>Filtro Bola Presa – Um resumo semanal

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Não tenta negar, Turko

Nada de tretas nos comentários dessa semana, certo? Vocês fazem sua parte entendendo que o Filtro é o nosso post semanal em que postamos tudo o que não é tão importante, que não passou no nosso filtro para virar post enorme e complicado, e a gente faz nossa parte não chamando ninguém de tonto. Combinado, bando de tonto? Bora!

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– Vocês lembram da história postada nesse filtro há alguns meses que uma mulher de 62 anos que tinha um tipo raro de câncer era fanática pelo Dwight Howard e acabou conhecendo ele? Pois é, ela morreu. Ela tinha falado que queria estar viva para conseguir ver ele estrear nessa temporada e conseguiu, mas não muito mais do que isso. Pelo menos eles se conheceram e ficaram brothers. Pra quem quer ler a história completa com o amor incondicional da vovó pelo Dwight, é só clicar aqui. 

– Já que o assunto é funeral, vamos falar de Michael Jackson. Nessa semana o Kobe Bryant deu uma entrevista para o Adrian Wojanorwski do Yahoo!Sports e contou uma história absurdamente bizarra. Em uma tarde qualquer, 14 anos atrás, quando Kobe tinha 18 aninhos e era uma estrela juvenil recém-draftada na NBA, ele recebeu um telefonema de Michael Jackson e eles conversaram por horas e horas. (pausa de 5 minutos para todas as piadas sobre o Michael Jackson ligar para um moleque de 18 anos que ele não conhece) 

Kobe acabou indo visitar Neverland algumas vezes e os dois criaram uma amizade. Nas palavras do Black Mamba:

“Ele percebeu tudo o que eu estava passando por ser diferente. E sei que soa estranho, mas eu fui inspirado pela preparação do Michael Jackson”. Ele explica, “Nós sempre conversamos sobre como ele se preparava para fazer sua música, como ele se preparava para os shows. Ele me mostrou como fazia, como fez o “Thriller”, o “Bad” e todos os detalhes necessários. Era a aprovação que eu precisava para me focar no meu trabalho e não vacilar. Porque o que ele fez – e como ele fez – foi psicótico. Ele me ajudou a chegar no nível que alcancei”

Também descobri que o Magic Johnson foi amigo bem próximo do Michael Jackson. De repente fez muito mais sentido ele e o Kobe estarem presentes do Showneral no MJ no ano passado. A matéria completa está aqui (em inglês), é boa para ter mais alguns exemplos de (como já dissemos aqui anos atrás) que o Kobe é o maior nerd do basquete.

– Eu já disse aqui como acho que seguir os Twitteres dos jogadores da NBA é um porre de notícias geográficas (Alô, Phoenix!) e comentários de futebol americano universitário. Mas o “Ball Don’t Lie” tem feito um bom trabalho encontrando algumas pérolas ditas por atletas da liga. Descobrimos, por exemplo, que o Brandon Rush vai na pedicure porque “meus pés estão horríveis” e que a vó do novato Al-Fariq Aminu vai reclamar com o Clippers porque as cheerleaders dançam na quadra usando só calcinha e sutiã. Um absurdo, meu senhor! Alguém aí também é inspirado pela beleza da vida cotidiana do jogador da NBA? Às vezes há tanta beleza no mundo que eu acho que não vou aguentar.

– Quem aí consegue lembrar do Kirk Snyder? Foi uma escolha de primeiro round em 2004 pelo Utah Jazz e jogou na NBA até 2008, passando também por Hornets, Rockets e Wolves. Ele era um bom jogador e até chegou a ser titular durante um tempo em New Orleans, mas não manteve o bom nível e aos poucos foi sumindo da liga. Jogou um ano na China e nesse ano estava de volta nos EUA para… invadir uma casa, agredir o dono (quebrou o maxilar e uma costela) e roubar algumas coisas! Faz sentido? Parece que não, e por enquanto ele não foi condenado porque foi diagnosticado com transtorno bipolar, mas pode pegar até 18 anos de cadeia. Roubo, agressão, transtorno bipolar e até basquete na China! Tem uns juntando inimigo e outros juntando dinheiro, cara, vida loka.

