>Filtro Bola Presa – Um resumo quinzenal

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Se John Wall e DeMarcus Cousins dão um abraço desse na Av.Paulista os 
skinheads dão porrada ou amarelam ao ver o tamanho do Cousins?

Opa, Filtro atrasado é sinal de Filtro com mais histórias idiotas, mais estatísticas desnecessárias e menos enrolação dizendo que essa seção é para mostrar tudo o que é pequeno e tolo na NBA e não virou um post grande, detalhado e espetacular aqui no Bola Presa.

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Antoine Walker. O eterno “cabeça de lego” da NBA não é mais da NBA há alguns anos. Depois de ser um All-Star por um bom tempo, amigão parceiraço do Paul Pierce no Boston Celtics, sua carreira despencou. Foi perdendo espaço, talento e dinheiro. Depois de anunciar aposentadoria disse que estava quebrado e topou jogar até em Porto Rico para conseguir levantar uma grana.

Pois agora ele está mirando a NBA de novo. Com 34 anos ele quer voltar para a liga, mas sem espaço e moral por lá acabou decidindo ir para D-League. Uma decisão inteligente. Sem moral alguma entre os times principais, entrará com o pé direito se antes fizer bons jogos na liga de desenvolvimento. Até agora disputou uma partida, marcou 13 pontos, 6 rebotes, 3 assistências e seu time venceu. O lado negativo foram os três arremessos errados de três pontos (a maçã tentadora do paraíso basquetebolístico do Walker) e esse lamentável feito exibido aqui em vídeo:

– Outra para o Antoine Walker. Ele disse uma das melhores frases da NBA quando lhe perguntaram por que arremessava tanto dos três pontos, “porque não existem arremessos de 4 pontos”. Bom, o Harlem Globetrotters vai implementar os arremessos de 4pts em seus jogos. Se a volta para a NBA não der certo…

– A D-League não é notícia só pelo Antoine Walker, mais gente conhecida está por lá. Além do Lego de 34 anos, Antonio Daniels, de 35, é outro veterano ex-NBA a fazer a gente mudar nossa concepção de que essa liga é feita só para pirralhos. Ele, aliás, está jogando muito bem, com médias de 17 pontos, 5,5 rebotes e 7,8 assistências. Melhor do que ele só o Terrence Williams. O armador do Nets foi mandado para a D-League como punição por estar constantemente atrasado para todos os compromissos do time. Jogando pelo Springfield Armor em três jogos conseguiu média de 28 pontos, 11,3 rebotes e 10,7 assistências. Sim, média de triple-double para T-Will, o Oscar Robertson da Série C.

Depois dessa demonstração de apelação ele já foi chamado de volta pelo Nets, que se não resolver logo seus problemas disciplinares deve tentar trocá-lo em breve.

– Volta e meia pedem links de sites gringos de basquete pra gente e fico feliz de oferecer. Uma das coisas mais legais da internet é que é tudo de graça e você não precisa escolher um blog para seguir e ler, pode simplesmente ler tudo. Então hoje ofereço um que faz algo que você nunca vai ver aqui no Bola Presa, gráficos, infográficos e qualquer coisa que misture design gráfico com NBA. É o Hoopism.

Nesse link, por exemplo, você encontra uma nuvem de nomes para cada time, nela os maiores nomes são os jogadores com mais minutos jogados na história dessa franquia. É um jeito divertido e muito bonito de ver os principais jogadores de cada time da NBA. (e menção mais que honrosa ao fato dele não ter misturado OKC Thunder com o Seattle Sonics. Respeito.)

Já esse aqui é para ver para quem os principais armadores da NBA dão suas assistências, uma obra-prima. Vale a pena acompanhar o site.

– Como diria o sábio Silvio Luiz, o que você vai dizer lá em casa, Tyreke Evans?

– Lembram quando o Andrew Bogut cobrou um lance livre e deu uns air high-fives nos seus colegas imaginários já que ninguém foi lá cumprimentá-lo? Aconteceu de novo, mas ao invés de ser piada, foi FAIL mesmo. Gary Neal, o novato do Spurs, foi o autor do mico do ano. (vídeo enviado pelo leitor Régis Nazi)

O jeito que ele vira mostra como foi sem querer e ele ficou terrivelmente envergonhado. Duas piadinhas da internet pra você, Neal:

– Ontem eu disse no meu post que o Pistons do Joe Dumars é historicamente um time que valoriza jogadores mais velhos sobre os mais novos, lembram? Aqui está a prova, um resumo de tudo o que ele fez desde que assumiu o time no ano 2000.

