>Prêmios Alternativos Bola Presa – 07/08

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Ramon Sessions surgiu tarde na temporada mas já leva um “Prêmio Bola Presa” para casa

Nossa cobertura dos playoffs está a toda. Se você já está tão acostumado com um post diário no Bola Presa quanto com um cafezinho pela manhã, é hora de descobrir que pode rolar a barra lateral do seu browser até o fim: estamos postando várias vezes por dia! Por enquanto, comentamos sobre os jogos que já aconteceram entre Rockets e Jazz, Cavs e Wizards, e também entre Lakers e Nuggets e Pistons e Sixers, tudo logo abaixo. Se você está sem tempo para assistir aos jogos e para ler tantos posts aqui no Bola Presa, deveria então também reservar um tempinho para ler as dicas do Denis de como aproveitar os playoffs. Se você tem uma namorada, a leitura é essencial.

Enquanto aguardamos os jogos desta noite, vamos atender um pedido. Nossos leitores Renzo e Vitor sugeriram, já faz um tempo, que fizessemos uma premiação alternativa aqui no Bola Presa ao invés dos prêmios tradicionais, ultra-manjados como o de Melhor Sexto Homem do Ano que o Ginóbili acabou de levar para casa mesmo tendo minutos de titular. Então, enquanto Wizards e Cavs não começa, vamos dar uma olhada nos Prêmios Bola Presa que daremos ao fim de cada temporada. Se você tem mais sugestões de prêmios ou discorda dos nossos ganhadores, basta usar a caixa de comentários.

1. Jogada “Bola Presa” do ano:

Vejam como nosso grande ídolo Zach Randolph leva o prêmio, mostrando toda sua habilidade no drible, no controle de bola, na distância de arremesso, na frieza para decidir e no talento para envolver seus colegas de equipe. Randolph, o prêmio de jogada do ano vai para você:

2. Troféu Kareem Rush para melhor atuação de um jogador ruim:

Na final do Oeste de 2004, Kareem Rush acertou seis bolas de 3 e com isso deu o título do Oeste para o Lakers em cima do Wolves. Em sua homenagem, damos um troféu homônimo para a melhor atuação de jogador ruim. Com 35 pontos e 9 assistências contra o Warriors, levando nas costas um Bulls completamente desfalcado naquela partida, Chris Duhon leva o prêmio, deixando para atrás nosso desconhecido do mês passado Matt Bonner (25 pontos e 17 rebotes como titular contra o Warriors, substituindo Tim Duncan, contundido). Pensamos em deixar os 41 pontos e 9 rebotes do Linas Kleiza contra o Jazz concorrerem ao prêmio, mas a verdade é que ele é bom demais para isso, como mostrou no Jogo 1 dos playoffs contra o Lakers.

3. Troféu Lonny Baxter para jogador que só jogou na liga de verão:

O Troféu Lonny Baxter, que leva o nome do legendário jogador que sempre teve atuações geniais nas ligas de verão mas que nunca era chamado para jogar por time nenhum na temporada regular, é dado para aquele jogador que se destaca antes da temporada começar e não tem um minutinho sequer quando as coisas estão realmente valendo. Quem leva o troféu para casa é o italiano Marco Belinelli, que teve médias de 22.8 pontos por jogo nas ligas de verão e menos de 3 pontos por partida na temporada regular, passando a maior parte da temporada comendo macarrão no banco de reservas.

4. Troféu Isiah Thomas de troca do ano:

Em homenagem ao homem que fez trocas genias para obter estrelas como Malik Rose, Mo Taylor, Marbury, Steve Francis, Curry e Zach Randolph, enquanto se livrava de trocentas escolhas de draft, Nazr Mohammed, Kurth Thomas, Trevor Ariza e Channing Frye, damos o prêmio que leva seu nome para a melhor troca do ano. O GM do Memphis Grizzlies, Chris Wallace, leva o troféu por mandar Pau Gasol para o Lakers em troca de Kwame Brown, Javaris Crittenton, duas escolhas de primeiro round e Marc Gasol, irmão de Pau. Na cabeça de Chris Wallace, “essa foi a melhor troca que apareceu”, e ele diz ter trocado Gasol por, na prática, quatro escolhas de primeiro round e mais um contrato expirante. Uau. Incrível como ninguém percebeu isso, o Lakers foi realmente roubado nessa!

5. Troféu Grant Hill para o bixado do ano:

Grant Hill jogou 4 partidas em sua primeira temporada pelo Orlando Magic, 14 partidas na segunda temporada, 29 na terceira e nenhuma partida na quarta temporada. O troféu que leva o seu nome vai para o jogador que não fica saudável nem com reza brava. Na disputa, Yao Ming, que jogou apenas 55 jogos nessa temporada (e 48 na passada); Elton Brand, que jogou apenas 8 partidas, todas no final da temporada; e Andrew Bynum, que jogou somente 35 jogos. Por ter 20 anos de idade e ter sido anunciado para voltar em 2 meses, depois com 5 jogos antes de terminar a temporada regular, depois com apenas 2 jogos, depois no primeiro round dos playoffs, e agora só numa futura semi-final de Conferência, o prêmio vai para o jogador do Los Angeles Lakers Andrew Bynum! Parabéns!

