>Decidindo no ataque

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Barea pede a bola, é fominha até fora de quadra

Séries boas nos playoffs vão sempre para o time que se adapta melhor ao que é imposto pelo adversário. Nas séries ruins, dois times possuem estilos de jogo muito distintos (ou uma discrepância de talento muito grande) e um estilo automaticamente chuta o traseiro do outro, tornando os jogos uma mera formalidade. É tipo Pokémon, em que dois bichinhos escravizados pelo homem podem ser muito fortes e terem vencido todos os seus adversários, mas se um for do tipo água e outro do tipo pedra, a batalha entre eles já está decidida. Quando os dois são do mesmo tipo, ou um tipo não é especialmente forte contra o outro, é que entra a capacidade de adaptar, de mudar o estilo de jogo, de improvisar.

Se você chegou até esse paragrafo do post, parabéns, você é um nerd em essência e não fechou o seu navegador ao ver uma referência a Pokémon. Tendo então filtrado nossos leitores, podemos voltar à NBA e analisar como os dois times, com estilos semelhantes, têm se adaptado um ao outro nessa série – e como o Mavs tem feito um trabalho melhor na hora de alterar seu modo de jogo.

Num post anterior, analisamos as defesas de Heat e Mavs e como elas estavam sendo fundamentais para tirar o adversário de sua zona de conforto. O Heat resolveu focar sua defesa no perímetro, contestando todas as linhas de passe, apertando os jogadores com a bola e principalmente fazendo um sanduíche no armador que usar um corta-luz.  Ao invés de defender o jogador de garrafão que faz o corta, impedindo que ele corra para a cesta, o Heat coloca dois defensores no armador com a bola e o resto da defesa roda para evitar uma infiltração se ela vier. Com isso os passes para o garrafão ficam contestados e o Mavs é obrigado a rodar a bola no perímetro. Por um lado isso é ótimo para o Mavs, já que o time inteiro roda bem a bola e eles sempre encontram alguém livre para uma bola de 3 pontos, mas o problema é que o Heat ataca tanto as linhas de passe que os jogadores do Mavs não conseguem ter tranquilidade para passar a bola para o lado. Forçar a equipe de Dallas a trocar passes afoitos na linha de 3 pontos gerou uma infinidade de turnovers e com isso contra-ataques para o Heat, imparáveis já que todos os seus jogadores correm na velocidade da luz.

O Mavs, por sua vez, resolveu focar sua defesa no pick-and-roll (o corta-luz em que o jogador que faz o corta corre em direção à cesta). A marcação do Dallas troca constantemente, todo jogador está sempre acompanhado mesmo que por um jogador mais fraco ou mais baixo, e isso dá tempo para que a defesa de garrafão (especialmente o Tyson Chandler) se posicione. O que o Mavs está fazendo é forçar o Heat a jogar no um-contra-um, algo que parece o sonho de Wade e LeBron, mas na prática é um pesadelo. Quando os jogadores do Heat iniciam uma infiltração, a ajuda defensiva é perfeita e o Chandler usa sua velocidade lateral para defender os dois lados do garrafão. Wade pode até se sair bem nessas jogadas, com o seu passo “um para dentro, outro para fora” que exige que sua coluna vertebral seja feita de borracha, mas ele é constantemente contestado no aro e a ajuda causa vários desperdícios de bola. O Heat é obrigado a jogar no mano-a-mano no perímetro (onde há cada vez mais espaço para o arremesso), passar para trás após as infiltrações, ou então colocar a bola nas mãos do jogador que faz o corta-luz, como Bosh e Haslem – diminuindo assim o perigo de LeBron e Wade, que de outro modo segurariam a bola a maior parte do tempo.

