Em uma coluna publicada nesta semana, Dean Oliver, autor do mais importante livro sobre estatísticas no basquete, o Basketball on Paper, disse que hoje nenhum jogador da NBA quer ser Allen Iverson. A frase machuca para quem é fã da lenda do Philadelphia 76ers, mas ele tem um ponto. O foco do texto está na eficiência, ou falta dela, de Iverson na temporada 2003-04, ano em que apesar de ter apenas o 231º melhor aproveitamento de arremessos, ele foi titular no All-Star Game. Para Oliver, naquela época as pessoas não davam tanta importância para a eficiência e menos números estavam disponíveis para consulta, mas o mundo mudou:
“O ponto aqui não é discutir Iverson. Já existe muita discordância a respeito do seu valor em quadra, colocando a análise estatística contra o teste do olho. O ponto é ilustrar que as métricas analíticas agora estão na cabeça das pessoas na avaliação dos jogadores, quer devam ou não estar. E as métricas avançadas simplesmente não valorizam tanto esse tipo de jogador e, o que é importante, mais pessoas sabem disso hoje”
Ele segue a coluna mostrando como hoje o All-Star Game reúne muito mais jogadores queridinhos pelas métricas avançadas do que no passado, indicando que isso é levado mais em consideração por quem vota, sejam fãs ou os técnicos, do que no passado. Reforço o ponto de Oliver de que o que foi dito no texto não é um ataque a Iverson, não é para dizer que talvez ele não tenha sido tão bom assim. Ele era muito bom. O que mudou é a maneira que usamos para definir o que é bom e o que é ruim. Naquela época era legal ser eficiente, os comentaristas elogiavam quem tinha alto aproveitamento de arremessos e cometia poucos turnovers, mas não era visto como a única forma de ser bom. Se havia um bom motivo para Iverson arremessar tanto, mesmo com tantos erros, por que não? Talvez mais interessante do que ver como o basquete mudou nesses 20 anos é ver como nossa percepção do que é um bom basquete mudou.
Não vejo como um problema a NBA ter ficado tão obcecada pela eficiência, não só é uma tendência em diversos outros esportes e ramos como é uma das histórias mais interessantes que temos para falar sobre a liga nos últimos tempos. Foi essa revolução estatística que permitiu que estrelas como Stephen Curry pudessem alcançar seu máximo potencial e foi ela também que deu uma nova carreira a tantos outros que seriam ignorados em outras épocas. Não há melhor exemplo que um antigo companheiro de Iverson, Kyle Korver, que foi de mimo pra ter no banco de reserva para se tornar uma arma contra a qual todo time preparava defesas especiais para enfrentar. Tudo porque de repente era não só permitido, como esperado e temido que alguém arremessasse uma dúzia de bolas de longa distância em um só jogo. A carreira e a vida de Korver seriam outras se o olhar da NBA não tivesse pendido para a eficiência.
É difícil argumentar contra a eficiência. Um jogo de basquete é decidido por um número, o de pontos marcados, se existe algo que indica qual é a melhor forma de marcar mais pontos que o adversário, como brigar com isso? Podemos ser amantes do imponderável, da magia e das exceções, mas geralmente a eficiência é rainha. Mas tenho tido cada vez mais receio a respeito do nosso conhecimento, percepção e consciência constante a respeito dessa eficiência. Me parece que quanto mais o basquete é jogado com os números em mente, menos conhecimento bruto conseguimos acumular para alimentar decisões (e números) futuros. Vou tentar explicar com exemplos.
