA em 1982 fez em toda a temporada, temporada regular + Playoffs:

Foi um aproveitamento impressionante e que não deixou margem para sequer termos um jogo. A diferença, no final do primeiro quarto, já era imensa e nunca baixou. Foi tudo tão rápido, tão devastador, que não tenho um único comentário tático a fazer hoje. ZERO. Pra se ter ideia da surra, o Cavs conseguiu 50% de acerto, 15 pontos percentuais a mais do que a média geral da liga, apenas nos ARREMESSOS DE TRÊS PONTOS COM MARCAÇÃO! Foram 11 acertos em 22 tentativas com mão na cara.

O que o adversário pode fazer se o seu oponente está acertando arremessos difíceis em sequência? Quando o Cavs juntou LeBron James, Kevin Love e Kyrie Irving no ano passado, era isso, esse jogo, que todos sonhavam. Demorou, mas parece que finalmente chegou: uma versão desse time que não é cobertor curto e que não se arrasta em quadra. Até aqui o Hawks não consegue explorar as deficiências defensivas de Love e Irving, as bolas de longe de todos os jogadores estão caindo e, MILAGRE, eles estão jogando em velocidade. Algo pregado desde os tempos de David Blatt mas que, por algum motivo, raramente dava certo. Nesses Playoffs, especialmente ontem, o Cavs está pegando rebotes, correndo e usando as defesas ainda pouco preparadas para encontrar seus arremessadores.

Se tem uma coisa que LeBron James sempre fez, inclusive nos seus piores momentos da carreira, foi encontrar seus companheiros livres na linha dos 3 pontos. Defesas inteiras fecham o garrafão rezando para que ele passe a bola ao invés de ir lá enterrar na cabeça de todos. Se esses passes viram 25 de 45 bolas de 3 pontos, repito, o que fazer? Diga-me Mike Budenholzer, o que fazer?

E uma batalha interessante: o Cavs empatou o recorde de bolas de 3 nos Playoffs (20) contra o Detroit Pistons na primeira rodada. Alguns dias depois, contra o Houston Rockets, o Golden State Warriors quebrou esse recorde (21). Mais alguns dias depois e o Cavs dá a resposta: VINTE E CINCO. Não tente me convencer que Draymond Green não mandou um WhatsApp pro grupo criando um novo objetivo para o time.

Para finalizar essa apresentação INSANA, que tal uma estatística IMBECIL e divertidíssima? Das 25 bolas de 3 do Cavs, apenas uma delas bateu mais de uma vez no aro antes de entrar =)


Frase do Dia

“Meus companheiros falam para eu arremessar sempre que estiver livre. E eu acho que sempre estou livre”

JR Smith

Te dou um dado? Dos 61 arremessos tentados por JR Smith nos Playoffs, 39 foram arremessos de 3 com marcação próxima a ele.


Medicina Alternativa do Dia

Em uma matéria no New York Times, que é, segundo o Facebook de todos nossos amigos, a fonte mais importante de opiniões definitivas sobre a política nacional, está falando do Brasil de novo. Editorial sobre Dilma? Zika? Não, o repórter Scott Cacciola descobriu que uma bebida feita de arnica do mato, uma conhecida e nada saborosa planta medicinal, é o segredo que Leandrinho Barbosa achou para se recuperar depois da grave lesão no joelho que teve há alguns anos.

Segundo a matéria, o preparador físico do Leandrinho (e do Vasco da Gama), o Alex Evangelista, convenceu Leandrinho a tomar a arnica do mato dizendo que era isso que se dava para cavalos de corrida que precisavam se curar. Anderson Varejão confirmou que a arnica do mato é popular na medicina caseira brasileira, mas que não beberia aquilo NEM A PAU. Os companheiros de time que tentaram o “segredo da juventude” do Barbosa quase vomitaram.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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