Nenhuma das duas defesas, tanto a do Heat quanto a do Mavs, acontece sem falhas. A equipe de Miami às vezes chega atrasada na hora de contestar o perímetro e permite bolas fáceis de 3 (o Mavs acertou 13 das 19 bolas de três pontos que tentou no último jogo). Já o Dallas às vezes erra na ajuda defensiva e o Tyson Chandler fica sozinho contra os ataques à cesta, algo piorado com a ausência do Brendan Haywood, lesionado. Ninguém se lembra do Haywood nessa série, mas ele era a garantia de que a defesa que levou o Mavs até a Final possa ser colocada em prática o tempo inteiro, mesmo quando Chandler está descansando ou com excesso de faltas. Foi essa defesa que cansou todas as equipes do Oeste, e que fez Kobe desistir de tentar entrar no garrafão. É uma boa notícia para o Mavs, então, que o Haywood deve voltar essa noite para o Jogo 6. A defesa fica ainda mais forte, mesmo que não perfeita. Mas o fantástico dessa série é que nenhuma das duas defesas precisa ser perfeita para tirar o adversário do seu plano de jogo. Basta que sejam sólidas e funcionem com certa frequência para que as equipes não tenham mais plena confiança em seus ataques.

O caso do Mavs é incrível. Num mundo ideal em que a Alinne Moraes fosse secretária do Bola Presa e o Mavs pudesse jogar como quisesse, eles colocariam a bola nas mãos do Nowitzki (no lado direito do garrafão, sempre) e deixariam ele arremessar por lá. Se a marcação respondesse bem ou dobrasse no alemão, ele colocaria a bola no perímetro, que rodaria até achar alguém livre para arremessar. Se ninguém ficasse livre, então o Mavs faria um corta-luz para o armador e ele teria espaço para devolver para o Nowitzki ou para outra bola de três pontos. É simples. Mas absolutamente nada disso funciona bem contra o Heat. O Nowitzki é bem marcado, em geral por dois defensores. A bola gira no perímetro sendo contestada e gerando contra-ataques. E o corta-luz se transforma numa marcação dupla no armador, forçando um passe desesperado. O resultado disso é um Mavs que passa longos, loooooongos períodos sem sequer passar a bola para o Nowitzki e um bando de jogadores no perímetro com medo de passar a bola para o lado tentando uns passes malucos que tenham efeito como cobrança de falta do Marcelinho Carioca – e esses passes, assim como o Marcelinho, são patéticos. Mas o time se adaptou.

Primeiro, começou a isolar mais os seus jogadores (embora eu não entenda o porquê deles insistirem em isolar o Shawn Marion), forçando a defesa do Heat a se comprometer mais com uma defesa mano-a-mano. Depois, deu a bola para o JJ Barea, que não passa para o lado. Ele é como um anão hiperativo, costura pela defesa, encontra espaços, chega até o aro, coisa que ninguém lá faz – mas tem um bom arremesso de três, o que permite manter as jogadas principais do Mavs. O problema é que o Barea acha que é o Tony Parker (até porque está dando uns amassos numa ex-Miss Universo no nível Eva Longoria) mas não consegue acertar as bandejas livres e nem dar um passe decente para a zona morta, alguém precisava dar uma maracujina para o garoto, mas tudo bem. Colocar Barea no quinteto inicial muda as reações da defesa do Heat e foi uma sacada genial mesmo quando dá errado. Além dele, Brian Cardinal passou a ganhar mais minutos. Ele fede, é verdade, e sua careca ofusca a lente da câmera, mas é um defensor muito melhor do que o Stojakovic, tem mais físico para o corta-luz, e mantém o perigo no perímetro porque acerta suas bolas de três. O Cardinal libera o Nowitzki na defesa e o mais importante, faz o papel do alemão no ataque no que foi a grande sacada do Mavs até agora: o corta-luz duplo.

