>Desconhecido do mês – parte final

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Dance, Dance, Dance. Todas as noites, na Band!

Acaba o mês de Royal Ivey. Primeiro parecia que ia ser o desconhecido mais fracassado até agora, ele não estava tendo o sucesso que Antoine Wright teve no seu mês nos Nets e sua vida não tem a história espetacular de DJ Mbenga. Mas não é que o Royale with Cheese acabou se saindo bem?

Meio que na obrigação, o técnico do Bucks foi forçado a colocá-lo na rotação. Aproveitou sua versatilidade pra enfiar o cara em qualquer roubada, jogou em inúmeras posições e está se dando bem. Para terminar o mês, foram três atuações de alto nível.

O primeiro jogo foi espetacular. Em casa contra o Wizards, Butler vinha tendo uma noite muito boa mas o Bucks estava ainda melhor. Faltando pouco menos de um minuto de jogo, o time de Milwaukee vencia por 11 pontos. Mas conseguiram jogar no lixo. Com 22 segundos faltando e quatro pontos na frente, o Bucks deixou Jamison pegar o rebote de um lance livre, diminuir para dois pontos e ainda sofrer a falta. Jamison também perdeu o lance livre e dessa vez foi Caron Butler quem pegou o rebote ofensivo e empatou o jogo. Prorrogação.
Na prorrogação o jogo pegou fogo, a torcida estava delirando e a partida foi decidida por quem conseguiu seu máximo de pontos na carreira. Não Caron Butler que fez 40, mas Royal Ivey que fez a cesta da vitória faltando 6 segundos para o fim do jogo e com isso atingiu o seu máximo na carreira, 17 pontos.

Para qualquer time minimamente regular, uma vitória dessas seria um belo impulso para uma sequência de vitórias, ainda mais quando os próximos dois oponentes são o Nets, vindo de 9 derrotas seguidas, e o Sixers, que não está nenhuma beleza também. Mas para o Bucks isso não quer dizer nada, ainda mais quando se joga fora de casa. A última vitória do Bucks fora de casa foi no dia 8 de janeiro, então em New Jersey o jogo acabou 89-80 para o Nets e como boa lembrança para o Bucks nesse jogo apenas a enterrada de Yi sobre Sean Williams. Mas ei, o Ivey apareceu nos melhores momentos sim, vejam aqui. É o mínimo de amor por um cara que em dois jogos seguidos quebrou seu recorde de pontos em um jogo, foram 19 contra o Nets.

O jogo contra o Sixers pareceu bom para o Ivey, fez 17 pontos mais uma vez, foi o cestinha do time e mais uma vez foi titular e um dos jogadores com mais minutos no time. Mas para o Bucks em geral foi um joguinho bem ruim. Ruim não, humilhante. E com “humilhante” eu quero dizer que é do nível dos 7 a 2 que a Portuguesa meteu no São Paulo em 98. O placar do jogo foi 112-69 pro Sixers, a maior vitória da equipe nos últimos 25 anos! “Essa a gente precisa esquecer”, nas palavras de Larry Krystkowiak.

Então vamos esquecer. Mais uma vez é melhor falar do Ivey fora da quadra, porque dentro a coisa tá feia. Janeiro foi marcante como o mês em que ele se firmou como titular e em que garantiu sua vaga na rotação do time, mesmo quando estiverem todos saudáveis.

Fora da quadra a coisa mais legal da vida do Royal Ivey e que deixei por último pra falar é sua principal qualidade. Não é defender, arremessar e nem jogar Samba de Amigo no Dreamcast (essa é a minha principal qualidade na vida!). O talento do Ivey, porém, tem até uma relação: ele é um exímio dançarino. Sim, dançarino. Ele entrou no colégio em que fez o colegial passando em um teste para dança! O cara fez aulas de ballet, hip-hop, sapateado e dança contemporânea. Vocês tem noção de como é difícil saber tudo isso? E imagine ainda como deve ser difícil pra um negão de 1,93m dançar balé. O cara é um vencedor, sem dúvida. Dançar balé deve ser mais difícil que sobreviver a guerras africanas, o Mbenga que me desculpe!

Já na universidade do Texas, perguntado sobre suas habilidades na dança, Ivey disse que ajuda seu jogo defensivo:
“Defesa é puramente coordenação e timing. Dançar ajuda muito a aprender as duas coisas”.

Pior que ele tem razão. No dia 23 do mês passado, ele mostrou alguns passos no intervalo do jogo, como diz essa notícia, uma pena que o YouTube não tem essa.

Mas o que o YouTube tem é uma trapalhada do Ivey. Querendo incentivar seu colega Charlie Bell depois dele ter sofrido uma falta, Ivey lhe dá um tapinha na cabeça. Mas acho que ele exagerou na força e, pela cara, o Bell não ficou nada feliz.

Alguma sugestão para o desconhecido de fevereiro? Coloque sua idéia nos comentários!

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