>A grande rivalidade

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Yao, Shaq e Chritina Aguilera. Infelizmente só um deles continua na ativa, você sabe bem quem. 

“Vamos sair de férias, irmão, eu e você?”. Com esse convite Shaquille O’Neal encerra um vídeo postado há alguns dias no YouTube. O destinatário da mensagem é, como Shaq, um gigante recém-aposentado e com o rosto reconhecido em todos os cantos do mundo: Yao Ming. O caminho até esse convite tem a trajetória de dois dos melhores pivôs da última década.

Shaquille O’Neal não só era consagrado quando Yao Ming chegou na NBA, ele era o poder supremo do universo conhecido. Em 2002, quando o chinês foi a primeira escolha do Draft pelo Houston Rockets, Shaq vinha de três títulos seguidos com o Lakers, onde foi MVP da liga uma vez (2000) e melhor jogador de finais nas três conquistas. Não havia um pivô em todo o planeta que fizesse algo que chegasse perto de parar aquela força brutal. Na época, nas enfadonhas discussões de melhores da história, muitos ainda relutavam em colocar Shaq no rol dos melhores pivôs ou jogadores de todos os tempos, mas mesmo esses admitiam que aquela era provavelmente a primeira vez que nenhum time tinha uma resposta para o poder ofensivo de um jogador, até na época de Wilt Chamberlain fazendo 50 pontos por jogo pelo menos havia Bill Russell para para-lo.

Esse é um conceito difícil de entender, mas vou tentar explicar: Claro que Michael Jordan também dominou o seu tempo, conquistou títulos em sequência e parecia impossível de se marcar, mas bons marcadores faziam o MJ suar. Ele tinha partidas onde até parecia humano e muitas vezes precisava acertar bolas impossíveis para se consagrar. Com o Shaquille O’Neal não havia a necessidade dessas bolas difíceis, daqueles arremessos doidos que faz você questionar as leis da física para saber como a bola caiu, não, com o então pivô do Lakers tudo parecia brincadeira. Ele recebia a bola, passava por cima de quem o estivesse marcando e fazia pontos como se fosse um treino. Os que questionavam sua presença nos melhores de todos os tempos também traziam outra questão, faltava um outro pivô de alto nível para defendê-lo, depois das aposentadorias de Patrick Ewing e Hakeem Olajuwon e com o envelhecimento de David Robinson, a NBA estava fraca na posição e Shaq podia deitar e rolar.

Foi nesse cenário que Yao Ming pisou entre os profissionais americanos. Atrás dele aquela história que já contamos muitas vezes: uma carreira de sucesso na China, um governo que depositava nele as fichas de embaixador cultural e esportivo do país no ocidente e uma legião de milhões de fãs ávidos por ver um nativo na maior liga de basquete do mundo. A NBA já era transmitida na China há muitos anos e tinha seus fãs, mas foi a chegada de Yao que enlouqueceu os antigos torcedores e conquistou outros tantos, cada novo grande duelo do Rockets se tornava o jogo de basquete com maior audiência da história, o basquete era uma febre no país do tênis de mesa.

A pressão sobre Yao Ming era brutal e sua preparação, complicada. Por dificuldades burocráticas e contratuais ele não pode sair da China a tempo de participar de Summer Leagues ou pré-temporada como a maioria dos novatos normais, ao invés disso chegou em Houston só 10 dias antes da temporada começar e fez sua estréia sem nenhum preparo, não à toa saiu de quadra zerado em pontos. Essa pressão vinha de todos os lados, não só do seu país natal como da imprensa americana. A liga estava dominada pelo tri-campeão Lakers e poucos pareciam capazes de ameaçar o domínio da equipe de Kobe e Shaq. O New Jersey Nets não tinha alguém para parar Shaq, o Sacramento Kings não ganhava nem quando tinha chances claras e o San Antonio Spurs, que veio a eliminar o Lakers em 2003, não dava sinais de tanta força antes da temporada começar. No desespero por novas perspectivas e histórias os jornalistas dos EUA abraçaram o conto bizarro do chinês de quase 2,30m que chegou do outro lado do mundo para jogar basquete. Seria ele tudo o que dizem? Ele vai revolucionar a posição? Ele é tão bom assim? O Houston o escolheu apenas para explorar o mercado chinês? Ele fala inglês? E, mais importante, será que ele pode ser o grande rival de Shaquille O’Neal?

