>Preview 2010-11 / Orlando Magic

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Sorriso pra conquistar as mina, essas linda



Objetivo máximo: Voltar à final da NBA, dessa vez sem parecer zebra, e vencer o campeonato
Não seria estranho: Parar na final de conferência
Desastre: Ser eliminado por qualquer time do Leste que não seja Heat ou Celtics

Forças: Melhores opções de bolas de três e o melhor pivô da liga no mesmo time
Fraquezas: Desde a saída de Turkoglu não tem ninguém que seja o líder do time em quartos períodos

Elenco: 

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Técnico: Stan Van Gundy

Como acontece hoje com o Erik Spoelstra, Stan Van Gundy foi uma criação de Pat Riley no Miami Heat, o próximo grande jovem técnico da NBA. O pizzaiolo oficial da NBA foi eleito para o cargo do Heat quando eles tinham um time jovem e sem identidade, tinham o Dwyane Wade novato, Lamar Odom ainda como promessa mal sucedida, Caron Butler no seu segundo ano e os experientes e já em decadência Eddie Jones e Brian Grant. Com esse time limitado eles foram até a segunda rodada do Leste e tinham um time muito bem montado, funcionando só na armação do Lamar Odom, um timaço pela falta de recursos.

No ano seguinte o Heat conseguiu Shaquille O’Neal, viraram o centro das atenções do mundo do basquete e Pat Riley começou a ficar com a mão coçando para assumir o time. Bastou perder uma série de playoffs bem difícil contra o fortíssimo Pistons em 2005 e algumas reclamações do Shaq no ano seguinte para dar um pé na bunda do Van Gundy. O curioso foi que oficialmente o técnico não foi demitido, mas pediu para sair alegando que precisava passar mais tempo com a família. Claaaaro, e eu li os termos de uso antes de instalar o programa. Pat Riley assumiu o time, venceu o título de 2006 e entrou para a história.

Já Van Gundy foi para o outro time da Florida e começou a montar outro bom time. Curiosamente esse Orlando é muito diferente do Miami Heat de Lamar Odom e do Heat de Shaq. O bigodudo monta times bons e não tem um esquema que ele usa sempre, apenas sabe interpretar o elenco que tem nas mãos e montar o melhor time possível. O seu experimento de colocar o maior número possível de arremessadores de três ao lado de Dwight Howard tem dado certo há anos e agora estão a alguns detalhes de disputar o título.

Talvez o lado ruim do treinador seja a sua atitude no banco de reservas. Está sempre gritando (embora sempre pareça estar sem voz) e não parece passar a confiança necessária nos momentos mais difíceis dos jogos. O Shaq, por exemplo, já o chamou de “Mestre do Pânico” e disse que era por causa dessa atitude que ele não iria ganhar nada na NBA. Abaixo um vídeo com o melhor das gritarias, caras e bocas do Super Mario.


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O Orlando Magic não mudou muito em relação ao ano passado. Eles perderam o Matt Barnes, é verdade, e com isso alguma defesa de perímetro, mas conseguiram trazer Quentin Richardson e pelo menos a qualidade nas bolas de três continua intacta. E com Mickael Pietrus ainda no elenco eu acho que nem vão perceber que o Barnes saiu. O resto do elenco é o mesmo, dois novatos sem nome, Daniel Orton e Stanley Robinson, chegaram, junto de Chris Duhon, que era ruim demais para ser titular no Knicks mas como reserva está muito mais do que bom.

A grande questão para o time está nos pequenos detalhes. Foi o que faltou para ganhar do Lakers na final de 2009 e o que faltou para bater o Celtics em 2010. Como fazer listas é o jeito mais fácil e amador de escrever, vamos fazer uma com os detalhes que o Magic precisa cuidar para chegar ao título.

– O Celtics provavelmente vai se poupar na temporada regular pela idade dos seus jogadores e pelos problemas físicos que tem tido ano após ano, o Heat talvez demore para embalar enquanto acha o entrosamento certo com o time totalmente reformulado. O Magic precisa se aproveitar disso para pular na frente e ganhar vantagem na tabela. Em séries disputadas de playoff o mando de quadra pode acabar decidindo tudo. Eu, por exemplo, acho que o Celtics teria vencido no ano passado se o jogo 7 da final tivesse sido em Boston.

– A gente critica muito o Dwight Howard, em geral por dois motivos. O primeiro é porque colocamos o padrão muito alto e se ele não for tão bom quanto Patrick Ewing, Shaq ou Hakeem Olajuwon, é um fracassado que só tem força física. A outra razão é porque somos todos jogadores fracassados cansados de falar “Ah, se eu tivesse essa altura eu tava na NBA”, só respeitamos os baixinhos.

Dwight Howard não é o pivô mais técnico, não é o melhor no ataque, mas juntando todas as características é o mais completo e o que mais obriga os outros times a fazer ajustes. Ele é ótimo e ponto. Mas talvez precise de mais aulas com o The Dream para melhorar ainda mais, é muito raro um time ser campeão sem ter uma superestrela jogando muito acima da média. Dwight é o cara que precisa ser ainda melhor do que já é.

– Eu não gosto de como o Orlando Magic joga os quartos períodos. Eles evitam colocar a bola na mão do Dwight Howard porque sabem que ele vai sofrer a falta e errar os lances livres, então concentram tudo na mão do Vince Carter, que não é dos caras que toma as melhores decisões nesse momento. O Vinsanity nunca procura o passe, não funciona muito bem no pick-and-roll e o time que chega onde chega pelo jogo coletivo e movimentação de bola constante vira um time parado e individualista no momento mais difícil do jogo.

Acho que eles deveriam confiar a bola no Jameer Nelson, eventualmente, em caso de nada funcionar, deixar o Carter brincar com sua individualidade e não ter medo de dar a bola no Dwight. Lembro do Shaq sempre acertando os arremessos livres importantes no tri-campeonato do Lakers e dizendo “quando importa eu acerto”. Dêem a chance para o Dwight mostrar que sabe fazer o mesmo, ele tem que pelo menos tentar, senão tirem o cara de quadra de uma vez.

Se o Magic conseguir o mando de quadra por todo playoff, tiver Dwight Howard jogando melhor do que está acostumado a jogar e eles não cagarem com tudo no fim dos jogos eu coloco o Orlando Magic com mais chances que Celtics ou qualquer time do Oeste que não seja o Lakers na briga pelo título, é um timaço.

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