>Análise do Draft – Parte 2

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Gervis Vasquez realiza seu sonho de conhecer Davis Stern
Ontem fizemos a primeira parte da análise do Draft. Foi só o começo de um longo caminho, analisamos 6 times (Wizards, 76ers, Nets, Wolves, Kings e Warriors) de 30 times da NBA! Hoje vão ser mais oito.
Mas antes de começar, um repeteco da explicação dos Selos de Qualidade Bola Presa. Em 2008 foram mulheres, em 2009 Michael Jackson, nesse ano é Copa do Mundo!
Brasil de 70: Jogo bonito, eficiente, cheio de estrelas. Sucesso absoluto, não dava pra ser melhor. Selo para os times que acertaram em cheio no Draft!
Brasil de 94: Não é nenhuma obra-prima, não encantou, passou alguma insegurança, mas venceu. Para times que fizeram o que estava a seu alcance, mas não vão brilhar.
Brasil de 78: Tinha jogadores talentosos, era uma equipe boa e foi longe, mas nunca vai entrar para a história. Selo para os times que conseguiram um role player, um jogador de equipe.

Brasil de 50: Pode ter parecido um pouco legal na hora, até tem seus lados positivos, mas vai ser lembrado para o resto da existência como um fracasso traumático. Selo para escolhas duvidosas.
Brasil de 90: O Silas era o camisa 10. Precisa dizer mais? Desastre total. Escolha jogada no lixo.
Não deixei claro no outro post, mas explico aqui. Estou colocando ao lado do nome dos jogadores escolhidos a posição em que foram draftados e logo depois a posição em que jogam, sendo:
PG – Armador principal, posição 1
SG– Segundo armador, posição 2
SF– Ala-armador, ala-menor, posição 3
PF – Ala-de-força, ala-pivô, posição 4
C– Pivô, pivô central, aquele-gigante-lá-no-meio, posição 5

Detroit Pistons
Greg Monroe (7) PF/C
Terrico White (36) PG/SG

Não dá pra condenar o Pistons por ter escolhido um jogador de garrafão, nisso eles foram perfeitos. O time já tem Stuckey, Gordon, Hamilton e Prince para jogar longe da cesta e até o homem sem sobrancelhas, Charlie Villanueva, que deveria ser um jogador de garrafão, tem alergia à área pintada como o recém-aposentado Rasheed Wallace. Portanto, a diferença de um Selo Copa de 70 para um Selo Copa de 78 está na análise que você faz do futuro de Greg Monroe. E na dúvida não escolhemos nem um, nem outro.
Pelo o que eu já vi do Greg Monroe acredito que ele vá ser um bom jogador. Não a ponto de brigar por vagas em All-Star Game ou para liderar seu time em muitas estatísticas, mas tem tudo para ser titular desde já. Ele é bem habilidoso para um cara com a alutra dele (2,10m), sabe jogar um pouco longe da cesta e criar situações de pontos enfrentando os outros pivôs de frente. A minha grande dúvida sobre ele é se consegue jogar de pivô na NBA. Ele tem altura pra isso, mas seu jogo de costas pra cesta não é o ideal e se ficar muito lá dentro deve receber menos a bola e assim não pode usar seu passe, outra grande habilidade sua. Acho que sua melhor posição é a 4, de ala de força, mas como o Pistons está desesperado por um pivô, não sei se isso irá acontecer.
No fim das contas acho que o Pistons achou um bom jogador e um titular para o seu garrafão pelos próximos anos, mas ele não vai revolucionar o time.
A outra escolha está sendo vista como piada pela imprensa americana. Não que Terrico White seja ruim, muito pelo contrário, mas é que ele é um armador baixinho, muito forte, com boa impulsão, defesa agressiva e que pode jogar nas posições 1 e 2. Exatamente as características do General Manager Joe Dumars, o mesmo que já contratou outros clones seus, Rodney Stuckey e Will Bynum. Foi mais uma escolha boa, e narcisista, de Dumars para deixar o seu banco de reservas um pouco mais forte.
Los Angeles Clippers
Al-Farouq Aminu (8) SF
Eric Bledsoe (18) PG
Willie Warren (54) PG/SG

