Filtro Bola Presa #86 – Offseason e pré-temporada

Depois de longos meses vivendo a base de Copa do Mundo de Basquete, Campeonatinho Bola Presa e WNBA, finalmente chegou a hora de ver nossa liga do coração de volta. Com a temporada da NBA por aqui de novo, o Bola Presa volta a publicar semanalmente o FILTRO BOLA PRESA, um post que exclusivo para ASSINANTES que vocês poderão conhecer seu formato nesta edição aberta também aos que não nos amam tanto assim.

A ideia do Filtro não é separar o que aconteceu de melhor, mas sim olhar o que ficou preso no filtro e que jamais iria virar um texto de verdade ou sequer seria pauta de podcast. Podem ser notícias pequenas, polêmicas rasas, causos estranhos, estatísticas curiosas, vídeos bisonhos, dicas de textos feitos por outros sites, mascotes fazendo mascotagens ou boas histórias que não têm peso para virar um textão, mas que merecem ser mencionadas. É um jeito de ficar por dentro do submundo dos obcecados pela NBA.

Essas postagens acontecem uma vez por semana durante a temporada regular porque é quando a NBA existe em sua potência máxima, mas isso não quer dizer que as férias –a offseason— e a pré-temporada foram livres de bons causos. Separamos histórias dos TRINTA TIMES e outras coisinhas mais nos últimos meses, bora lá?


WNBA

A WNBA foi uma divertidíssima fonte de basquete durante a offseason do basquete masculino. O nível do campeonato cresceu e o Washington Mystics da espetacular Elena Delle Done levantou o caneco pela primeira vez em sua história. O SBNation publicou há alguns meses um relato sobre como são formados os times masculinos que servem de sparring para as melhores jogadoras do planeta.

Em geral são diversos caras que atuam por universidades da Division I da NCAA e que são MASSACRADOS todos os dias pelas jogadoras da WNBA. A matéria acompanha um treino para selecionar os rapazes que querem fazer parte do grupo que treina com o Connecticut Sun: todo mundo paga 20 dólares para participar e ganha um almoço. Se entrarem para o time, recebem um par novo de tênis de basquete.

É um relato legal sobre como alguns homens veem os treinos como uma rara chance de jogar contra algumas das melhores do mundo e observar um time profissional de basquete em ação. Quem vai lá achando que vai provar que qualquer homem pode vencer mulheres profissionais acaba quebrando a cara.

DICA DE LEITURA: O Renan Ronchi, do Na Era do Garrafão, fez uma bela pesquisa e um ótimo texto sobre o dia em que Hortência marcou absurdos CENTO E VINTE E QUATRO PONTOS num jogo. Ou foram 121?


ATLANTA HAWKS

No dia 1º de Julho o Atlanta Hawks deu a um novato que sequer foi draftado um contrato Two-Way, aquele em que o atleta passa no máximo 45 dias (entre treinos e jogos) com o time da NBA e o resto do tempo fica com seu afiliado na G-League, a liga de desenvolvimento. Geralmente essas coisas não rendem notícia ou viram no máximo uma nota na imprensa local, mas esse novo jogador do Hawks que sequer era brasileiro foi destaque no Globo Esporte, no Metrópoles, no UOL, em site de música, no Lance e em boa parte do resto da imprensa nacional. O motivo? O nome do cara é Charlie Brown Jr.

Até o Santos Futebol Clube, time da cidade da banda, deu parabéns ao novato com um GIF de Chorão:

As respostas para o post são uma coleção do que é a internet brasileira: invadir, conquistar e destruir.

Captura de Tela 2019-10-22 às 2.09.01 AM

Depois de ser INUNDADO por mensagens que ninguém entendia, o pessoal do Inside Hoops só entrou na onda e mandou um RIP Chorão.Só os loucos sabem que é impossível encontrar o skate sem perder o skate, certo?


BOSTON CELTICS

Poucos dias depois de assinar com o Boston Celtics, o pivô Enes Kanter já estava de uniforme completo dentro de quadra para uma partida. Seus adversários? Pequenas crianças que participavam de um camp de basquete na cidade:

O turco levou para também Boston o seu famoso “cheat day”, o dia em que ele não só deixa a dieta restrita de atleta profissional de lado mas faz questão de comer comida que seria suficiente para alimentar a população inteira de cidades pequenas. A versão Celtics da sua refeição dantesca é que ela teve a companhia do novato Tacko Fall, um cara que é legal de ver só por sua mera existência:

E ainda sobrou tempo para Kanter até treinar seus talentos na LUTA LIVRE. Que férias! E já que o assunto é um pivô do Boston Celtics, que tal lembrar do maior de todos. Essa foto de Bill Russell tem que estar na lista das mais impressionantes da história do esporte:

DICA DE LEITURA: Jaylen Brown vai trabalhar com o MIT em um projeto para, segundo ele, “revolucionar a educação nos EUA”. Poucos jogadores na NBA são tão ambiciosos quanto o novo milionário do Celtics, que já disse sonhar em ser presidente da associação dos jogadores da liga.


