🔒Filtro Bola Presa #19

Não existe nenhuma dúvida de que a grande história da semana foi a derrota do Warriors para o Lakers, a maior zebra da temporada – e provavelmente de toda a história da NBA! A derrota dos atuais campeões para o último colocado do Oeste foi a maior diferença em todos os tempos de porcentagem de aproveitamento entre perdedor e vencedor: Warriors ganhou 91% de seus jogos na temporada enquanto o Lakers ganhou apenas 19%. Não é fofo que os números sejam espelhados?

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Salto alto? Azar absurdo? Alinhamento dos astros? Kobe tem outra sugestão:

 “Foram definitivamente as meias.”
O Lakers jogou contra o Warriors utilizando meias comemorativas históricas da franquia, incluindo imagens MEDONHAS do Kobe Bryant, que lembram aquelas tentativas da sua avó de te costurar um suéter de trico com a sua cara no meio. Foi a primeira vez que a homenagem foi feita para um jogador em atividade, um lembrete de que a NBA não consegue esperar o Kobe se despedir antes de tentar capitalizar, digo, homenageá-lo de todas as formas possíveis.

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As meias pelo jeito foram poderosas, tanto a favor do Lakers quanto contra o Warriors. Stephen Curry e Klay Thompson somaram apenas uma bola de 3 pontos convertida em 18 tentativas, o pior aproveitamento dos dois juntos em suas carreiras conjuntas. O Warriors como um todo acertou apenas 4 bolas de 3 pontos em 30 tentativas, disparado o pior aproveitamento da temporada.
Embora as meias sejam uma justificativa bem plausível, Steve Kerr prefere outra: seu time ser formado por pirralhos que, como toda essa geração, é incapaz de se concentrar. Kerr disse que brinca o tempo todo com Curry dizendo que quando eles perdem a concentração num jogo, a culpa é da geração a que eles pertencem. Ao todo, o Warriors tem 10 jogadores no elenco com menos de 7 anos de experiência na NBA.
Enquanto isso, Curry afirmou que já tiveram outros dias ruins como esse em quadra nessa temporada, mas que eles sempre deram um jeito de se recompor e vencer de outras formas no terceiro período. Dessa vez o terceiro período foi um desastre e aí não deu. Nós – e o Warriors – nos acostumamos com o time sempre dando um jeito no final, até que uma hora simplesmente foi tarde demais para conseguir uma virada.

Em que pé a derrota para o Lakers deixa o Warriors em sua BUSCA ÉPICA pela melhor campanha de todos os tempos? Muito bem, na verdade. Curiosamente, tanto o Warriors quanto o Bulls de 1996 (que mantém o recorde histórico de vitórias) perderam suas partidas de número 61 na temporada: o Warriors para o Lakers e o Bulls para o Knicks, numa surra de 32 pontos de diferença. Mas o Warriors ainda tem uma vitória a mais do que o Bulls tinha após esse revés:

E em que pé a derrota para o Lakers deixa o Warriors na pós-temporada? Será que tivemos a prova de qualquer time pode vencê-los no dia certo? Na verdade, não basta apenas o dia certo, é também preciso ser um time mequetrefe. Todas as derrotas do Warriors foram para equipes que NÃO ESTÃO entre os 12 melhores aproveitamentos de vitória da temporada.

Mais engraçado ainda: três desses times – Bucks, Nuggets e Lakers – estão entre os 10 piores da temporada inteira. Dica para o Thunder parar de perder para os atuais campeões: ser menas.

Ainda sobre o Warriors: a dupla Stephen Curry e Klay Thompson – ao menos quando não enfrenta o Lakers – é provavelmente a melhor dupla de armadores arremessadores da história. O aproveitamento dos dois é fantástico, mas o que impressiona mesmo é a quantidade de arremessos de 3 pontos convertidos pelos dois. Enquanto Curry já quebrou o recorde de bolas de 3 numa temporada com 301 até agora (e contando!), Klay Thompson ostenta o segundo lugar na temporada com 191 bolas de 3 convertidas. Para se ter uma ideia, James Harden e Damian Lillard, os dois jogadores com menos TRAVAS para arremessar na NBA, estão empatados em terceiro lugar com 176 acertos do perímetro. JR Smith acertou 155. Manter o aproveitamento de Curry e Thompson nessas bolas (46% e 40%, respectivamente) mesmo com TANTAS bolas convertidas é que torna a dupla verdadeiramente absurda. Aliás, ver a lista de 3 pontos convertidos é sempre uma diversão enorme:
Mas como John Schuhmann percebeu, outra dupla de armadores arremessadores faz frente com o par do Warriors nessa temporada. O dueto improvável? Chris Paul e JJ Redick. Vale dar uma olhada nas estatísticas:
Curry e Thompson entre o garrafão e a linha de 3 pontos: 44.4%
Paul e Redick entre o garrafão e a linha de 3 pontos: 46%
Curry e Thompson na linha de 3 pontos: 44.3%
Paul e Redick na linha de 3 pontos: 43.9%
Curry e Thompson em todos os arremessos fora do garrafão: 44.3%
Paul e Redick em todos os arremessos fora do garrafão: 45%
São porcentagens absurdas que colocam Chris Paul e JJ Redick entre a elite das elites nos arremessos de fora. A única pegadinha está no número de tentativas: enquanto Curry e Thompson tentaram 1023 arremessos de três na temporada, a dupla do Clippers tentou apenas 522. Outro fator contra eles: Paul e Redick marcaram 444 pontos A MENOS que a dupla do Warriors dentro do garrafão. Essa é pra quem acha que o Warriors só vive no perímetro.

