>Desconhecido do mês – Parte final

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Diga adeus à vida boa dos vestiários, DJ…

O mês de dezembro já acabou mas eu tinha que esperar um momento decisivo da temporada de DJ Mbenga para fazer o último post sobre ele. O pivô do Congo tinha contrato garantido apenas até essa quinta-feira e o Warriors tinha que decidir se mantinha ele até o fim da temporada ou se o dispensava.

O dilema era duro. Mbenga vinha jogando, até foi bastante usado no jogo contra o Denver Nuggets e suas torres Camby, K-Mart e Nene, por exemplo, mas ao mesmo tempo o time sofre com a falta de um armador principal, já que Troy Hudson está fora da temporada com uma contusão e o Monta Ellis joga mais de segundo armador junto com Baron Davis no time titular do que como armador principal, deixando o pobre Baron, que já tem fama de se machucar fácill, jogando mais de 40 minutos toda noite.

Então hoje veio a resposta: DJ Mbenga foi dispensado. O manager Chris Mullin e o técnico Don Nelson disseram que não foi nada que Mbenga fez na quadra que rendeu sua dispensa, mas eles precisavam de flexibilidade no tamanho do elenco (o limite é de 15 jogadores) para adicionar novas peças.

O ideal, claro, era mandar embora o bichado do Troy Hudson. Mas o problema é que ele tinha um contrato garantido, e para mandá-lo embora o Warriors teria que desenbolsar uma grana preta, com o Mbenga, como ele não tinha o tal do contrato garantido, foi só comunicar a decisão de mandá-lo para rua. E é por isso, pessoal, que quando vocês forem jogadores da NBA, vocês têm que fazer como qualquer grande estrela faz: mande seu agente ir lá e brigar muito por um contrato bem longo e bem gordo, porque aí mesmo que você se esfole todo e nunca mais possa jogar basquete, você terá grana o bastante para que seus netos vivam numa boa em uma mansão em Miami. Claro que com isso o seu time não terá espaço nos salários para assinar um outro jogador bom, terá que mandar embora jogadores que estavam realmente ajudando e com isso nunca ganhará um título. Mas e daí, é sua grana que importa, né?

Mas o que mais me deixou revoltado nessa situação toda, devo adimitir, foi que o mais cotado para ganhar uma vaga no elenco do Warriors é o Gary Payton! Porra! Você é velho, não jogou nada no meu Lakers, já se vendeu barato pra ganhar um título no Miami e agora com 38 anos nas costas vai roubar a vaga do Mbenga?! Sacanagem! Aposto que depois de 10 minutos no ritmo do Warriors ele desmaia em quadra e vão ter que chamar os geriatras do time para socorrê-lo.

Também tinha guardado para esse último texto uma surpresa: uma entrevista exclusiva com DJ Mbenga. Conseguimos um contato no Warriors, um simpático relações públicas chamado Raymond. Ele nos tratou muito bem, aceitou receber as perguntas e entregar para o DJ. Demorou, demorou, demorou mas ele finalmente nos enviou uma resposta: que o DJ disse que não tava afim de responder na hora e que provavelmente não ia responder depois também. Broxante. Ficamos arrasados. E pra terminar, hoje ele mandou um e-mail dizendo que o Mbenga não está mais relacionado ao time então ele não pode fazer mais nada. Ficamos sem essa mas prometemos continuar tentando!

Mas se tem um lado bom nesse triste fim de nosso acompanhamento do mês de DJ Mbenga foi que ele acabou com o mito já muito espalhado por esse Brasil de meu deus que é de que nosso desconhecido do mês tinha sorte. Quer dizer, se você pensar bem, o azar do Mbenga foi no mês de janeiro, em dezembro, que era oficialmente o mês dele, ele foi muito bem, teve minutos e participou bastante dos jogos. O azar mesmo veio em janeiro, e com o nosso Desconhecido do Mês anterior a coisa foi parecida: Antoine Wright foi muito bem e teve até vários jogos como titular em novembro quando o acompanhamos e em dezembro ele se machucou e por causa disso perdeu muito espaço na rotação do Nets e já faz uns bons jogos que ele ou participa pouco ou simplesmente joga mal.

É a maldição do Bola Presa. Quem será o próximo a brilhar num mês e voltar a se apagar no outro? Aguardem.

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