>Filtro Bola Presa – Um resumo semanal

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Certas coisas deveriam parar no nosso filtro, mas passam…

Nasce aqui um novo espaço no Bola Presa, o Filtro Bola Presa. Não sei se ele vai ser duradouro ou não porque só com o tempo vou descobrir se ele é divertido de fazer e se vocês vão se divertir lendo, então não prometo nada, é uma experiência. Não venham me cobrar depois!

A idéia é um post semanal (a cada domingo ou segunda-feira, depende do meu tempo) para abordar alguns assuntos da semana que passou e que passaram em branco nos nossos posts enormes, ou seja, o que ficou preso no nosso filtro e agora jogamos no ralo.

Muita coisa acontece na NBA e nem tudo é importante o bastante para render um post inteiro aqui no blog. Aí acabamos comentando só no Twitter ou no tumblr e muita gente que não está por lá acha que a gente ignorou o assunto por completo. Aqui fazemos um apanhado de tudo e comentamos, combinado? Fechado? Estando bom para ambas as partes…

– O Hornets teve um mês de janeiro inesquecível. Venceu 11 partidas, 8 delas fora de casa, finalmente alcançou o oitavo lugar no Oeste, venceu o Grizzlies, em Memphis, sem Chris Paul e James Posey depois de estar perdendo por 21 pontos e… o Chris Paul precisa operar o joelho e ficará fora por um mês ou dois. C-c-c-c-combo breaker.

– No último sábado o Milwaukee Bucks enfrentou e venceu o Miami Heat. O Bucks é um time de ataque muito limitado mas que se garante no 9º lugar do Leste porque tem uma defesa bastante forte, resultado de ser treinado pelo chato do Scott Skiles. A defesa do time parou o Heat e até o Dwyane Wade, marcado pelo Charlie Bell.

Depois do jogo, o Brandon Jennings, celebrando a vitória, disse a pérola “Achamos nosso D-Wade Stopper, o Charlie Bell”. “Stopper” poderia ser traduzido bem ao pé da letra como “parador”, mas como essa palavra não existe, ficamos no “stopper” mesmo. Agora alguém imagina a fúria com que o Wade vai pra cima do Bell na próxima vez que eles se enfrentarem? Pobre do Bell! E o pior é que nem foi ele quem provocou. Da última vez que eu vi o Wade ser provocado foi quando ficou com a boca sangrando contra o Knicks, a resposta foram 46 pontos, 24 no último período.

– Depois de três meses de temporada o Turkoglu finalmente jogou uma partida boa. Tá bom que foi contra o Knicks e não contra o Cavs ou o Celtics, mas é um começo. Marcou 26 pontos, seu máximo na temporada, e foi entrevistado ao fim do jogo.

Repórter: Você ditou o ritmo do jogo desde o começo nessa noite, o que aconteceu de diferente?
Turkoglu: Bola.

É isso, essa foi a resposta. E foi seguida pelos 5 segundos mais constrangedores desde que o Dicésar falou no BBB que adora pegar nas bolas. Por que momentos constrangedores sempre tem que ter a ver com bolas? Mas se você pensar bem, o Turko disse tudo, o que importa na vida? Bola. Qual é a resposta pra tudo, é 42? Não, é bola. Bola. Pense nisso. Pense nas bolas.

– Alguém ainda vai continuar sendo chato ao dizer que o LeBron James não tem arremesso de longa distância? O único arremesso que eu não vejo o LeBron acertar com regularidade é aquele depois de um giro, quando ele começa a jogada de costas pra cesta, de resto ele acerta absolutamente tudo. Ontem foram 5 bolas de três em posses de bolas consecutivas contra o Clippers, algumas de uma distância pra dar inveja ao NBA Jam.

– O Clippers, sempre ele, conseguiu feitos impressionantes na última semana. Além do recorde de 11 bolas de 3 sofridas para o Cavs em apenas um período, e da cesta contra do Rasual Butler que aparece no vídeo acima, conseguiu perder do Nets e do Wolves na mesma semana. Bola, Clippers, bola.

– O Bulls sempre tem uma viagem nessa época do ano, quando um circo se apresenta em seu ginásio em Chicago, é o Circus Road Trip. Alguns times tem equivalentes, como o Spurs que viaja na época dos rodeios em San Antonio e o Lakers que viaja para o STAPLES Center poder abrigar o Grammy (Taylor Swift?)