BROOKLYN NETS

O ex-jogador Quentin Richardson tem um podcast em que entrevista atletas da NBA e uma pergunta sempre se repete nos programas: quem foi o primeiro jogador a, para usar a expressão americana, CHUTAR SEU TRASEIRO na liga? Todos chegam como novatos e eventualmente há um momento em que descobre que o nível lá é outro. Allen Iverson diz que literalmente CHOROU após tomar 39 pontos, 9 rebotes e 9 assistências de Kevin Johnson, já Kevin Durant diz que estreou tomando um sacode de Carmelo Anthony. JR Smith foi pego correndo atrás de Reggie Miller e Kemba Walker foi triturado pelos dribles secos de Deron Williams. Mas a resposta mais inesperada foi a de Kyrie Irving: JOSÉ CALDERÓN, 26 pontos e 14 assistências. O armador espanhol era muito bom, inteligente, cometia poucos desperdícios de bola e sabia arremessar, mas virar TRAUMA pra alguém foi um pouco demais pra mim.

Na mesma pegada a gente tem um papo entre DeAndre Jordan e Nate Robinson no Players Tribune sobre enterradas que eles TOMARAM na cabeça. Enquanto o pivô lembra de JJ Hickson e Thabo Sefolosha (!!!), Nate Robinson fica REVOLTADO por ter sofrido uma cravada do nosso Anderson Varejão: “um cara de cabelo enrolado que vem de um lugar que nem fala inglês”:

Embora muita gente tenha elegido o Nets como o vencedor da Free Agency por ter conseguido Kevin Durant, Kyrie Irving e DeAndre Jordan, na verdade o grande nome desse período da NBA é sempre Adrian Wojnarowski, o REI DOS FUROS. No começo de Julho lá estava ele AO VIVO na TV antecipando todas as contratações da liga quando uma mensagem pipocou no seu celular. O apresentador ficou curioso sobre mais uma grande contratação, uma bomba sendo divulgada ao vivo e em tempo real. Mas não, era só a sua mulher mesmo:

DICA DE LEITURA: E ficando neste assunto, vale ler essa matéria do HoopsHype com membros do Front Office de vários times explicando como as franquias se preparam para a loucura da Free Agency.


CHARLOTTE HORNETS

Como mostramos na Análise do Draft, o Charlotte Hornets parece ter acertado ao selecionar PJ Washington, mas o menino ainda precisa aprender muito para ser uma estrela da NBA. Precisa saber, por exemplo, o que é um Super Nintendo e que Destiny’s Child não é o mesmo que Cheetah Girls. O que essa juventude está aprendendo nas escolas, meu deus?!

Acham que falta motivos para o Hornets se orgulhar? Segundo o David Aldridge, repórter que cobre a NBA há décadas, Mitch Kupchak, ex-General Manager do LA Lakers e hoje comandante do Hornets, é o ÚNICO executivo a realmente cumprir as regras da NBA sobre não entrar em contato com jogadores que estão em contrato com outras equipes. Em que momento ser correto demais é digno de crítica?


CHICAGO BULLS

Já ouviram falar de um jogo de vídeo game chamado Basket Master? Na capa ele mostra uma imagem (não licensiada!) de Michael Jordan com a camisa 23 do Chicago Bulls atacando alguém que parece ser um outro Michael Jordan, mais velho, usando a camisa 45 do mesmo time. Jordan usou mesmo a 45 quando voltou da sua primeira aposentadoria, mas isso aconteceu apenas OITO ANOS DEPOIS do lançamento do jogo, em 1987!!! Como essa bruxaria é possível?! Até agora não achei explicações sobre uma possível montagem e esse site diz que a capa é real e assim mesmo.

Na pré-temporada tivemos o primeiro encontro de Benny The Bull com Robin Lopez desde que o pivô trocou o Chicago Bulls pelo Milwaukee Bucks. O maior mascote da NBA tinha em Robin um antigo nêmesis que virou companheiro de esquetes no tempo em que dividiram vestiário. A trégua, porém, parece ter chegado ao fim:


CLEVELAND CAVALIERS

Ninguém, absolutamente ninguém no mundo da NBA teve uma offseason como a de Kevin Love. Até o rival Kyle Kuzma avisou isso no começo de Julho e olha que Kevin Love ainda fez muita coisa depois disso:

Em entrevista ao New York Times, Kevin Love disse que dedicou as férias ao que mais sentia falta na vida, viajar. Deu pra ver mesmo, essa é uma pequena compilação de momentos dele em seu Instagram:

O Cleveland Cavaliers teve um momento bem triste na offseason, a morte de Fred McLeod, narrador das transmissões do Cavs na televisão desde 2006. Ele tinha 67 anos e morreu de maneira inesperada. Antes de narrar jogos do Cavs ele comandou transmissões do Detroit Pistons de 1984 a 2005. Uma de suas cenas mais icônicas do choro após o título do Cavs no Jogo 7 da final de 2016 contra o Golden State Warriors:

Seu funeral foi repleto de personalidades do time como o General Manager Koby Altman, o ex-jogador Zydrunas Ilgauskas além de Larry Nance Jr., Collin Sexton e Jordan Clarkson. Anderson Varejão, que tinha acabado de participar da Copa do Mundo pelo Brasil, também foi até a homenagem.


