>Tradução – Pegadinha do Mallandro

>Depois de longo e tenebroso inverno voltamos a traduzir uma matéria gringa. Achei esse texto do Chris Tomasson no site NBA FanHouse e achei um tema bem divertido para esse domingo. Na matéria o jornalista trata de algumas brincadeiras ou pegadinhas que aconteceram nos últimos anos na NBA. Essas pegadinhas são típicas entre veteranos e novatos e rendem algumas boas histórias.

Não é nada muito profundo, o texto tem um formato meio careta e poderia fluir um pouco mais ao invés de cair no vício do excesso de pontos finais, mas é uma boa leitura para conhecer um pouco mais do mundo dos vestiários da NBA. O texto original pode ser lido aqui e já aviso que a tradução foi um pouco livre, já que não sou nenhum tradutor profissa (embora seja melhor que o tradutor do Google!).
…………..

Pegadinha bem verdadeira com o torcedor do Warriors

Podem chamar o Devean George de um professor de pegadinhas. O jogador, com 11 anos de NBA, conheceu o lado ruim dessa área quando era um novato antes de sair distribuindo as suas próprias ao longo de sua carreira. O ala do Golden State Warriors já viu muita coisa até hoje, mas mesmo assim ficou surpreso quando descobriu a brincadeira que fizeram com o Kenyon Martin no Denver Nuggets no último 1º de abril. Ele não é só um dos jogadores com menos senso de humor na NBA como é também um veterano, tem 10 anos de liga.

“Ele é um veterano”, disse George ao comentar a brincadeira em que o JR Smith encheu o carro do K-Mart com pipoca cheia de manteiga. “Você não faz essas brincadeiras com veteranos, isso é pegadinha pra novato. Por que eles estão fazendo isso com um veterano? Se eles tiverem problemas no vestiário é melhor não fazer isso”.

E não acabou muito bem. Depois de ver o que haviam feito com ele, Martin correu em direção ao vestiário no jogo contra o Portland e exigiu saber quem tinha pego as chaves do seu carro para fazer isso. “Eu juro por Deus, cara, quando eu descobrir quem fez isso eu vou pegar esse cara”. Martin disse quando entrou no vestiário, como está gravado nesse áudio postado pelo site TMZ. “Eu vou pegar quem fez isso, acreditem. É pessoal”.

Coloquem essa brincadeira na categoria das pegadinhas que não serão lembradas pelo time nas conversas de vestiário, mas tudo bem, tem muitas outras feitas na história da NBA, a maioria contra novatos e algumas delas se tornaram lendárias.

Uma que ficou famosa foi no Lakers da década passada com Devean George. Quando ele era um novato em 99-2000, o Lakers foi jogar uma partida de pré-temporada em Little Rock, Arkansas. Depois do aquecimento o pivô Shaquille O’Neal e outros companheiros de time atacaram.

Shaq, Glen Rice, John Salley e Ron Harper, todos esses caras me colaram no chão com uma fita adesiva e me deixaram lá. Eu não conseguia levantar, eles me colaram pra valer”, contou George. Os jogadores saíram e, depois de 15 minutos, finalmente, um funcionário do ginásio achou George e cortou as fitas. E o Lakers devia ter um bom estoque de fitas adesivas, porque ainda tinha mais para George. “Nós o prendemos com fita em um daqueles carrinhos de hotel em Sacramento e o empurramos do Hall para o elevador e o mandamos até o Lobby”, contou Rick Fox, então ala do Lakers.

Já em 2004-05 George era um veterano de seis anos com o Lakers. Era hora dele estar do outro lado das brincadeiras. O Lakers, naquela temporada, tinha um desconhecido novato chamado Tony Bobbitt. Em um jogo da pré-temporada, a atriz Lucy Liu estava sentada na primeira fileira do STAPLES Center e Bobbitt disse para seus companheiros de time que conhecia Liu e que ela estava olhando pra ele.

Alguns jogadores do Lakers, liderados por Vlade Divac e George, sabiam que Bobbitt estava mentindo, então entraram em ação. Chamaram um daqueles garotos que cuidam das bolas no ginásio e pediram para ele levar para Bobbitt um número de telefone dizendo que tinha sido enviado por Lucy Liu, quando na verdade era o número do celular de Divac. Uma funcionária do Lakers foi a encarregada de gravar a voz na secretária eletrônica do celular do pivô sérvio para sustentar a piada.

Não demorou para Bobbitt começar a deixar mensagens de voz e texto para Liu. Os jogadores do Lakers morriam de rir ao tentar ler as tentativas de poesia do Bobbitt, e respondiam como se fossem a atriz. “O time inteiro ficou envolvido”, disse George. “Ele disse que tinha saído com ela e a gente sabia que era tudo mentira porque o celular era o do Divac”. Logo os veteranos estavam próximos do clímax da brincadeira: Mandaram uma limosine para levar Bobbitt a um restaurante, fazendo pensar que Lucy Liu havia mandado o carro para eles se encontrarem.

