Análise do Draft 2017 – Parte 4 (e final!)

Voltamos para analisar a ÚLTIMA PARTE do Draft 2017! Hora de rever quem foi analisado nas edições anteriores e de relembrar que os SELOS DE QUALIDADE deste ano são os bons, velhos e incansáveis CLICHÊS DE DRAFT!

Parte 1 (Sixers, Lakers, Celtics e Suns)

Parte 2 (Kings, Magic, Bulls, Knicks, Mavericks e Hornets)

Parte 3 (Blazers, Pistons, Jazz, Heat, Wolves, Bucks, Pacers, Hawks, Thunder, Nets)

Parte 4 (Cavs, Nuggets, Warriors, Rockets, Clippers, Grizzlies, Pelicans, Spurs, Raptors, Wizards)

Selo1

‘Estamos muito empolgados com nossa escolha’ – Ah, jura?! Você não se arrependeu um segundo depois dessa decisão que demorou MESES pra fazer? Está para nascer o General Manager que não solte uma dessa. Mas, dos clichês, o menos pior. Não é mentira, é só ÓBVIO. Selo para os times que fizeram o que tinham que fazer!

Selo2

‘Ele era a nossa primeira opção’ – Que feliz coincidência que os 30 times conseguiram o nome que era o primeiro da lista! Ninguém preferia o cara que saiu duas escolhas antes, ficou puto e pegou o outro mesmo assim? Tudo bem, pega mal magoar o pobre do novato, ninguém quer ser segunda opção. Selo para os times que poderiam e queriam fazer mais, mas foram bem mesmo assim.

Selo3

‘Não acredito que ele caiu no nosso colo’ – Essa costuma ser um complemento para a anterior. Não só ele era o primeiro da lista, como o manager está INDIGNADO que seus rivais não aproveitaram essa chance. É um mix de cutucada no rival com a vibe #gratidão que infesta a nova geração. Selo para os times que não devem ver sua vida mudar neste Draft.

selo4

‘Não estamos preocupados com seu histórico de lesões’ – Claro. E eu nem ligo para aquele amigo lindo, alto e musculoso que é super amigão da minha namorada. Selo para os times que até tentam disfarçar, mas mandaram mal.


Selo3

Cleveland Cavaliers

NADA

No meio da temporada retrasada, o Cleveland Cavaliers trocou Anderson Varejão com o Portland Trail Blazers. No negócio, o Cavs também mandou sua escolha no Draft de 2018 e recebeu uma escolha de 2ª rodada e o alívio salarial para conseguir, em sequência, adquirir Channing Frye.

Neste último ano, porém, o Cavs foi lá negociar com o Blazers de novo. A troca soa ridícula: o time de LeBron James enviou a escolha de 1ª rodada deste Draft 2017 em troca de receber de volta a sua escolha do Draft 2018, negociada um ano antes. Por que fizeram isso? Seguinte, o time queria trocar por Kyle Korver e o Atlanta Hawks pedia em retorno a escolha do Cavs de 2019. O time até topava mandar, mas uma regra da liga impede uma equipe de trocar escolhas de 1ª rodada em anos consecutivos. Como o Cavs havia negociado a de 2018, não poderia dar a de 2019. Eles então deram a de 2017 para o Blazers, pegaram a de 2018 e “descongelaram” a de 2019, que foi então trocada por Korver. Ufa! Deu pra entender?

Tudo isso para explicar que o Cleveland Cavaliers não tinha NENHUMA escolha no Draft 2017. A da 2ª rodada havia sido trocada lá em 2014 num negócio completamente esquecível que envolvia grandes nomes como Keith Bogans, John Lucas III, Erik Murphy, Dwight Powell e Malcolm Thomas. Não conhece? Pois é. O Cavs ainda poderia ter trocado ou até COMPRADO uma escolha durante o Draft, mas é difícil fazer isso quando o time não renova o contrato com seu General Manager e não contrata outro a tempo.


selo4

Denver Nuggets

(24) Tyler Lydon, SF/PF
(49) Vlatko Cancar, SF
(51) Monte Morris, PG

O Denver Nuggets é o Boston Celtics do Leste quando o assunto é ter múltiplas peças de troca e nunca trocar ninguém. Eles até tentaram se mexer mais nessa offseason, mas não conseguiram fazer isso no dia do Draft para adquirir Jimmy Butler ou Paul George. Acabaram negociando apenas a 13ª escolha por Trey Lyles e a escolha 24 com o Utah Jazz. Eu até gosto de Lyles, mas o Nuggets perdeu mais de 10 posições para adquirir um jogador de uma posição onde eles já têm uma porrada de jogadores. Acreditam muito no cara ou não tinham mais ninguém de interessante no radar? Ver Donovan Mitchell, draftado pelo Jazz naquela posição, marcar 37 pontos num jogo da Summer League deve incomodar um pouco.