O Clippers precisa de jogadores. Qualquer um! Para a próxima temporada eles só tinham 5 jogadores sob contrato: Baron Davis, Eric Gordon, Blake Griffin, Chris Kaman e DeAndre Jordan. E é ilusão pensar que um time sem técnico e com histórico de fracassos irá atrair muitos bons Free Agents nos próximos meses.
Com esse cenário acho que eles escolheram muito bem. O Al-Farouq Aminu, além de ter nome de um cantor de R&B, é um bom jogador e dependendo das contratações pode ser titular desde o seu primeiro dia como um Clipper, já que joga na única posição que o time não tem ninguém sob contrato, a de ala. Ele não é nenhum gênio e tem vários defeitos no seu jogo, como não ter um arremesso confiável e nem um bom drible para criar seu próprio arremesso, mas tem um bom físico e se movimenta bem sem a bola, deve marcar muitos pontos se aproveitando da velocidade e criatividade de Baron Davis e de Eric Gordon e da atenção que a defesa vai dar para Blake Griffin e Chris Kaman no garrafão. Na teoria a escolha 8 é para se escolher um grande jogador, não só um cara para fechar o time titular, mas esse draft não estava tão recheado de super talentos para o Clippers ir atrás de uma escolha mais baixa.
A 18ª escolha não era do Clippers, mas veio em troca de uma escolha futura com o Thunder. Foi uma boa. Bledsoe provavelmente nunca será bom o bastante para ser titular na NBA, mas é um armador bem veloz e que pode dar um ritmo diferente ao jogo quando vier do banco. É uma boa escolha para ser o sexto-homem do Clippers ou até para atuar mais minutos nos dias menos inspirados (que acontecem cada vez com mais frequência) do Baron Davis.
A última escolha foi bem caseira: Willie Warren foi companheiro de time do Blake Griffin na universidade. Os dois jogaram muito bem juntos e o Warren se destacou como segunda opção ofensiva. No ano seguinte, sem Griffin, ele não se destacou da mesma forma e foi mais apagado, fazendo com que fosse escolhido só na 54ª escolha. Mas é um bom pontuador, pode ter seu espaço no time vindo do banco e sem dúvida terá todo o apoio do seu bróder Griffin para ganhar um contrato. Esses General Managers agradam suas estrelas como maridos com ficha suja agradam esposas.
Utah Jazz
Gordon Hayward (9) SF/PF
Jeremy Evans (55) SF/PF

