🔒Como entender Russell Westbrook

Não é de hoje que Russell Westbrook é polêmico – nem tanto pelo seu comportamento em si, mas sim por seu estilo de jogo em quadra. Por anos, Westbrook ganhou a alcunha de descerebrado para alguns e de gênio do basquete para outros. É comum que grandes estrelas do esporte causem certa polarização, com jogadores como Kobe Bryant, LeBron James e Stephen Curry sendo amados e odiados provavelmente em igual medida por torcedores rivais. No entanto, o ódio direcionado a esses grandes nomes costuma habitar o terreno do “não gosto”, “não me agrada”, ou do “não gosto do comportamento” – dificilmente ele é direcionado ao jogo dessas estrelas em si. Westbrook está em outro território: seu jogo pouco ortodoxo, sua abordagem frente ao esporte e seu estranho conjunto de talentos e limitações fazem com que seu modo de jogar seja dificilmente digerível. Olhado sob determinados critérios, Westbrook é um dos maiores jogadores de todos os tempos; adotando outros critérios, Westbrook é um jogador caótico, um TREM DESCARRILHADO, auxiliado por um momento histórico adequado e um esquema tático complacente.

Essa confusão e completa ausência de unanimidade sempre foi responsável em alguma medida por tirar Westbrook dos grandes palcos da NBA, mas a temporada atual do armador é impossível de ser ignorada. Prestes a igualar a marcar de Oscar Robertson de 41 triple-doubles em uma temporada – e tudo leva a crer que Westbrook ultrapassará esse recorde com considerável vantagem – Westbrook está tendo a temporada mais NA TUA CARA que os números são capazes de proporcionar. As estatísticas que o cercam são um SOCO NO QUEIXO, desde a média de triple-double em pontos, rebotes e assistência ao longo de quase 80 jogos, os mais de 55% de aproveitamento do seu time na temporada mesmo com um elenco PELADO, até o triple-double com mais pontos marcados na história, quando fez 57 pontos. São números demais, feitos demais, que nos afogam num mar de informações sobre o candidato a MVP. Afinal de contas, para o que deveríamos estar olhando na hora de tentar entender quão bom – ou quão limitado – é Russell Westbrook?


Esqueça os turnovers

Aprendemos a ler a eficiência dos armadores através de uma estatística estranha, chamada AST/TO ou “assistências por turnover“. O número puro de assistências pode levar a alguns equívocos, afinal um jogador pode conseguir um grande número delas sendo agressivo demais, tentando passes estúpidos e perdendo a bola em demasia no processo. Contabilizar o número de assistências dadas para cada bola desperdiçada ajuda a entender quantas vezes o jogador acerta, ajudando o seu time, antes de tentar algo muito arriscado que acaba dando a posse de bola ao adversário. Os líderes dessa estatística costumam ser jogadores que jogam poucos minutos, se arriscam menos ainda e, portanto, se expõe pouco ao erro. Chris Paul, primeiro da lista a jogar ao menos 30 minutos por partida, tem 3.78 assistências para cada erro que comete; Ricky Rubio, o segundo colocado com ao menos 30 minutos por partida, tem 3.54. Tony Parker, questionado por conta da idade e tendo minutos limitados, não vem muito atrás com 3.24, mostrando que tem lugar no Spurs por ainda ser CONFIÁVEL, capaz de tomar as decisões certas e errar muito pouco. Russell Westbrook não está nem entre os 130 primeiros, com apenas 1.9 assistências para cada desperdício de bola. É verdade que ele está entre os líderes em assistências na temporada (em terceiro lugar com 10.4 por jogo), mas também está em segundo lugar em desperdícios de bola com 5.5, atrás apenas de James Harden. Isso cria o discurso de que Westbrook não é eficiente como armador, sua função principal, e que suas assistências são uma farsa por não compensarem os turnovers que comete no processo.