Foi só em Janeiro de 2003, no terceiro mês de temporada, que Shaq e Yao se encontraram pela primeira vez. A preparação para aquele jogo foi fora do normal, pelo o que eu me lembro da minha vaga memória até a ESPN aqui do Brasil transmitiu a partida em um dia onde eles normalmente não passavam jogos de basquete, era uma ocasião especial. Na China uma legião de pessoas acordaram cedo e foram para bares acompanhar a partida com expectativa, essa é, aliás, uma das melhores cenas do ótimo documentário “The year of the Yao” que acompanha a primeira temporada do chinês na NBA. Aquele era o grande teste de Yao; não importava o que ele fazia contra o resto dos pivôs da NBA, importava o que faria naquele jogo. E ajudou bastante o tempero que o próprio Shaq colocou na disputa meses antes quando Yao havia sido draftado, perguntaram para ele como seria enfrentar Yao a resposta foi: “Tell Yao Ming, ‘ching-chong-yang-wah-ah-soh.”.

Não precisa ser muito esperto para imaginar o fuzuê que ficaram os jornais americanos na época com isso e como todo mundo tratou de lembrar da declaração na época do jogo entre os dois. Acusaram o Shaq de racismo, fizeram discursos calorosos sobre a soberba do pivô do Lakers e correram atrás do Yao Ming para a resposta que colocaria fogo na partida daquela semana. Yao, porém, decepcionou quem queria uma resposta polêmica e irritada. Disse que ele sabia que a diferença cultural entre os países era gigantesca e que algumas coisas são difíceis de entender, mas que ele sabia que Shaq estava brincando, apenas achava que outros asiáticos não iriam pensar o mesmo. E, para fechar, disse o que conquistou Shaquille O’Neal: “O chinês dele que não foi muito bom, mas é uma língua difícil, eu mesmo tinha dificuldades quando pequeno”. Cada um do seu jeito, cada um com sua cultura, mas além do basquete, o humor os unia.

O jogo do dia 17 de Janeiro de 2003 entre Lakers e Rockets foi um dos melhores Bola Presa Classics que eu já vi, não só pela aura de jogo importante que é tão raro na temporada regular, mas porque a partida foi disputada em altíssimo nível. Logo na primeira posse de bola o Shaquille O’Neal usou toda sua força para empurrar Yao Ming e pedir a bola, recebeu, partiu para cima e… toco. No ataque Yao respondeu com um arremesso gancho. Nos primeiros quatro minutos e meio de jogo foram três tocos em Shaq, ele ainda daria mais um no fim do primeiro período e um último, muito bonito, no terceiro período. Em 26 partidas até então naquela temporada Shaq havia sofrido 12 tocos, nesse jogo foram 5 só de Yao.

Depois do começo impressionante do Yao, Shaq se acalmou, viu que a coisa era um pouco mais difícil do que ele pensava e aí dominou o jogo. Só não foi o bastante para vencer. Aquela partida foi para prorrogação e lá Shaq fez 10 dos seus 31 pontos (e dos 12 do Lakers no tempo extra) mas viu Steve Francis coroar sua apresentação épica de 44 pontos e 11 assistências e assim garantir a vitória do Rockets. A jogada que confirmou a vitória ainda foi um lindo passe de Francis para enterrada de Yao, que acabou com 11 pontos, 11 rebotes e 6 tocos. Abaixo um vídeo para rememorar essa apresentação do Stevie Franchise, no minuto 9:50 a enterrada de Yao que resolveu a parada.

Como bem disse o jornalista Jack McCallum da SportsIllustrated, depois desse jogo Yao Ming foi aceito pelo clube da NBA. Não só entre jornalistas e fãs, mas mesmo entre os jogadores haviam aqueles desconfiados do real talento desse gigante lerdo que chegou roubando as atenções. Mas nesse jogo ele mostrou que mesmo com a atenção exagerada ele pertencia ao grupo, tinha talento para jogar lá. Após a partida, mesmo no calor da derrota apertada, Shaq sorriu, apertou a mão de Yao, o abraçou e ainda apresentou para ele o seu pai, que assistia ao jogo na primeira fileira. Era a primeira vez que Shaquille O’Neal era simpático com um rival que fosse da sua geração ou mais novo, antes disso os raros elogios que ele dava para algum pivô eram para Olajuwon e Ewing, mais ninguém.

O Shaq foi conquistado pelo Yao quando viu que o cara estava lá pelo talento, quando respondeu sua piada com outra piada e, isso dito pelo próprio pivô do Lakers no dia do seu primeiro jogo contra o chinês, por ele jogar basquete sem frescuras. Naquele primeiro jogo, além de tocos, Yao tomou enterradas homéricas na cabeça, foi empurrado e tomou algumas cotoveladas, mas em momento algum se jogou no chão pedindo falta ou choramingou com os juízes. Para Shaq, que odiava o Vlade Divac, Arvydas Sabonis e outros pivôs estrangeiros por esses motivos, Yao era um não-americano diferente, especial.