DETROIT PISTONS

A carreira de Blake Griffin como comediante segue firme e forte. No mês passado ele participou do roast do ator Alec Baldwin no Comedy Central. O roast, que até tentou emplacar sem sucesso no Brasil, é um show de humor onde pessoas se reúnem para contar piadas um sobre os outros, muitas vezes com ataques que beiram ou passam o limite do aceitável. Tem gosto pra tudo:


DENVER NUGGETS

Após uma das offseasons mais LOUCAS da NBA nos últimos anos, o Denver Nuggets conseguiu a proeza de liderar o ranking da continuidade. São 12 jogadores da última temporada que retornaram para 2019-20, deixando para trás outros times estáveis como Orlando Magic, San Antonio Spurs e Milwaukee Bucks. O Dallas Mavericks também tem 12 retornos, mas o time cai no ranking porque quem ficou não acumulou tantos minutos de quadra na temporada passada.

Os times que menos seguraram jogadores (6) foram Golden State Warriors, LA Lakers, Atlanta Hawks e Washington Wizards. Contando os minutos relevantes, porém, quem mais perdeu tempo de quadra foi o Memphis Grizzlies.

Se você é fã de trocadilhos, tá na hora de parar de ser! Mas se não conseguir mudar agora, aproveite para rir um pouco da parceria entre o fast food Chipotle e o pivô do Nuggets Bol Bol. Eles criaram juntos um prato com arroz, bife, molho de tomate, chili, milho, queijo, sour cream e ele foi batizado de… Bol Bowl:

E falando em novato, que tal o Michael Porter Jr. que resolveu postar uma foto de um evento com o Adam Silver e acabou divulgando pra todo mundo o telefone de contato do comissário?


DALLAS MAVERICKS

Em busca de mais aparições no Filtro Bola Presa, o Dallas Mavericks tratou de contratar o gigante Boban Marjanovic. Aqui estamos para fazer nossa parte. Abaixo, Boban visita o deliciosamente ridículo Salt Bae em Mykonos, na Grécia:

Depois de anos de BROMANCE com Tobias Harris, seu parceiro de time no Detroit Pistons, LA Clippers e Philadelphia 76ers, a dupla agora está separada. Mas nunca que um partidão como Boban iria ficar sozinho: os vídeos mais carinhosos da NBA agora envolvem o pivô ao lado do nosso lasanhudo Luka Doncic!

Depois que o vídeo acima viralizou, Boban disse que Tobias Harris ligou para ele e disse: “Não vá me trair!”


GOLDEN STATE WARRIORS

Um perfil especializado na área financeira do esporte fez uma estimativa de quanto Steph Curry realmente recebeu na conta dos seus 34,6 milhões de dólares de salário na temporada 2017-18. O resultado é assustador: apenas 44% chegaram ao bolso dele! Muito disso passa pelo fato dele jogar na Califórnia, um dos estados que mais morde os salários nos EUA:

O mapa abaixo mostra o quanto cada estado come dos salários dos jogadores. O Texas e a Flórida, terra de cinco dos 30 times da NBA, não taxam os ganhos dos jogadores. Mas uma curiosidade: as taxas não são iguais todos os meses, tudo depende de onde os jogadores disputam partidas em cada período. Curry paga o imposto da Califórnia sempre que joga em casa, mas não é taxado quando disputa uma partida em Houston contra o Rockets, por exemplo.

E será que o Golden State Warriors ainda tem chance de títulos nesta temporada? Sua janela gloriosa de cinco temporadas mágicas vai se fechar? Possivelmente sim, mas a torcida não precisa ficar triste. Ter um período tão grande de sucesso e ainda sair com três troféus já é uma raridade! O FanSided fez um modelo para tentar medir o tamanho dessas tais “Janelas de Título“, o período em que um time estava na real briga por um campeonato, e viu que o Warriors é um time bem incomum.

O critério é simples: disputar a final de conferência ou conseguir ao menos quatro destes cinco itens: 50 vitórias na temporada, Top 10 de ataque E defesa, chegar à segunda rodada dos Playoffs e ter +5 em saldo de pontos e SRS, um sistema usado para medir eficiência na NBA. O resultado é esse:

Window

Incrível como desde 2000 o San Antonio Spurs só não cumpriu os requerimentos em 2000, 2009, 2011, 2018 e 2019. Ou seja, foi um dos reais candidatos ao título em 15 das últimas 20 temporadas! O time que mais se aproxima é o Los Angeles Lakers, com oito temporadas de disputa. Só Detroit Pistons e Spurs igualam os cinco anos seguidos do Warriors. E nessas 20 temporadas apenas DOIS TIMES nunca estiveram na briga pelo campeonato: Charlotte Hornets/Bobcats e Washington Wizards.