O meu favorito envolve Kristaps Porzingis, que hoje brilha como uma das peças fundamentais do Boston Celtics, time de melhor campanha na temporada. Na Revista Bola Presa da semana passada enumeramos dados sobre o quão dominante e quase sem defeitos este time é. Nos seus tempos de Dallas Mavericks, o letão ficou claramente frustrado com seu papel ao lado de Luka Doncic. Ele não queria só fazer corta-luz, não queria só ficar aberto no canto da quadra, não queria ficar tanto tempo parado sem a bola nas mãos. Ele queria, por exemplo, receber a bola no garrafão para jogar de costas para a cesta, tirando proveito da vantagem de altura que tem sobre 99% da NBA. E pra falar a verdade acho que a imprensa e a torcida até pediam e exigiam mais esses post-ups para Porzingis do que o próprio jogador, embora seja sabido que é uma jogada de conforto dele.
Ao ser questionado sobre o tema, porém, o então técnico do Mavs Rick Carlisle enterrou essa possibilidade: “Um post-up não é mais uma boa jogada. Não é um bom lance. Não é bom nem para um cara com mais de 2,20m. É uma situação de baixo valor. Nossos números indicam que quando ele espaça a quadra na linha dos 3 pontos somos um ataque historicamente bom. E quanto qualquer jogador nosso vai jogar no garrafão nossa eficiência despenca exponencialmente. É contraintuitivo, eu entendo, mas é um fato”.
“Situação de baixo valor”. “Nossos números”. “Eficiência que despenca exponencialmente”. Há um trabalho a ser feito sobre como a revolução dos números alterou o léxico dos técnicos, da imprensa e até dos jogadores da NBA nos últimos 20 anos. Até o “historicamente” é enfiado lá para falar dos números ofensivos do Mavs em relação a outros times na história da liga, é um contexto estatístico. E Carlisle não estava errado. O ataque do time era melhor mesmo com Porzingis na linha dos 3 pontos, o espaçamento é o grande responsável pela revolução ofensiva dos últimos anos e os post-ups realmente deixaram de ter valor. Tanto que ele tinha razão que nada mudou e no ano seguinte Porzingis foi para o exílio conhecido como Washington Wizards.
E o que aconteceu lá? Sim, Porzingis se tornou um dos mais eficientes jogadores de post-up de toda a NBA! Vamos para os números, claro: em 2020-21, seu último ano no Mavs, seus post-ups geravam 0,89 pontos por posse de bola. Em 2022-23, já no Wizards, esse número saltou para 1,18 pontos por posse, atrás apenas de Nikola Jokic no topo da NBA. No Celtics, com 1,34 pontos gerados a cada post-up, Porzingis lidera a NBA na frente de Joel Embiid e do próprio Jokic. Quem também está no Top 6? Jayson Tatum e Jaylen Brown, companheiros do letão no Celtics, o time que mais faz post-ups em toda a NBA e que, como sabemos, tem o ataque mais EFICIENTE de toda a história da NBA. E aí, como explicar? As jogadas de costas para a cesta são do bem o do mal?
A parte mais curiosa é que o Celtics resgatou o post-up ao mesmo tempo que se tornou o time que mais arremessa de 3 pontos na NBA. As jogadas de costas para a cesta são usados para gerar arremessos de 3 pontos e também para punir times que esvaziam o garrafão pela necessidade de tentar marcar um time que tem muitos arremessadores bons em quadra ao mesmo tempo. A fala de Carlisle sobre espaçar a quadra também era real, assim como a provada ineficiência dos post-ups como um todo na última década, a falha estava na sua imaginação. O erro de Carlisle foi enxergar um resultado, mesmo que real e comprovado, e achar que ele é o único possível.
Outra anedota famosa que eu encaixo nesta discussão é aquela de quando o Miami Heat teve que avisar seus jogadores de que não iria colocar na conta deles de aproveitamento aqueles arremessos de meia quadra no estouro do relógio. Isso porque o time estava perdendo chances de pontuar (mesmo que mínimas) porque os jogadores estavam obcecados com os objetivos traçados para cada um no aproveitamento dos arremessos. Eles estavam fazendo o que em inglês chamam de “gaming the metric”, que é jogar sabendo qual é a métrica que será usada para avaliá-los, tentando vencê-la a qualquer custo. O porém é que a ideia da métrica não era ser um jogo, era avaliar o jogador. É como um hospital não aceitar um paciente muito doente para não atrapalhar suas estatísticas de mortes, ou atendentes se apressando pelos clientes de qualquer jeito por acharem que serão julgados pelo patrão pela quantidade total de atendimentos que fazem num dia, não pelo resultado da interação.