Com a escolha 24, porém, o time pegou o ala Tyler Lydon, que parece ter os seus talentos também. Apesar de ainda parecer que não tem o físico de um jogador de garrafão da NBA, ele tem bom arremesso de média e longa distância e ao menos em Syracuse conseguia dar alguns tocos e proteger o garrafão na defesa. Talvez demore ainda para pegar o jeito entre os profissionais, mas com Paul Millsap, Trey Lyles, Nikola Jokic, Wilson Chandler e Kenneth Faried no elenco, o time não deve ter pressa. Que a redundância da posição não o atrapalhe…

Na segunda rodada o Nuggets foi atrás de Vlatko Cancar, ótima Força Nominal vinda da Eslovênia. O ala ainda tem só 20 anos e não tem jogado muito tempo pelo KK Mega Leks, time que TAMBÉM tem muita Força Nominal e é controlado por Misko Raznatovic, um super agente/empresário que domina o leste europeu. Acredito que seja uma aposta do Nuggets para deixar o menino na Europa mais uns anos e, se ele crescer, chamá-lo para os EUA. Por fim o time aposta em Monte Morris, um armador que não pontua muito mas que foi um dos melhores da NCAA em assistências (6.2 por jogo) na última temporada. Neste último ano o Nuggets sofreu nessa posição, com Emmanuel Mudiay incapaz de evoluir, Jameer Nelson já bem veterano e Jamal Murray ainda tentando provar que pode atuar na posição. Qualquer um que puder ajudar a dar estabilidade para a função, mesmo no banco, pode ajudar.


Selo1

Golden State Warriors

(38) Jordan Bell, PF/C

Na última temporada o Golden State Warriors viu que seu queridinho Patrick McCaw ainda não tinha sido escolhido e PAGOU o Milwaukee Bucks para ter a escolha 38 e selecionar o jogador. O novato foi titular do time algumas vezes quando Kevin Durant se machucou, foi parte da rotação da equipe e teve papel importante no decisivo Jogo 5 da Final da NBA. O ala é um jogador inteligente e que tem todas as características que o já completo Warriors precisa de um jogador de banco na sua posição: boa defesa, arremesso de 3 pontos e capacidade de passar bem a bola.

Passe um ano para o futuro e temos um repeteco: sem escolhas no Draft, o Warriors ficou lá ligado e quando viram que Jordan Bell estava despencando nas tabelas, mandaram uma grana para o Chicago Bulls para pegar o seu jogador. Na NBA é possível pagar até 3,5 milhões de dólares por uma escolha, e o Warriors, que já tem um time campeão e recheado de estrelas e CARO, não teve medo de ir lá e pagar. Quem não quer jogar num time que não economiza?

Dessa vez o time pega outro jogador com características que eles gostam e conhecem, mas para jogar mais no garrafão. Bell é um projeto de Draymond Green: tem ótima mobilidade lateral, bom rebote e capacidade de marcar jogadores de quase todas as posições. Difícil é ser o Green COMPLETO, com os passes, arremesso, visão geral da quadra na defesa e etc., mas tem o básico para se tornar um bom reserva do jogador, mantendo o mesmo estilo enquanto o titular descansa.

Nesta Summer League ele já deu uma mostra disso com uma das partidas mais Draymond Greeanas dos últimos tempos, um 5- by- 5: 5 pontos, 11 rebotes, 6 tocos, 5 roubos e 5 assistências.

Essa foi daquelas escolhas que nenhum time fez, que deixaram passar 37 vezes e, assim que ela aconteceu, todo mundo começou a esbravejar “como deixaram esse cara ir para o Warriors?!”. O domínio do Warriors é tamanho que eles já têm sua própria versão do “efeito Spurs” de fazer todas suas decisões parecerem geniais.


Selo3

Houston Rockets

(43) Isaiah Hartenstein, C

Sem escolha na primeira rodada —foi enviada para o Lakers em troca de Lou Williams— o Houston Rockets não foi tão ativo no Draft como no passado recente. Desta vez se contentaram em selecionar o gigantesco pivô alemão Isaiah Hartenstein, de apenas 19 anos. O garoto nasceu nos EUA, de pai alemão e mãe americana, e ele foi para a Alemanha na infância, onde seu pai jogava profissionalmente. Lá começou a jogar e não parou de crescer, já tem 2,16m de altura! No último ano jogou no tradicional Zalgiris Kaunas, da Lituânia.

