>Está valendo

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“Pela união dos seus poderes, eu sou Brian Scalabrine!

Finalmente começou! Estou tão feliz, mas tão feliz que finalmente estamos na temporada regular que até vou comentar um pouquinho de todos os jogos de ontem. Mas não se acostumem, hoje à noite tem uma caralhada de jogo e aí não dá pra ficar comentando de tudo, tenho mais o que fazer, ausência de pauta é cortesia de primeiro dia da temporada.

Boston 90 x 85 Cleveland
O jogo não foi lá uma obra-prima do basquete bem jogado, do basquete moleque, basquete menino. Pra falar a verdade foi um joguinho bem arrastado, que ficou interessante mais pela vontade de vencer dos dois times, que ainda estavam em um clima de playoff e rivalidade, do que pela qualidade técnica.
Pelo Celtics o Ray Allen pensou que no ano passado deu sorte jogar mal contra o Cavs, então jogou mal de novo. O Garnett, como comentaram no nosso chat, deve ter deixado o anel de campeão cair no chão e ficou o tempo todo procurando por ele, esquecendo de ir jogar. Sobrou então tudo nas costas do Paul Pierce, que arrebentou com aquela budega.
Como vocês lembram, o Paul Pierce disse após as finais da última temporada que ele era o melhor jogador do mundo. Acho que ele está mesmo achando que isso é verdade e que chegou a hora de fazer o resto das pessoas concordarem com ele. Ontem foi um bom começo, ele simplesmente ignorou qualquer tentativa de marcação do LeBron James, que se esforçou, mas ainda não é um primor na defesa como é no ataque.
Falando em LeBron, ele teve seu típico jogo apagado: 22 pontos, 7 rebotes e 6 assistências contra a melhor defesa da NBA. Falando sério, não dá pra acreditar nos números desse cara, ele realmente esteve apagado ontem, o jogo não fluiu, ele errou demais mas mesmo assim ele teve números que muito cara bom no auge da carreira não tem, não dá pra acreditar.
No final do jogo o LeBron teve a chance de diminuir a diferença do Boston para 1 ponto com dois lances livres mas errou um deles, depois teve mais uma chance e errou outro. Até chamaria ele de amarelão, mas como ele vai calar a minha boca nos próximos 81 jogos, deixo quieto.
A estréia do Mo Williams foi discreta, não estragou e nem salvou o Cavs, mas foi só uma estréia e justo enfrentando o entrosado e forte Celtics, vamos dar um tempo antes de pegar no pé do cara. Aliás, nem sei se vamos pegar tanto no pé dele, já que ontem ele me surpreendeu.
Lembro de um jogo do Bucks no ano passado em que Mo arremessou as primeiras 5 ou 6 bolas do Bucks na prorrogação e errou todas. Ele nem cogitou passar a bola pro Michael Redd ou pro Bogut, foi patético. Ontem o Cavs estava abaixo por três no finalzinho e ele obedeceu a tática “Fresh Prince of Bel-Air” do técnico Mike Brown, só entregou a bola na mão do LeBron James antes de ir se esconder num cantinho escuro da quadra pra não atrapalhar. Mo Williams passando a bola e Scott Pollard usando um anel de campeão no mesmo dia, ai ai, que dia doido.
Falando em anel, nada mal a tal de cerimônia de entrega dos anéis de campeão. Quer dizer, nada mal se você gosta de um filme meloso e torce para o Celtics. Ver um bando de negão de 2 metros chorando porque ganharam do meu time na final não é o que eu chamo de diversão. Mas tá, tudo bem, eu fiquei um pouquinho emocionado ao ver o Paul Pierce daquele jeito. Mas não chorei junto, era só um negocinho que eu tinha no olho.
Bulls 108 x 95 Bucks
