[Revista Bola Presa] Todos odeiam o All-Star Game!

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POR QUE TODOS QUEREM SALVAR O ALL-STAR GAME?

Passamos por mais um All-Star Weekend e parece que seguimos direitinho todo o protocolo: votação, anúncio dos jogadores escolhidos, discussões intermináveis sobre quem foi injustiçado, eventos do sábado, reclamação sobre os eventos do sábado, nostalgia, jogo do domingo, reclamação sobre o domingo e discurso de que o All-Star Game nunca mais será como antes. A dúvida às vezes parece ser escolher o que é mais chato, o jogo em si ou ler as reclamações das pessoas eternamente insatisfeitas. De qualquer forma, o ponto é de que há algo de errado e é preciso descobrir o que aconteceu e se é possível melhorar. Vamos ao próximo passo da tradição anual de todo mês de fevereiro: tentar salvar o fim de semana das estrelas da NBA!

O All-Star Weekend da NBA sempre serviu a dois principais propósitos bem claros. O primeiro é promover a liga para o público em geral, desde os torcedores mais casuais até quem lá nos anos 1950, quando o evento foi criado, ainda estava se familiarizando com a nova liga profissional que lutava para ganhar espaço com os mais consolidados campeonatos de futebol americano e beisebol nos EUA. Conta-se que a ideia veio de Maurice Podoloff, então comissário da NBA, de Walter Brown, dono do Boston Celtics, e de Haskell Cohen, diretor de publicidade da liga, que queriam uma resposta para uma crise na imagem da modalidade causada por um esquema de apostas e manipulação de resultados no basquete universitário. Para se distanciar do jogo dos meninos, por que não um evento festivo com os melhores do planeta se enfrentando num jogo amistoso das estrelas tal qual acontecia na Major League Baseball? Foi um sucesso instantâneo.

O segundo propósito do All-Star Weekend, desenvolvido ao longo dos anos, foi o de celebrar a própria NBA. É o fim de semana onde todos os principais nomes da liga estão no mesmo lugar: os grandes jogadores, os ex-jogadores, os donos de time, a imprensa de todo o país e do resto do mundo, os patrocinadores, as celebridades. Quanto mais história a NBA construiu ao longo das décadas, mais ela usou o fim de semana das estrelas para promovê-la junto de seus personagens. Desde os eventos onde o comissário anuncia novas parcerias ou tecnologias até a celebração dos 50 ou 75 maiores jogadores da história, passando pelo anúncio dos homenageados no Hall da Fama naquele ano até reuniões entre o sindicato dos jogadores, os donos e os árbitros. Isso sem contar as festas paralelas que marcas e os próprios jogadores organizam para aproveitar a reunião.

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Este segundo motivo de ser do All-Star Weekend segue muito bem, obrigado. A NBA adora e sabe se promover, tem um respeito enorme por sua própria história e não tem um segundo do fim de semana das estrelas em que não haja um evento acontecendo na cidade sede. Para quem viaja ou cobre o evento, o jogo do domingo ou o campeonato de enterradas serem bons ou ruins deve ser um mero detalhe. O que vale é ver todo o panteão da história da liga no mesmo lugar, ao mesmo tempo, interagindo sem a tensão do dia-a-dia da competição. Até para os jogadores, que têm maratona de entrevistas, ações de caridade e eventos, o jogo é só um pedacinho de um fim de semana movimentado.

Mas há uma terceira razão de ser do evento que anda meio abalada… agradar o público que foi atraído. O formato se tornou um evento essencial no calendário da NBA por sua capacidade de chamar a atenção e prender a audiência, resultado de décadas da liga explorando suas estrelas e suas jogadas de efeito como principal ativo da marca. O All-Star Weekend é o momento de mostrar para o planeta como só a NBA consegue juntar tantos nomes pesados em um mesmo lugar. Só que esse mesmo público não parece mais satisfeito em apenas ver esses caras juntos na TV, há a expectativa de um nível de jogo que não está mais sendo alcançado.

Podemos até apontar um exagero nas críticas sempre imediatistas e cheias de nostalgia seletiva das redes sociais, mas a audiência do All-Star Game a própria NBA e seus jogadores reconheceram que o produto não está a altura do que todos gostariam, o que já havia motivado mudanças de regras nos últimos anos, como o draft substituindo o duelo de conferências e o quarto período com placar-alvo. Nesse ano voltamos ao tradicional Leste contra Oeste porque, nas palavras do comissário Adam Silver, as mudanças não trouxeram a solução desejada. Se há busca de solução é porque há problema.