Existe a esperança dele ser mais um daqueles jogadores “unicórnio” à lá Karl-Anthony Towns e Kristaps Porzingis, já que ele também é bem móvel e atlético para sua gigantesca altura. Ele, porém, ainda é só um projeto e tem muito a crescer e aprender no basquete. Até foi jogar a Summer League pelo Rockets, mas é pouco provável que tenha espaço no elenco nesta temporada.


Selo3

Los Angeles Clippers

(39) Juwan Evans, PG
(48) Sindarius Thornwell, SG

No Draft o LA Clippers ainda não sabia se iria poder ou não contar com Chris Paul, muito menos se iriam conseguir trazer Milos Teodosic, mas nunca é demais ter um armador, até porque o time tinha um dos melhores da NBA nos últimos anos e mesmo assim sofria para conseguir um bom reserva. Até por isso Juwan Evans era alvo do time, que buscava maneiras de conseguir que ele caísse para sua posição. Deram sorte que o armador, que teve médias de 19 pontos e 6 assistências em Oklahoma State, foi muito mal nos testes pré-Draft e despencou nas listas de muitos times. O Clippers segue acreditando no garoto e o selecionou no miolo da 2ª rodada.

Talvez seja difícil para ele repetir a mesma pontuação entre os profissionais, não sei se tem físico para infiltrar do mesmo jeito, mas a visão de jogo pode ajudar a cavar uma vaga na NBA por enquanto. Importante lembrar que outros armadores inteligentes e com visão de jogo, como Kendall Marshall (que até está no time do Clippers na Summer League) e Tyler Ennis, não se firmam na liga porque nunca passaram esse estágio de serem apenas organizadores de jogo para algo a mais. Se mostrar poder de fogo pode lutar por uma vaga no elenco e ficar na reserva de Teodosic e Patrick Beverley.

Mais para o fim da segunda rodada o Clippers pegou um cara com nome de personagem de RPG medieval: o cavaleiro Sir Sindarius Thornwell. Nosso herói teve um ano espetacular em South Carolina, mas os times pensam duas vezes antes de selecionar um jogador que já tem 22 anos e que só foi estourar de vez no seu último ano universitário. Afinal, ele é tudo isso ou só se destacou porque era muito mais experiente e velho que a maioria dos rivais? Na 48ª posição essas preocupações ficam para trás. O cara se mostrou atlético e capaz de defender alas e infiltrar no garrafão. A essa altura, basta.


Selo2

Memphis Grizzlies

(35) Ivan Rabb, PF
(45) Dillon Brooks, SF

A situação do nosso Memphão no Draft era bem desconfortável. O time não tinha escolha de primeira rodada justo num ano em que 4 de seus jogadores mais importantes eram Free Agents (Zach Randolph, Tony Allen, Vince Carter e JaMychael Green) e o time não tem flexibilidade financeira para grandes contratações ou trocas. A solução encontrada foi arranjar uma troca simples para entrar no começo da segunda rodada. Lá o time achou Ivan Rabb, que muitos acreditavam que iria ser selecionado ainda na primeira rodada, mas que acabou caindo. E dá pra entender a razão: Rabb é atlético e parece ter potencial para ser uma força defensiva, mas pode ser totalmente incapaz de pontuar na NBA. Seu jogo é bem cru, sem arremesso e não se sabe se contra caras maiores vai se impôr sob a cesta como fez na NCAA. O Memphão nunca teve problemas em botar caras assim para jogar e o time precisa de reservas para o garrafão, mas Rabb é um projeto para o futuro.

Mais para o fim da rodada eles pegaram Dillon Brooks, que é A CARA do Memphis Grizzlies: faz um pouco de tudo, dá o sangue em quadra, nunca foge da briga, ultra competitivo, com confiança nas estrelas e… não tem um bom arremesso. É mais um da excelente geração belga canadense a tentar a sorte na NBA. A maioria dos seus pontos em Oregon veio em jogadas de isolação, o mano-a-mano, mas ele precisará ser MUITO bom mesmo nesse tipo de lance para receber a liberdade de chegar no time e assumir o controle desse jeito. Se der certo, porém, pode ser um reserva-pontuador-JamalCrawford que o time busca há anos.


Selo3

New Orleans Pelicans

(31) Frank Jackson, PG/DG

Deve ter sido meio desesperador para o Pelicans ver somente uma mísera escolha de Draft neste ano, e ainda lá na segunda rodada. Mas esse foi o preço pago para conseguir DeMarcus Cousins, não é mesmo? Se o time é fraco mesmo assim, paciência. Embora seja possível conseguir “talento de primeira rodada” na primeira escolha da segunda fase, é pouco para um time com tantos buracos no elenco e com tanta pressa de tirar o melhor de suas solitárias estrelas.