HOUSTON ROCKETS

Antes de mais nada, pausa para ouvir James Harden:

Pronto, agora vamos relembrar do verão FUTEBOLÍSTICO do Barba! Nos últimos meses ele se tornou dono minoritário do Houston Dynamo, time da Major League Soccer, assistiu treinos e jogos de Real Madrid e Bayern de Munique, participou do lançamento da nova camiseta do Arsenal e ainda foi flagrado dando o PIOR CHUTE que uma pessoa poderia dar numa bola de futebol:

No caminho ele ainda conheceu o jovem alemão Serge Gnabry, responsável por levar sua comemoração de MEXER O POTE para o futebol:

Em uma entrevista dada logo no começo do período de treinamentos, Russell Westbrook disse que quando entra em quadra só tem um amigo e que seu nome é Spalding, em referência à marca da bola oficial. Mas não é que duas semanas depois dessa entrevista o Houston Rockets contratou o ala Ray Spalding? É importante agradar suas estrelas!


INDIANA PACERS

Muito do sucesso do Indiana Pacers nesta temporada e no futuro próximo passa pelas mãos de Myles Turner. Se ele deslancha, especialmente no lado ofensivo, o time tem uma dupla de All-Stars com ele e Victor Oladipo e pode sonhar com grandes coisas na Conferência Leste. A dúvida é: dá pra confiar num cara cuja grande paixão e hobby é colecionar diferentes armas Nerf?

Pelo menos na vida de influenciador ele está feito. A empresa já dá muitas arminhas para o pivô e o ajuda a organizar eventos com a molecada. Nada é impossível se você é um jogador da NBA.


LA CLIPPERS

Sabe o que mais me assusta no LA Clippers desta temporada? O nível de confiança de Kawhi Leonard. Não só ele dominou os Playoffs e é o atual MVP das Finais, ele é um cara que sempre foi tímido e que está agora à vontade o bastante para tirar sarro de si mesmo e dos outros em um palco na frente de milhares de pessoas. Tenho medo do que será esse Kawhi mais SOLTINHO:

A fama de “Fun Guy” misturada com a fama de robô colocou Kawhi Leonard (e Paul George) ao lado de Arnold Schwarzenegger para promover o novo filme do Exterminador do Futuro. Nunca algo com uma atuação tão ruim ficou tão divertida:

Ficou feliz, Steve Ballmer?


LA LAKERS

Embora a offseason do Los Angeles Lakers tenha sido marcada mais pelos vídeos da Taco Tuesday de LeBron James do que qualquer outra coisa, quero destacar o apelo midiático de Kyle Kuzma. O menino sabe chamar a atenção. Um dos seus #LookDoDia causou furor entre os jogadores da NBA. Jayson Tatum clamou por “uma intervenção no grupo de mensagens” e agora eu quero, pela primeira vez na vida, fazer parte de um grupo do WhatsApp:

Os questionamentos chegaram até a ele mesmo, quando publicou uma foto sua em um restaurante dizendo que estava “lendo um cardápio que não entendia e tomando um vinho cujo nome não sabia pronunciar”. “O que eu me tornei?”, disse.

Ainda no campo dos ajudantes de LeBron James e Anthony Davis, que tal a foto de perfil de Jared Dudley?

E uma estatística para estourar seus miolos: LeBron James tem média de 27 pontos, 7 rebotes e 7 assistências na carreira, mas NUNCA acabou um jogo com exatos 27 pontos, 7 rebotes e 7 assistências. Como você vivia sem saber disso?!

Mas de tudo sobre o Lakers, o que eu mais gostei foi saber que existe uma conta no Instagram que copia tudo o que o LeBron James posta na rede social, mas com uma GIRAFA estilizada no lugar do LeBron. A internet é nossa maior benção e nossa maior maldição:

DICA DE LEITURA: O Baxter Holmes conta na ESPN como foram os bastidores da desastrada temporada do Los Angeles Lakers no primeiro ano de LeBron na franquia. Bônus para os múltiplos depoimentos anônimos de gente lá de dentro que não acreditava em quantas bobagens estavam sendo feitas por Magic Johnson, Rob Pelinka e companhia.


MEMPHIS GRIZZLIES

A informação mais importante vida de Memphis na offseason é de que eles decidiram, em comemoração aos 25 anos da franquia, trazer de volta o uniforme e a quadra com o URSO BREGA COM RAIVA dos anos 1990:

DICA DE LEITURA: Adquirido via troca com o Golden State Warriors, Andre Iguodala chegou em um acordo com o time para não precisar se apresentar. Ele não quer jogar por lá e deve ser trocado ou dispensado nas próximas semanas. Uma matéria do The Athletic mostrou que o ala faz parte de um grupo cada vez maior na NBA que IDOLATRA o livro “O Alquimista”, do brasileiro Paulo Coelho. Kobe Bryant, Kyrie Irving e muitos outros leem, amam e distribuem para os colegas.


MIAMI HEAT

Em outro momento de glória para o TwitterBR, Dwyane Wade gargalhou e republicou o tuíte de um brasileiro que o comparou o pinguim Big Z, da animação “Tá Dando Onda”:

Sucessor de Dwyane Wade como líder do Miami Heat, Jimmy Butler também tem seus laços brasileiros. O cara é provavelmente o maior fã de Neymar em todo o planeta Terra e não importa que entrevista idiota o brasileiro dê ou em que escândalo se envolva, Butler está lá para o apoiar. Os dois se encontraram no Rio de Janeiro nas férias e até jogaram bola.