O problema é que essa estatística está pensando duas coisas completamente equivocadas. A primeira é pensar que a função de um armador é dar assistências, algo que não é verdade, pura e simplesmente – a função do armador é fazer o esquema tático funcionar. A segunda é pensar que os turnovers surgem apenas nas tentativas de assistência e, portanto, os passes de um jogador ou viram assistências ou viram um erro que dá a bola para o adversário. Acontece que Westbrook não está apenas tentando criar com assistências – ele está continuamente criando oportunidades de arremesso para si mesmo, forçando a defesa adversária a defender em transição, criando trocas e falhas defensivas, cavando faltas, cobrando lances livres, tirando marcadores adversários por excesso de faltas contra ele, etc. Jogar em tanta velocidade cria uma série de benefícios para a equipe, mas também aumenta o risco de desperdícios. Muitos desses turnovers de Westbrook vem em faltas de ataque (resultado da frequência e da velocidade com que ele ataca a cesta, gerando caos defensivo) ou em passes muito longos, de uma metade da quadra para a outra (resultado da tentativa de ligar o ataque imediatamente após o rebote, o que impede os adversários de lutar pelos rebotes ofensivos e a voltar correndo para a defesa, numa velocidade que os força a lerem errado a rotação). Em termos numéricos, os turnovers de Westbrook são resultado indireto dele liderar a NBA em pontos de contra-ataque (6.7 por jogo, com Stephen Curry e John Wall logo atrás) e de ser o líder DISPARADO em USG%, ou seja, a porcentagem de jogadas do seu time que passam decisivamente pelas suas mãos. Para efeitos de comparação: ainda que seja sabedoria popular o fato de que James Harden É TODO O ATAQUE DO ROCKETS, ele está em quarto lugar na NBA em porcentagem de jogadas que passam decisivamente por ele, com 34%, enquanto Westbrook alcança os 41%. Além disso, Westbrook também lidera a NBA em porcentagem dos arremessos dos seus companheiros que vieram de passes seus, com 54.3% (novamente à frente dos 50.4% de James Harden). Ou seja, a responsabilidade de passar a bola está mais concentrada nele do que em qualquer outro jogador da Liga. A bola passa tempo demais em suas mãos, com ênfase demais em puxar contra-ataques e responsabilidade demais de alcançar os seus companheiros, para que possamos realisticamente esperar que ele desperdice poucas vezes a bola. Seria injusto. É melhor deixar os turnovers pra lá e ver como eles saem barato frente à produção conquistada.


Esqueça o aproveitamento

Em números absolutos, Westbrook é um arremessador abaixo da média. O aproveitamento padrão da NBA em bolas de três pontos está por volta de 35%, e apenas os 20 melhores arremessadores da temporada passada alcançaram os 40% de aproveitamento. Westbrook está tendo o melhor ano de sua carreira nesse quesito com quase 34% no perímetro, ou seja, flertando e dando uns amassos com a média da Liga. Mas precisamos sempre lembrar que a porcentagem de aproveitamento tende a ser MENOR conforme aumenta o volume de arremessos – é por negar essa tendência que Stephen Curry é tão absurdo! Jogadores que arremessam muito não apenas se cansam mais numa partida como também viram alvos maiores da defesa adversária. Leve também em consideração que o aproveitamento de Westbrook é comprometido pelo fato de que ele lidera a NBA em posses de bola que passam pela sua mão, em pontos de contra-ataque e em porcentagem de arremessos dos companheiros que saem de passes de suas mãos. Ou seja: uma boa estratégia contra o Thunder é MARCAR O WESTBROOK O TEMPO INTEIRO, afinal tudo sairá de uma jogada dele. Nessas circunstâncias, conseguir um aproveitamento de arremessos acima da média é virtualmente impossível.

