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Mbenga, do Congo ao Texas

DJ Mbenga não deslanchou em dezembro como o Antoine Wright fez em novembro. Mas não podemos dizer que foi dos piores meses do nosso herói do Congo.

Foram em média 10 minutos por jogo, com 7-14 arremessos no total. Sendo que os 10 minutos de média contam apenas os jogos em que ele entrou, não somei os zeros que ele tomou do Don Nelson em algumas partidas.

Eu esperava um pouco mais de ação do Mbenga, confesso. Em vários jogos o Don Nelson deu uma de Mike D’Antoni e só colocou dois ou três reservas em jogo. Na vitória do Warriors sobre o Cavs, por exemplo, tanto Baron Davis quanto Monta Ellis jogaram todos os 48 minutos. Não que o Mbenga fosse entrar no lugar deles exatamente, mas poderiam ser feitas formações mais altas com o Pietrus ou o Stephen Jackson jogando no lugar do Ellis de SG, o Al Harrington de SF, o Biendris de PF e o Mbenga de pivô. Ou simplesmente tirar o Biendris e colocar o Mbenga ao invés de algum cara nanico.

Não estou aqui criticando o sistema de “small ball” do Warriors, acho ele espetacular, empolgante e que acaba com vários times. Mas acho que esse esquema depende muitas vezes de jogadas defensivas. Alguns rebotes, tocos, roubos que impulsionam os contra-ataques e é bom ter um jogador capaz de fazer isso. O Mbenga nesse mês de dezembro teve 3 jogos em que deu tocos: em um deles, teve 14 minutos de jogo e deu 3 tocos; no outro em que teve 2 tocos, jogou 14 minutos também. Ou seja, dê minutos para o cara e ele vai dar tocos, é isso que levou ele pra NBA. No ataque o Mbenga não é muito efetivo, mas esses tocos podem começar bons contra-ataques. E pesa para o lado do Mbenga também o fato dele não precisar ter medo de ficar com problema de faltas: como ele não é a peça principal do time, ele pode ser bem agressivo quando entra.

Você deve estar pensando: quer dizer que você só meteu o pau dizendo o que Mbenga não tem chance e mesmo assim disse que não foi dos piores?

É isso mesmo. Ele chegou no Warriors com a temporada já começada, num time que quase não usa jogadores altos e que já tinha Patrick O’Bryant e Brendan Wright na sua frente na rotação. Em pouco tempo ele já virou o próximo cara grande, logo atrás do Biendris e, nos jogos em que ele teve chance, mostrou o que pode fazer. No jogo em que ele deu 3 tocos, contra o Bucks, também pegou 7 rebotes e ainda roubou uma bola. O negócio é assim mesmo pra quem não tem moral no time. Tem que pegar as poucas chances e aproveitar, e isso o Mbenga tem feito. Se o técnico não fosse um cara sem noção como o Don Nelson, pode ter certeza que o DJ já teria mais minutos.

Até o fim do mês ou no começo de janeiro faremos um balanço final do Mbenga no mês de dezembro. E proponho que alguém de bom humor aí crie uma comunidade no Orkut pro DJ Mbenga. Com uma história como a dele, ele merece, não merece?

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