>Preview 2010-11 / Phoenix Suns

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Você não enxerga na foto, mas Nash foi atingido por uma bolinha de papel
Objetivo máximo: Eles vão dizer que é o título, mas na verdade se darão por satisfeitos em voltar pra final do Oeste

Não seria estranho: Cair na primeira rodada dos playoffs
Desastre: Sentir mais falta do Amar’e Stoudemire do que o Cavs do LeBron James

Forças: Um armador que faz até o Louis Amundson parecer um bom jogador e um elenco faz-tudo
Fraquezas: Tudo o que Amar’e fazia e Turkoglu não vai fazer

Elenco:

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Técnico: Alvin Gentry

É engraçado que esse trabalho à frente do Phoenix Suns tenha caído nas mãos do Alvin Gentry. Sua pouca experiência à frente de times chamava a atenção pelo trabalho com jovens e pela assistência a técnicos puramente defensivos. Agora ele está à frente de um time velho que não defende, vai entender!

Alvin Gentry já foi assistente técnico de Larry Brown (ao mesmo tempo que Gregg Popovich) e teve seu trabalho de maior destaque como técnico quando treinou o amaldiçoado Clippers de 2000 até 2003. Nos dois primeiros anos o técnico montou um time que parecia muito promissor, liderado por Lamar Odom, Quentin Richardson, Darius Miles e depois por Elton Brand. Todos eram bem jovens, pareciam ter um futuro brilhante pela frente e o time só precisava de um armador. Em 2003 eles contrataram Andre Miller, que havia liderado a NBA em assistências no ano anterior e o time piorou. Por quê? Sei lá, porque é o Clippers. Mas foi o que bastou para toda a animação em relação a Gentry e a pivetada acabar e ele ser mandado embora.

Logo depois ele já foi pro Suns e lá foi assistente de Mike D’Antoni e depois do desastre Terry Porter. A vaga caiu no colo de Gentry depois da demissão do segundo, mas ele ganhou o emprego em definitivo quando as coisas começaram a dar certo. Aos poucos ele conseguiu um bom equilíbrio entre manter o time ofensivo feito por D’Antoni e deixar o garrafão mais forte e mais defensivo como Terry Porter tentou sem sucesso. Não que a defesa seja forte, foi a 7ª pior da NBA no ano passado, mas já foi pior e principalmente a defesa de garrafão melhorou quando Gentry conseguiu juntar Amar’e Stoudemire e Robin Lopez no time titular. Foi a primeira real dupla de garrafão do Suns em uns 7, 8 anos.

Também foi ele o responsável por arriscar montar um time reserva que joga inteiro junto. Todos os titulares, ou pelo menos quatro deles, saem de quadra e um bando de reservas entra com outras características de jogo, outra velocidade. Deu muito certo nos playoffs e não deve ser fácil de fazer, é como treinar dois times diferentes ao mesmo tempo. Por pouco esse time reserva não bateu o Lakers na final do Oeste do ano passado.

Já vi gente dizendo que o Gentry não é um grande líder, mas que o Suns não sente falta disso porque tem o Steve Nash que é uma voz ativa no vestiário. Não sei se é verdade, mas faz sentido. De qualquer forma, se esse é um defeito dele, não tem feito muita diferença. Acredito que ele vai ter muito trabalho nesse ano para ajustar Hedo Turkoglu na rotação, mas entra com moral por tudo que fez no ano passado.

Abaixo o vídeo com o tapinha na bunda que ele recebeu do Kobe Bryant. Méritos por ele ter recebido o tapinha no bom humor, poucos técnicos teriam feito a mesma coisa.

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Não tenho muito mais do que falar do Suns porque falei deles já nessa offseason. Sério, o post foi em agosto, mas é um preview do Suns mais completo do que eu faria aqui. Falo da contratação do Turkoglu, dos motivos, das consequências, da perda do Amar’e, da perda do Leandrinho, de como podem usar Josh Childress e Grant Hill, tudo. Me sentiria um idiota escrevendo tudo de novo!
Então se você quer saber o que eu acho do Phoenix Suns, leia o post “O time da criatividade”.

O que eu posso acrescentar de diferente são comentários sobre a pré-temporada. No último amistoso deles, por exemplo, tomaram 144 pontos do Denver Nuggets, um massacre que não pega bem nem em jogos que não valem nada e que foi o ápice de uma sequência de apresentações defensivas lamentáveis. Tomaram 129 e 121 em dois jogos contra o Raptors, 105 e 108 em dois jogos contra o Jazz e mais 109 do Kings! Bizarramente, só pra mostrar que é pré-temporada, tomaram poucos pontos do Warriors, uma estranhíssima vitória de apenas 92 a 87 entre os dois melhores ataques da liga. Além dessa vitória sobre o Golden State a única outra foi contra o Mavs em um jogo em Indian Wells, tradicional jogo outdoor que a NBA faz todo ano.

Ou seja, 2 vitórias, 6 derrotas esmagadoras e o Turkoglu de titular (a previsão de time com Nash, J-Rich, Hill, Turko e Robin aconteceu em todos os jogos) com patéticas médias de 5 pontos, 4 rebotes e 1 assistência em 20 minutos por jogo. As atuações do Turkoglu foram muito desanimadoras e foi também bem ruim ver que o time não apanhou só de times que tinham força no garrafão. Eles perderam do Jazz mesmo no dia que o Al Jefferson jogou pouco e tomaram dois sacodes do Raptors, que não tem nenhum jogador forte que jogue lá dentro. Nem dá pra jogar a culpa na história do time baixo.

É só pré-temporada, claro, todo mundo ainda pegando o jeito e bem desinteressado, mas não foi uma boa primeira impressão para um time que precisa se reinventar.

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Vocês viram ontem como foi decidido o jogo entre Mavs e Rockets pela última rodada da pré-temporada? O Jason Kidd, com nada mais nada menos que o Yao Ming na sua frente, mandou um passe perfeito para o Shawn Marion a 0.4 segundos do fim do jogo. Cesta e vitória! Kidd e Marion fizeram história juntos jogando justamente pelo Suns. Maldade que quem estava marcando o Marion era o Courtney Lee, que errou a bandeja em uma jogada muito parecida na final de 2009.

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