Um corta-luz só para o armador com a bola não funciona, porque a defesa do Heat dobra no armador e força um passe apertado. Tyson Chandler, que é excelente fazendo corta-luz porque tem ótima velocidade, é um estabanado batendo bola e tem dificuldade em receber a bola do armador quando ainda está a caminho da cesta. Então o Mavs resolveu passar a fazer um corta-luz duplo, com Chandler e Nowitzki ao mesmo tempo. Os dois ficam do mesmo lado e formam uma parede para o armador, em geral Barea ou Jason Terry. Com isso, o armador sai livre de frente para a cabeça do garrafão e os dois marcadores do Heat tentam perseguí-lo. O problema é que dois defensores saíram do garrafão e então temos três defensores do Heat lá no perímetro tendo que decidir o que fazer. Vão os três no armador, para manter o padrão de impedir o passe ao invés de marcar o jogador que faz o corta-luz? Se forem os três, temos dois jogadores do Mavs livres e um garrafão vazio. Se apenas dois vão, temos um jogador do Mavs livre – o que é natural – mas quem é ele? A defesa do Heat não sabe se fica no Nowitzki após o corta-luz ou se persegue o Tyson Chandler correndo em direção à cesta. O que acontece, em geral, é que a defesa do Heat trava como Windows 98 sem saber o que fazer e a rotação no garrafão não acontece por não saber quem ajudar.

Há outra coisa genial nessa jogada: se o problema do Mavs é conseguir passar a bola para o jogador livre quando o armador é pressionado por dois marcadores, essa jogada arruma tudo. Pra começar, o armador já tem mais espaço porque recebeu dois corta-luzes ao invés de um, mas além disso a grande sacada está no armador mandar a bola para algum companheiro do outro lado da quadra (em geral Kidd, Terry ou Barea, para se aproveitar do fato de que dois armadores nanicos estão jogando juntos). Com isso, esse segundo armador pode passar sem problemas para o Dirk livre (ou o Cardinal, que faz papel de dublê) ou para o Tyson Chandler no garrafão. Além disso, ainda há espaço para os dois armadores baterem para dentro do garrafão, especialmente quando a defesa se atrapalha.

Vamos ver de novo a jogada que venceu o Jogo 2 para o Mavs, aquela que eu queria que os pontos fossem para o Tyson Chandler? Ela é um bom modo de ver todas as possibilidades que essa corta-luz duplo oferece:

Vejam que Chandler e Nowitzki fizeram um corta-luz duplo, então o Jason Terry saiu com bastante espaço de frente para a cesta (poderia até chutar, se quisesse). Se a marcação apertasse (se a ordem do Heat fosse levada à risca, LeBron e Bosh deveriam correr para ele), Kidd está à direita do Terry com espaço para receber. A bagunça da defesa do Heat deixou o Nowitzki livre. E o Tyson Chandler poderia correr para baixo da cesta (já que o Bosh está no Terry e o Haslem tenta chegar no Nowitzki) para receber um passe não do Terry, mas sim do Kidd, que receberia a bola. Ao invés disso o Chandler fez mais um corta-luz e lá está a cesta mais livre da vida do Nowitzki, mas essa era apenas uma das múltiplas possibilidades da jogada.

O Rick Carlisle é um gênio. Essa jogada apareceu constantemente na série desde então e deixa a defesa do Heat maluca. Toda vez que o Mavs está perdendo muito a bola, forçando passes, tomando sufoco, essa jogada entra em ação. E não é o tempo todo, porque o Mavs ainda tenta impor seu jogo com o Nowitzki, rodar a bola, arremessar de três. O que acontece não é o simples abandonar de tudo que deu certo na temporada até agora, é apenas uma jogada que adapta o time à necessidade, e que entra em prática sempre que o resto não está dando certo.

E o Heat, como se adaptou à defesa do Mavs? A primeira coisa foi acionar seus arremessadores para matar a defesa por zona do Dallas. LeBron entrou em quadra pronto para isso desde o primeiro jogo, colocando a bola nas mãos do Bosh para arremessos nos espaços vazios da defesa por zona. Além disso, os arremessos contestados no garrafão foram deixados de lado em nome de passes para os arremessadores livres. É por isso que o Bosh acabou com o Mavs em um dos jogos, e por isso que o LeBron insistiu em colocar a bola nas suas mãos. Quando o Mavs desistiu da defesa por zona (faz tempo que não vejo ela em prática nessa série), o Heat manteve ainda assim uma postura parecida. Como a equipe de Dallas costuma trocar a marcação ao sofrer um corta-luz, Bosh e Haslem costumam enfrentar marcadores menores ou ter mais espaço para arremessar do que o jogador que carrega a bola. Então a ideia continua ser passar a bola após o pick-and-roll e se aproveitar dessa marcação.