Câmeras escondidas gravavam tudo. Quando Bobbitt estava na mesa com uma garrafa de champagne esperando por sua garota dos sonhos os seus companheiros de time apareceram.
“Nós aparecemos do nada e ele disse ‘Ela está vindo’. E mandamos ele parar de mentir!”. “Começou como uma brincadeira pequena mas foi crescendo e durou umas três ou quatro semanas, e ainda gravamos tudo em DVD. Quando caras de outros times vinham para Los Angeles eles apareciam perguntando ‘Você tem um daqueles DVDs?’ A gente chamou o vídeo de “Bobbitt Gone Wild“.”

Esse é o único motivo para que alguém no Lakers lembre de Bobbitt. Ele foi dispensado em novembro de 2004 depois de apenas duas partidas com a equipe.

Quando isso aconteceu Shaq não estava mais no Lakers, havia sido trocado para o Heat, mas não há dúvidas de que ele ficou orgulhoso de continuar a tradição das brincadeiras no Lakers, onde ele era o líder das piadas. E depois de 3 anos e meio em Miami, Shaq levou suas pegadinhas para Phoenix e lá encontrou o ala Louis Amundson.

Amundson já estava no seu terceiro ano, oficialmente, mas com apenas 27 partidas jogadas nos seus primeiros dois anos, era praticamente um novato, uma vítima perfeita. O ala vivia na rua do US Airways Arena, o ginásio do Suns, e ia quase sempre de bicicleta para os treinos, o que chamou a atenção de O’Neal. “Ele pegava minha bicicleta todo dia e escondia. Virou uma brincadeira rotineira, ele deve ter feito isso umas 50 ou 60 vezes! Os seguranças às vezes me ajudavam a dizer que a bicicleta estava escondida e pendurada na parte de cima do ginásio.”, disse o quase novato.

Louis Amundson queria uma vingança, mas o que fazer? “Eu queria fazer algo que não fizesse ele querer me matar. Pensei em colocar um leão da montanha (animal que também chamado de onça parda no Brasil) no carro dele, mas achei que não ia acabar bem”.

Então ele teve uma idéia. Foi até uma agência dos Correios e pegou duas caixas gigantescas daqueles pequenos isopores usados para proteger produtos transportados em caixas. Então pegou a chave do carro de O’Neal no seu armário e colocou sua encomenda dentro do carro do Shaq, que ficou entupido de isopor até o topo. Por sorte uma equipe estava filmando o Shaq naquele dia para um reality show então sua reação pode ser vista no vídeo abaixo:

“Ele pareceu bastante surpreso”, disse Amundson. “Mas ele brinca com as pessoas e sabe reconhecer uma boa brincadeira, ficou lá apenas tirando sarro com a equipe. Mas eu sabia que ia ter volta, quem faz brincadeira não gosta quando é a vítima.” No dia seguinte de treino Shaq segurou o cabeludo Amundson e tentou cortar o seu rabo de cavalo. Louis disse que teve sorte de que o técnico Alvin Gentry o salvou! Esse vídeo mostra bem o temor que o Amundson viveu nesse dia, sabendo que viria uma resposta.

O duelo do Suns não foi a única brincadeira grande da última temporada. O então novato do Kings Jason Thompson foi vítima de uma pegadinha parecida, mas com pipocas, como aconteceu com Kenyon Martin.

Essa brincadeira da pipoca no carro começou no Grizzlies na temporada 2003-04, quando Danthay Jones não cumpriu sua obrigação de novato de levar Donuts para o resto do time e pagou por isso. “Eles encheram o meu Range Rover de pipoca, foi até o teto solar”, contou Jones sobre a brincadeira feita por seus companheiros de time James Posey, Jason Williams, Lorenzen Wright e Bonzi Wells. “Eu saí do treino, abri a porta e não parava de cair pipoca para fora do carro. Não pude fazer nada senão rir”.

Dantahy Jones riu apesar dos 150 dólares que teve que pagar para limpar o carro, e nem isso foi o bastante “O carro cheirou pipoca por um mês. Você ligava a ventilação e pedaços de milho voavam”. No Kings a situação foi parecida. O novato Jason Thompson falhou na sua missão de entregar bagels para os veteranos. Pagou com pipoca.

“Foi uma surpresa”, contou Thompson. “Os bagels estavam lá, eu apenas não fui entregá-los na mão deles, deixei uma secretária para levar por mim e os veteranos não gostaram dessa atitude. Quando eu saí achei que tinha apenas creme de barbear por fora do carro, mas olhei dentro e tinha muita pipoca!”.

“E ainda estava no YouTube e teve um milhão de acessos! Mas agora posso rir daquilo tudo, na hora eu não achei graça mas depois de algumas semanas já tinha achado tudo aquilo engraçado”.

Como funcionam as assinaturas do Bola Presa?

Como são os planos?

São dois tipos de planos MENSAIS para você assinar o Bola Presa:

R$ 14

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo: Textos, Filtro Bola Presa, Podcast BTPH, Podcast Especial, Podcast Clube do Livro, FilmRoom e Prancheta.

R$ 20

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo + Grupo no Facebook + Pelada mensal em SP + Sorteios e Bolões.

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo: Textos, Filtro Bola Presa, Podcast BTPH, Podcast Especial, Podcast Clube do Livro, FilmRoom e Prancheta.

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo + Grupo no Facebook + Pelada mensal em SP + Sorteios e Bolões.

Como funciona o pagamento?

As assinaturas são feitas no Sparkle, da Hotmart, e todo o conteúdo fica disponível imediatamente lá mesmo na plataforma.