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A defesa do Warriors é tão forte que dá tempo de pedir ajuda do Amar’e pra enterrar

Nós, como todo mundo que lê o blog, estávamos ansiosos pelo começo da temporada e naturalmente temos vontade de sair julgando times e jogadores o mais rápido possível: o Jennings é o melhor novato por ter estreado com quase um triple-double (17-9-9), o Cavs vai ser um lixo, o Carmelo Anthony vai ser MVP e por aí vai. Natural, mas burro. Acontece que alguns times só jogaram uma vez até agora. Esse jogo único ou até os dois primeiros até podem indicar alguma coisa, mas muito também é definido pelo adversário que se enfrenta.

O exemplo mais claro até agora veio do Charlotte Bobcats. Jogaram duas vezes e não tiveram nenhum jogo, digamos, normal. No intervalo de três dias visitaram os dois extremos da NBA: primeiro pegaram o Boston Celtics, a melhor defesa da NBA e em Boston, para então duas noites depois enfrentarem, no conforto do lar, o New York Knicks, possivelmente a pior defesa. Impossível saber o que esperar do Bobcats regularmente.

Somando, subtraindo e fazendo raiz até dá pra tirar uma média e assistindo aos jogos dá pra arriscar. Contra o Celtics eles tiveram a pior estréia da história da NBA e contra o Knicks precisaram de duas prorrogações para chegarem aos 100 pontos, a que tudo indica que o ataque continua bem fedido. O Bobcats tem tudo pra ser um dos times mais feios de se ver jogar na NBA nessa temporada, quem quiser arriscar pra ver se essa previsão de primeira semana é verdadeira ou não, fique à vontade pra assistir aos jogos deles.

Outro jogo de extremos ontem foi o Suns e Warriors, correria maior do que em jogo de futebol de várzea. Os dois claramente se recusam a defender e apostam corrida pra ver quem consegue arremessar mais rápido, não dá pra julgar o desempenho geral de um time vendo ele atacar apenas contra cinco cones mal distribuídos.

No meu último post eu comentei que o Suns não tinha nem arremessado muito de três e nem conseguido encaixar contra-ataques na sua estréia contra o Clippers. Aquele jogo foi arrastado e eles venceram apenas com uma bandeja do Nash no finalzinho do jogo. Aliás, o Nash comentou sua cesta dizendo “Eu fui para o arremesso-de-velho-branco-no-clube e deu certo”.
Em compensação, contra o Warriors o velho branco meteu 20 assistências, o Suns acertou 12 bolas de 3 (metade só do Channing Frye!) e eles conseguiram 30 pontos de contra-ataque, a melhor marca da temporada nessa primeira semana.

Mais uma vez fazendo a média só dá pra saber, por enquanto, que o Suns vai tentar correr. Se vão ter sucesso nisso só saberemos quando enfrentarem times um pouco melhores. O que deu pra perceber muito bem ontem é que ou você aperta um pouco mais o Nash ou ele vai te destruir mesmo com 90 anos de idade. No Suns, quem começou bem a temporada também foi o Leandrinho. No jogo contra o Clippers ele teria sido o responsável pela bola vencedora do jogo, um arremesso de 3 a 23 segundos do fim do jogo, se o Rasual Butler não respondesse empatando o jogo com um arremesso de três mais forçado que atuação do cigano Igor. No jogo de ontem, como titular, nosso Barbosa fez 23 pontos e foi o cestinha do Suns.

Ao mesmo tempo que levar em consideração os adversários que cada time enfrentou é inteligente e ajuda você a não fazer previsões furadas (como estou acostumado a fazer, né Atlético?), às vezes pode ser uma coisa bem perigosa. Só ver o Raptors, que na estréia derrotou com autoridade o Cavs e dois dias depois tomou porrada do Grizzlies! E não foi uma vitória qualquer dos ursinhos, foi marcando 115 pontos, com 6 jogadores passando dos 10 pontos e uma boa partida do Zach Randolph. Sim, o nosso obesinho favorito foi o cestinha do time com 30 pontos, deu mais assistências (3) do que cometeu turnovers (2) e ainda deu um toco! No Chris Bosh! Certeza que rolou uma churrascaria depois pra comemorar.

Foi o mesmo Grizzlies que antes tinha tomado uma sacolada do Pistons, que ontem perdeu do Thunder. Isso sem contar o Mavs, que perdeu em casa do Wizards sem Jamison mas bateu o Lakers com facilidade em Los Angeles. A milenar filosofia do “isso pode querer dizer alguma coisa ou não” da pré-temporada ainda vai durar algum tempo. Até lá vamos assistindo, matando a saudade e vendo Top 10 do dia. Babem nas enterradas de Rudy Gay e Shannon Brown.

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