Como contado no New York Times do último domingo, a paixão do americano começou na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, quando Butler foi ao Maracanã assistir à final do Brasil no futebol masculino. Curiosamente ele mesmo tinha uma final olímpica para jogar, horas depois, valendo o ouro do basquete, mas isso não foi a coisa mais marcante do dia:

Os dois acabaram se conhecendo e se tornaram amigos. Nesta offseason, além da visita ao Rio, eles se viram em um treino do Paris Saint-Germain:

A idolatria é tamanha que no Media Day do Miami Heat, Butler escreveu “Neymar” em um papel e colou sobre o seu nome na hora de tirar uma foto. Confesso que acho legal quando atletas profissionais conseguem se distanciar minimamente da posição que ocupam para se tornaram apenas fãs também. Gostar de um jogador só por gostar é conseguir encarar o esporte como encarávamos lá no começo, quando nos apaixonamos por esse negócio:

Apenas um alerta para o ETERNO MENINO Neymar: Jimmy Butler, segundo apuração séria do Reddit, pode ser um serial killer. Ele estaria seguindo, time a time ao longo da sua carreira, os passos de Andrew Cunanan, o assassino de Gianni Versace: o cara matou uma pessoa em Chicago, duas em Minnesota e uma na Philadelphia antes de ir para Miami, onde assassinou o estilista. Nada passa em branco para os fãs da NBA!

E parece que Butler é um alvo fácil em Miami, já que está vivendo a cidade como poucos. Até já apareceu de chapéu e charuto jogando DOMINÓ com uma galera por aí:

Em uma última grande notícia sobre o Miami Heat, a companhia de filmes pornôs Bang Bros. ofereceu 10 milhões de dólares para adquirir os direitos pelo nome da arena onde o time joga. A ideia era chamar o local de Bang Bros. Center ou The BBC, sigla que tem um significado que você pode descobrir o que é nos melhores sites do gênero. Não deu certo.


MILWAUKEE BUCKS

Nesta offseason o Milwaukee Bucks renovou por uma bolada com o pivô Brook Lopez. Doeu no bolso? Sim. Foi caro? Sim. Custou a renovação de Malcom Brogdon? Também. Se serve como consolo, estamos falando de um cara que teve um ano em que acertou mais bolas de 3 que Kobe Bryant jamais meteu em uma temporada e que deu mais tocos que Kevin Garnett nunca conseguiu. Já separa o lugar dele no Hall da Fama:

Outra coisa interessante sobre Lopez: ele cogitou morar junto com seu irmão em Nova York quando ele estava no Nets e Robin atuava pelo Knicks. Só não deu certo porque… seus gatos se ODEIAM! Agora eles vão ser parceiros de time em Milwaukee, mas parece que a situação ainda não foi resolvida entre os felinos.

Sabe o que o tédio da offseason faz com as pessoas? Elas começam a falar “Giannis Antetokounmpo” para um programa que transforma voz em texto só pra ver o que acontece:


MINNESOTA TIMBERWOLVES

Tudo o que você precisa saber sobre a offseason do Minnesota Timberwolves é que praticamente o time todo viajou junto para as Bahamas, onde se divertiram e treinaram na praia. Até o Zach LaVine, ex-companheiro, apareceu por lá. Tudo isso rendeu um clipe tão brega, mas tão brega que estou apaixonado:

E se vocês acreditam que união de grupo é importante na hora de formar um bom time de basquete, coloquem o Wolves nos Playoffs desde já!


NY KNICKS

O ápice do NY Knicks na offseason foi quando Damian Lillard disse que jogava com o time no modo carreira do NBA 2k. Acho que já é o bastante para aposentarem a camisa dele em Nova York, não?

Enquanto a gente vive no mundo real e não no PlayStation do Lillard vamos ter que assistir Marcus Morris comandar o show mesmo. Aqui seu grande lance na pré-temporada contra Justin Anderson:


NEW ORLEANS PELICANS

Todos ficaram impressionados quando viram que o New Orleans Pelicans havia sido escalado para estar na TV em rede nacional tanto no dia de abertura da temporada regular quanto na esperada rodada do Natal. Efeito Zion Williamson a todo vapor! Mas mais incrível foi descobrir que o próprio moleque não fazia ideia de que essas datas eram importantes para a NBA. Prêmio Avoado do Ano para o novato!

Um número importante para avaliar na próxima temporada do Pelicans: Lonzo Ball tem mais músicas lançadas como cantor (21) que lances-livres feitos na última temporada (20). Quem ganha neste ano?

DICA DE LEITURA: Após a lesão de Zion Williamson, bom ler essa matéria do Baxter Holmes na ESPN sobre como muitos estão enxergando uma alta no número de lesões na NBA e que este crescimento está particularmente maior entre atletas muito jovens. Depois vale ler o texto para assinantes do Danilo sobre como os times estão aprendendo o valor do sono e do descanso.

MAIS DICA DE LEITURA: Vale muito a pena dar uma olhada nesta matéria do UOL sobre como foram os bastidores da escolha do brasileiro Didi pelo New Orleans Pelicans no Draft 2019.