Basta dar uma olhada nos jogadores que mais acertaram bolas de três pontos na temporada, lista liderada por Stephen Curry: entre os 20 primeiros colocados, apenas 5 conseguem chegar aos 41% de aproveitamento. Então nossas expectativas com jogadores que chutam muito do perímetro deveriam ser diferentes das que temos com arremessadores especialistas que arremessam uma ou outra bola quando surge a oportunidade. Ainda assim, o aproveitamento de Westbrook nos arremessos de 3 pontos é o PIOR entre os 30 jogadores que mais convertem esse arremesso. Outro motivo: Westbrook é o líder da NBA em pontos de “pull up” com 10.7 por jogo, ou seja, quando o jogador simplesmente sobe para o arremesso durante o drible, sem receber uma assistência para isso. Trata-se de um arremesso muito mais difícil, de pior aproveitamento, mas é o que está disponível para Westbrook já que a bola está em suas mãos praticamente o tempo inteiro.

Com mais de 24 arremessos por partida, Westbrook é DISPARADO o jogador que mais tenta arremessos de todos os tipos na temporada. Está entre os 13 que mais converteram bolas de três pontos e entre os 20 jogadores que mais passam tempo em quadra. Frente ao VOLUME DE JOGO, à quantidade de situações de pontuação que precisa criar toda partida, seu aproveitamento de arremessos é perfeitamente aceitável. Estar na média de aproveitamento de 3 pontos já deveria ser suficiente para qualquer jogador arremessar sem medo (já que são arremessos que valem mais!), mas Westbrook ainda tem a vantagem de, por converter muitas bolas (mesmo sem um aproveitamento espetacular), forçar os adversários a marcá-lo no perímetro, o que lhe dá espaço para infiltrações, onde seu poder atlético lhe torna muito mais eficiente e onde consegue encontrar mais espaço para acionar os companheiros em melhores situações. Westbrook tem todas as desculpas possíveis para ter um aproveitamento medonho, ele está cansado, sendo fortemente marcado, arremessando sem parar para manter as defesas na ponta dos pés, tendo que criar as jogadas todas sozinho. Seu aproveitamento de 42% nos arremessos gerais e de 34% na linha de três pontos são quase um milagre. Não dá para compará-lo à situação ideal dos melhores arremessadores da NBA, com esquemas táticos montados para lhes dar os melhores lugares da quadra para receberem a bola apenas para arremessar.


Esqueça os triple-doubles

Westbrook é o líder de pontos da NBA, com quase 32 por partida, resultado de um sistema ofensivo focado quase exclusivamente em sua capacidade de atacar a cesta, chamar os marcadores para o perímetro com bolas insistentes de três pontos e de pegar os marcadores despreparados nos contra-ataques, onde é fácil confundir quem deveria estar marcando quem. É evidente que falta ao elenco outros pontuadores ou arremessadores confiáveis, de modo que o fardo está todo nas mãos de Westbrook, fato comprovado pela porcentagem de jogadas que partem de suas mãos. Com seu talento e um time que depende exclusivamente de seu poder ofensivo, é de se esperar que ele lidere a Liga em pontos. Nessas circunstâncias, o talento de Westbrook para usar os espaços e passar a bola em altíssima velocidade também é suficiente para que ele consiga mais de 10 assistências por jogo. A defesa COLAPSA tentando parar suas infiltrações e seus arremessos forçados na transição, de modo que sempre há alguém livre para que Westbrook acione quando julgar necessário.

Outros jogadores, ao receberem o funcionamento TOTAL do ataque em suas mãos, também conseguiriam habitar o topo da NBA em pontos e assistências. É claro que não necessariamente de maneira tão eficiente ou impressionante quanto Westbrook, que tem um arsenal ofensivo de deixar qualquer um de queixo caído e sempre encontra soluções contra as mais diferentes defesas, mesmo que nem sempre essas soluções levem a um aproveitamento exemplar nos arremessos. Mas é realmente nos rebotes que os números de Westbrook saem da curva: definitivamente não é comum que armadores, seja pela função, seja pelo tamanho, peguem rebotes o bastante – e com tanta frequência – para ter uma média superior a 10 rebotes por partida, daí levando à simbólica média do TRIPLE-DOUBLE POR PARTIDA. Westbrook está prestes a ter feito um triple-double a cada duas partidas, sendo que aprendemos a considerar os dígitos duplos em três quesitos um feito HEROICO, não uma banalidade cotidiana.