Chris Andersen foi trocado para o Grizzlies na data limite para trocas para economizar uns trocados para o Heat. Ainda assim, Andersen fez questão de dizer quão grato ele é pela equipe de Miami ter recebido o jogador no pior momento de sua carreira e de sua vida pessoal, ter lhe dado um objetivo, um papel para desempenhar e a chance de ganhar um título. Durante seu tempo por lá, Andersen sempre foi chamado de “Birdman”, mas nas Finais de Conferência de 2014 ele deu uma das entrevistas mais engraçadas da história quando encarou a câmera longamente e disse estar se sentindo “zilla” – como em Godzilla – e a repórter passou a chamá-lo de “Birdzilla”.

Agora em Memphis, Andersen finalmente está recebendo minutos novamente graças à ausência de Marc Gasol, e falou abertamente sobre como ele está pronto para ajudar a equipe imediatamente, suprir a ausência de jogadores de garrafão e levá-los para os playoffs, dessa vez com a nova alcunha de “Grizzzilla” – assim mesmo, com três “z” porque ele pediu. O time entrou na brincadeira e agora o anúncio dos titulares nos telões de Memphis chama Andersen pelo novo nome – e diz que ele tem mais de 4 metros de altura!


Ainda em Memphis, que tal ir assistir a um jogo do Grizzlies e ganhar de presente uma estátua do NOSSO MUSO simulando o Monte Rushmore, mas ao invés de presidentes levando gente importante DE VERDADE?

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Esse fevereiro foi o mês com a maior média de pontos da NBA em duas décadas – ao que o HoopsHype respondeu, ironicamente, com um “obrigado mais uma vez pela mudança de regras, NBA”.

Volta e meia alguém pergunta por aqui quais mudanças de regras foram essas. Basicamente a NBA estava desesperada com o aumento das equipes defensivas nos anos 90, com a pancadaria nos garrafões, e com a diminuição da audiência na Liga. Então entre 1994 e 1999 foram sendo alteradas as regras de toque na defesa, impedindo que um defensor coloque as mãos no adversário para defender a não ser na região abaixo da linha de lance livre. Isso fez com que fosse mais difícil impedir jogadores infiltrando ou saindo de um corta-luz para arremessar, facilitando a vida dos armadores, além de inflar os placares com um quadribilhão de lances livres a mais por jogo. Em 2001, as regras foram alteradas para criar os 3 segundos defensivos, impedindo que jogadores fiquem embaixo da cesta para impedir infiltrações. Com isso ficou mais fácil ser armador, mais difícil ser pivô, o medo de que o Shaq tornasse a NBA chata sumiu e os placares inflaram rapidamente. Mais o mais interessante é que, se no começo os lances livres eram parte importante dos placares maiores, com o tempo o número de faltas caiu drasticamente: a NBA se ajustou e hoje em dia se cometem muito menos faltas do que nos anos 90. Mas os placares ainda estão gordos porque nunca especialistas em arremesso foram tão importantes quanto nas regras atuais.


Já pensou em viajar para a Nova Zelândia? Não para conhecer suas costas, seu povo, sua vegetação e sua fauna bizarra, mas sim para fazer uma tatuagem de NBA com o homem responsável por isso aqui:
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Ele tem outras muito boas no currículo, como essa do Kobe Bryant, mas a do Harden é tão fantástica que eu teria NA TESTA. Vai ser minha nova meta do Apoia.se.

Se ir para a Nova Zelândia já não é pra qualquer um, imagina o sonho do Isaiah Thomas do Celtics, que é ir PARA A LUA. Tudo porque ele ficou sabendo que durante o tempo que passou no espaço, o o astronauta Scott Kelly cresceu 5 centímetros.
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Ir para o espaço não vai tornar ninguém o Yao Ming, mas pelo menos parece mais real do que aqueles “aumente seu pênis agora”.