Mas finalmente alguma coisa para lembrar do Kirk Snyder além dessa enterrada na cabeça do Von Wafer:

– Vocês viram o passe do Carmelo Anthony para o Nenê no último jogo entre Nuggets e Blazers? Jason Williams deve ter ficado orgulhoso.

– E só para vocês não se acostumarem com jogadas bonitas, um Epic Fail do Joel Anthony. Essa jogada sozinha diz mais que um post inteiro sobre o elenco de apoio do Heat.

– O blog Nets Are Scorching sobre o New Jersey Nets criou um conceito genial, daqueles que dá raiva porque você não pensou nisso antes! Eles descobriram quem é o terceiro cestinha do time. Depois de Devin Harris e Brook Lopez quem mais faz pontos no ataque do Nets é o Tranthony Morrlaw. Ele é a personificação da incapacidade de Anthony Morrow e Travis Outlaw de jogarem bem no mesmo jogo! Se um faz 18 pontos o outro tem que fazer 2. Como dito no blog, antes do jogos eles batem um papo “Cara, acho que hoje vou fazer mais de 20 pontos”, e o outro responde “Beleza, estou afim de só fazer uns 4 mesmo, não vou te atrapalhar”. 

Pegando os números da época do post, uma semana atrás, se contar sempre só o melhor entre dois nos jogos, Tranthony Morrlaw tem média de 18,9 pontos por jogo com 56% de aproveitamento. Já Anvis Outrrow, a personificação de qual dos dois tem o jogo ruim da noite, tem média de 5 pontos por jogo e 24% de aproveitamento. Fantástico!

– Alguns dos motivos para odiar o Spurs são que eles fazem tudo direitinho, são inteligentes e corretos. E agora estão querendo levar isso para além da NBA. Estão sendo o primeiro time da liga a realmente levar a sério a D-League, a liga de desenvolvimento, e estão investindo pesado no Austin Toros. Ajudaram a bancar o novo ginásio e centro de treinamento, estão trabalhando em conjunto com a equipe técnica do time para que eles usem o mesmo padrão de jogo do Spurs, com jogadas iguais, para que os jogadores chamados para a NBA já estejam preparados e até estão testando uma nova e secreta dieta para atletas que depois pode ser promovida para o Spurs. O projeto deles é tão bom que o técnico do Toros recusou trabalhos na NBA (como assistente do Doug Collins no Sixers) para assumir a equipe. Parem de ser bons, Spurs, isso dá sono!

Frase da Semana: Agora realmente semanal!
“Eu não me importo, pode até ser o James Naismith me marcando. Se bem que isso seria assustador porque ele está morto. Mas é, eu não ligo pra quem está me marcando”
Rudy Gay depois de acertar o arremesso da vitória contra o Heat enquanto era marcado por LeBron James
(e se você não sabe quem é James Naismith merece o trabalho de ir até o Google descobrir)

– Mas que fique claro que não foi a única coisa marcante desse Grizzlies x Heat! No minuto final de jogo aconteceu um evento histórico: Zach Randolph deu um toco em LeBron James! Agora já são 2 tocos em 11 jogos na temporada. Boa, gordinho!

Tony Parker e Eva Longoria gravaram um vídeo imitando a famosa cena do filme Grease. Nem precisa de comentário engraçadinho.

Das musas dos blogs de basquete brasileiros
O Bala na Cesta do grande Balassiano conseguiu entrevistar a sua musa, a Meghan Gardler, uma jogadora americana (filé!) que atuou pela imbatível UConn. A entrevista ficou muito legal e pode ser lida aqui. E a pergunta que não quer calar: Quando o Bola Presa vai conseguir entrevistar a sua musa Alinne Moraes? Tá difícil! Acho que o Rodrigo Alves do Rebote entrevista a sua Paola Oliveira antes! Bando de tarado esses blogueiros, mas pelo menos o Bala tinha a desculpa da musa dele ser uma jogadora de basquete.