A pegadinha está no fato de que por mais que Westbrook seja um bom reboteiro – o que envolve boa explosão e bom posicionamento em quadra – ele jamais conseguiria a marca se não fosse beneficiado por um esquema tático desenhado para que ele lidere a equipe em rebotes. Basicamente os pivôs da equipe – e o Thunder constantemente usa dois deles, indo na contra-mão do modelo da NBA atual – fazem o chamado “box out“, uma barreira para afastar o rebote dos jogadores adversários, enquanto Westbrook simplesmente alcança o rebote para si. Recentemente uma coletânea desses rebotes foi compilada, em tom de crítica, para tentar diminuir o jogador:

Vamos começar analisando o primeiro lance do vídeo. Vejam que Steven Adams sequer OLHA PARA A CESTA, apenas empurrando seu adversário para longe (aliás, a reação desse adversário é impagável conforme ele vai sendo LEVADO PELA ONDA) enquanto Westbrook garante o rebote. Vejam o segundo lance: Steve Adams dessa vez está de frente para o rebote, mas ignora a bola, deixando ela PINGAR NA QUADRA para que Westbrook possa sair do perímetro e garantir o rebote. No terceiro lente, Domantas Sabonis TIRA O CORPO do rebote como se a bola posse feita de PLUTÔNIO RADIOATIVO, de modo que Westbrook garanta o rebote. E no segundo seguinte temos a RESPOSTA para esse comportamento: olha lá Westbrook dando um passe longo, com as duas mãos, para acionar um companheiro que já correu para o ataque e possivelmente não tem nenhum marcador entre ele e a cesta.

O vídeo escolhe alguns replays em câmera lenta para tentar, de maneira jocosa, mostrar que os rebotes foram DADOS para Westbrook por seus companheiros. Cheguei até mesmo ao absurdo de ver alguns analistas dizendo que os jogadores do Thunder querem DAR TRIPLE-DOUBLES DE PRESENTE para Westbrook, CAMUFLANDO as estatísticas. A acusação é ridícula! Pra começar, isso parte do pressuposto de que em pleno século XXI, jogadores da NBA possuem livre-arbítrio, a liberdade de escolher individualmente se querem ou não pegar rebotes e se vão ou não deixar feliz seu companheiro de equipe. Na era da Revolução Estatística em que vivemos, jogador de basquete nenhum toma uma decisão individual sem correr o risco de ser ESMAGADO pela equipe técnica e pelo MARAVILHOSO PESO DAS TABELAS DE EXCEL. Se os jogadores do Thunder dão rebotes para Westbrook de maneira SISTEMÁTICA, todos os jogos, a ponto do sujeito ter médias de triple-double, é porque isso é uma decisão tática, uma escolha da comissão técnica embasada estatisticamente.

Quando Westbrook liga o contra-ataque num passe instantâneo com as duas mãos logo após pegar o rebote, coloca a defesa adversária em pânico. Toda vez que Westbrook pegar o rebote sozinho, um passe pode acontecer em sequência. Os marcadores adversários precisam imediatamente olhar para trás, procurar se algum jogador do Thunder se adiantou na corrida, precisam fechar os espaços. E enquanto isso, o Westbrook está CORRENDO PARA A SUA CESTA, de modo que alguém precisa tapar esse corredor imediatamente. O resultado é que constantemente dois marcadores acabam cobrindo o mesmo jogador do Thunder, deixando alguém livre, e jogadores de posições diversas acabam SEM QUERER tendo que marcar Westbrook na transição. Quando se trata de um jogador de garrafão, Westbrook simplesmente pode deixar esse defensor pra trás e infiltrar sem maiores dificuldades. Esses dois ou três segundos que o Thunder economiza ao dar o rebote para Westbrook e não para os pivôs serve para colocar uma pressão imediata na defesa adversária.