6. Troféu Darius Miles para atuação surpresa na última semana:

Em 2005, Darius Miles jogou a última partida da temporada depois de sofrer durante todo o ano com contusões. Saiu de quadra com 47 pontos, 12 rebotes, 4 roubos, 5 tocos, apenas um turnover, tendo acertado 19 de 33 arremessos e 8 de 14 lances livres. Depois disso, praticamente nunca mais fez nada relevante, mal conseguindo voltar para a quadra e sendo finalmente liberado pelo Blazers semana passada, possivelmente na última nota de sua carreira. O prêmio baseado na última atuação de Darius Miles em 2005 vai para o novato Ramon Sessions, que chocou a todos com 20 pontos, 8 rebotes e 24 assistências. Outros concorrentes ao prêmio foram Quincy Douby, do Kings, com 32 pontos (11 de 22 arremessos certos, 3 bolas de três pontos e 7 lances livres certos em 7 tentados) além do novato do Bulls Aaron Gray, com 19 pontos, 22 rebotes e todos os 9 de seus lances livres convertidos na última partida da temporada.

7. Troféu Royal Ivey para jogador titular que jogou menos minutos na temporada:

Na temporada 2005-06, Royal Ivey foi titular em 66 jogos apesar de ter apenas 13 minutos por partida. Nessa temporada, quem leva o troféu para casa é Morris Peterson, o armador mequetrefe do Hornets, que foi titular em 76 jogos com médias de apenas 23 minutos. Outros concorrentes incluem o ala do Cavs, Sasha Pavlovic, com 45 jogos como titular em também 23 minutos por partida, e o armador do Sixers, Willie Green, que começou 74 jogos com apenas 26 minutos por partida.

8. Troféu Shawn Bradley de melhor cravada na cabeça:

Se o Shawn Bradley já foi o melhor pivô para tomar enterradas na cara e viver no YouTube, o atual pivô reserva do Lakers e ex-desconhecido do mês do Bola Presa, DJ Mbenga, quer tomar esse posto para si. Ele leva o prêmio nessa temporada pelo conjunto da obra, tomando cravadas na cabeça toda vez que entra em quadra, e pode até ter seu nome no troféu um dia. Escolhemos, abaixo, a melhor enterrada que ele sofreu para celebrar a entrega do troféu, mas não deixem de ver também as cravadas que tomou de Shaq e Okafor.

9. Troféu Chris Crawford para jogador que desapareceu na temporada:

Alguém se lembra de Chris Crawford, ala do Atlanta Hawks na temporada 2003-04? Com Shareef Abdur-Rahim contundido, Crawford levou o time sozinho depois do intervalo para o All-Star Game, com médias de quase 19 pontos por jogo em 36 minutos por partida (jogava apenas 8 minutos antes do All-Star). Muitos se impressionaram com seu potencial mas na temporada seguinte ele não conseguiu assinar um novo contrato e desapareceu por completo da NBA. Nessa temporada, quem desapareceu foi Tarance Kinsey, do Grizzlies, que perdeu seu contrato e não está mais na NBA depois de ter tido excelentes atuações na segunda metade da temporada passada, incluindo dois jogos em que marcou 28 pontos.

10. Troféu Brad Miller para maior aumento de produção depois de ser escolhido All-Star:

Lembra quando o Brad Miller jogava no Pacers, fedia e todo mundo aloprou o moço quando ele foi escolhido para o All-Star Game? Depois disso ele começou a jogar demais e foi novamente All-Star, só que dessa vez no Oeste com médias absurdas em pontos, rebotes e assistências. O ganhador do troféu nessa temporada é David West, que foi zoado até pela mãe quando foi convocado para o All-Star Game mas desde então subiu todas as suas médias, fazendo quase 23 pontos por jogo com 8.5 rebotes desde que participou da brincadeira em fevereiro.

11. Troféu Ronaldo Fenômeno de volta mais frustrada:

O prêmio, auto-explicativo, vai para o retorno às quadras que deu mais errado na temporada. Os dois concorrentes são Penny Hardaway, que tentou voltar a jogar justo no Miami Heat, e Chris Webber, que tentou correr com a molecadinha do Warriors. Enquanto a do Penny foi mais ridícula porque ele não jogava basquete há anos e foi no maior estilo “não tem mais ninguém então vai você mesmo”, ele até que teve umas boas partidas antes de ser mandado para a rua. Já o Chris Webber achou que tinha joelhos para jogar na equipe mais porra-louca da NBA e 15 minutos depois, cuspindo os pulmões para fora, anunciou o fim da sua carreira do modo mais patético possível. O prêmio, então, fica nas mãos do Chris Webber e sua falta de noção de realidade.

12. Troféu Zach Randolph de melhor jogador em time que só perde:

O gordinho favorito de 9 entre cada 10 leitores do Bola Presa tinha quase 24 pontos e 10 rebotes de média por jogo pelo Blazers na temporada passada, enquanto seu time tinha apenas 32 vitórias e exorbitantes 50 derrotas. Nessa temporada, o Blazers terminou com 41 vitórias e 41 derrotas, nada mal. O prêmio do cara-de-Quico desse ano vai para Al Jefferson, com médias de 21 pontos e 11 rebotes, enquanto o Wolves acabou com 22 vitórias e 60 derrotas, seguido por Jason Richardson, com médias de 22 pontos e 5 rebotes no Bobcats, que teve 32 vitórias e 50 derrotas.

Chegamos ao fim da premiação para essa temporada! Voltamos com os mesmos prêmios e mais alguns novos na temporada que vem. Agora, de volta com nossa programação normal de playoffs!

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