[Revista Bola Presa] Sai a zica de Booker, Blazers apanha e lacrosse na NBA

Revista Bola Presa(9)

BANALIZAÇÃO DA SEMANA
Nesta semana tivemos um recorde impressionante: com o vigésimo triple-double de Luka Doncic na temporada, pela primeira vez na história a NBA viu três jogadores alcançarem a marca em uma temporada. Domantas Sabonis e Nikola Jokic completam o trio. Vale lembrar que depois da era de ouro de Wilt Chamberlain e Oscar Robertson nos anos 1960, a NBA ficou de 1968 a 2016 sem que UM jogador sequer alcançasse 20 triple-doubles em uma temporada. Para se ter uma ideia de como era raro, em 1991-92, quatro jogadores dividiram a liderança da temporada com DOIS triple-doubles! Em 2013-14, Lance Stephenson (!) liderou a NBA com CINCO. Quem quebrou a barreira dos vinte foi Russell Westbrook, em 2016-17, que chutou o balde fazendo 41 e tendo média de triple-double na temporada em que foi MVP. Desde então apenas em 2019-20, a temporada encurtada pela pandemia, que o líder não bateu em 20. Luka tinha 17 quando o campeonatou parou.

Sabonis esteve presente em outra quebra de marca histórica na semana: ele alcançou 54 double-doubles SEGUIDOS, a maior sequência desde que a NBA se uniu à ABA na temporada 1976-77. Desde então ele ainda conseguiu mais quatro, então está com 58. O antigo líder era Kevin Love, com 53 na temporada 2010-11. Se pegarmos a história mais antiga, quatro jogadores têm marcas mais longas que a de Sabonis: Wilt Chamberlain (7x), Elvin Hayes (2x), Elgin Baylor e Walt Bellamy.

E se é pra falar em banalização… enquanto eu finalizava esta Revista, ninguém menos que MALACHI FLYNN marcou 51 pontos em um jogo! É o décimo jogador na temporada a chegar na marca, o primeiro vindo do banco. Aliás, só Jamal Crawford (51) marcou mais que Flynn na história da NBA em um jogo vindo do banco. Que loucura!

CAIU O TABU
Já tinha virado piada recorrente na internet que o recorde de bolas de 3 pontos de Devin Booker era de seis em uma partida. Não era piada porque era pouco, mas porque ele igualou essa marca VINTE E SEIS VEZES na carreira. Sempre que parecia que ia, ele parava nas seis e não fazia um novo career-high. Pois a zica finalmente passou e foi com estilo: ele acertou oito bolas de 3 pontos ao marcar 52 na vitória do seu Phoenix Suns sobre o New Orleans Pelicans. Sim, o mesmo Pelicans que havia tomado 52 de Booker no último encontro dos dois times e 58 no anterior. Booker se tornou o primeiro jogador desde Wilt Chamberlain (claro) a marcar 50 pontos três vezes seguidas contra o mesmo oponente.

Mas se Booker tem birra com o Pelicans, o time de Zion Williamson tem sua própria história de sucesso também. Lembram quando no primeiro confronto do time com o Miami Heat o jogo ficou quente e Jimmy Butler saiu dizendo que eles venceriam o próximo duelo também porque o time era melhor? Então… o Pelicans foi lá para o sul da Flórida e meteu um 111 a 88 pra cima dos rivais.

VERGONHA DA SEMANA (E DA TEMPORADA)
Nesta semana o Portland Trail Blazers perdeu do Miami Heat por incríveis 142 a 82, nada menos que SESSENTA pontos de diferença! Você lembra da última vez que um time perdeu de 60 pontos na NBA? Eu lembro, foi esse mesmo Blazers nesta temporada, para o OKC Thunder. Nos últimos 25 anos a NBA inteira havia registrado apenas outros DOIS jogos com 60 pontos de diferença, tamanha a raridade do feito. Ficou ainda mais feio para Scoot Henderson, que registrou saldo negativo de 58 pontos na derrota, a pior marca da história da NBA. Ele superou Manny Harris, que teve -57 em 2011, e ELE MESMO, que registrou -56 na sacolada contra o Thunder.

Falando em derrotas arrasadoras, o Toronto Raptors perdeu duas partidas por mais de 40 pontos num intervalo de menos de pouco mais de 20 dias. As duas piores derrotas da história da franquia!

