>Filtro Bola Presa – Um resumo semanal

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Ninguém sabe que fim levaram as sobrancelhas de Mike Woodson

Pra quem perdeu o Filtro da semana passada, uma breve explicação: o Filtro Bola Presa é uma seção semanal que será postada toda segunda-feira até que a gente canse e comece a adiar para sempre. Ela trata de assuntos pequenos, tudo o que não passou no nosso filtro e, portanto, não virou um post gigante. As sobrancelhas do técnico Mike Woodson, por exemplo, eventualmente serão comentadas nessa seção. Aproveitem nossos restos!
– O Marbury voltou! Depois de enlouquecer, comer vaselina e passar dias a fio chorando e cantando na frente de uma webcam, ele resolveu voltar a jogar basquete. Como a NBA só aceita loucos que façam seus times vencer jogos, ele teve que se virar na China. Assinou com o penúltimo colocado da liga amarela e estreou com derrota. Foram 15 pontos, 8 assistências e 4 roubos no seu primeiro jogo. O time perdeu na posse de bola final, com chance de arremessar para a vitória o Starbury resolveu que sua época fominha passou e tocou para o Maurice Taylor errar o arremesso final. Lembram do Mo Taylor? Eu tinha que aguentar o Danilo xingando ele todo dia quando o desgraçado jogava no Rockets e só saiu de lá quando o Isiah Thomas o levou para o Knicks em uma daquelas trocas inexplicáveis por jogadores ruins. É os EUA usando a China como depósito de lixo.
– Será que o Marbury está tentando aprender chinês? Ou está obrigando os caras a se arriscar num engrish? Se ele quiser ajudar os chinas a aprenderem a língua do Tio Sam ele pode mostrar pra eles esse vídeo do Marc Gasol. English, Baby! Mostra como se faz, Medvedenko!
– Depois que o Raptors conseguiu a façanha de tomar 130 pontos do lixo do Pacers, todo mundo queria uma explicação. O sábio Jarret Jack parou, pensou, leu um livro do Roberto Justus e disparou: “A razão para termos jogado como jogamos foi… não sei exatamente o que foi”. Tem certas coisas que é melhor não tentar explicar mesmo.
– Devia ter esperado um dia a mais para o meu post sobre o Celtics. Se tivesse escrito ele hoje cedo ao invés de ontem à tarde teria tempo de ter falado sobre mais uma derrota, para o Magic de novo, e sobre a frase do Doc Rivers. Falaram que no vestiário um dos jogadores do Celtics disse “Nós somos melhores que o Orlando!” e o técnico respondeu “Não, vocês não são melhores. Eles nos tiraram dos playoffs no ano passado. Orlando é melhor que a gente agora, Atlanta é melhor que a gente agora, LA é melhor que a gente hoje”. Agora isso foi para colocar o pé dos jogadores no chão ou só pura e bela sinceridade?
– Vai visitar Houston? Não deixe de passar no restaurante chinês do Yao Ming. Se bem que tem sushi bar. Sushi não é coisa de japonês? Ou é dos dois? Sei lá, vamos deixar de fingir que a gente entende a diferença entre eles e só comer o diabo do peixe cru.
– Talvez o Rudy Gay pudesse pedir os óculos do Amar’e emprestado. Ou talvez ter companheiros de time que gritassem o famosos “Calmou, calmou!” quando é pra ele parar e não sair por aí arremessando bolas do seu campo de defesa quando ainda se tem 8 segundos no relógio. Ou poderia fazer suas cagadas quando o Kobe não estivesse no outro time pra fazer ele sonhar com seus erros.
Mike Dunleavy não é mais técnico do Los Angeles Clippers. Ele já não fazia um trabalho bom há tempos e o time cansou de perder jogos apertados por decisões duvidosas suas nos minutos finais. Talvez a demissão tenha demorado porque o Dunleavy também é o General Manager da equipe! Ele se despediu da função de técnico mas em uma reunião consigo mesmo decidiu continuar como manager, coisas de Clippers.
Porém, com o Clippers tudo pode piorar. O assunto agora nos EUA é que eles estariam atrás do Isiah Thomas para ser o novo técnico da equipe! Sério, é Thomas e Clippers juntos! Só falta assinar o contrato numa sexta-feira 13 em cima de um espelho quebrado.