O Utah Jazz estava numa situação bem diferente dos outros times nesse Top 10 do Draft 2010. Enquanto a maioria está desesperada atrás de talento para poder voltar a ter um time bom, o Jazz já tem uma boa equipe formada que tem ido aos playoffs com regularidade nos últimos anos. E o time é tão bom que tem tudo para continuar forte mesmo se perder Carlos Boozer, que é Free Agent.
Em um time já completo, arrisco dizer que o grande buraco que a equipe precisava fechar é na posição de ala. O suposto titular é Andrei Kirilenko, mas ele tem sido irregular, se machucou muito na última temporada, e o técnico Jerry Sloan até prefere ele vindo do banco. Sem contar que ele está envolvido em muitos rumores de troca com o Nets, que tem como novo dono um bilionário russo que sonha em ter o compatriota na sua equipe.
Para essa posição, as melhores opções na escolha 9 eram Luke Babbitt, Paul George ou Gordon Hayward. Para sustentar por mais um ano de piadas sobre o Jazz, eles escolheram o branquelo de família com cara de bonzinho, Hayward. Amém! No Draft da Força Nominal eles escolheriam o “Lado Branco”, no draft real escolheram o único branco do Top 10. Valeu por sustentar o estereótipo, Jazz, a gente agradece!
Mas falando sério, acho que o Hayard é o que melhor se encaixaria no Jazz entre esses três. Ele tem um bom arremesso de longa distância (uma necessidade do time, que precisava improvisar o CJ Miles na posição para ter um arremessador) e também porque sabe se movimentar sem a bola e é um bom passador. Num time como o Jazz que funciona basicamente de movimentação sem a bola, você precisa de gente assim. Hayward deve ser capaz de achar os companheiros bem posicionados e meter suas bolas de longe para desafogar o garrafão. Ótima escolha!
Vi gente que pedia o Ed Davis, para ser um ala de força e cobrir o buraco que o Boozer vai deixar. Acho que o Millsap é o cara para essa função, foi para essa eventual saída que eles bancaram a cara proposta que o Blazers fez há um ano. Melhor cobrir o outro buraco com o Hayward.
O jogador escolhido na segunda rodada, Jeremy Evans, parece bem limitado, mas dizem que é um bom defensor. Pode ser útil para atuar alguns minutos por jogo, vamos descobrir mais sobre ele nas ligas de verão que começam em julho.
Indiana Pacers
Paul George (10) SF
Lance Stephenson (40) SG
Magnum Rolle (51) PF

Nada contra o Paul George, como comentaram no nosso chat durante o jogo, tem que se respeitar um cara que tem dois Beatles no nome! Mas não é meio inútil ter ele e o Danny Granger no mesmo time? O jogo dos dois parece ser bem igual!
A princípio a escolha fomentou muitos rumores de troca, ou envolvendo o próprio George ou o Granger, que era pretendido pelo New Jersey Nets, mas até agora nada passou de especulação. O próprio Larry Bird, presidente do Pacers, disse que o Granger pode até sair, mas vai ser muito caro. Vamos então tentar entender essa escolha redundante: o que o Pacers precisa desesperadamente é de um armador e não havia nenhum grande armador naquela altura do Draft, nesses casos vale mesmo a pena pegar o melhor jogador disponível, formar um elenco de talento e aí ir atrás de trocas. Deve ser isso.
Não dá pra dar nota máxima para a escolha porque não vai fazer o time melhor de cara, mas na situação foi o que deu para o Pacers fazer. Nota final mesmo daremos ao fim da offseason, dependendo dos outros movimentos da equipe para melhorar o elenco.
Na segunda rodada o Pacers foi com um jogador que era famosíssimo nos seus tempos de colegial: Lance Stephenson. Ele é daqueles que se tivesse a cabeça no lugar estaria no Top 10 desse draft com certeza. Mas ao entrar na faculdade não correspondeu, estava sempre reclamando com os juízes, com seu técnico, com os companheiros e muitas vezes parecendo desinteressado durante os jogos. Sua passagem pela polícia também não ajudou a sua imagem, assim ele caiu para a segunda rodada. Mas ao mesmo tempo ele é atleticamente perfeito para a NBA e, quando dedicado, pode ser um defensor fora de série.
Como os contratos de segunda rodada não são garantidos como os da primeira, foi uma boa aposta. Bota o moleque pra jogar nas ligas de verão, nos treinamentos do time, e faça o teste. Se ele parecer com a cabeça no lugar ou for tão bom que valha a dor de cabeça, assinem, se não valer, rua. E se tem um time que vai ficar bem de olho no comportamento do Stephenson é o Pacers, eles já tiveram Ron Artest, Jamaal Tinsley e Stephen Jackson no passado recente para saber como é difícil lidar com esses caras.
Outra informação legal que veio no nosso chat no dia do Draft é que o Stephenson estudou em Nova York na mesma escola do Stephon Marbury e do Sebastian Telfair, parece ser um lugar perfeito em criar excelentes jogadores desregulados.
A última escolha foi a de um cara que eu nunca ouvi falar. Mas ele se chama Magnum Rolle. Magnum fucking Rolle. Precisa de mais alguma coisa? Aposto que se ele não ficou em 1º no nosso draft da força nominal é porque o Sbub também não sabia que ele existia.
New Orleans Hornets
Craig Brackins (21) PF
Quincy Pondexter (26) SF