ALEATORIEDADE DA SEMANA
O site Pornhub, que distribui vídeos pornográficos de graça e é um dos mais populares do mundo (imagino que vocês não conheçam, então melhor explicar, né?), foi BANIDO no estado do Texas por não conseguir garantir maneiras de impedir que menores de idade acessassem o conteúdo. E o que algum desocupado na internet fez com essa informação? Descobriu que o aproveitamento dos times do Texas disparou desde então. Pra mim já é prova o bastante:

Entre os times do Texas que estão em uma fase boa (pelo menos para seus atuais padrões) é o San Antonio Spurs, que viu recentemente Victor Wembanyama marcar 40 pontos e pegar 20 rebotes em um jogo. Primeiro novato a ter um 40-20 desde Shaquille O’Neal em 1993. E pelo menos dessa vez o Spurs VENCEU uma partida em que Wemby fez marca histórica! O time bateu o New York Knicks na prorrogação apesar dos 61 pontos de Jalen Brunson, que se tornou o 25º jogador a marcar 60 num jogo e perder. Dizem as más línguas que o novato do Spurs TACOU A BOLA na arquibancada depois da partida só para Brunson não levar pra casa a bola do jogo do seu novo recorde pessoal. Pelo menos Brunson não criou confusão pelos corredores como Giannis naquele antológico jogo contra o Pacers no começo do ano:

Para marcar seus 61 pontos, Brunson precisou tentar incríveis 47 arremessos. Ele foi só o quarto jogador a tentar 44 arremessos ou mais num jogo nas últimas 20 temporadas, se juntando a Russell Westbrook, Kobe Bryant e Dejounte Murray. Curiosamente, Murray havia chegado na marca exatamente UM DIA antes, na incrível virada do Altanta Hawks sobre o Boston Celtics, a maior da temporada (a diferença chegou a 30 pontos) e maior da história do Hawks.

Ah, um prêmio para quem descobrir o jogador com mais partidas tentando 44 arremessos ou mais. O nome dele começa com Wilt e ele tem muitos recordes.

DEFESA AINDA EXISTE
E nenhuma é melhor nesta temporada que a do Minnesota Timberwolves! Uma métrica até diz que ela é a melhor dos últimos 28 anos: o time sofre 108,1 pontos a cada 100 posses de bola, que é 2,7 pontos a menos que a segunda melhor defesa. É a maior margem entre primeiro e segundo nas últimas 28 temporadas, que é quando a NBA passou a registrar o lance-a-lance de todos os jogos. Se não é a melhor defesa do século, é a mais FORA DA CURVA. Um baita feito no ano dos recordes ofensivos.

AS UNIVERSITÁRIAS
O grande evento do basquete nos EUA nesta última semana não foi um jogo da NBA, mas um duelo de quartas de final do NCAA Tournament feminino. Foi a aguardada revanche de Iowa contra LSU, final quentíssima e cheia de provocações do ano passado. De um lado a espetacular Caitlin Clark e do outro sua arquirrival (e também espetacular jogadora) Angel Reese. O jogo foi quentíssimo, tenso e Clark conseguiu sua vingança: 41 pontos, 7 rebotes, 12 assistências, NOVE bolas de 3 pontos e a vitória! Reese não foi bem nos arremessos, mas acabou com 17 pontos, 20 rebotes e 4 assistências. O quanto esse jogo foi grande nos EUA? A partida deu mais audiência que qualquer outro jogo de basquete feminino universitário na história, mais que as FINAIS DA NBA e do beisebol na última temporada, mais que qualquer bowl universitário de futebol americano e mais que a audiência média das rodadas de quinta-feira da NFL. Basquete. Feminino. Universitário. Sensacional!

Muito disso é só o mundo querendo assistir Caitlin Clark, mas tem algo a mais que toda liga no mundo precisa aprender a buscar: continuidade. No basquete universitário feminino é muito comum as jogadores disputarem os quatro anos de faculdade já que é exigência da WNBA a idade mínima de 22 anos. A revanche do ano passado era interessante porque todas as principais personagens estavam de volta. E todas as jogadoras estão ficando melhores ano a ano também! Temos qualidade, estrelas sendo construídas ao longo dos anos, temos entrosamento, temos o público familiarizado com os personagens e temos, claro, uma boa historinha.

Fiquei pensando no assunto e me perguntei que jogadores poderiam estar se enfrentando num possível NCAA Tournament masculino caso os homens também tivessem que esperar quatro anos para ir para a NBA e caso não escolhessem caminhos alternativos como G-League, Overtime Elite ou mesmo uma carreira curta na Europa. Saca só quem poderia estar se enfrentando ou até jogando junto: Paolo Banchero, Cade Cunningham, Jalen Green, Alperen Sengun, Ben Mathurin, Jabari Smith Jr, Brandon Miller, Tyrese Maxey, Evan Mobley, Scottie Barnes, Jalen Williams, LaMelo Ball, Chet Holmgren, Evan Mobley, Anthony Edwards e, claro, Victor Wembanyama. Imaginem todos eles se desafiando todos os dias em jogos de mata-mata com torcidas apaixonadas! É o que o basquete universitário feminino está vivendo agora e por isso se tornando imperdível.