OKC THUNDER

Antes de uma partida contra o Dallas Mavericks nesta pré-temporada, Steven Adams viu Boban Marjanovic e mandou um: o que você tá fazendo aqui, brother? O pivô do OKC Thunder simplesmente NÃO SABIA que o gigante tinha mudado de time. “Preciso levantar pesos ou algo assim, não estava preparado para isso”, disse:

DICA DE LEITURA: Novo parceiro de Steven Adams, o armador Chris Paul se tornou neste ano um embaixador da Beyond Meat, uma empresa moderninha que produz hambúrgueres vegetarianos. A ideia porém não é só vender comida, mas associá-la com performance. Uma matéria da SportsIllustrated diz que o plano é ser uma espécie de novo Gatorade: serve para ajudar na performance e ainda é gostoso.

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Ao lado de outros jogadores como JJ Redick, Kyrie Irving, DeAndre Jordan, Victor Oladipo e Harrison Barnes, Chris Paul promove a empresa ao mesmo tempo em que é adepto da dieta vegetariana. Todos receberam opções de adquirir ações da Beyond Meat quando toparam ser embaixadores. Entre altos e baixos da Bolsa, por enquanto estão no lucro


ORLANDO MAGIC

Em 2017, o francês Evan Fournier foi passar um tempo na Argélia. A ideia era se conectar mais com a cultura do país onde sua mãe nasceu e cresceu. Ele organizou um camp para treinar jovens jogadores de basquete de lá e gravou um documentário sobre a experiência de passar mais tempo no país africano:

Dois anos depois descobrimos que Meriem Saadaoui, a garota eleita MVP do camp e que ganhou por isso uma participação num evento do Basketball Without Borders, recebeu bolsa para jogar basquete e estudar na Universidade do Arizona. Era uma viagem que começou com um objetivo pessoal, inspirado pela história de vida do jogador, mas que ele conseguiu transformar em um evento que mudou a vida de uma garota. Não fica melhor que isso.


PHILADELPHIA 76ERS

Coisas aleatórias acontecem na offseason. Um exemplo? Um membro do Sixer Sense, site que acompanha o Philadelphia 76ers, apostou uma corrida de 100 metros contra o Mike Scott. E perdeu, claro:

Mas a única coisa que realmente importa é que Ben Simmons, FINALMENTE, acertou uma bola de 3 pontos nesta pré-temporada. O vídeo vocês certamente já viram, mas e com a trilha de Titanic de fundo?


PHOENIX SUNS

O Phoenix Suns foi foco da mídia e dos fãs nesta offseason com a polêmica envolvendo Devin Booker e marcação dupla em peladas de treino. No vídeo que viralizou loucamente, Joakim Noah pede uma ajuda na marcação sobre o ala do Suns, que reclama dizendo que isso não se faz. Me lembrou de quando era criança jogando futebol e uns meninos da rua inventaram que “dois em um” era falta:

Foi o bastante para começar uma discussão que envolveu Kevin Durant, Gilbert Arenas e praticamente todos os comentaristas da internet. Alguns, como Booker, argumentavam que treino é hora de você praticar o seu jogo individual, tanto ele no ataque como quem o estava marcando. Outros falavam que Booker enfrenta marcação dupla todo jogo e que deveria usar esse momento para melhorar. E uma curiosidade, Booker é um dos caras que mais sofrem marcação dupla na NBA:

Ninguém chegou a um consenso, mas que os jogadores aprendam que a coisa mais básica de uma pelada e definir as regras antes de começar a jogar. Nas Peladas do Bola Presa, por exemplo, tem uma regra básica: não vale correr, pular ou estar em forma.


PORTLAND TRAIL BLAZERS

Quer saber um pouco mais sobre como funciona a produção de conteúdo de um time da NBA? O Portland Trail Blazers apresenta sua equipe de redes sociais, fotógrafos, editores e todo o trabalho de planejamento que eles têm para decidir o que publicar e como apresentar o time. Sorte deles pelo menos que esse parece o elenco mais fácil de lidar em toda a liga!

Mas se aprendemos algo com a internet é que nem sempre o melhor conteúdo é feito por profissionais. Às vezes o que queremos é o tosco e o espontâneo criado no calor do momento, como Damian Lillard e Jusuf Nurkic bebendo num ofurô ao vivo no Instagram enquanto Anthony Davis manda uma mensagem reclamando que não foi convidado:

Alguém fez um vídeo com um mix de jogadas incríveis do Jrue Holiday. ATÉ AÍ TUDO BEM, poréeeem CJ McCollum achou ruim que 90% das jogadas eram todas contra o Portland Trail Blazers: “Não conseguiram achar momentos dele contra outros times? Todo o mixtape é contra a gente. Fiquem à vontade para mostrar outros times”

Na pré-temporada o Portland Trail Blazers jogou em seu velho ginásio, o Veterans Memorial Coliseum, para celebrar os 50 anos da franquia e seu time campeão de 1977. Para acompanhar a festa, a comissão técnica usou ternos coloridos típico dos anos 1970, com direito a camisa aberta e corrente. Técnico do rival Denver Nuggets, Mike Malone disse que não conseguia se concentrar pois olhava para o lado e via os pelos do peito de Terry Stotts pulando para fora:


SACRAMENTO KINGS

Em entrevista à ESPN, Marvin Bagley disse que era ele mesmo o melhor rapper da NBA. Foi quase como um tapa na cara de Damian Lillard, que até lançou álbum novo neste mês. Ao ser questionado, decidiu duelar com o armador do Blazers e mandou uma música para alfinetar o rival:

Damian Lillard logo respondeu com DUAS faixas contra o pobre menino:

E aí Bagley ganhou o direito de encerrar o show:

No fim das contas nenhum deles tem realmente algo contra o outro e até se elogiaram pelas músicas depois no Twitter. É a cultura das diss tracks, músicas feitas para provocar um rival, que parece muito estranha para quem não acompanha a cena. Embora isso exista há um bom tempo no Brasil com as famosas Rinhas dos MC’s, acho que na nossa cultura ainda não leva muito bem essa história de provocação gratuita. Ah, e alguns meses depois Lillard ainda foi se meter em outra batalha, dessa vez com Shaquille O’Neal. Estamos esperando a batalha contra Russell Westbrook.


SAN ANTONIO SPURS

Depois da eliminação naquele Jogo 7 contra o Denver Nuggets, Patty Mills foi passar uns dias de férias com seus colegas aposentados Manu Ginóbili, Boris Diaw e o brasileiro Tiago Splitter. Juntos eles refizeram um dos momentos mais icônicos da NBA nesta década: andaram de banana boat. Como uma bóia fálica virou símbolo de uma liga de basquete é algo que no futuro jamais as pessoas vão entender.

Captura de Tela 2019-10-22 às 11.18.56 AM

Se o tema “As Eternas Férias de Boris Diaw” te interessa, recomendo o mini-documentário que ele fez sobre quando decidiu escalar o Mont Blanc, a montanha mais alta dos Alpes.

A diversão dos aposentados seguiu com Tony Parker e Manu Ginóbili se enfrentando em um amistoso beneficente na China. Lembra quando os jogadores da NBA podiam ir para a China sem precisar lidar com complexos temas da diplomacia mundial? O argentino venceu o duelo não pelo placar, mas por sacar uma PERUCA e relembrar os bons tempos do Ginóbili de cabelo esvoaçante. Haja nostalgia!

A nota triste é que morreu em agosto Pete Anton, que trabalhava com o San Antonio Spurs e tinha incríveis 93 anos. Ele era o funcionário mais velho da NBA e o que estava há mais tempo na franquia, 46 anos. Ele começou quando o time mudou de Dallas para San Antonio em 1973 checando credenciais de jornalistas, funcionários e jogadores na porta do ginásio e nunca mudou de posto em todos esses anos.

DICA DE LEITURA: O San Antonio Express fez uma matéria legal com Patty Mills, que falou sobre como essa offseason “mudou sua vida”, em suas palavras. O armador australiano andou de banana boat, se casou, teve uma mini lua de mel, viajou para a Austrália, implementou um programa para fornecer água a pessoas carentes no interior do país, treinou para a Copa do Mundo e ainda foi um dos melhores jogadores da melhor campanha da Austrália na história do torneio.


TORONTO RAPTORS

Nos Playoffs da temporada passada um outro torcedor fanático pelo Toronto Raptors roubou a cena do sempre chamativo Drake. O nome dele é Nav Bhatia, também conhecido como “o indiano de turbante” que sempre está na primeira fileira dos jogos do time. Quem assiste jogos do Raptors já viu ele milhares de vezes, mas com o time pela primeira vez em uma Final de NBA a sua notoriedade disparou. O fio abaixo explica a história dele:

Em resumo, ele tem 67 anos, mora em Toronto há mais de 30 anos e esteve presente em TODOS OS JOGOS que o Raptors jogou em casa desde a sua fundação em 1995. Ele chegou como imigrante no país nos anos 1980, não conseguiu emprego como engenheiro, sua área de formação, e acabou vendendo carros. Ele vendeu tantos (dizem que 127 em 90 dias) que acabou comprando a revendedora onde trabalhava! Depois comprou outra, ficou cheio da grana e em 1995 resolveu gastar uma boa parte delas nos season tickets do novo time. Em uma cidade que se orgulha do seu lado plural e multicultural, Nav Bhatia se tornou símbolo de Toronto e do que o Raptors se tornou ao longo dos anos, o time que une gringos, locais, imigrantes e quem quiser chegar.

Com tamanha fidelidade e amor pelo basquete, Nav Bhatia se tornou um embaixador da NBA na Ásia e foi convidado para assistir um jogo entre Sacramento Kings e Indiana Pacers na Índia nesta pré-temporada, a primeira vez que seu país natal recebeu um jogo da liga.