A partir de então os dois tomaram caminho distintos, Yao só evoluiu e Shaq começou a sua decadência. Claro que Shaq estava tão no topo que sua decadência passou por alguns bons anos de ainda ótimo aproveitamento e como um dos melhores jogadores da NBA, mas a melhor fase estava atrás dele, provado pela maneira com que ele foi parado não por Yao, mas por Ben Wallace nas finais de 2004 e como dividiu o protagonismo do título de 2006 com Dwyane Wade. Enquanto isso o Yao lutava para fazer com que sua titularidade nos All-Star Games, garantidas pelo voto do público chinês, tivesse algum valor de verdade. Demorou, é verdade, mas aos poucos ele discretamente começou a dominar jogos. No período de 2002 até a sua última contusão em 2009, nenhum outro pivô fez tantos pontos como Yao, nem mesmo Shaq. Ele refinou tanto o seu arsenal de jogadas de costas para a cesta, as chamadas “post plays“, que no seu último ano marcou 964 pontos em jogadas assim, a maior marca da NBA nos últimos 8 anos.

Essas linhas em caminhos diferentes pode ser bem observada no histórico de duelos dos dois rivais. No segundo jogo entre os dois, ainda em 2003, Shaq marcou 39 pontos contra 6 de Yao, mas em 2006 foi a vez do chinês mandar 34 para cima de Shaq, que fez 15. Entre altos e baixos de ambos as médias são parecidas, 22 pontos e 9.5 rebotes para Shaq e 18 pontos e 10 rebotes para Yao, que venceu mais jogos, 7 contra 6 em 13 partidas de temporada regular entre os dois.

Mas o mais legal do Yao ter ficado tão bom é que isso finalmente justificou toda a atenção que ele já tinha antes de se tornar esse pivô fora de série. O Henry Abbott da ESPN comenta que um dia, ainda em 2002, foi fazer uma matéria com Yao para a revista oficial da NBA e iria o encontrar em um hotel em San Antonio, onde o Rockets enfrentaria o Spurs. Segundo Abbott, “se Yao tivesse parado para dar autógrafos para todas as pessoas que estavam lá ele ainda estaria no lobby daquele hotel até agora”. Tanta atenção para um novato em fase de adaptação é absurdo, mas anos depois as fotos tiradas e os autógrafos finalmente faziam sentido. O curioso é como Yao foi ficando cada vez mais discreto e ganhando menos atenção do público e da imprensa com o passar dos anos, quanto melhor jogador, menos atenção. Alguma dúvida que o que as pessoas querem é espetáculo, boas histórias, e não só ouvir de quem está jogando bem?

Mas os duelos contra Shaq ainda ganhavam atenção e o motivo era fácil de entender, foi o duelo individual mais interessante dos últimos 10 anos. Ao contrário da maioria dos duelos anunciados e vendidos pela imprensa como Kobe Bryant contra LeBron James, os jogadores realmente se enfrentavam e se marcavam durante todo o jogo. Não tem um outro jogador que marca um deles para poupar o outro do cansaço e do risco de faltas, como tinha Ron Artest marcando LeBron e Anthony Parker segurando Kobe naqueles Cavs/Lakers, era Shaq marcando Yao o jogo inteiro, com o contrário acontecendo no outro lado da quadra. Também foi importante que os dois levavam a sério o confronto e chamavam o jogo para eles sempre que possível, não era, por exemplo, como Kevin Garnett e Tim Duncan, que também se marcavam mas tinham uma abordagem bastante coletiva para o jogo, deixando os confrontos entre um e outro menos emocionantes do que poderiam ser.

Na questão da atenção recebida em relação ao talento, com Shaq aconteceu o oposto de Yao, quanto mais ele piorava, mais chamava a atenção pelas gracinhas, piadas e entrevistas polêmicas/interessantes/hilárias. No último ano de Heat a dancinha com LeBron e Dwight Howard foi a melhor coisa que fez na temporada, no Celtics, seu último time na carreira, vai ficar marcado mais pela aparição como estátua em Harvard e pelo nascimento de seu lado feminino Shaqueeta do que pelo pouco que fez em quadra. No Phoenix Suns as cenas que ficam para a história são as dele mergulhando na torcida (e do time com medo de um novo mergulho no jogo seguinte, a famosa cena do Shaq-Moisés).

Não digo que foi um fim de carreira melancólico, isso seria clichê e um exagero, mas certamente não a altura do que foi o resto da carreira de Shaq. Se Yao tem alguns números importantes para mostrar nas suas 7 boas temporadas de NBA, Shaq tem 19 anos de liga, 13 deles com média de pelo menos 20 pontos e 10 rebotes (recorde da história), 4 títulos, é o quinto maior pontuador da história, o único pivô desde 1994 a ter média de mais de 28 pontos por jogo, além de ser responsável até por mudanças de regras. A liberação da defesa por zona, dizem, foi apressada para que os times tivessem alguma resposta para aquele jogador que não podia ser parado só com defesa 1-contra-1. Aliás o que mais assusta na carreira do Shaq é como ele conquistou tanto e mesmo assim pensamos que poderia ter feito muito mais. Se tivesse aprendido a arremessar lances-livres e não tivesse brigado com Kobe Bryant, qual poderia ser o número de títulos desse cara? Assustador só de imaginar.