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Especial Blake Griffin!
Os feitos

Se você não assistiu 15 vezes seguidas você não gosta tanto assim de basquete.

A homenagem

A ode à Blake Griffin

A humanização da pobre vítima

A aprovação do Mestre

Os números:
Nessa partida contra o Knicks foram 44 pontos, 15 rebotes e 7 assistências.
O único novato a ter conseguido alcançar esses números antes havia sido Oscar Robertson na época quando ainda se brincava de peão na rua e não tinha essa violência toda.
Desde a temporada 1986-87, apenas três jogadores conseguiram pelo menos 44 pontos, 15 rebotes e 7 assistências em um jogo (não estou contando só os novatos!): Além de Blake Griffin, Vince Carter em 2007 pelo Nets e Hakeem Olajuwon pelo Rockets em 1996.

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8 ou 80 – O cantinho das estatísticas desnecessárias
As estatísticas são colhidas em todo canto da Internet. Algumas em blogs, outras em sites, algumas na marra por conta própria. Mas a grande parte é coletada nas divulgações do Elias Sports Bureau, que merece o crédito que eu só havia dado uma vez no ano passado. 

– O Miami Heat é duas caras. Uma vitória, seis derrotas, 94 pontos por jogo e 42% de aproveitamento contra times com aproveitamento acima de 50% na temporada. Sete vitórias, uma derrota, 106 pontos por jogo e 50% de acerto nos arremessos contra times com aproveitamento abaixo de 50% na temporada.

Shaq fez 25 pontos e 11 rebotes contra o Nets na última quarta-feira. Embora tenha sido a 432º vez que tenha feito pelo menos um 25-10 na carreira (é o líder entre os jogadores em atividade), foi só a primeira vez desde março de 2009!

Kevin Love é o Reggie Evans branco. Depois dos 31 pontos e 31 rebotes da semana passada ele conseguiu 32 pontos e 22 rebotes contra o Spurs. Entre os jogadores ainda em atividade apenas 5 conseguiram pelo menos dois jogos de 30-20 em uma mesma temporada. Além de Love nesse ano, Shaq (dois jogos em 92/93 e três em 93/94), Tim Duncan (dois em 00/01), Kevin Garnett (dois em 02/03) e Zach Randolph (dois na temporada passada). Detalhe: Love fez isso antes do fim do primeiro mês da temporada!

– Com as duas vitórias da semana sobre o Bobcats, o New York Knicks agora tem uma sequência de 5 vitórias seguidas. É a primeira vez que conseguem isso desde 2006.

– Os amarelões da NBA: Sixers, Heat e Bucks são os times que ainda não venceram jogos decididos por 3 pontos ou menos. Cada time disputou 3 jogos decididos por essa diferença de pontos e perderam todos.

– No começo da semana o Hornets, então com 11 vitórias e 1 derrota, perdeu para o Clippers, que entrou no jogo com 1 vitória e 13 derrotas. Foi a 19ª vez na história da NBA que um time com mais de 90% de aproveitamento enfrentou um time com menos de 10%.  De todos esses jogos só um também acabou com uma zebra, quando o Wolves (0-6) bateu o Warriors (5-0) em 1994.

– Na última segunda-feira Tony Parker teve 24 pontos e 10 assistências e Manu Ginobili 25 pontos e 9 assistências. Foi a segunda vez em 15 anos que uma dupla de armadores acabou o mesmo jogo com pelo menos 24 pontos e 9 assistências cada. Antes da dupla do Spurs apenas Robert Pack e Michael Finley pelo Mavs em 1999.

– No último fim de semana o Al Horford se tornou o primeiro jogador da história da NBA a conseguir um jogo de 20 pontos e 20 rebotes sem cometer nenhum turnover e sem bater nenhum lance livre.

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