Um outro personagem interessante mas ainda mais desconhecido do Toronto Raptors está na própria comissão técnica do time: Patrick Mutombo. Não, ele NÃO É filho de Dikembe Mutombo. Ele tem mais de dois metros de altura, tem pinta de jogador de basquete, trabalha na NBA, é do mesmo grupo étnico e da mesma tribo do Mutombo mais famoso no Congo, mas só compartilham o sobrenome mesmo. As semelhanças não param por aí: depois de tentar ser jogador profissional na Grécia, Itália e na G-League, Mutombo começou sua carreira de assistente justamente no Denver Nuggets, time em que Dikembe fez história. O Undefeated contou a história com mais detalhes.

O Mutombo mais famoso também chama a atenção pelo hobby: ele é pintor. Leva telas, tintas e demais ferramentas de trabalho nas viagens do time e passa o pouco tempo livre produzindo quadros dentro de quartos de hotéis. E três de suas obras foram compradas pelo técnico Nick Nurse =)

PatMutombo


UTAH JAZZ

Melhor jogador de defesa da temporada, Rudy Gobert anunciou oficialmente no Twitter que abriu mão do troféu. Abaixo vemos a nova vencedora:

O Utah Jazz se reforçou com Mike Conley e Bojan Bogdanovic e animou muita gente, inclusive a gente aqui no Bola Presa. Será o bastante para encerrar uma sequência de CINCO ANOS de resultados piores do que os previstos pelos números? Segundo os dados do John Schuhmann, o saldo de pontos do Jazz sempre mostra um time muito melhor do que ele realmente consegue ser na prática. No ano passado eles tiverem números condizentes com um time de 56 vitórias, mas ficaram com 50 e acabaram sem mando de quadra na primeira rodada.

Conhecem um site chamado Cameo.com? É um lugar que reúne celebridades e que te dá a chance de pagá-las para que gravem um vídeo com uma mensagem personalizada. Tem gente que é famosa-mas-nem-tanto que pede um mísero dólar por uma mensagem, mas tem gente beeeeeem mais cara também. Vários jogadores da NBA estão lá e entre os mais caros estão Metta World Peace, Gary Payton, Kyrie Irving e Dennis Rodman. O mais caro, porém, é um jogador atual do Jazz: Miye Oni, novato escolhido no final da segunda rodada do Draft: MIL DÓLARES por vídeo!

Captura de Tela 2019-10-22 às 6.04.20 PM


WASHINGTON WIZARDS

A primeira coisa que um jogador faz ao chegar na NBA é fechar um acordo com alguma marca de material esportivo. Ninguém quer pagar por tênis nem fazer propaganda de graça! Rui Hachimura foi na esteira de Zion Williamson e Jayson Tatum e fechou com a Jordan Brand, por exemplo. Mas há um bônus em ser o primeiro japonês a ser draftado na NBA e de ter todo um mercado local desesperado em usar seu rostinho nos mais diferentes produtos: além de promover tênis estilosos e caros, Hachimura se tornou EMBAIXADOR GLOBAL do “Time Nissin”. Ou seja, vai comer miojo no vestiário depois do jogo como qualquer um de nós faria. Será que vão vender isso como “misto de performance e sabor” como os caras da carne de planta?

DICA DE LEITURA: O The Athletic fala sobre o passado de Bradley Beal como estudante, de como aproveitou uma bolsa em uma escola particular onde ele era um dos poucos negros e de que como saiu de lá só com notas máximas. “Eu era o nerd”, diz o ala do Wizards. Hoje ele ajuda outros jovens estudantes em situação difícil e por isso ganhou o Community Award da NBA em 2019.

MAIS DICA DE LEITURA: O Washington Post fala sobre a luta da enxurrada de novos jogadores do Wizards em busca de lugares para morar na capital americana. Mo Wagner não queria apartamento, CJ Miles tem família grande, Isaiah Thomas precisa de um lugar para os cachorros e muitos deles nem sabem se ainda jogaram em Washington daqui um ano.


GADGET DA SEMANA

Fim de jogo, seu time perdendo por 6 pontos, bola com o adversário e apenas 45 segundos no relógio. É hora de fazer falta? Ou ainda dá pra segurar ao menos mais uma posse na base da defesa? E fazer falta em quem? Se você tinha essas dúvidas os seus problemas acabaram! A HACKULATOR é uma calculadora de faltas para a NBA da Era da Informação.

Basta colocar lá quanto tempo falta para o fim do jogo, qual é a vantagem do adversário e qual a porcentagem de aproveitamento do jogador que seu time irá mandar para a linha do lance-livre. Vamos ver o exemplo citado acima em um caso onde o rival acerte 76% da linha do lance-livre, a média da NBA:

Captura de Tela 2019-10-22 às 11.37.45 AM

A probabilidade de vitória é minúscula mesmo fazendo falta, mas é um TIQUINHO maior se colocar o cara no lance-livre. Que todo assistente técnico tenha uma dessa ao seu lado nas partidas!


JOGADA DA OFFSEASON

Copa do Mundo e WNBA que me desculpem, mas nada supera esse Brasil e Uruguai na categoria 70+:


MASCOTES POWER RANKING

A competição para sabermos quem é o melhor mascote da temporada começa na semana que vem. Nesta aqui vamos só rever o grande momento dos mascotes nesta offseason… em BRASÍLIA:

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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