A escolha do Hornets não era a 21 e nem a 26, era a 11. Mas eles resolveram fazer uma troca que resolvesse os seus problemas de elenco e de grana. Então mandaram o contrato horrível do Morris Peterson junto com a escolha 11 para o Thunder em troca dessas duas escolhas mais no fim da primeira rodada.
A questão do elenco é que eles tem uma rotação muito reduzida. São poucos os jogadores com contrato, muitas contusões (Chris Paul, Okafor), muitos sem condição técnica de atuar bem na NBA (Stojakovic, Morris Peterson, Sean Marks, Julian Wright) e as opções de escalação eram escassas. E também financeira porque com a troca do Mo Pete o Hornets foge das multas por ultrapassar o teto salarial. Sendo um dos times com mais problemas financeiros nos últimos anos, a troca fez muito sentido.
Eu acho que a escolha 11, o pivô Cole Aldrich, era perfeita para o Hornets. Sem ele vão ter que confiar de novo no Emeka Okafor, que já se mostrou irregular tanto em qualidade de jogo como na saúde. Mas em compensação os dois jogadores escolhidos pelo Hornets são apostas seguras, dois jogadores que não terão problemas em se adaptar na NBA.
Craig Brackins tem tudo para ser o Taj Gibson desse ano. Um ala para vir do banco, acertar alguns arremessos de meia distância, garantir uns rebotes e dar um descanso para o seu titular, no caso do Hornets o David West. Vai deixar o banco do time mais profundo. Já o Quincy Pondexter está, para muitos, pronto para assumir a posição 3 no time titular. Ele não tem arremesso bom de longa distância, mas nada que não possa ser compensado por outra boa escolha do ano passado, Marcus Thornton. Só o fato do Pondexter ter um nome bacana e poder criar o próprio arremesso já é um alívio ofensivo para o time.
Memphis Grizzlies
Xavier Henry (12) SG
Gervis Vasquez (28) PG/SG

O Grizzlies montou um bom time com o quinteto de Conley, Mayo, Gay, Randolph e Marc Gasol, mas eles precisavam desesperadamente de qualquer tipo de ajuda vinda do banco de reservas. No ano passado tinham que contar com momentos de inspiração dos fraquíssimos Sam Young e DeMarre Carroll para ter qualquer pontuação vinda do banco. E quando o garrfão tinha problemas eles tinham que apelar para o ainda cru (eterno sushi?) Hasheem Thabeet. Sério, qualquer talento de qualquer posição estava valendo e Xavier Henry é um bom jogador.
Essa escolha, porém, pode parecer um pouco equivocada daqui alguns meses. O ala Rudy Gay é um Free Agent restrito, o que quer dizer que ele pode assinar com outro time e o Grizzlies tem a chance de igualar a oferta e ficar com ele. Mas sendo um time sem muita grana, há dúvidas de que o time mantenha Gay caso ele assine um contrato muito gordo. Sem o seu ala e cestinha no time fica um buracão no time titular, que Luke Babbitt poderia ser mais capaz de preencher. Henry parece ser muito baixo para jogar no lugar de Gay e será provavelmente reserva de OJ Mayo.
Mas também não é segredo que o Grizzlies já tentou trocar o Mayo algumas vezes. Pode ser que Henry tenha sido escolhido para cobrir o buraco de alguma troca que está nos planos. Muitos segredos e indecisões ainda para poder julgar o Grizzlies, mas na dúvida pegaram bons jogadores que poderão ser úteis desde já, o que é importante considerando que no ano passado eles gastaram a escolha número 2 com um projeto longínquo.
Greivis Vasquez é um jogador venezuelano e parece ser um bom armador. Mas mesmo que o Grizzlies não confie sua armação a ele, é um jogador que pode contribuir mesmo na posição 2. Dizem que ele joga com muita vontade e raça, parece ser um bom cara para acompanhar na próxima temporada.
Toronto Raptors
Ed Davis (13) PF
Solomon Alabi (50) C

