>Força Nominal

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Kosta Koufos, o melhor nome do draft

O Bola Presa convidou o ilustríssimo Sr.Sbub, do blog Sbub, para escrever aqui no nosso espaço sobre a Força Nominal. Já falamos muitas vezes da Força Nominal aqui no blog e algumas pessoas não entenderam ou queriam saber mais sobre o assunto, então chamamos o criador da teoria para escrever aqui sobra o tema e dar o palpite dele no Draft 2008, baseando-se na Teoria Suprema da Força Nominal Bruta volume 2.

Força Nominal
Por Sbub*

O Denis já citou um par de vezes aqui, nos textos ou comentários, a Teoria da Força Nominal. O que poucos sabem, e menos ainda se interessam, é que este é um conceito altamente utilizado nas altas instâncias decisórias do esporte.

Conceitua-se força nominal como o poder que o nome de um jogador exerce sobre seu jogo e sobre o jogo coletivo de seu time. Para compreender melhor, vamos às suas origens históricas.

Nos esportes americanos, a emergência dos estudos sobre força nominal se deu no começo dos anos 90. Nelson Emerson ingressou na equipe do St. Louis Blues e teve um impacto muito maior que seu talento poderia fazer supor. Os americanos, aficionados por estatísticas, não encontravam explicações para o ganho em desempenho, até que surgiu a revolucionária Teoria da Força Nominal. A teoria valorizou o jogador, que ainda passou por quatro times antes de se aposentar.

Na NBA, os exemplos são muitos. Sempre que chega a época do draft, começam a falar nas maiores furadas de todos os tempos. A Teoria da Força Nominal ajuda a explicá-las. Que outra explicação seria possível para draftar Nikoloz Tskitishvili à frente de Caron Butler e Amare
Stoudemire? Ou Michael Olowankadi, antes de Vince Carter e Paul Pierce?

Quando os sobrenomes eslavos se tornaram comuns, os dirigentes passaram a olhar também para os nomes. E a atração irresistível da combinação dos nomes Darko + Milicic, levou Dumars a cometer a maior falha de sua carreira, draftando o inútil pivô em detrimento apenas de
Carmelo Anthony e Dwayne Wade. Claro que Wade também possuía grande apelo, mas o time precisava de um pivô e a outra opção era o sem-graça nominal Chris Bosh.

Há, claro, casos em que a Força Nominal do jogador, além de colocá-lo em uma boa posição no draft, ainda trouxe benefícios para o time. É o caso de Dirk Nowitzki e Joe Johnson (Grite comigo! Joe Johnson! Joe Johnson!)

O draft deste ano tem sido apontado como um dos mais talentosos dos últimos anos. Não por acaso, é também um dos mais poderosos do ponto de vista nominal.

Já no topo, vemos OJ Mayo como grande força nominal. Há articulistas viajando que talvez o Beasley caia pro terceiro pick de tão legal que o nome do OJ Mayo é. Eu aposto que não. Beasley será o nº1, só porque Derrick Rose é um nome besta e que lembra Malik Rose (más lembranças
chicaguenses).

Porém, é mais abaixo no primeiro round que os nomes entram num confronto incrível. Kevin Love é uma piada pronta, mas um nome fácil. DeAndre Jordan, além de se chamar “De André”, tem o nome sagrado do Deus do basquetebol. Kosta Koufos tem a sigla KK e um grande grito
pra torcida (Grite comigo! Kos-tá Koufôs! Kos-tá Koufôs!). Além deles há outros, como DJ Augustin, Alex Ajinca e Chase Budinger, que exercem grandes poderes sobre a mente dos General Managers da NBA.

Tenho certeza que o Kevin McHale, GM do Timberwolves, em algum momento disse “Poderíamos olhar com mais cautela esse menino, o JaVale McGee”. Foi vaiado, tacaram pretzels nele e ele ouviu alguém gritar “Garnett trade”. Afundou-se na cadeira e disse que era só uma idéia. Mas como não ficar fascinado com um nome desses?

Ainda há jogadores que dependendo do mock estão no primeiro ou no segundo round. Mas na Teoria da Força Nominal, jamais serão preteridos em troca de números ou desempenho no universitário. São eles o Richard Hendrix (apontado pelo BolaPresa), Mareese Speights, Mario

“Superintendente” Chalmers e DeVon Hardin.

Em qualquer site chulé você pode achar um Mock Draft. Mas só no BolaPresa você encontra as melhores possibilidades nominais deste draft. Veja abaixo o inacreditável…

“Nominal Power Mock Draft”

1- Chicago – Kosta Koufos
Melhor nome do Draft

2 – Miami – OJ Mayo

Lembra o grande jogador de futebol americano, ator de excelentes
comédias e assassino OJ Simpson e remete à colônia mexicano com Mayo

3 – Minesotta – DeAndre Jordan

Leia novamente o nome e você entenderá

4 – Seattle – JaVale McGee

Parece o nome inventado em uma música dos Beatles e possui piadas
prontas para humoristas amadores como JaVale Transporte, JaVale
Refeição, JaVale das almas…

5 – Memphis – DJ Augustin
DJs sempre são ótimos, como o grande DJ MBenga e o inigualável DJ Strawberry

6 – New York – Russel Westbrook

Tente falar três vezes “Russel Westbrook” em sete segundos ou menos.

7 – LA Clippers – Alex Ajinca
Ótimo nome, vai confundir os narradores dos jogos.

8 – Milwaukee – Marreese Speights
Dois Rs, dois Es, e quatro consoantes seguidas num nome Americano. Vai
se juntar ao Yi e chutar traseiros

9 – Charlotte – Chase Budinger

Nome maneiríssimo para roqueiros, cervejas e cachorros de cinema.
Agora no basquete.

10 – New Jersey – Chris Douglas Roberts
Chris é péssimo, mas Douglas-Roberts lembra, sei lá, Buster Douglas.

11 – Indiana – Richard Hendrix

Rick Hendrix for three… Purple haze all in my brain/Lately things
just dont seem the same/Actin funny, but I dont know why…

12 – Sacramento – Nicolas Batum
Mesmo Nicolas sendo um nome sem força, Batum o torna um grande jogador

13 – Portland – DeVon Hardin
Nome de general alemão.

14 – Golden State – Luc Mbah a Moute
Todos sabem que achar um grande jogador na 14ª escolha é cagada. Então
nos concentramos apenas neste nome maravilhoso.

15. Phoenix – Mario Chalmers
Formará com Skinner a melhor dupla de Diretor e Superintendente que o
basquete já viu! No próximo draft, Steve Kerr buscará um jogador
chamado Willie ou Simpson.

*Sbub torce pro Detroit, votou várias vezes no Zaza Pachulia para o All Star game e tem um blog bacana: sbubs.zip.net

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