Revista Bola Presa(8)

JOGADA BOLA PRESA DA SEMANA
O Jarrett Allen, pivô do Cleveland Cavaliers, deixou a galera da transmissão do Utah Jazz muito incrédula quando celebrou loucamente uma marcação de três segundos no garrafão CONTRA o seu time. Ele foi lá buscar high fives dos companheiros e vibrou como se tivesse feito um gol. É estranho e abaixo dá pra ouvir o narrador confuso, mas Allen faz isso desde a temporada passada. Ele explicou em uma entrevista o Cleveland.com: “Dois anos atrás, JB (Bickerstaff) me disse ‘só fica no garrafão, parado lá, eles não vão marcar’. Ele disse para eu comemorar quando os árbitros marcarem. E eu abracei essa ideia. Nosso negócio é proteger o garrafão, se marcam três segundos, quer dizer que estamos jogando a nossa defesa e estamos fazendo alguma coisa certa”. Fica a lição para todo mundo:

E se eu te disser que nem fiquei tão surpreso que Luka Doncic fez uma cesta usando o TELÃO do ginásio do Houston Rockets? De certa forma eu meio que já espero que ele acerte agora. Todo pré-jogo ele inventa alguma moda e geralmente vai dentro, mas vale registrar que ele perdeu o duelo com Steph Curry de arremesso no meio da quadra!

Outra grande jogada veio de James Harden, que estava tão letárgico na defesa contra o Portland Trail Blazers que até voltou a merecer aqueles clipes de piores momentos como nos tempos de Houston Rockets. Mas ele compensou com uma grande jogada defensiva… pra cima de Kawhi Leonard que, como vocês sabem, joga no MESMO TIME que ele. Como Harden explicou o lance depois? “Tenho que trazer mais empolgação para o time. Estou tentando criar uma boa energia, uma vibe boa, mas teria sido melhor se ele tivesse acertado o arremesso”.

Vale uma menção também para DeAndre Hunter, que na grande virada que citamos acima do seu Atlanta Hawks sobre o Boston Celtics resolveu dar um arremesso de 3 pontos a nove segundos do fim. Detalhe: o time estava um ponto na frente, tinha a posse bola e poderia segurar a bola até o adversário fazer uma falta. Se ele erra o arremesso, o Celtics tem uma eternidade para pedir tempo, desenhar uma jogada e poderia virar o placar com uma cesta qualquer. Foi afobado e precipitado demais… mas acertou.

FRASE DA SEMANA
O técnico Tom Thibodeau, que já brilhou no Troféu Kyrie Irving de Frase do Ano no passado por falar que “computadores são parte da NBA”, mandou mais um clássico quando resolveu deixar bem claro que Jalen Brunson está sofrendo faltas. Está sofrendo faltas. Está sofrendo faltas. Está sofrendo faltas.

Ainda no New York Knicks, Josh Hart mandou uma excelente frase ao ser perguntado sobre como é para ele, Jalen Brunson e Donte DiVincenzo, companheiros da Universidade de Villanova, ver o outro amigo daquele time, Mikal Bridges, jogar no Brooklyn Nets, o outro time da cidade de Nova York: “É como aquele meme do Bob Esponja em que o Lula Molusco está olhando a janela e vê o Bob Esponja e o Patrick se divertindo. Ele é o Lula Molusco”.

No duelo entre Victor Wembanyama e Nikola Jokic, a dupla esteve envolvida numa sequência de lances surreal: Wemby fez uma bandeja com seus braços elásticos passando por baixo do rival, depois tomou uma finta linda do Joker, mas se recuperou com um baita toco. No lance seguinte, Jokic não deu chance para o azar e deu uma raríssima ENTERRADA na fuça do menino. Foi inesquecível! Após o jogo, Jokic comentou que depois do primeiro toco foi tirar satisfação com o rival: “Se você me der mais um toco eu vou… mas ele deu mais quatro tocos depois disso, então eu não fiz nada a respeito”.

Mas vai ser difícil bater Kelly Oubre Jr no quesito FRASE DE EFEITO nesta semana. Depois de não ter uma falta marcada em sua tentativa de vencer o jogo no último segundo do jogo contra o LA Clippers, o ala do Philadelphia 76ers chegou nos árbitros e falou, com dedo apontando para cada um deles: “Você é uma vadia, você é uma você é uma vadia, você é uma vadia, sua mãe é uma vadia, seu pai é uma vadia, sua vó é uma vadia”. Os árbitros admitiram o erro depois, mas a multa veio: 50 mil dólares.