Hoje a NBA, seus times, jogadores e técnicos, sabem quais métricas são mais valorizadas e não só jogam de acordo com elas como às vezes as aceitam cedo demais ou até as antecipam. Como ninguém quer inventar a roda toda vez que monta um time, um técnico pode partir de princípios preestabelecidos, claro, mas para que uma temporada de 82 jogos se não podemos experimentar? Talvez o grande exemplo da temporada seja o de Gregg Popovich usando Jeremy Sochan como armador do San Antonio Spurs. Os números GRITAVAM que estava dando errado, mas a ideia era aprender, testar, descobrir. Usamos, nós críticos, muitos números para provar o desastre do experimento, mas talvez esses números só fossem relevantes de verdade mais pra frente no processo. Aprendizado e experimentação não se medem com eficiência, embora seus resultados sejam eventualmente.
Um dos charmes de Iverson era como ele jogava sem medo. Mesmo sendo quase sempre o mais baixo e mais leve jogador em quadra, atacava sem parar, obrigava a defesa e estar sempre preparada para reagir de alguma forma. Mesmo quando começava mal, seguia atacando de forma obsessiva, tentando achar um caminho. Os números não perdoam essa trajetória, os números veem os fracassos da busca apenas como fracasso. É muito importante que a gente entenda que os números medem o passado e são chave para interpretá-lo, mas não são garantias de repetição no futuro. Números são de verdade, mas precisam de interpretação e às vezes de mais outros números. Técnicos, jogadores, ao contrário de nós comentaristas, estão lá dentro de quadra enquanto essa tonelada de dados são gerados por jogo. Eles ainda podem inventar, arriscar e insistir, não só obedecer os resultados que já aconteceram.
NUNCA ERROU
Se tem gente brigando com Wilt Chamberlain por um recorde, precisamos dar um destaque. Nesse caso, por incrível que pareça, não é o alienígena supostamente francês, mas… Daniel Gafford! O pivô do Dallas Mavericks acertou os seus últimos TRINTA E TRÊS arremessos ao longo de cinco partidas inteiras. O recorde é de Wilt, com 35 arremessos certos seguidos. Que essa marca entre não só no currículo de Gafford, mas no de Luka Doncic também. Tem coisa melhor que ser pivô ao lado dele?
All 33 Gafford makes, shoutout Luka😂
nah but this is impressive nonetheless pic.twitter.com/dE9ErtPq8M https://t.co/GGGtgVq8XL
— Teg🚨 (@IQfor3) March 14, 2024
DEFESA EXISTE
Depois de meses só falando dos históricos recordes ofensivos, a defesa volta a aparecer na NBA! Na última semana tivemos, pela primeira vez desde 2016 (!) uma partida em que dois times não chegaram sequer a 80 pontos. Foi o confronto entre New York Knicks e Philadelphia 76ers. Na semana anterior, o jogo entre Minnesota Timberwolves e LA Clippers havia sido o primeiro da temporada em que nenhum time havia alcançado 90 pontos.
Times this has happened each season since 2000 https://t.co/0UVQGg0AoP pic.twitter.com/Q73poLEgNk
— Automatic (@automaticnba) March 11, 2024
Pensa bem, 73 pontos é o que o Luka fez SOZINHO contra o Atlanta Hawks outro dia! O Knicks já havia segurado o Orlando Magic a menos de 80 pontos no jogo anterior e repetiu a dose na revanche contra o Sixers no jogo seguinte: são três jogos tomando menos de 80! É a primeira vez que isso acontece desde 2012, para delírio de Tom Thibodeau.