Essa viagem costuma ser desastrosa para o Bulls, mas nesse ano foi estranha e espetacular. Começou com duas derrotas embaraçosas para Clippers e Warriors, mas depois o time venceu Suns, Spurs, Thunder, Rockets e Hornets. Foi a primeira vez em todos os tempos que um time venceu 5 jogos seguidos fora de casa contra times que tem mais vitórias do que derrotas.


– O Glen Davis ganhou status de grande jogador ao substituir com enorme qualidade o KG nos playoffs do ano passado. De lá pra cá, no entanto, só desgraça. Se machucou numa briga com um amigo, perdeu um tempão na temporada e quando voltou foi multado porque discutiu com um torcedor de Detroit (sempre em Detroit!) que o chamou de “moleque gordo” (não dá pra culpar o torcedor).

Em resposta a essas atitudes a direção do Celtics pediu que ele melhorasse sua atitude. Glen Davis assumiu os erros e disse que para começar iria abandonar o apelido “Big Baby” que ele tem desde os tempos de faculdade. Agora ele quer ser chamado de “Uno Uno“, uma referência ao seu número de camiseta (11) e ao Ocho Cinco, jogador da NFL. Aqui no Bola Presa ele sempre será o Ursinho Carinhoso, mas o Turkoglu tenho certeza que o chamaria de “Bola”.

8 ou 80 – O cantinho das estatísticas
As estatísticas daqui são coletadas em muitos lugares. Vários blogs e sites diferentes e algumas até buscadas por mim mesmo, mas a maioria é descoberta pelo Elias Sports Bureau. 


– E não é que o Leste melhorou? O Heat passou a temporada inteira em quinto lugar na conferência porque tinha o aproveitamento sempre um pouco maior do que 50%. Hoje o Heat continua com o mesmo aproveitamento (24 vitórias, 23 derrotas) mas caiu para oitavo! Resultado da incrível ascenção de Raptors, Bulls e Bobcats. Primeira vez em pelo menos dois anos que todos os 8 classificados para os playoffs no Leste têm mais vitórias do que derrotas.

– O Bobcats, inclusive, foi um dos destaques da última semana. Na segunda-feira passada era o quarto melhor time da NBA em casa e o quarto pior fora de casa, com apenas 3 derrotas fora de Charlotte. Em uma semana, no entanto, venceu Suns, Warriors e Kings e dobrou o número de vitórias longe de seus domínios.

– A derrota do Kings para o Bobcats foi só mais uma para a coleção do time. Depois de começar a temporada com 13 vitórias e 14 derrotas nos primeiros 27 jogos, o time caiu muito de produção e venceu apenas 3 das últimas 19 partidas.

– O que esperar do Hawks? Na mesma semana em que varreram o Celtics na temporada, com 4 vitórias em 4 jogos, eles perderam para o Orlando Magic e assim perderam pela terceira vez para o Dwight Howard em três jogos nesse ano. A soma das diferenças de pontos nas derrotas dá vergonhosos 67 pontos.

– Hasheem Thabeet, o pivô novato do Grizzlies que foi a segunda escolha do draft do ano passado, não é ruim como alguns acham. Ele foi escolhido antes de muita gente boa e não está pronto na NBA, mas a promessa de que ele será um bom defensor parece que eventualmente será cumprida. Ele tem média de 1,2 toco por jogo em 11 minutos de partida, isso dá 5,2 tocos a cada 48 minutos, mais do que qualquer outro jogador na NBA.

– Vamos fazer um jogo: alguém diz pra você que um armador titular da NBA marcou 52 pontos em um jogo e pede pra você adivinhar quem foi, quem você arriscaria? Chris Paul? Baron Davis? Deron Williams? Bom, faça você mesmo a sua lista. Na minha o Andre Miller só ficou na frente de Derek Fisher, Jason Kidd, Rafer Alson e Earl Watson, mas não é que ele saiu de um jogo contra o Rockets em que fez 2 pontos para fazer 52 contra o Mavs? Seu antigo recorde na carreira era de 37 pontos.

No vídeo abaixo todos os pontos. Interessante que ele fez isso acertando apenas uma bola de três e 7 lances livres, o resto foi só na manha, na habilidade, nos arremessos curtos e até em um gancho. É o cara mais old school de toda a NBA, de longe!

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