Eles não colocam aí a única vez que o time realmente pensou jovem, que foi quando trocou Jerry Stackhouse para o Wizards pelo Rip Hamilton. Nem todas essas decisões do Dumars foram erradas e nem todas foram certas, não é esse o ponto que quero mostrar, mas é uma filosofia que ele segue e aposta. O Pistons é o time dos veteranos. Se Tayshaun Prince e Hamilton forem trocados, que os torcedores não esperem uma renovação por trás disso.

– Todo mundo fala que Milwaukee é a cidade mais chata para se viver dentre todas as cidades americanas que tem um time da NBA. Outros gringos colocam Oklahoma City e Minneapolis na discussão. Entre as mais interessantes estão a festiva Miami e as metrópoles Los Angeles e New York. Mas uma está no meio do caminho e está me deixando na dúvida: Sacramento.

O motivo é o seguinte. Nessa semana o assistente técnico Mario Ellie foi pego dirigindo bêbado. No começo dessa temporada tinha sido outro jogador do Kings, Antoine Wright, e na offseason um dos donos do time, George Maloof. Na temporada passada foi o argentino Andres Nocioni pego pelos homi em Sacramento. E não podemos esquecer que em 2006 o então promissor técnico do Kings Eric Musselman foi detido pelo mesmo motivo. Afinal, o pessoal enche a cara em Sacramento por excesso de diversão ou tédio infernal?

– Muita gente perguntou detalhes sobre aquela história do Vince Carter ter entregado um jogo quando estava no Toronto Raptors anos e anos atrás. Aqui está a matéria gringa com mais detalhes. O jogo foi contra o Sonics (e não Celtics como dissemos aqui) e faltando 29 segundos para o final, com o Raptors precisando de uma cesta, o Carter disse para o banco adversário “É uma flare, uma flare”, dedando a jogada que iam fazer.

Três membros da comissão técnica do Sonics comprovam a história, o Ray Allen, que estava marcando o Carter, disse que não ouviu nada “mas é o que estão dizendo”. Os caras do banco não tinham porque mentir e quem lembra de como o Carter estava maluco pra sair de Toronto não duvida que isso aconteceu. Foi errado, infantil, mas quem é fã dele pode continuar sendo, todo mundo faz cagada de vez em quando.

– Que tal a foto abaixo? A melhor da temporada, de longe.

Esse é um post que eu sonharia em ter feito, um trabalho espetacular de pesquisa e análise. O pessoal do Pistons Powered analisou as razões por trás da diminuição do número de jogadores eliminados com 6 faltas ao longo dos últimos 20 anos. Descobriu que o número de faltas em geral caiu, que a velocidade dos jogos da NBA despencou e que os jogadores tem jogados menos minutos por jogo. E isso é só um resumo raso, leia tudo lá, vale muito a pena.

Destaque para os recordes no final, como o jogador com mais pontos ao ser eliminado com seis faltas (Kobe, em um jogo que tinha 58 pontos) e o eliminado mais rapidamente (Bubba Wells do Mavs, em meros 3 minutos de jogo).

– Próxima promoção do Bola Presa? Uma viagem para LarryLand, o parque de diversões de Larry Bird. Mais uma cortesia do Basketbawful.

– Lembra que o Artest ia leiloar o seu anel de campeão e dar o dinheiro para bancar mais apoio médico em escolas para cuidar de crianças com problemas psicológicos? Agora ele decidiu ir além. Está pensando em doar metade ou até todo o seu salário nessa temporada (cerca de 6 milhões de dólares) para o mesmo fim.

Curioso que 4 anos atrás ele já tinha pensado em doar seu salário para a caridade e seu consultor financeiro o fez mudar de idéia, mas agora parece que é pra valer. Eu e todo mundo nos EUA acharam essa decisão do Artest do caralho! Mas em compensação o LeBron James disse que fez o seu “The Decision” só porque iria arrecadar fundos para ajudar umas crianças e ninguém achou legal. Dá pra entender? Ninguém respeita a caridade egocêntrica nesse mundo…

Frase da semana
“O que esse cara faz é incrível. Eu queria que ele enterrasse em mim. Eu compraria o pôster com a foto pra ele autografar depois”Ron Artest sobre Blake Griffin



Essa última quarta-feira foi o dia oficial dos arremessos de último segundo. Pra quem perdeu estão aí os arremessos decisivos de Ray Felton (a definição visual do que quer dizer “atravessar uma boa fase”), Rudy Gay, Derek Fisher e o tapinha maroto de Andrew Bogut.

