>As celebridades

>

Admita, só tem um gênio nessa foto e você sabe quem é

Começamos o All-Star Weekend com o evento mais sonolento de todos, o Celebrity Game. Já eram duas horas da manhã aqui no Chipre quando a brincadeira começou e eu ainda tinha que ficar acordado para o jogo dos novatos, calhou então de eu encher o saco de todo mundo com infinitas piadas (apenas 10 piadas realmente engraçadas a cada 100 posses de bola, foi mal) no Twitter. Mal aê, galera, precisava me distrair!

O jogo teve a participação do MVP do ano passado, o ator Michael Rapaport, o rapper Common, o ator Romeo “Rondo” Miller, ex-jogadores como Rick Fox, AC Green, Scottie Pippen, Chris Mullin e Jalen Rose e até fêmeas como Tamika Catchings e Swin Cash, a maior força nominal da história de todos os esportes. No banco de reservas como treinadores o apresentador metido a engraçadinho Jimmy Kimmel, Magic Johnson, Bill Walton, o colunista da ESPN Bill Simmon e Jason Alexander, mais conhecido como George Costanza, que sempre quis ser arquiteto mas trabalha na Vandelay Industries, mais especificamente com látex, importações e exportações. A estrela-mor do evento, porém, foi Justin Bieber.  E isso é bom ou ruim?

Muita gente ficou enchendo o saco do Justin Bieber durante o jogo, não tirando sarro, mas realmente irritadas porque o garoto tinha sido escolhido para participar do jogo das celebridades, como se fosse uma vergonha para a NBA ou para o basquete como um todo. Agora o motivo eu não sei, só porque a música dele não é boa? Uau! Se a gente fosse odiar todo mundo que faz musiquinha mais ou menos por aí teríamos uma terceira guerra mundial. Escolhê-lo para participar do jogo foi a melhor coisa que a NBA fez para esse evento xoxo e tradicionalmente chato. Não que o de ontem tenha sido uma maravilha, mas ver o moleque de 16 anos, que obviamente gosta bastante de basquete, jogar ao lado de grandes nomes da história da liga foi a parte mais divertida do evento, a cada drible dele era uma festa. Quem consegue ir um pouco além do ódio e do óbvio se divertiu com o absurdo da situação:

Acho que o Pippen tem alguma vantagem na altura, mas se tivesse um Draft hoje você escolheria quem? É tudo sobre potencial, galera, Bieber na cabeça! Como disse o próprio Pippen após a partida, “Ele jogou muito bem. Mas tem um arremesso muito feio”. Fato, a mecânica de arremesso dele precisa de treino nas próximas temporadas, mas Shawn Marion e Kevin Martin estão aí para mostrar que arremessos bonitinhos são superestimados. O pivete foi eleito o MVP da partida em votação por mensagens de celular, fontes garantem que a quantidade de mensagens enviadas por meninas de 13 anos rendeu dinheiro o bastante para a NBA evitar uma greve dos jogadores no próximo ano.

O MVP Bieber mostrou muita velocidade, paixão pelo basquete e só foi atrapalhado pelos seus companheiros que não estavam acostumados com o seu estilo de jogo. Sabe como é, outra geração, uma cabeça inovadora vendo o basquete de outra maneira. Por culpa dos outros é que os números de Bieber não foram tão expressivos como seu jogo envolvente, 3-11 arremessos de quadra, 8 pontos, 2 rebotes, 4 assistências e duas bolas de três. No +/- ele ficou com -10, mas todo mundo aqui sabe que os números mentem. Ele foi prejudicado pelo sistema tático usado pelo técnico Magic Johnson que não soube usar suas vantagens, é o que dá colocar gente que parou no tempo e não entende nada de basquete moderno pra treinar o time.

O time de Bieber, o Oeste, perdeu para o Leste no fim das contas. O melhor jogador do time vencedor foi mesmo Scottie Pippen, que tomou uma bronca do técnico Bill Walton no primeiro tempo quando nem levantou os braços para defender uma das garotas; acabou sendo o bastante para ele voltar pegando fogo no segundo tempo e mostrar que poderia ser titular no Cavs (ou no Lakers, se competir com o Ron Artest) se quisesse. E ainda deu toco no Justin Bieber, embora tenha sido uma clara falta! Falando em falta, o jogo de ontem teve duas faltas até duras, uma com certeza flagrante sobre o Romeo Miller, certamente as primeiras do tipo na rica história do Celebrity Game.

Abaixo vou postar um resuminho do jogo, mas recomendo esse da NBA.com que é mais completo e tem o lindo passe de Arne Duncan para Tamika Catchings. Duncan não é primo ou irmão mais novo do Tim, em comum eles só tem o semblante sério e ótima visão de jogo quando jogam de costas pra cesta. Ele é o Secretário de Educação do governo norte-americano, além de parceiro de Barack Obama nas peladas de basquete na Casa Branca. Duncan chegou a jogar basquete profissionalmente no exterior antes de voltar para os EUA para começar sua carreira na educação. Ele parecia um militar de tão sério, mas foi uma boa colocar um cara desses para jogar, legal esses governos que não são inovadores e diferentes como prometem mas pagam de moderninhos usando Twitter, Facebook e jogando basquete com a plebe.

Mais tarde o Danilo dá seus pitacos sobre o jogo dos novatos!

Como funcionam as assinaturas do Bola Presa?

Como são os planos?

São dois tipos de planos MENSAIS para você assinar o Bola Presa:

R$ 14

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo: Textos, Filtro Bola Presa, Podcast BTPH, Podcast Especial, Podcast Clube do Livro, FilmRoom e Prancheta.

R$ 20

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo + Grupo no Facebook + Pelada mensal em SP + Sorteios e Bolões.

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo: Textos, Filtro Bola Presa, Podcast BTPH, Podcast Especial, Podcast Clube do Livro, FilmRoom e Prancheta.

Acesso ao nosso conteúdo exclusivo + Grupo no Facebook + Pelada mensal em SP + Sorteios e Bolões.

Como funciona o pagamento?

As assinaturas são feitas no Sparkle, da Hotmart, e todo o conteúdo fica disponível imediatamente lá mesmo na plataforma.