Mas piora ainda mais: Cogita-se que ele não vá só para treinar a equipe, mas também para roubar toda a vaga do Dunleavy e se tornar o novo manager da franquia!!!! Sério, o cara não fez tanta bobagem assim como técnico do Knicks, perdeu a mão depois de um tempo, mas não foi tão desastroso, sua maior desgraça foi na direção da equipe. E aí aparece o time mais amaldiçoado da liga e quer contratar ele para fazer as duas coisas? Foge, Blake Griffin, foge!
– E quem achou que não tinham Kakázetes na NBA? Outro dia duas mulheres conseguiram driblar a segurança do Rose Garden e entraram na quadra durante um pedido de tempo para abraçar o Rudy Fernandez. Segundo o Rudy elas o pegaram de surpresa e disseram “Amo você, Rudy. Um prazer te conhecer. Bom jogo”. E segundo o Jerryd Bayless “Elas estavam claramente bêbadas. Eu até estava perto do Rudy quando elas estavam chegando mas quando eu vi eu pulei fora”. Pô, Bayless! Ou você não gosta de mulher ou estava com medinho, sob qualquer interpretação essa história não ficou boa pra você.
Momento Ego
Enterradas na cara e tocos sempre acontecem para machucar ou inflar o ego de alguém. Nessa semana tivemos dois confrontos de ego com resultados diferentes:
Nate Robinson 1 x 1 Shaquille O’Neal
Primeiro Shaq deu um toco seguido de ippon no pequeno Nate, mas logo depois o Diesel sentiu o peso dos seus 37 anos. Pelo menos agora ele e o Yao Ming tem mais alguma coisa em comum para conversar.
JJ Hickson 2 x 0 Dwyane Wade
O Wade teve uma atitude nobre. Enquanto a maioria das estrelas deixam enterradas passar em branco só para não correr o risco de serem humilhados, o Wade vai em todas para tentar dar o toco. Como nem sempre dá certo, ele foi humilhado. No segundo tempo teve a chance de dar o troco justamente sobre quem havia enterrada nele na primeira etapa, JJ Hickson, mas não deu certo. Bora dormir sem assistir o SportsCenter, Dwyane.
8 ou 80 – O cantinho das estatísticas
– “Talvez janeiro não tenha sido o meu mês”. A frase foi uma observação muito bem feita pelo Vince Carter. Ele acabou o primeiro mês do ano com média de 8,7 pontos por jogo, 28% de aproveitamento dos arremessos, 22% dos arremessos de três, 2,2 rebotes e 2,7 assistências por jogo. Se o Magic tivesse jogado com o Sasha Vujacic no lugar dele os números não teriam sido muito diferentes. Quando perguntado se tinha uma razão pra ele ter jogado tão mal, Carter disse: “Bola”. Mentira, não disse.
– Nos últimos 30 jogos o Pistons conseguiu várias coisas: conseguiu vencer um punhadinho de partidas, conseguiu se salvar por pouco de derrotas seguidas para o Nets, conseguiu ver Rip Hamilton e Tayshaun Prince de volta de contusões, mas não conseguiu uma coisa, marcar 100 pontos em um jogo. A última vez que isso aconteceu foi no dia 12 de dezembro contra o Warriors! E foi contra o Warriors, nem deveria valer.
– Pra completar, o Pistons conseguiu a façanha de ter um aproveitamento de menos de 50% em 25 jogos seguidos! É oficialmente o pior ataque da NBA. Foi-se o tempo em que eles faziam 65 pontos e ganhavam jogos segurando o adversário a 64.

– Não é algo exatamente numérico, de estatísticas. Mas é nerd o bastante para ficar dentro do cantinho das estatísticas. Quer saber como o seu time foi montado, jogador por jogador? Quem veio via troca, via Free Agent, via draft? É só acessar essa pequena maravilha, escolher seu time e ver tudo num formato gráfico, separados por ano.

– E já que o assunto é ser nerd, que tal o Marvin Williams resolvendo um cubo mágico em menos de 2 minutos? Agora sabemos porque o Hawks escolheu ele antes do Chris Paul e do Deron Williams. Um talento como esse não se joga fora.

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