O Chris Bosh insiste em dizer que existe uma possibilidade dele voltar para o Raptors, mas depois da horrível temporada passada e do desastre que foi a contratação do Turkoglu, é bem seguro afirmar que o máximo que o time canadense pode conseguir é um sign-and-trade para não sair com as mãos abanando, mas Bosh não joga mais lá.
Pensando nisso foi fácil escolher Ed Davis. Ele não fica devendo em nada para os jogadores que estavam próximos a ele nessa faixa entre as escolhas 12 e 18 do Draft e é exatamente o tipo de jogador que o Raptors vai precisar com a saída do Bosh. Davis foi só um reserva de North Carolina quando eles foram campeões em 2009, mas era porque seu titular era o Tyler Hansbrough, estrela universitária e pirado. Nesse ano, com Psycho-T na NBA, Ed Davis foi titular e melhorou sua média de 7 para 14 pontos. Também beirou os 10 rebotes e 4 tocos por jogo. Ao contrário de Bosh, imagino que Ed Davis deva ter mais impacto na defesa do que no ataque. Apesar de nunca poder ser tão bom quanto seu predecessor (não vai ser ele que vai transformar o Raptors num time vencedor!), Ed Davis não vai fazer feio na NBA.

A única chance dessa escolha parecer ruim daqui um tempo é se o ala de força que foi escolhido logo depois, Patrick Patterson, acabar sendo melhor que Davis, o que é uma possibilidade real.

Com a escolha de segunda rodada o Raptors draftou Solomon Alabi. Como foi praxe na segunda rodada desse ano, pegaram um pivô qualquer com a esperança que ele se torne alguma coisa no futuro. Alabi tem 2,16m de altura e uma envergadura de quase 2,25m! Como ponto positivo o Alabi tem a seu favor uma média baixa de faltas (2 por jogo), o que é incomum para jogadores tão altos.
Houston Rockets
Patrick Patterson (14) PF
Por alguns segundos eu pensei que seria melhor para o Rockets pegar o Larry Sanders, um pivô essencialmente defensivo, com essa escolha. Mas seria uma escolha covarde. Sanders não passaria de um reserva decente para o Yao Ming, enquanto o Patrick Patterson é um jogador bem mais completo e que pode contribuir com muito mais coisas para o Rockets, mesmo que tenha que dividir espaço com Luis Scola e Jordan Hill.
O Patterson é aquele tipo de ala de força que nunca joga de frente para a cesta, que recebe a bola e usa da força e da técnica para chegar o mais próximo do aro e fazer os seus pontos. Se o Scola continuar no Houston (ele pode sair como Free Agent restrito) poderá ensinar alguns movimentos clássicos do argentino e transformar o Pat Pat num jogador ainda mais completo. Com os dois fazendo uma boa dupla na posição 4, o Rockets pode continuar improvisando, o que deu certo durante alguns momentos na temporada passada. Quando Yao for para o banco descansar o seu pé cansado (à lá música nova da Sandy), Chuck Hayes e o próprio Jordan Hill podem ir lá cobrir o buraco.
Pelo menos 3 sites que fazem análises de draft colocaram Pat Pat como um dos 10 melhores jogadores do Draft, fazendo essa escolha do Houston na posição 14 um acerto digno de Copa de 70.


Ufa, já foram 14! Amanhã mais 8 times serão analisados aqui: Bucks, Bulls, Thunder, Celtics, Spurs, Blazers, Hawks e Magic.

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