>Seleção brasileira de basquete versão RPG

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O técnico Moncho Monsalve tem cara de quem curte um videogame

Tudo começou quando o Moncho resolveu alugar o jogo “Seleção brasileira de basquete – O desafio do Pré-Olímpico ™” e enfiou no videogame. A história é a de sempre, um grupo de heróis fracotes que vai se tornando poderoso até derrotar o vilão final e trazer paz e felicidade de volta ao mundo. No ramo do RPG, inovar dá cadeia elétrica, sabe como é.

O grupo de heróis, no entanto, é muito fraco. O Moncho quase morreu no primeiro combate aleatório enquanto estava andando pelo mapa. Percebeu então que teria que ganhar muitos, muitos pontos de experiência antes de conseguir qualquer coisa. Não tinha dinheiro para comprar armas ou armaduras melhores (afinal, dinheiro só aparece quando você mata monstros ou animais selvagens, coisa que nenhum dos heróis disponíveis era capaz de fazer, e a Sociedade Protetora dos Animais nem permite). O jeito foi treinar muito, criar umas táticas de combate, e depois ir ganhar uns pontos de experiência enfrentando uns vilões mais fracos, tipo um tal de Venezuela. Aos poucos, Moncho foi aumentando os atributos dos seus personagens, comprou umas magias novas e pareceu que a coisa estava engrenando.

Depois de uma noite na taverna para recuperar o HP (os famosos “pontos de vida”) e também aproveitando para salvar o jogo no memory card, Moncho resolveu que era hora de tentar um adversário mais complicado, enfrentando então o terrível vilão Seleção da Grécia“. A princípio suas táticas deram certo, mas depois ficou óbvio que seu grupo não tinha pontos de experiência suficientes, a defesa era fraca (os escudos e armaduras eram muito baratos) e os pontos de vida eram poucos.

Com a derrota, Moncho recuperou a vida de seu grupo (nada que um clérigo não resolva) e se viu frente a um terrível problema: para prosseguir na história, teria que enfrentar a Grécia de novo, além do monstro Alemanha. Ele não teria como conseguir, o jeito era voltar a enfrentar adversários mais fracos, acumular experiência e ítens mágicos, e só depois enfrentar os vilões mais fortes. Mas o Moncho tinha que devolver o jogo para a locadora logo, não restava tempo pra ficar evoluindo os personagens.

O pessoal que estava assistindo ele jogar (sempre tem aquele bando de chato dando palpite para qualquer um que joga videogame) disse que ele deveria usar código para destravar personagens mais poderosos, como Leandrinho, Nenê e Varejão. Isso porque para poder usá-los no jogo era preciso conseguir poções de cura para alguns, lesionados, e libertar outros da prisão. O Moncho sabia que era impraticável, as poções de cura são muito raras, e libertar os outros personagens da prisão era ainda mais difícil. Seria necessário, antes de mais nada, vencer um terrível vilão conhecido como Grego, líder de um grupo maligno chamado CBB. Derrotando o Grego, Moncho teria opções de novos personagens, que surgiriam de categorias de base, e alguns poderosos retornariam, livres da prisão, sabendo que não sofreriam em vão dando seu sangue nos combates enquanto o Grego rouba, aos pouquinhos, o HP deles. Sem tempo e poder para essa jornada épica, e honesto demais para usar código, Moncho resolveu enfrentar os vilões com o grupo que tinha, sem evoluir o bastante.

O resultado foi o esperado: derrotas. As batalhas tiveram até que bons momentos, Moncho evoluiu seus personagens muito bem, mas ainda não era o bastante. Era preciso mais tempo matando monstros fracos, tipo Chile ou Ilhas Papua-Guiné. Frente à derrota terrível, o jeito foi voltar o save.

Agora, resta saber se Moncho devolverá o jogo ou se continuará jogando, se topará a tarefa de evoluir ainda mais esses personagens fracos, se novos personagens serão destravados e, principalmente, se o terrível vilão Grego será derrotado para destravar o melhor final – um final bacana, com muita festa, em que o mocinho casa com a mocinha e uma pomba caga em cima da cabeça do Oscar, o personagem cômico do RPG, burro e irritante, mas engraçadinho.

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