SIGNIFICA ALGUMA COISA?
Já que falamos tanto hoje sobre interpretar números, fiquem com essa: o aproveitamento do Orlando Magic em jogos que começam em hora cheia contra aproveitamento em jogos que não começam em hora cheia.
the magic are very bad this season at games that don't start on the hour pic.twitter.com/ei4A6bzDBg
— Jay Cuda (@JayCuda) March 9, 2024
Falando em Magic, tivemos essa semana Josh Hart dizendo que a maior motivação dele antes de enfrentar o time da Flórida foi evitar dar uma chance do time postar a sua MÚSICA DA VITÓRIA dele no TikTok:
Josh Hart had a hidden motivation tonight: "it was so important because I didn’t want to see Orlando Magic put us on Tik Tok their song with some cows dancing, which Is a banger. …. Whoever made that song is really going places."
— Steve Popper (@StevePopper) March 9, 2024
Para quem não lembra, a música que eles usam é a MÚSICA TEMA do time criada nos anos 1990. Contamos a história dela no último Museu de Relevância Temporária!
JOGADA BOLA PRESA DA SEMANA
Nesta semana a briga é para quem voa mais alto. E a coisa tá tão impressionante que por alguns segundos dá pra imaginar que é num sentido literal (embora nem o “literalmente” é literal hoje na nossa língua). Saca só a altura que o novato Andre Jackson Jr, do Milwaukee Bucks, alcançou nessa enterrada! Ele estava com o QUEIXO no aro. O queixo! Nem os jogadores do Sacramento Kings que estavam no banco de reserva conseguiram se conter:
Kings bench reaction pic.twitter.com/V4f3gtqVFG
— Rob Perez (@WorldWideWob) March 13, 2024
Só não foi o voo mais impressionante dos últimos dias porque Anthony Edwards também botou a cabeça no aro, mas para salvar o seu time em um toco magnífico no estouro do cronômetro. Poucos tocos foram tão ou mais impressionantes que esse, quase nenhum no segundo final. E o mais legal é que Edwards tinha colocado o jogo debaixo do braço nos minutos finais e já era o herói, mas iria se tornar vilão porque o contra-ataque nasce de um lance-livre errado dele mesmo. Ele salva não só o jogo, mas sua reputação na partida, com a minha jogada favorita no ano até agora:
The Anthony Edwards block pic.twitter.com/rUr33qHvCL https://t.co/Nx7pbkdpfr
— NBA Basketball – INSIDE HOOPS (@InsideHoops) March 8, 2024
Mas se alguns têm o físico, outros têm a MENTE. Nikola Jokic desenvolveu na última semana uma nova técnica para ajudar seu time a usar com sabedoria os desafios de arbitragem: para impedir que o jogo recomece e para que Michael Malone tenha tempo de observar o replay no telão, ele fica na frente do árbitro e abaixa para AMARRAR O TÊNIS. Ele fez isso contra o Boston Celtics, deu certo, e repetiu a dose contra o Toronto Raptors. Eu seriamente levaria isso em consideração na hora de votar no MVP da temporada.
Jokic did it again lol. Fake ties his shoe so the Nuggets have time to review a play https://t.co/1CLd1pAxth pic.twitter.com/DeRe0MpbOO
— Amit Mann (@Amit_Mann) March 12, 2024
PRÊMIO JOEY CRAWFORD DE ÁRBITRO SENSÍVEL DA SEMANA
Em um jogo do Atlanta Hawks, o árbitro Tony Brothers foi conversar com Dejounte Murray no banco de reservas, mas o armador ignorou a sua existência por completo, não respondeu e tentou deixar quieto. Mas aqui é lógica de pai de adolescente, ignorar é também desrespeitar! CASTIGO!Brothers deu uma técnica em Murray por não lhe responder. Entra no rol de grandes faltas técnicas ao lado de Joey Crawford expulsando Tim Duncan por RIR e Ron Garreston expulsando Rasheed Wallace por olhar pra ele por muito tempo sem falar nada.