Nick Young não vence muitos jogos, mas pelo menos se diverte. Durante o aquecimento do Lakers, Young constantemente bate um papo com os torcedores e faz desafio de arremessos com ele. Nessa semana ele desafiou um fã a acertar um arremesso do seu lugar na arquibancada, sentado, e caso a bola entrasse o Nick Young pagaria um número combinado de flexões. Resultado?


Por onde anda Bruno Caboclo, o pirralhinho brasuca do Raptors? Está na D-League, a Liga de Desenvolvimento da NBA, fazendo coisas como essas:

O Caboclo até que está se desenvolvendo bem por lá: por enquanto tem médias de 14 pontos, 6 rebotes, 1 roubo e 1.6 tocos por jogo pelo Raptors 905, o afiliado do Raptors de verdade na D-League. O que lasca o rapaz é só sua porcentagem de aproveitamento nos arremessos: está em míseros 39%. Embora não estejam vencendo muito, o elenco tem peças muito interessantes. Lucas “Bebê” Nogueira está com 9.5 pontos, 7 rebotes, ótimas 3.4 assistências, 1 roubo e 1.8 tocos por jogo. Junto deles joga o GIGANTE Sim Bhullar, com 2,26m de altura, que em poucos minutos consegue médias de 10 pontos e 7 rebotes. A estrela do time? O novato Norman Powell, escolha 46 do último draft, que em apenas 8 jogos pela equipe tem médias de 25 pontos, 5 rebotes, 5 assistências e 2 roubos. Está entre os 4 melhores pontuadores da Liga de Desenvolvimento!


O também novato Josh Richardson, do Heat, acabou de ter seu batismo de fogo na NBA. Quando foi para um toco acabou enfiando seu dedo na tabela, o que tirou o dedo do lugar – e ele teve que colocar de volta ali na hora, na lateral da quadra, dando pulos horríveis de dor. Lembram que alguns filtros atrás vimos o Kobe fazer isso como se estivesse simplesmente cortando uma unha?

O mais engraçado foi que, segundo relatos, o Josh Richardson não percebeu a lesão na hora. Primeiro ele foi reclamar com os árbitros por terem marcado uma falta no seu toco legítimo, e só então olhou pra baixo e viu o tamanho da CACA que tinha acontecido:


Se você nem consegue olhar um dedo ser colocado de volta no lugar, tente não olhar pra isso: duas garotas de Houston resolveram dar um jeito bizarramente esteriotipado de chamar a atenção dos jogadores do Pelicans quando eles iam bater lances livres.

E quando apelar para os fetiches enlatados não funcionou, o jeito foi abrir o sobretudo mesmo:


Como o Ryan Anderson acertou seus lances livres, assumimos que ele não seja um fã de pornografia do calibre do novo técnico do Knicks, Kurt Rambis, que segue alguns perfis pornográficos no Twitter e recentemente curtiu alguns tweets eróticos por lá. O que ele provavelmente não sabia é que as curtidas no Twitter são públicas – todo mundo pode acompanhar – e que ele agora é técnico do Knicks, em que QUALQUER COISA vira notícia. O jeito é ignorar a imprensa, afinal pornografia é absolutamente comum e faz parte da vida de uma enormidade de pessoas, além de ser um assunto estritamente pessoal e privado. Mas não, o Knicks é um DESASTRE nesse sentido e não consegue deixar nenhuma ocorrência sem resposta: rapidamente a equipe respondeu dizendo que estava tomando medidas com o Twitter porque a conta do Rambis certamente havia sido hackeada. Claro, um hacker invadiu a conta dele e tudo que ele fez foi DAR UM LIKE numa foto de uma garota pelada se masturbando? Sério, é o tipo de desculpa que a gente dá pra mãe da gente quando nosso consumo de pornografia faz com que a página inicial vire sem querer uma infinidade de closes de gente pelada.


Ainda sobre técnicos: o que Reggie Jackson precisa fazer para receber um pouco de amor e admiração por parte do técnico Stan Van Gundy? Pelo jeito, vencer o Blazers definitivamente não é suficiente:


Tão constrangedor quanto é o INCRÍVEL, MARAVILHOSO e CHEIROSO mundo do Lance Stephenson, o mais sério candidato à Jogada Bola Presa do Ano até agora:


Nossa único motivo de tranquilidade na vida: enquanto Kevin Garnett estiver vivo, mesmo longe das quadras, mesmo idoso de bengalinha, jogadores como Lance Stephenson (e Eric Gordon) vão ouvir UMAS VERDADES, tipo isso aqui.

Torcedor do Rockets e apreciador de basquete videogamístico.

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