Muito se fala também de Westbrook abrir mão de contestar arremessos para já se posicionar para o rebote, o que de fato acontece. Mas isso não é uma escolha pessoal, fruto de ganância, vontade ou preguiça, mas sim uma escolha tática. Primeiramente, Westbrook é o MOTOR OFENSIVO da equipe, de modo que não pode fazer faltas nem se cansar em demasia na defesa. Deve estar por perto, mas não deve contestar arremessos perigosos. Assim, o Thunder em geral coloca uma marcação por zona no perímetro que permite a Westbrook rodar em direção ao garrafão, passando pouco tempo numa defesa individual. Some a isso o fato de que os times ficam PARANOICOS com os contra-ataques de Westbrook e simplesmente DESISTEM de tentar rebotes de ataque. O medo de tomar pontos nas costas é tão grande que precisam abrir mão de rebotes ofensivos para tentar acertar a defesa de transição, o que garante que Westbrook tenha mais espaço para pegar rebotes ao invés de defender tentativas de infiltração dos adversários. Eventualmente dá errado e Westbrook deixa alguém livre ou um rebote de ataque inesperado quebra a movimentação do Thunder, que já está correndo para frente, mas num jogo de 48 minutos os benefícios são muito maiores do que os prejuízos, especialmente porque torna o ataque limitado do Thunder muito mais eficiente contra defesas quebradas, apressadas e assustadas. O triple-double de Westbrook é consequência.


Não esqueça Russell Westbrook

Desde que entrou na NBA, Westbrook não parou de expandir seu reportório de jogadas: aprendeu a passar a bola com uma ou duas mãos, a arremessar em transição e a ser um arremessador QUASE na média no perímetro. Cercou seu potencial físico praticamente sem precedentes com uma série de habilidades que lhe garantem mais espaço e mais eficiência no ataque. Mas todo esse repertório, potencial físico e habilidade foram cercados pelas CONDIÇÕES IDEIAS para brilhar: psicologicamente, a vontade dele e da equipe de provar que poderia vencer mesmo sem Kevin Durant; taticamente, uma equipe técnica disposta a colocar todo o funcionamento do time em suas mãos, fazer com que joguem em velocidade apenas para explorar as melhores armas de Westbrook e optar por lhe dar os rebotes para ligar imediatamente o máximo de contra-ataques possíveis. Westbrook não é um problema para sua equipe, um fominha, e também não é o melhor jogador que já existiu: ele é uma combinação incrível de talentos que encontrou as circunstâncias certas para fazer essa temporada mágica acontecer. Em outro esquema tático, como o do Spurs, por exemplo, veria suas assistências e rebotes caírem drasticamente e seu aproveitamento de arremessos seria um PROBLEMA SÉRIO, que talvez lhe custasse minutos preciosos em quadra. No Rockets, teria ainda mais assistências (lideraria a NBA no quesito com facilidade), mas teria menos rebotes e passaria menos tempo com a bola nas mãos. No Warriors, arremessaria vertiginosamente menos, mas certamente aumentaria seu aproveitamento pelo simples fato de que seus companheiros lhe dariam as MELHORES OPORTUNIDADES para arremessar, nos lugares mais eficientes da quadra, e Westbrook teria que se movimentar sem a bola e fazer corta-luz para outros jogadores. Armadores diferentes são necessários para esquemas táticos diferentes – aquele armador que só passa a bola ainda tem seu espaço, mas na diversidade que é a NBA atual, outros tipos de armadores são essenciais para que novos esquemas funcionem. No Thunder, Westbrook não tem outra escolha a não ser arremessar muito e sempre, cometer turnovers, pegar rebotes, alcançar triple-doubles. Pode ser que ele sequer seja o MVP (falaremos mais disso em breve), mas precisamos agradecer por essa junção do Thunder com Westbrook existir. Esqueçam os turnovers, o aproveitamento, os rebotes, que são fruto do local em que ele está inserido. Mas não se esqueçam de Russell Westbrook, essa aberração da natureza que, por mera ironia do destino, foi parar num furacão que lhe deu uma temporada verdadeiramente inesquecível – nós só precisamos ser capazes de enxergá-la.

Torcedor do Rockets e apreciador de basquete videogamístico.

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