Tony Brothers tries to talk to Dejounte, who blew him off and hit him with a tech. Come on bro! pic.twitter.com/yibX0sqs6V
— Oh No He Didn't (@ohnohedidnt24) March 2, 2024
EMERGÊNCIAS DA SEMANA
Além de cabeçadas no aro, Anthony Edwards esteve nas notícias por duas ausências: no começo do mês ele foi embora de um jogo na metade porque foi acompanhar o nascimento do filho. Depois, contra o Blazers, chegou atrasado do vestiário e entrou em quadra com o jogo já começado. Quando perguntado do motivo, disse que “perdeu a noção do tempo”, mas temos todos 99% de certeza que aquele cagão pré-jogo demorou um pouco mais que o previsto. Quem nunca, né?
Anthony Edwards came off the bench as he was late to the court for the opening tip of Timberwolves-Trail Blazers 😅
Nickeil Alexander-Walker started in Ant Man's place.pic.twitter.com/J1vK8FggMa
— ClutchPoints (@ClutchPoints) March 5, 2024
APOSENTADORIA DA SEMANA
Infelizmente acabou a carreira de Otto Porter Jr. Ele foi trocado do Toronto Raptors para o Utah Jazz na Trade Deadline e apareceram umas notícias meio conflituosas sobre se ele estaria ou não apto para jogar. Após algumas reuniões ficou acordado que ele seria dispensado. Enquanto esperávamos que times iriam atrás dele, na verdade o ala anunciou sua aposentadoria do basquete dizendo que “seu corpo não permite mais que ele jogue no nível que espera”. Uma pena, ele foi importantíssimo no título do Golden State Warriors em 2022, chegando a ser titular na Final contra o Celtics.
Otto Porter Jr. has announced his retirement:
"For the past 11 years, I had the chance to live my lifelong dream of playing in the NBA. That dream was capped by winning an NBA Championship! Unfortunately, my body is not allowing me to play at the level that I expect of myself,… pic.twitter.com/qlIdyvhsSp
— Utah Jazz (@utahjazz) March 12, 2024
Aquela temporada parece cada vez mais um MILAGRE: Porter jogou 56 jogos na temporada 2018-19 (o que já não é grande coisa) e depois disso nunca mais conseguiu disputar mais que VINTE E OITO partidas em uma temporada. A única exceção foi esse ano de campeão no Warriors, quando disputou 63 jogos, além de mais 19 nos Playoffs. Um ano memorável para definir a carreira de um cara que foi Top 3 no Draft e nunca conseguiu deslanchar como sonhávamos.
SÓSIA DA SEMANA
A chance de existir alguém tão igual ao Steve Kerr já não deve ser das maiores, mas claro que essa pessoa tinha que ter o mesmo corte de cabelo e estar em um jogo do Golden State Warriors. Ah, e ele chama Steve também. Aprende, Fake Klay!
"He looks more like Steve than Steve."
The crew reacts to the Steve Kerr lookalike 🤣 pic.twitter.com/3IApUZChIv
— Warriors on NBCS (@NBCSWarriors) March 10, 2024
GAFE DA SEMANA
Aparentemente a estátua de Kobe Bryant inaugurada em fevereiro tem alguns erros bizarros. A imagem de Kobe foi tirada de quando ele deixa a quadra após seus 81 pontos contra o Toronto Raptors em 2006, então na base da obra tem um boxscore da partida. Mas lá conseguiram escrever errado o nome de José Calderon, do ala Von Wafer e até erraram a escrita de “Coach’s Decision“. O Lakers disse que os erros serão corrigidos em breve.