Dito isso, acho que se alguém pode desbancar Oubre, é o técnico Ime Udoka. Ao comentar da briga de Jabari Smith Jr. com Kris Dunn, ele disse que “se alguém te agarrar, você vai reagir. A questão é o tentar dar um soco, e isso ele vai aprender. Se você não vai acertar o soco, é melhor nem tentar”.

E nenhuma boa sequência de frases está completa sem o homem que dá nome ao troféu da temporada, Kyrie Irving. Depois de chegar a TRÊS enterradas na temporada, sua maior marca na carreira (!), o armador respondeu um repórter dessa forma: Já assistiu o filme Benjamin Button? E se eu estiver ficando mais atlético aos 30 anos?”. Mas quando perguntaram do Campeonato de Enterradas ele só riu, levantou e saiu.

Nesse jogo das enterradas, seu Dallas Mavericks como um time deu DEZOITO. A maior marca de um time em um só jogo desde 2021.

VACILO DA SEMANA
Um torcedor do Utah Jazz fez um desafio de arremessos no intervalo do jogo para ganhar um carro. Nos últimos segundos, precisando do último tiro de 3 pontos, ele acertou e o público foi ao delírio. Poréeeem… o apresentador foi lá avisá-lo que o acerto ocorreu após o estouro do relógio, provocando fúria na torcida. Era mesmo a hora de ser rígido com as regras? Que patrocinador mão de vaca é esse?! Foi tão feio que eles voltaram no pedido de tempo seguinte para avisar que “revisaram o lance” e que ele iria levar o carro. Vitória do povo!

Poderiam também dar um carro para o torcedor do Los Angeles Lakers que apareceu vestido de BODE (a palavra goat, em inglês, significa bode, mas também é usada para se referir ao Greatest of All Time, o melhor de todos os tempos) após a nona bola de 3 pontos de LeBron James contra o Brooklyn Nets. Maior marca da carreira do rei! Mas infelizmente ele não foi o torcedor do Lakers mais compartilhado nas redes sociais nas últimas semanas, isso ficou com os torcedores que invadiram o ginásio do Indiana Pacers, viram uma derrota feia e ainda foram vítimas do FILTRO DO CHORO:

A única atração que pode ter superado os torcedores chorões do Lakers é essa obra-prima do drama que aconteceu no intervalo do jogo do Charlotte Hornets contra o Golden State Warriors: armas mortais, uma mulher sedutora em roupa de couro, risco de vida, tensão e um beijo apaixonado no final. Épico!

Para os interessados, a garota é a Coral Gonzales, uma acrobata e modelo espanhola que viralizou no país europeu depois que um comercial para uma marca de roupas viralizou (e virou música). Ela queria se tornar atriz, mas emplacou no mundo do circo. O cara se chama Alfredo Silva, é BRASILEIRO e ficou famoso ao participar do programa de TV America’s Got Talent em 2016 fazendo apresentações em que atira facas perto de mulheres amarradas. Achei esse vídeo de 2022 que mostra a sua carreira e onde ele se apresenta com outra mulher, sua então noiva. Será que acabou? Ou o beijo no final é técnico? Muitas perguntas!

PERSONAGEM DA SEMANA
Essa semana um tal Pat Spencer estreou pelo Golden State Warriors vindo da G-League. Não fez nada de mais, jogou seis minutos e fez dois pontinhos em uma enterrada. O legal da história é quem ele é para além do basquete. Spencer é simplesmente um dos grandes nomes da história do LACROSSE universitário nos Estados Unidos! E lacrosse, por incrível que pareça, é uma modalidade levada a sério no cenário esportivo universitário americano.

Spencer é o recordista de assistências da história do lacrosse universitário, é o segundo maior pontuador e recebeu prêmios de melhor jogador do país. Ele foi a primeira escolha do Draft de 2019 da BLL, liga profissional de Lacrosse! Poréeeem… Spencer decidiu que não queria essa vida. Decidiu voltar pra universidade por mais um ano, mas para jogar basquete. Ele atuou por uma temporada na Universidade de Northwestern, teve média de 10 pontos por jogo e partiu para a Alemanha, onde ficou uma temporada jogando no Hamburg Towers. Mas o sonho era a NBA, então ele voltou para os EUA e cavou vagas na G-League: primeiro no Capital City Go-Go, depois no Santa Cruz Warriors, em 2022, onde ficou até essa temporada. Na última semana veio a chance de estrear na NBA. Quantos atletas podem dizer que dominam um esporte e conseguem chegar no topo de outro?

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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