Curiosamente, acredito que o fracasso recente do All-Star Weekend é consequência de uma série de sucessos da NBA nos últimos anos. Comecemos pelo Campeonato de Enterradas, que nesse ano teve o jogador de G-League Mac McClung defendendo seu título e enfrentando, entre outros, Jacob Toppin, que disputou míseras CINCO partidas nesse ano pelo New York Knicks. Até tivemos Jaylen Brown, o primeiro All-Star a disputar a competição desde 2018, mas a sensação era a de ver a Série B da NBA. Mas por que os nomes de peso não entram na brincadeira? Porque parece que há mais a perder do que a ganhar. A história do Campeonato de Enterradas é tão rica, já vimos tantas enterradas surreais, que as expectativas são quase inalcançáveis! A chance de frustrar e passar vergonha são muito maiores do que a de fazer história. E os jogadores são tão assíduos nas redes sociais como seus fãs, eles sabem como o pessoal pega pesado. Participar se tornou, ao invés de diversão, um risco.

Sem contar que houve também uma mudança de mentalidade nas últimas gerações. Ainda lembro com confusão de quando Blake Griffin, um dos grandes enterradores da história do basquete, queria porque queria mudar sua imagem. Ele queria provar que tinha arremesso, técnica, controle de bola, passes. E ele até tinha mesmo, mas nunca entendi ao certo o que as enterradas tinham a ver com isso. Uma coisa exclui a outra? Poucos jogadores gostam de ter a enterrada como sua marca registrada. Tirando um doido ou outro, é raro hoje vermos enterradas acrobáticas em contra-ataques, por exemplo. As grandes cravadas da temporada são sobre adversários, parece que o tesão dos atletas da NBA em conseguir se contorcer durante malabarismos aéreos minguou. Resultado da era da eficiência? Talvez, afinal não é problema nenhum juntar estrelas para participar do Campeonato de Arremessos de 3 Pontos. Lá também há chance de erro e de vergonha em rede nacional, mas os jogadores parecem mais seguros de seus talentos e sentem vontade de provar que são bons naquilo que fazem tanto durante os jogos. Até por isso acho que se o Desafio de Habilidades for transformado em um desafio de habilidades PRÁTICAS, testando recursos que os jogadores precisam mostrar na quadra, terá um sucesso bem maior do que a gincana escolar que vemos atualmente. Dito isso, é uma gincana que atraiu Trae Young, Paolo Banchero, Victor Wembanyama e grande elenco, ao contrário das enterradas.

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Se os jogadores mudaram ao longo dos anos, o público também mudou. Quando eu era jovem, fica em êxtase com o All-Star Weekend. Na adolescência, chegou a virar tradição o Danilo ir lá em casa para vermos juntos o grande fim de semana da NBA. Era a chance de ver ao vivo nomes que a gente não conseguia ver quase nunca. Quantos jogos do Minnesota Timberwolves de Kevin Garnett vocês acham que era possível ver ao longo de um ano aqui no Brasil? Eram dois, às vezes um jogo só transmitido por semana, e nunca eram dos times mais fracos. Só ver KG em quadra por uma hora inteira, existindo, batendo bola, arremessando, era um grande negócio. No Desafio dos Novatos era a chance de ver muito moleque que brilhava em time ruim pela primeira vez!

O exemplo dos jogadores de times menores é o mais extremo, mas a verdade é que valia pra tudo. Víamos pouco dos outros jogadores também, víamos pouco de TUDO, especialmente se compararmos com agora. Resumo dos jogos? Demorou muito para ter todos em vídeo e você precisava de um bom computador, boa internet e uma dose de paciência pra assistir. Lances de efeito só no NBA Action, programa semanal que se você perdia por estar no aniversário do amiguinho, não ia ter outra chance de ver. Não existiam redes sociais para ler e se informar sobre tudo, então até ouvir entrevistas dos jogadores era algo aguardado. Hoje a gente enjoa de ver os caras falarem tanto antes e depois dos jogos, de tantas fotos com aspas nas redes. Isso sem contar os jogadores que são ativos por lá e falam mesmo sem ninguém perguntar. Existem mais horas semanais de podcasts feitos por jogadores em atividades do que horas anuais de jogos assistidos por um fã há 20 anos.

Ao longo desse tempo a NBA tentou se modernizar, se tornar acessível e virar uma liga que gera conteúdo e discussão toda hora, todos os dias e todos os meses. Até na offseason, a Summer League, os documentários, as novelas de trocas e a participação dos jogadores em seleções torna o basquete um assunto infinito. Se em 2001 a gente sofria com falta de NBA, hoje é mais fácil enlouquecer por overdose. A gente fica doido, mas adora, só que isso tira um pouco do diferencial que o All-Star Weekend oferecia. Não tem como ser um fim de semana com mais acesso às estrelas se já temos acesso a elas o tempo todo, todos os dias, sem parar. Se não vimos todos os jogos desses caras na temporada foi porque escolhemos não ver, mas podemos ver todos os resumos, reprises e, no site da liga, todos os roubos de bola no segundo tempo contando só jogos em terças-feiras, se quisermos.