Embora pivôs de alto nível sejam raros, apareçam em média uns três ou quatro realmente bons a cada década, não vai ser só por isso que Shaq vai fazer falta. Caras com o carisma e bom humor aliados ao talento dele são ainda mais raros. A NBA.com fez um vídeo com os 10 momentos mais engraçados dos All-Star Games entre erros e palhaçadas, Shaq está lá arremessando de três, driblando e beijando a careca do Tracy McGrady. Ele também já beijou câmeras, se deu os mais diferentes apelidos, falava palavrões em entrevistas quando queria e quando não queria era capaz de dar as coletivas de imprensa mais interessantes da história. E olha que coletivas de imprensa são feitas para serem chatas e insossas!Os 10 melhores momentos de Shaq fora da quadra feito pela ESPN é algo único, só Ron Artest chega perto de algo assim.

Shaq é uma rara combinação de talento, bom humor, inteligência e vontade de ser os centro das atenções. Temos caras com todas essas características na NBA, mas nunca na mesma pessoa. LeBron James quer aparecer mas não sabe dar uma entrevista tão inteligente como a do Andrew Bogut, por exemplo, Steve Nash é engraçado mas não é o egocêntrico que chama toda a atenção para ele como Kobe Bryant. O Jared Dudley é um cara divertidíssimo e inteligente, mas não é bom o bastante para ser relevante para a maioria dos fãs. Cada um tem um pouco, Shaq tinha tudo.

O Yao tinha algumas dessas características. É um cara bem inteligente e tem seu bom humor, mas definitivamente não gosta de ser o centro do mundo como o seu rival, é bem mais discreto. Isso deixou a rivalidade dos dois ainda mais interessante, eles tinham personalidades diferentes, quase opostas, estilos de jogo absurdamente diferentes e ao mesmo tempo se gostavam e levavam os seus duelos bem a sério. Ver a força de Shaq contra os ganchos sutis de Yao era ver o confronto de duas escolas de pivôs. No começo a rivalidade foi um pouco fabricada, mas rendeu o duelo individual mais interessante dos últimos tempos que, infelizmente, não rendeu grandes duelos de pós-temporada.

Eu sempre insisto na história de que para nós, espectadores, a NBA não é nada mais do que uma grande novela. Ou, já que é dividida em temporadas, uma série de TV. Temos nossos favoritos, elegemos heróis, vilões e adoramos um grande drama. Mais do que só assistir basquete queremos saber um pouco da vida de cada um e assim decidir de quem gostamos ou não. Choramos com a história do Chris Paul e a morte do seu avô e criticamos o estrelismo do LeBron James e seu “The Decision”. Tudo isso compõe junto com os jogos em si, a série de TV que assistimos todas as temporadas. A perda de Shaquille O’Neal e Yao Ming ao mesmo tempo é a aposentadoria de dois dos atores mais conhecidos dessa série, de rostos conhecidos até por quem só assistia um episódio por ano, meio sem querer. E é a saída de dois dos personagens mais queridos, odiados ou simplesmente discutidos dos últimos 10 anos.

Insisto nessa história dos personagens e da rivalidade porque é o que havia sobrado dos dois, em termos esportivos a coisa não muda muito. Shaq foi pouco relevante no Suns, menos ainda no Cavs e passou mais da metade da temporada machucado pelo Celtics. O Yao já não joga há dois anos e, para ser bem sincero, já tínhamos um post sobre sua aposentadoria feito há um ano, pelo Danilo. Mas acho legal que os dois tenham anunciado a aposentadoria ao mesmo tempo, é um jeito de pontuar historicamente o fim da última década quando o assunto são pivôs. Shaq marcou mais do que essa última década, claro, mas teve em Yao Ming o seu rival mais interessante nos últimos 10 anos e com ele nos fez reviver os grandes duelos de pivôs que marcaram os anos 90. Agora é esperar que Andrew Bynum, Dwight Howard (que toma um vareio do Yao nesse vídeo) e a nova geração de pivôs mantenham o núcleo de pivôs da novela da NBA interessante como foi quando Shaq e Yao estavam em seu auge.

Para quem gostava do duelo como eu, o YouTube está cheio de vídeos legais. Aqui tem em mais detalhes aquele primeiro duelo de 2003, com algumas enterradas legais do Shaq no meio. Em 2004 tem um vareio do Rockets sobre o Lakers com 27 pontos do Yao, que dominou o jogo. E por fim algumas jogadas de um Rockets e Suns de 2008, o vídeo acaba com o Shaq dando um toco em Yao e os dois fazendo piada sobre o lance.

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