>O lado D da NBA

>

O Vince Carter dos pobres

A liga de desenvolvimento da NBA, a D-League, foi criada em 2001 e desde então não pára de crescer. Tudo começou com 8 times e hoje já são 14, David Stern disse que ainda planeja a criação de mais um último time, aí serão 15 na D-League, cada um deles sendo relacionado a dois times da NBA, que tem 30 equipes. Assim dois times da NBA comandariam uma equipe da D-League, podendo mandar seus jogadores mais novos pra lá e podendo pegar jogadores dela para compor o elenco de sua equipe.

Entre o público, a D-League ainda é desconhecida. Poucas pessoas se interessam pelos resultados, pelas equipes, playoffs e tudo mais, mas em compensação cada vez mais as atuações de lá têm sido reconhecidas. Sempre que alguém começa a se destacar (como o novato Morris Almond, do Jazz, que já marcou mais de 50 pontos duas vezes na D-League), alguns jornalistas, comentaristas e fãs já abrem os olhos pensando se o jogador poderia dar certo na NBA. Alguns jogadores que deram ou estão dando certo na liga vieram de lá. Alguns deles são Kelenna Azubuike, do Warriors; Smush Parker, que foi dois anos titular (irgh!) do Lakers; Jamario Moon; Mikki Moore; Matt Carrol, do Bobcats; e o Most Improved Player de 2005, Bobby Simmons.

Mas por que eu estou falando da D-League bem no meio do All-Star Weekend?

Porque desde o ano passado a D-League também faz parte da festa. Para ajudar na popularização da liga, a NBA colocou a sua liga menor pra dar show também. No ano passado foi um jogo das estrelas, que teve Pops Mensah-Bonsu como MVP. Nesse ano foram ainda mais eventos, que aconteceram ontem antes do jogo dos novatos.

O primeiro foi o H.O.R.S.E. Esse é um jogo bem tradicional nos EUA, jogado nas ruas por quem só quer uma diversão, um desafio. O jogo é um duelo de um contra um, em que um dos jogadores faz uma jogada e depois desafia o concorrente a fazer igual. Por exemplo: você arremessa uma bola de três usando a tabela e, se acertar, claro, é a vez do seu concorrente tentar. Se ele conseguir copiar, é a vez dele de criar algo. Se ele errar, ele recebe a letra “H”, quando alguém erra cinco vezes, completa a palavra HORSE e é eliminado.
Lance Allred, do Idaho Stampede, foi o vencedor da competição ontem. Ele usou o meu exemplo (ou eu usei o dele?) de arremessar uma bola de três usando a tabela. Mas também tiveram jogadas de arremessar sentado e de costas. Criatividade é tudo, amigos.

O jogo seguinte foi o chamado “Hot-Shot”. Nesse jogo participaram quatro jogadores da D-League e cada um deles usou como companheiro uma fã – pelo o que eu vi, em todos os casos, uma criança. Nesse jogo a dupla tem que marcar o maior número possível de pontos em determinado tempo. Pode-se arremessar debaixo da cesta por um ponto, da linha do lance-livre por dois, da linha dos três para três pontos (jura?) ou do meio da quadra valendo cinco. Mas os fãs só podiam arremessar do lugar de valor de um ponto.
O vencedor foi Carlos Powell do atual campeão da D-League, Dakota Wizards. Seu companheiro, o fã Will Clap, ganhou o direito de ser um dos jurados do campeonato de enterradas da D-League.

Depois foi a vez do tradicional campeonato de três pontos. Nesse, nada a ser explicado, são as mesmas regras do torneio da NBA, com as bolas coloridas valendo 2 e tudo. O campeão foi Adam Harrison do Tulsa 66ers, com 19 pontos na final. Lembrando que no ano passado Jason Kapono foi pra final do campeonato de 3 pontos marcando os mesmos 19. Foi só na final que ele deslanchou e marcou o recorde de 24 pontos.

Para terminar a noite, foi a vez do campeonato de enterradas. Não consegui ainda ver todas as enterradas, mas pelo o que eu vi na parte de vídeos da NBA.com, não deixou nada a desejar. Algumas enterradas foram mesmo de tirar o fôlego e mereceriam notas altíssimas mesmo no campeonato da NBA. Uma delas foi essa aqui de Mike Taylor, a única no YouTube até agora. Mas a melhor de todas, que tiraria uma nota máxima de 50 na NBA facilmente, foi do campeão Brent Petway. Ele ficou parado embaixo da cesta, colocou a bola no chão e aí, sem passos de impulsão, pegou a bola no chão, pulou e fez um windmill doentio!

Vou continuar fuçando por aqui até achar mais vídeos dessas competições pra vocês, mas por enquanto podem aproveitar esse vídeo com algumas enterradas do campeão Brent Petway. Dá pra entender porque ele foi o campeão…


E continuem entrando no Bola Presa hoje e amanhã, porque tem muita coisa acontecendo, vai ter texto novo o dia todo!

Como funcionam as assinaturas do Bola Presa?

Como são os planos?

São dois tipos de planos MENSAIS para você assinar o Bola Presa:

R$ 14

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo: Textos, Filtro Bola Presa, Podcast BTPH, Podcast Especial, Podcast Clube do Livro, FilmRoom e Prancheta.

R$ 20

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo + Grupo no Facebook + Pelada mensal em SP + Sorteios e Bolões.

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo: Textos, Filtro Bola Presa, Podcast BTPH, Podcast Especial, Podcast Clube do Livro, FilmRoom e Prancheta.

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo + Grupo no Facebook + Pelada mensal em SP + Sorteios e Bolões.

Como funciona o pagamento?

As assinaturas são feitas no Sparkle, da Hotmart, e todo o conteúdo fica disponível imediatamente lá mesmo na plataforma.