O time apostou aqui em Frank Jackson, que tem nome de jogador da NFL mas é jogador na NBA mesmo. Embora muitos apostem que Jackson vai eventualmente ser um armador na liga no futuro, seu negócio é mais fazer pontos do que criar para os outros. A visão de jogo, aliás, é ponto fraco para vários analistas. As duas coisas -pontuação e criação- são coisas que o Pelicans precisa, especialmente no banco de reservas. A seu favor está o fato do time ter trocado Tim Frazier e basicamente não ter um armador para a reserva de Jrue Holiday. O risco, claro, é descobrirem que ele está na posição errada e se queimar num time ruim no começo da carreira. De qualquer forma, seja passador ou não, preparado ou não, por falta de opção ele terá a chance de mostrar que pertence à NBA.


Selo2

San Antonio Spurs

(29) Derrick White, PG
(59) Jaron Blossomgame, SF

Em uma liga cada vez mais dominada por grandes armadores, o Spurs vai fazer o que sabe de melhor: pegar um cara da posição que sabe jogar basquete, inteligente, e transformá-lo em algo maior do que todos imaginavam que ele poderia virar. É certamente mais barato fazer um armador assim do que entrar em modo LEILÃO durante a Free Agency. O problema, porém, é o tempo. Não devemos esperar demais de Derrick White já nesse ano. O Spurs mantém Patty Mills, ainda conta com a escolha do ano passado, Dejounte Murray, que foi bem como novato, e deixarão Derrick White como terceiro armador enquanto Tony Parker se recupera de lesão.

O jogador é considerado um armador da velha guarda, focado mais no passe do que nesse estilo ultra-agressivo da MOLECADA. Dizem, aliás, que sua falta de explosão física, o que permitiria esse ataque, é o grande defeito do seu jogo. White tem uma história curiosa, tendo jogado os três primeiros anos de faculdade em Colorado Springs, uma universidade da Division 2, a segunda divisão do basquete universitário. Só em seu último ano que se transferiu para Colorado Boulder, da Division 1, fez um ano dos sonhos, apareceu para os olhos da NBA e acabou sendo escolhido na primeira rodada. Pelo jeito a capacidade de melhorar com o tempo é o que mais seduz o Spurs em um jogador.

Na segunda rodada o Spurs pegou Jaron Blossomgame, uma força nomina exuberante: blossom, em inglês, quer dizer florescer. E onde mais talentos FLORESCEM que no Spurs? Draftar pela poesia é sempre bom. O ala é excelente atleticamente, rápido, forte e com ótima impulsão. Falta refinamento e arremesso, algo preocupante em um cara que fez os 4 anos de basquete universitário. Mas se o Spurs pegou é porque acha que há esperança de lapidação…


selo4

Toronto Raptors

(23) OG Anunoby, SF/PF

O Toronto Raptors já mostrou não ter pressa quando selecionaram Bruno Caboclo, e agora repetem a dose de maneira menos extrema. Ao invés de pegar um cara ainda cru, selecionam um que está se recuperando de grave lesão no joelho. OG Anunoby não está a dois anos de estar a dois anos de estar pronto, mas deve demorar um pouco para causar algum impacto.

O que seduziu o Raptors foi o físico de Anunoby, um cara atlético, com boa impulsão e uma absurda envergadura de 2,19m!!! Isso, com um bom jogo de pernas e ótimo tempo de toco, pode significar uma potência defensiva digna de nota. Há dúvidas sobre sua capacidade de contribuir no ataque, mas se o cara se tornar metade do que PODE ser na defesa, valeu a escolha. Veremos se volta bem da lesão e se o joelho não volta a assustar ao longo dos anos. Muito risco, mas o time é bom e pode se dar ao luxo.

Conhece o sobrenome de algum lugar? Seu irmão, Chigbo Anunoby, já jogou no Cleveland Browns, Tennessee Titans e no Minnesota Vikings na NFL.


Selo3

Washington Wizards

NADA

O Wizards decidiu, no meio do ano passado, reforçar seu PÉSSIMO banco de reservas trocando uma escolha de primeira rodada com o Brooklyn Nets por Bojan Bogdanovic. Deu muito certo no começo, depois nem tanto, mas o ala deu sua contribuição. Após alguns meses, já como Free Agent, o ala assinou com o Indiana Pacers.

A chance de escolher um jogador nessa primeira rodada foi embora pelo aluguel de Bogdanovic por um par de meses. Foi legal na hora, agora tá soando caro demais…

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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