Hm … Kobes Statue mit drei Fehlern? CalderSon, VoM Wafer, DeciCion? What? 😨 pic.twitter.com/5ea6zWuXJ7
— André „Dré“ Voigt (@drevoigt) March 10, 2024
MULTA DA SEMANA
Lembram que no texto da semana retrasada eu falei sobre como os problemas de arbitragem da NBA estavam ficando mais sérios? Citei que não eram meras reclamações de erro, mas acusações sérias vindas não apenas de jogadores em momentos de fúria, mas de técnicos também. Pois aconteceu de novo: Rudy Gobert tomou incríveis CEM MIL DÓLARES de multa por fazer o famoso “sinal do dinheirinho” para os árbitros numa partida e depois dizer que o crescimento do mercado de apostas está “ferindo o jogo”. Pesado!
Rudy Gobert suggests sports betting has influenced the NBA referees:
“I think it’s hurting our game. I know the betting and all that is becoming bigger and bigger, but it shouldn’t feel that way.”
(via @JonKrawczynski, @joevardon) pic.twitter.com/E2dntYnZ4O
— Legion Hoops (@LegionHoops) March 9, 2024
FRASE DA SEMANA
O Milwaukee Bucks melhorou muito sua defesa desde a parada do All-Star Weekend e muito tem se falado da influência de Patrick Beverley nesse aspecto. Ao ser perguntado sobre o tema, Giannis Antetokounmpo não poupou elogios. Quer dizer, não poupou ofensas e palavrões, mas foi um elogio: “Ele é um desses caras que — desculpe o palavreado — você diz ‘ele é um cuzão’. Mas quando ele joga no seu time, ‘ele é MEU cuzão’, sabe? E eu amo ele. Amo jogar com ele. Ele é um líder, sabe como jogar. É um vencedor”.
XAVECO DA SEMANA
Que tal o clima de LeBron James de óculos escuro ao lado de Jeanie Buss, dona do Los Angeles Lakers, e de sua fiel escudeira Linda Rambis? Muita gente especulou que ele ia dormir no sofá depois, mas acho que LeBron mantém a pose, não toca nem olha ninguém, não tira as mãos bobas pra não criar climão mas também não estimula. Anos de experiência, respeita o homem.
A conversa entre LeBron James, Jeanie Buss e Linda Rambis:
Lebron: "Feliz Dia Internacional da Mulher."
Buss e Rambis: "Obrigado"
Lebron: "Vocês são duas das mulheres mais poderosas do esporte… Vocês merecem."
— Coast to Coast Brasil | NBA (@brasilcoast2) March 10, 2024
FOTO DA SEMANA
Stephen Curry fez chover como de costume e foi comemorar fingindo uma tacada de golfe, uma de suas grandes paixões. O resultado da foto do momento é espetacular:
Claro que a internet só falava da loira e seu decote saltando enquanto um homem na primeira fileira olha para trás para admirá-la. Mas a puritana NBA postou uma versão onde ele não aparece…
They cropped her out LMAOOOOO https://t.co/lB0467Rrxp
— kyle (@knicks_tape99) March 7, 2024
Tivemos uma semana de OSCAR e os mascotes, sempre antenados com o noticiário atual, não poderiam ficar de fora. Começamos com o Clutch, mascote do Houston Rockets, que se vestiu de Ken para dançar com suas Barbies. Válida homenagem para o verdadeiro melhor filme do ano, aqui tem o vídeo do show:
CCD x Bearbie #Oscars pic.twitter.com/70D9fr9vXp
— Clutch the Bear (@clutchthebear) March 11, 2024
E seguimos com o Coyote, do San Antonio Spurs, sempre defensor do não uso calças, imitando o John Cena peladão. Quem está com o melhor corpo?
socorro, o mascote do Spurs imitando o John Cena no Oscar pic.twitter.com/Cmp9qMsJ4B
— NBA das Mina (@NBAdasMina) March 12, 2024