LeBron abraçou inteiramente essa causa mesmo que ela não funcione, como vimos com o Lakers aniquilado pelo Mavs quando resolveu que não dava para contestar a defesa e que então ia arremessar de fora, usando os espaços vazios. LeBron recebe o corta-luz já olhando para os lados, dando passos para trás, procurando os buracos na defesa para acionar os companheiros. Ele é um armador nato (defendo que essa é sua posição natural), não se importa de passar a bola, gosta de exercer esse papel e constantemente encontra Bosh, Haslem e Wade em boas condições. Mas “é uma cilada, Bino”, como o Lakers bem sabe. O Heat é um time montado na base da sucata e tudo que o Mavs quer é que a responsabilidade caia nas mãos desses jogadores menos importantes. Quer que o Bosh decida, e lá longe, nos arremessos, com o garrafão bem protegido. Até porque quando um time já sabe onde deve defender, é muito mais fácil fazer o trabalho. Se toda vez que o LeBron recebe um corta-luz eles já sabem que o LeBron vai para trás, e não para frente, e vai passar a bola para alguém arremessar, o perímetro se fortalece. Aos poucos o jogo vai se transformando num campeonato de bolas de três pontos, e é claro que o Mavs leva vantagem nisso.

A adaptação do Heat quanto a isso é muito esquisita. A mais evidente é que o Bosh passou a atacar a cesta depois de receber a bola livre no pick and roll. Mesmo quando tem espaço para arremessar, ele tenta ser agressivo e invadir o garrafão. Obviamente é uma resposta do técnico-nerd Erik Spoelstra ao ver as estatísticas e perceber que seu time faz cada vez menos pontos debaixo do aro, mas os arremessos livres do Bosh são o que ele faz de melhor e uma das únicas armas consistentes contra essa defesa. Além disso, Spoelstra percebe que LeBron precisa pontuar no garrafão e se aproveitar dos defensores menores e mais fracos que têm marcado ele na série, então colocou ele para receber a bola de costas para a cesta, com um pé no garrafão. Que diabos? Não se enganem, LeBron tem um jogo consistente de costas para a cesta e a força física necessária para isso, mas não é disso que o Heat precisa. Quando LeBron está de costas para a cesta o garrafão se amontoa, a marcação dobra, e aí novamente temos jogadores livres no perímetro para arremessar – coisa que o LeBron já encontra constantemente quando joga de frente para a cesta. Se o objetivo era pontuar no garrafão, temos uma falha épica, porque o resultado é exatamente o oposto.

Para quem acha que eu sou baba-ovo do Heat, aqui está a hora de admitir meu desgosto. Acho o Erik Spoelstra um baita técnico por tomar o caminho mais difícil e forçar o Heat a não depender de uma jogada só e a colocar em prática uma das melhores defesas dos últimos anos, mas ele está decepcionando demais em sua capacidade de adaptação. LeBron abraçou o papel do cara que não ataca no pick-and-roll, do cara que tem que passar pro lado e girar a bola para achar os companheiros livres no perímetro, e portanto está passivo em quadra, mas colocá-lo de costas para a cesta não é o modo de tirar o LeBron dessa passividade. Além disso, na procura por jogadores para arremessar contra essa defesa, o Spoelstra foi perdendo o padrão e agora jogadores que se saem bem (como o Mario Chalmers) ainda assim não garantem seus minutos de jogo, porque a rotação parece aleatória. Num Jogo 5 de final não é hora de caçar no seu banco de reservas o cara que você não usou na temporada inteira (Eddie House), é hora de ter encontrado um padrão que possa ser usado agora, ou na pior das hipóteses tirar um coelho desconhecido da cartola mas ficar com ele.