8 ou 80 – O cantinho das estatísticas desnecessárias
As estatísticas são colhidas em todo canto da Internet. Algumas em blogs, outras em sites, algumas na marra por conta própria. Mas a grande parte é coletada nas divulgações do Elias Sports Bureau e Basketball-Reference.com


Reggie Evans está tendo uma das melhores temporadas da história da NBA em rebotes. É sério!

– O Lakers perdeu 4 jogos seguidos na semana passada. Nenhum dos 11 times campeões do Phil Jackson perderam 4 vezes seguidas nas temporadas de título. É hora de jogar a toalha.

– Ano passado o Thunder foi o time que mais evoluiu defensivamente na NBA, nesse ano só o Cavs piorou mais. Faz todo o sentido do mundo.

– Ainda comparando com a temporada passada: O Nets é o sexto time que mais evoluiu no ataque e o sétimo que mais evoluiu na defesa, e mesmo assim é o último do Leste. Agora deu pra sacar o quanto o time do ano passado era asqueroso? É gastar 100 mil em plástica e ainda ser o mais feio da turma (mas pelo menos as pessoas não choram mais quando olham pra você!)

– O Celtics venceu os últimos cinco jogos com um cestinha diferente em cada um deles (Allen, Robinson, Garnett, Pierce e Rondo). A última vez que isso aconteceu em Boston foi em 1991 (McHale, Gamble, Lewis, Bird e Parish)

– O Kevin Love conseguiu ontem seu quinto jogo com pelo menos 20 pontos e 20 rebotes nessa temporada. Todo o resto da NBA combinado só tem um jogo assim até agora, do Andris Biendris. (errata: na verdade Carmelo Anthony, Nazr Mohammed, Zach Randolph e Al Horford também conseguiram. Falha minha) Ninguém na temporada passada conseguiu mais de dois 20-20s e nenhum jogador tinha conseguido tantos quanto o Love desde que o Dwight Howard conseguiu 5 em 2008-09. Ainda estamos no começo de dezembro.

– O Miami Heat venceu os últimos seis jogos por mais de 10 pontos de diferença. Maior sequência desse tipo desde que o Lakers fez o mesmo em 2009. Já o Cavs perdeu 5 jogos seguidos por mais de 10 pontos de diferença, a última vez que isso tinha acontecido com o time havia sido em 2002, um ano antes de LeBron James chegar.

– Contra o Pistons de Tracy McGrady, Kyle Lowry conseguiu pelo menos 22 pontos e 12 assistências pela segunda vez em três jogos. Foi o primeiro jogador a conseguir esses números pelo Rockets desde o próprio T-Mac em 2005 e 2007. Antes apenas Hakeem Olajuwon em 1994.

– No último domingo Steve Nash fez 20 pontos sem errar nada: 8-8 nos arremessos de quadra e 3-3 nos lances livres. Foi o terceiro jogador na temporada a alcançar os 20 pontos sem errar, mas o primeiro da história a fazer isso no mesmo jogo em que dá 17 assistências. O antigo recorde era de 20 pontos e 10 assistências de Lester Connor em 1985.

– Com a milagrosa vitória sobre o Spurs na última semana, o Clippers encerrou a maior freguesia da atualidade. Eram 18 derrotas seguidas pra o San Antonio, não venciam desde 2006. Agora as maiores sequências de derrotas são de 13 jogos: Mavs sobre Bobcats e Heat, Lakers contra Wolves e Spurs também contra o Wolves.

Especial LeBron James em Cleveland
– LeBron fez 10 arremessos de meia distância (mais de 4,5 metros de distância da cesta) contra o Cavs, dois a menos que seu recorde para um jogo na carreira. Na temporada ele tem média de 2,8 arremessos de meia distância por jogo.

– Os 24 pontos no terceiro período são  recorde igualado de pontos do LeBron em um período e é um recorde da história do Heat. Também foi só a sétima vez na carreira do King James que ele tentou pelo menos 25 arremessos e conseguiu acertar mais de 60% deles.

– Ele não cometeu nenhum turnover durante o jogo, é o máximo de pontos que ele fez em um jogo sem cometer nenhum erro. É também o segundo jogador na temporada a marcar pelo menos 38 pontos sem desperdiçar nenhuma bola, o outro foi Luol Deng quando fez 40.

– Foi a quarta vez na história que um jogador marcou pelo menos 38 pontos na primeira vez que enfrentou seu ex-time. John Williamson fez contra o Pacers em 1978 (38), Danny Ainge contra o Celtics em 1989 (39) e Stephon Marbury contra o Wolves em 2000 (39).

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