>Vídeos – Os porta-bandeiras da NBA

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Faltou só o Mestre-Sala

Hoje é dia de festa! Daqui a pouco, às 9h08 no horário de Brasília, começará a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim. Entre música, dança, fogos de artifício e outras coisas extremamente homossexuais, teremos muitos jogadores da nossa amada NBA. No total serão cinco basqueteiros levando a bandeira de seus países, quatro jogadores da NBA e um que já jogou por lá. Que tal ver os melhores momentos de cada um deles com a camisa da seleção nacional?

Manu Ginobili – Argentina

Para a Argentina, tão carente em talentos na maioria dos esportes, nada mais óbvio do que homenagear o responsável pela maior vitória olímpica argentina, Emmanuel Ginobili. Até 2004 a Argentina não tinha nenhuma medalha de ouro em esportes coletivos e foram logo duas de uma vez, com o futebol e o basquete. Mas como o futebol é meio que deixado de lado nos jogos olímpicos (o que não faz sentido pra mim!), não é à toa que o Manu leve a bandeira no lugar de outro atleta. Embora fosse divertido ver o Messi carregando a bandeira argentina. Melhor só se fosse o Ronaldinho Gaúcho levando a do Brasil.

Os grandes momentos da Argentina na campanha do ouro foram a vitória sobre os EUA e a final contra a Itália, mas o grande momento do Ginobili foi logo no primeiro jogo. A estréia foi contra a Sérvia, uma revanche da final do Mundial de 2002 que a Argentina tinha perdido na prorrogação. Como resposta, nada melhor do que um dos arremessos mais inacreditáveis feitos em uma Olimpíada:

Alemanha – Dirk Nowitzki

A Alemanha achou que o Chris Kaman como seu representante só faria sentido se fosse uma olimpíada no Paraguai ou em Taiwan, então resolveu ir com um alemão de verdade, o Dirk Nowitzki, que vai mostrar para o planeta inteiro o seu novo penteado olímpico segurando o mastro alemão. No vídeo abaixo você pode ver a estupenda performance de Dirk Nowitzki contra a Espanha na semi-final do Eurobasket 2005. Foi um duelo épico: 27 pontos para Juan Carlos Navarro, 27 para Dirk Nowitzki e a cesta da vitória para o alemão. Partidaça.

China – Yao Ming

Na China a dúvida era a seguinte: O Yao Ming vai carregar a bandeira, acender a tocha olímpica ou só se tornar rei, presidente e primeiro-ministro chinês? Decidiram que ele carregará a bandeira pela segunda olimpíada seguida. Do Yao eu achei um vídeo muito bom, mas ele não está autorizado a ser colado em outros sites fora do YouTube, então vocês precisam clicar AQUI para ver o hilário duelo entre Yao Ming, um dos melhores pivôs do mundo, contra Asi Taluava, o melhor pivô das Filipinas. E tudo com uma narração em um inglês impecável! Assista!

Mas é melhor eu postar um vídeo do Yao aqui sim, vai que ele fica bravo, né?. E vocês sabem como ele pode ser esquentadinho. Ou pelo menos fica esquentadinho quando joga no lixo da seleção chinesa…

Rússia – Andrei Kirilenko

A Rússia escolheu sua maior estrela olímpica, Yelena Isinbayeva, para levar a bandeira, mas por algum motivo que eu não descobri, ela disse que não queria. O escolhido então foi Andrei Kirilenko. Fiquei surpreso, não sabia que o Kirilenko era tão valorizado por lá, achei que eles iam escolher uma de suas estrelas de ginástica, atletismo ou do tênis, como o simpático Nikolay Davydenko. Mas fico feliz pelo Kirilenko, ele será o porta-bandeira com mais cara de maluco-assassino-psicopata em toda a abertura.

Sem dúvida o momento mais marcante do Kirilenko com o time russo foi a vitória do Eurobasket 2007 sobre a Espanha em Madri. É tipo 5 vezes mais impressionante do que ganhar a libertadores do Fluminense no Maracanã.

Mas o legal mesmo de procurar fotos e vídeos do Kirilenko é achar a Maria Kirilenko. Para quem não sabe, ela é uma tenista, uma tenista muito, muito linda. Ela sim deveria levar a bandeira russa na abertura dos jogos, de preferência vestida como uma colegial. Mas ela não estará na Olimpíada de Pequim. Embora o seu ranking seja bom (22° do mundo), existe um número limite de tenistas por país e hoje em dia ser número 22 do ranking mundial quer dizer que você é apenas a 8° melhor tenista da Rússia. Para nos consolar, tá aqui uma foto da moça:

Lituânia – Sarunas Jasikevicius

A Lituânia terá Sarunas Jasikevicius levando sua bela bandeira verde, amarela e vermelha (pareceu dica de Carmen Sandiego falando assim). Para quem não sabe, o Jasikevicius chuta traseiros na Europa há muito tempo, foi ele quem massacrou com a seleção americana nas olimpíadas de 2004 na vitória dos lituanos sobre os americanos ainda na primeira fase.
Ele depois acabou indo pra NBA, onde jogou no Pacers e no Warriors. Não jogou mal mas não foi nem de perto o fenômeno que era na Europa, para onde voltou no fim de seu contrato. Para quem quer lembrar a vitória da Lituânia e da sequência fora do comum de bolas de 3 do Jasikevicius no quarto período, é só ver o vídeo abaixo:

Já a delegação americana preferiu não escolher ninguém da seleção de basquete, fontes indicam que o ego do Kobe iria ficar maior que o Ninho de Pássaro caso ele fosse eleito para tal missão. Para levar a sua bandeira os americanos escolherem o corredor dos 1500m Lopez Lomong. O corredor nasceu no Sudão (assim como o Luol Deng) e foi para os Estados Unidos ainda pequeno para fugir da guerra civil, hoje Lomong é membro do Team Darfur, um conjunto de atletas que reunem dinheiro para ajudar o povo de Darfur que é assolado por uma guerra cruel liderada pelo governo Sudanês. O grupo tem como alvo principal o governo chinês, que apóia diplomática e economicamente o governo sudanês.

Entre todos os atletas do Team Darfur no mundo todo, apenas um está na NBA, mas ele não poderia ser o escolhido para levar a bandeira americana porque ele está um pouquinho longe de conseguir entrar no Dream Team, trata-se de Matt Barnes.

Não, não tem nenhum vídeo interessante do Matt Barnes.

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