A graça do jogo era a volta do Scott Skiles a Chicago. Pra quem não lembra, o Skiles era técnico do Bulls até a temporada passada, quando num ato pouco cristão os dirigentes do Chicago o mandaram embora na véspera de Natal. História que daria, sem dúvida, um terrível filme de Sessão da Tarde. Diziam que o clima dele com os jogadores era péssimo, era o Skiles que proibia todo mundo de usar aquelas faixas na cabeça, o que revoltava os jogadores.
A volta dele não teve tanta graça porque os jogadores do Bulls não usaram faixas na cabeça só para provocar. Esse fair play é o tipo de coisa que estraga o esporte. Dentro de quadra era a estréia oficial do Derrick Rose pelo Bulls. Que foi armador titular e fez dupla com o Thabo Sefolosha. Isso significa que o banco do Bulls tinha Hinrich, Ben Gordon, Nocioni e Joakim Noah. Isso não foi o time titular deles em muitos jogos no ano passado? Bizarro.
Mas deu certo. Rose foi bem com 11 pontos, 9 assistências e, pelo que disseram, liderança. Parece que ele está tentando mesmo ser o líder dentro de quadra de que o Bulls tanto precisa. Mas vamos com calma que foi só o primeiro jogo e foi só contra o Bucks, que teve problemas com o que poderia ser sua grande arma, Andrew Bogut.
Bogut terminou a temporada passada em excelente forma e teve ótimos jogos na Olimpíada de Pequim (alguns jogos horríveis também, diga-se de passagem) e o jogo deveria ser em cima dele para tirar proveito da dupla Gooden e Tyrus Thomas, obviamente menos talentosa que o australiano. Mas Bogut passou o jogo inteirinho com problemas de falta e a estratégia não deu certo, mais uma vez ficou tudo na mão canhota do Michael Redd e eles perderam.
Lakers 96 x 76 Blazers
O dia não foi bom para os pivôs. Bogut teve problemas de falta, Bynum foi discreto e o Greg Oden foi um desastre. O vovô-novato do Blazers jogou 12 minutos, errou os 4 arremessos que tentou, acabou zerado e saiu, adivinhem, contundido. Parece que a torção no pé direito não foi nada de mais, mas já dá a impressão de que o pivozão é bichado mesmo.
Falando em pivô bichado, essa estréia me lembrou a do Yao Ming pelo Houston, que também começou na liga cheio de holofotes sobre sua cabeça e zerou na primeira partida. A diferença é que o Yao teve problemas na imigração para os EUA e nem pré-temporada ou Liga de Verão jogou, ele só chegou e fez sua estréia na NBA.
Pelo lado do Blazers, dois jogadores deram um showzinho à parte, Rudy Fernandez, com ótima estréia, e o Travis Outlaw, o cara que mais ama o próprio arremesso no universo. Ele não disse com essas palavras, mas ele faria sexo com o próprio jump shot se isso fosse possível.
Tirando isso, o time foi esmagado pela defesa do Lakers. O Portland é muito novo e tem algumas caras novas, é possível que a gente veja algumas sapecadas dessa até eles pegarem entrosamento, mas vou demorar pra perder as esperanças nesse Blazers.
Já o Lakers foi uma beleza! Gasol muito mais eficiente na posição 4, Kobe sem ser fominha, Ariza acertando até bolas de 3, Jordan Farmar melhor do que nunca e, mais importante do que isso tudo, o time jogou bem na defesa! Pressionou, fechou o garrafão e segurou o Blazers a 76 pontos! Incrível começo do time do Phil Jackson.
Destaque também para a boa partida do Lamar Odom, que já começa a temporada como principal candidato a melhor 6° homem da NBA. Ele foi ótimo vindo do banco, foi o líder dos reservas, jogou praticamente como armador e foi importantíssimo para manter a alta velocidade do time. Em inúmeras vezes ele mesmo pegava o rebote e já saia na correria pra frente, algo meio Jason Kidd.
O que não foi nada Jason Kidd foi o passe que ele deu para o Sasha Vujacic. O passe foi preciso, foi exatamente na mão do esloveno, que estava livre. Uma pena que ele estava no banco de reservas. O Lakers precisa de agasalhos menos amarelos.

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