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Há uma luta recente da NBA para deixar tudo mais intenso. Os jogos de pré-temporada são eventos em cidades ou países onde não há NBA, aí existe algum grau de cobrança pela presença das estrelas para quem foi ver o show. Há a Copa NBA para apimentar os primeiros 45 dias da temporada, há a briga pelo Play-In para dar uma movimentada na parte final, há a reorganização do sorteio do Draft para tirar o incentivo do tanking. E tudo isso com punições mais severas para quem descansar seus jogadores, claro. Tudo é para deixar os jogos mais disputados, com mais incentivos, com mais intensidade. Se você busca relatos da NBA dos anos 1970 e 1980, vai ver que muitos times empurravam com a barriga algumas partidas da temporada regular só porque ninguém se importava. Havia menos imprensa cobrindo os times, menos jogos televisionados, menos escrutínio público e nenhuma rede social. Some isso ao que se espera hoje de um atleta profissional (menos pizza e cigarro, mais sono adequado e treinamento de elite) e temos caras como Anthony Edwards dizendo que nunca vai levar o All-Star Game muito a sério porque é a única folga dele ao longo da temporada. Por mais importante que a partida seja, ela ainda é um amistoso festivo e os jogadores de hoje não estão mais com pique para a dar a vida num amistoso festivo. E vale aqui um parênteses sobre a relação dos jogadores com esse acesso infinito aos jogos na TV ou internet: antes o All-Star Game era também uma chance deles se sentirem vistos pelo mundo, pelo cara que joga pelo Atlanta Hawks e só aparece uma vez em rede nacional ter seus minutos de fama. Era um incentivo para jogar sério! Algum jogador hoje se sente realmente “esquecido”? Podem até reclamar de aparecer menos na TV do que acham que mereciam, mas todos entendem que seus lances estão estampados a exaustão em todos os cantos do mundo, todos os dias.

Sobre os pedidos de mais esforço na defesa, vou dar uma de jogador de UNO e jogar a carta de inverter a posição: o que eu quero é mais esforço no ataque! Sim, eu sei que pela primeira vez na história um time passou de DUZENTOS pontos na história do All-Star Game, mas achei o ataque preguiçoso mesmo assim. Eficiente, mas preguiçoso. Se todos os cinco jogadores de cada time apenas chegarem no ataque e pararem na linha de 3 pontos, apenas decidindo de quem é a vez de chutar de longe, não há esforço defensivo que dê conta. Esse é o tema da temporada! Estamos vendo todos os dias como é difícil, às vezes impossível, marcar times que espaçam bem a quadra, jogam em velocidade e têm bons arremessadores em todas as posições. Não é só difícil taticamente, mas fisicamente também, é muito mais espaço para cobrir. Então até podemos e devemos pedir mais esforço defensivo se queremos um jogo mais competitivo, mas já seria um alívio enorme para nossos olhos se os jogadores no ataque se movimentassem para além da linha dos três, se trocassem passes, invadissem o garrafão e até chamassem rivais para o mano-a-mano, atiçando eles a defenderem.

Em resumo, a NBA é tão boa, tão profissional, tão ativa e pulsante ao longo do ano, que o All-Star Weekend perdeu seu antigo apelo. A liga se tornou tão presente no dia-a-dia dos seus fãs, que o evento ficou menos grandioso. Há tanto para se ver e fazer para quem está lá, que o jogo fica secundário. Os jogadores levam tão a sério a temporada regular e são tão conscientes do holofote que há sobre eles ao longo do ano, que enxergam o fim de semana das estrelas apenas como uma grande folga. A notícia do dia é que ex-jogadores históricos como Julius Erving e Larry Bird foram aos vestiários de Leste e Oeste pedir para que todos levassem o jogo mais a sério. Não rolou. O mundo é outro e não foi a primeira vez que pedidos de uma antiga geração foram em vão. Seja com premiações em dinheiro, com regras de gincana ou apenas implorando pela boa vontade dos jogadores, o tema do próximo All-Star Game vai ser de novo a sua salvação.


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Saiu uma lista com os jogadores que mais tentaram floaters, aquelas bandejas um pouco mais distantes da cesta que usam um arco mais alto, e seus aproveitamentos. É chocante como Trae Young, Jalen Brunson e Tyus Jones arremessam bem mais vezes que os outros jogadores, mas ainda mais chocante como Jordan Poole ERRA mais que todo mundo. Entre os jogadores com mais volume só ele está na casa dos 35%, número que só seria normal para tiros de 3 pontos e olhe lá…


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ESTRELA DE CINEMA
Todos elogiaram Anthony Edwards pelo sua atuação no filme “Arremessando Alto”, do Adam Sandler, vocês lembram? Ele mandou bem mesmo, mas podemos argumentar que foi porque ele interpretou uma grande promessa do basquete, cotada para ser a primeira escolha do Draft e marrento até o osso. Ou seja, ele mesmo. Mas agora ele disse que quer fazer parte de um remake de HIGH SCHOOL MUSICAL! É o teste de fogo para a carreira do ator, já estou ansioso.