Mas o pior do Spoelstra, pra mim, é que a insistência em diversificar finalmente está saindo pela culatra. O Mavs usa o corta-luz duplo toda vez que as coisas estão dando merda. Bem, o Heat possui jogadas muito eficientes, como o LeBron fazendo o corta-luz para o Wade, e deveria usá-las à exaustão, mas como o ataque tem que ser variado essa jogada é chamada poucas vezes. Mesmo motivo para o Wade, mesmo estando jogando melhor do que qualquer um nessa série, não ter tantas jogadas chamadas para ele. Isolar o Wade do mesmo modo em todas jogadas, com variações de pick-and-roll para ele, não apenas tornaria o Wade ainda mais efetivo – lembram que ele venceu uma Final assim em 2006? – mas também tornaria o LeBron um jogador melhor. Vamos dar uma olhada numa jogada diretamente do meu League Pass:

É uma jogada parecida com a que o Mavs anda fazendo. LeBron faz um corta-luz para o Wade enquanto o Bosh sai do garrafão.

Assim que o corta-luz acontece, o Wade muda de lado: o Bosh faz um corta-luz enquanto o LeBron é que fica ali, parado fora do garrafão.

Na bagunça, a defesa não sabe se aperta o Wade ou se fica no Bosh, que pode receber para arremessar . Aí o LeBron corre sozinho para a cesta sem o Chandler ou a rotação do Mavs para contestá-lo.

Pronto, é só isolar o Wade e aí Bosh e LeBron terão oportunidades quando o Wade não quiser bater para dentro. Quando LeBron está com a bola, topando ser facilitador, ele apenas procura Wade e Bosh para acioná-los, e aí a defesa não tem que se preocupar em defendê-lo. É um caso em que a passividade do LeBron está sendo explorada do modo errado. A gente sabe que ele topou ir jogar com o amiguinho, ele não está ali pra provar que é melhor do que o Wade, isso é bobagem. Mas se ele topa ser o facilitador, o jogador que joga pela equipe (algo que ele sempre disse que sonhava em poder ser), deixem então a bola no Wade, e não o contrário. Como facilitador sem a bola ele terá mais chances, fará o corta-luz e poderá usar sua força batendo para dentro. Como armador, ele ser o facilitador neutraliza seu poder de ataque, facilita a defesa do Mavs e limita sua participação a passes e bolas de três pontos. É assim que LeBron consegue um triple-double e mesmo assim é criticado, porque seus pontos fortes não estão sendo bem usados nessa abordagem.

O ataque do Heat ainda é bom demais mesmo assim, o que é uma pena, porque dá mais gás para esse plano estilo Celtics “ah, vamos só defender que no ataque qualquer merda dá certo”. O que realmente machuca o Heat é não saber mais defender o Mavs nos momentos finais porque o Mavs se adaptou de maneira genial. Eis que temos então o embate entre duas defesas que acabou se transformando num duelo de ataques fantásticos e pontos pra burro: o Mavs deu um jeito de fazer o ataque funcionar (mesmo com o Dirk bem marcado ou tocando pouco na bola), e o Heat sempre dá um jeitinho porque tem caras bons demais por ali. São duas defesas tão boas que o que decide o jogo agora é o ataque. O do Mavs, mais adaptado. O do Heat, tendo que correr atrás e criar novos modos de funcionar. Pra mim, não importando os resultados ou os jogos em casa que o Heat faz agora, o Dallas é completamente favorito só porque mostrou que sabe mudar o  modo de jogar no meio da brincadeira. Para o Heat se safar dessa, coloco o peso no Spoelstra. Sobre o peso que vai cair nas costas do LeBron, isso a gente debate longamente depois. Por enquanto, o peso é principalmente tático.

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