Falando em Edwards, ele prometeu que só ia arremessar com a mão esquerda ao longo do fim de semana todo. Acabou desistindo após errar três seguidos e arruinar as chances do seu time no Desafio de Habilidades, mas ao menos rendeu essa poética encarada com seu técnico Chris Finch durante o treino do Oeste.

TIME DO CORAÇÃO
E já que a melhor parte do All-Star Weekend é ver a interação dos jogadores, coloco aqui minha favorita: Jalen Brunson, torcedor do Philadelphia Eagles na NFL, queimando Tyrese Maxey com a população da cidade ao mostrar que ele não é fã do time queridinho deles:

JOGADA BOLA PRESA DA SEMANA
E não é que por pouco Luka Doncic não fez mais pontos (6) em em dois arremessos seguidos atirando a bola quase no teto do ginásio do que ao longo de todo o All-Star Game (7)? Questão de prioridade!

Foi fichinha perto do Steph Curry acertando um arremesso do CORREDOR DO GINÁSIO, mas tudo bem. E todos sabemos que a verdadeira Jogada Bola Presa da Semana foi essa airball de enterrada do Bennedict Mathurin.

FRASE DA SEMANA
Sofrendo com inúmeras lesões no seu New York Knicks, o técnico Tom Thibodeau foi perguntado se estava feliz com a parada do All-Star Game. A resposta foi a mais thibodeana possível: “Eu nunca estou feliz”. Pessimismo acima de tudo =)


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QUANDO E COMO NÃO MARCAR?
É curioso que nos últimos dez anos se tornou tendência a estratégia defensiva de NÃO MARCAR alguém. Deixar maus arremessadores livres é antigo, mas alguns times começaram a levar isso ao extremo, como quando o Golden State Warriors virou pra cima do Memphis Grizzlies nos Playoffs de 2015 com o plano de ignorar a existência de Tony Allen em quadra. Outros times passaram a fazer o mesmo com caras como Andre Roberson, o que acabou sendo o empurrão final para que esses jogadores com nenhum recurso ofensivo fossem deixado de lado.

O próprio Warriors se tornou rápido um perito em explorar esse tipo de defesa dos adversários, usando Kevon Looney e Draymond Green como criadores de jogadas para torná-los úteis mesmo sem um bom arremesso. Se você deixa um dos dois livres, eles fazem um handoff para Stephen Curry ou Klay Thompson e não há ajuda do outro lado do corta-luz para parar o arremesso. Cesta!

Mas há também o efeito psicológico, será que a provocação não pode mexer com a cabeça do ignorado? Forçando ele a fazer algo que não queria só para ganhar o respeito do rival? Sabemos que se sentir DESRESPEITADO é a maior ofensa para um jogador de basquete! Pois essa foi a estratégia de Jusuf Nurkic em dois jogos recentes do seu Phoenix Suns. Quando ele marcou Giannis Antetokounmpo e o grego ameaçou arremessar de 3 pontos, o bósnio simplesmente VIROU DE COSTAS para já brigar pelo rebote, ignorando que o rival poderia até desistir de arremessar e fazer outra coisa. Foi cômico. Ele repetiu a dose contra seu arquirrival Draymond Green: o ala do Warriors estava até perto da cesta, mas como todos sabem que ele está sempre buscando um passe e não o arremesso, Nurkic virou de costas na cara de pau, mas Draymond percebeu, atacou imediatamente, tirou proveito do posicionamento do adversário, fez os dois pontos e xingar tudo no Twitter. Tem hora, jeito e lugar para ignorar um adversário.


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Precisamos nessa semana dar um salve para o Boomer, mascote do Indiana Pacers que fez um belo trabalho como HOST de outros tantos mascotes no All-Star Weekend em Indianápolis. Gostei especialmente do carrinho de Fórmula Indy que ele levou para os jogos:

Nosso querido Sandro Mamute (ou Mamukelashvili, como insistem que ele se chama) pode não estar recebendo muitos minutos de Gregg Popovich no San Antonio Spurs, mas segue dando show mesmo assim. Eu acho que ele pode investir na carreira de mascote quando desistir do basquete normal, esse arremesso é coisa de ser de pelúcia! Só ver se seria capaz de reproduzir com a pressão de um intervalo de partida.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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