Análise do Draft 2018 – Parte 3

Voltamos com a segunda parte da análise do Draft 2018. De pouco em pouco analisaremos com detalhes os SESSENTA novos jogadores da NBA! A ideia é apresentar cada um desses menininhos, suas características e o que levou cada time a escolhê-los. No caminho, como sempre, iremos prever muita coisa errada!

Parte 1 – Phoenix Suns, Sacramento Kings, Atlanta Hawks, Memphis Grizzlies e Dallas Mavericks

Parte 2 – Orlando Magic, Chicago Bulls, Cleveland Cavaliers, NY Knicks, LA Clippers e Charlotte Hornets

Parte 3 – Denver Nuggets, Washington Wizards, Philadelphia 76ers, Milwaukee Bucks, San Antonio Spurs, Minnesota Timberwolves, Utah Jazz

Para fazer essa análise, como já é tradição, usamos SELOS DE QUALIDADE PERSONALIZADOS. Relembre aí:

SELOS MASCOTES NACIONAIS

CanarinhoPistolaSELO

Canarinho Pistola – Ele é de pelúcia e está pistola. É fofo, mas não é bundão. Quem já não imagina ele aparecendo na janela do avião quando pousarem com o HEXA? Selo para os times que acertaram em cheio! 

CanarinhoSussaSELO

Canarinho Não-Pistola – Era a versão mais amigável que a CBF queria para os eventos fora dos estádios, sem perceber que a parte PISTOLA era a que conquistaria nossos corações irritados. Selo para os times que até fizeram bem, mas onde alguma coisa incomoda.

CavalinhoSELO

Cavalinho da Globo – Fantoches são magníficos, mas são um mascote pela metade. Selo para os times que fizeram o que dava.

AmarelinhoSELO

Amarelinho – Só que assistia jogos da seleção brasileira no SBT (!!!) lembra dessa. Era uma bola amarela com uma vuvuzela, que na época a gente chamava só de corneta mesmo. Selo para times que não saem lá muito bem na fita.

GlobolinhaSELO

Globolinha – A Eva Byte do esporte. O tio descolado que constrange os sobrinhos. Selo para os times que passaram vergonha.


CavalinhoSELO

Denver Nuggets

14. Michael Porter Jr., SF
41. Jarred Vanderbilt, SF
59. Thomas Welsh, C

Se normalmente já temos que esperar uns anos para realmente cravar se um time acertou com suas escolhas, com o Denver Nuggets podemos demorar ainda mais. O time que ficou a uma vitória dos Playoffs na temporada passada resolveu aproveitar que seu elenco já é robusto para ser aquele que finalmente apostou em Michael Porter Jr! Como comentamos na última análise, Porter saiu do colegial como principal nome da sua turma e cotadíssimo para ser o primeiro escolhido neste Draft, mas uma grave lesão nas costas o tirou de praticamente toda a temporada universitária. Ele até voltou para os últimos jogos, mas não impressionou e o Nuggets já fala em tratá-lo ao longo de todo o ano, adiando sua estreia apenas para 2019-20.

Nada humilde, Porter diz que seu jogo é uma mistura de Kevin Durant e Giannis Antetokoumnpo. Se fosse verdade ele seria a primeira escolha MESMO e futuro melhor jogador do planeta, mas na verdade ele não tem um arsenal ofensivo como o de Durant e nem a capacidade de criar jogadas para outros como o Greek Freak. De qualquer forma, no seu tempo de colegial e de seleções de base dos EUA ele mostrou facilidade para pontuar de diversas posições e se conseguir melhorar sua percepção de jogo (precisa saber quando atacar, quando arremessar, quando usar bloqueios, etc.) pode ajudar muito. Nada mal que o Nuggets já tenha Jamal Murray e especialmente Nikola Jokic para comandar o ataque, deixando Porter mais o papel de pontuar do que de criar.

Na segunda rodada o Nuggets pegou outro ala que pouco atuou no basquete universitário: Jarred Vanderbilt jogou apenas 14 partidas em Kentucky e sofreu com diversas lesões no pé e nos tornozelos. Em compensação, jogou bem no pouco tempo que teve, pegando nada menos que 25% dos rebotes disponíveis quando estava em quadra (a maior marca entre todos os draftados). Ele tem fama de bom defensor, mas pouca experiência e um jogo meio bruto. Com um elenco cheio como o do Nuggets, é forte candidato a passar o ano na G-League.

A última escolha do time foi o pivô Thomas Welsch, que parece lento demais para a NBA, mas com bom arremesso de média e longa distância. Será difícil conseguir um contrato garantido neste ano.


CanarinhoSussaSELO

Washington Wizards

15. Troy Brown, SG
44. Issuf Sanon, PG

Essa foi uma das escolhas mais criticadas pelos olheiros e comentaristas gringos. Para um ala/armador, a maioria preferia Lonnie Walker, Kevin Huerter, Zhaire Smith ou Donte DiVicenzo, e tinham ainda os que nem queriam que o Wizards selecionasse um jogador para esta posição! Mas embora eles realmente precisem mais de caras para a posição 4, especialmente depois de perder Mike Scott, o ideal é sempre selecionar jogadores pelo talento, não só pelo encaixe imediato. Quem sabe como será o time daqui um ano, não é?

O jovem Troy Brown tem bom controle de bola e pode jogar como armador eventualmente, mas a falta de um arremesso de longa distância confiável nos faz questionar se ele pode jogar ao lado de John Wall. É um dilema parecido com o do Portland Trail Blazers, que contratou Evan Turner porque queria mais um criador de jogadas, mas que não funciona ao lado de Damian Lillard e CJ McCollum. Será que Brown se acha no meio de Wall e Bradley Beal? Ele ainda vai brigar por minutos com o recém-chegado Austin Rivers.

Eu entendo o receio com esses jogadores que não são especialistas: ele não é um monstro defensivo ou o pontuador mágico que arremessa de muito longe, mas é um jogador inteligente e habilidoso, isso não é pouca coisa. Shaun Livingston está aí para mostrar que existe vida na meia distância para quem é inteligente e joga num bom esquema tático.

Na segunda rodada o time foi com o ucraniano Issuf Sanon, queridinho de diversos caras que observam o basquete europeu mais de perto. O consenso, porém, é que ele ainda não está totalmente preparado e deve ficar na Europa por ao menos um ano antes de tentar a sorte na NBA.


AmarelinhoSELO

Philadelphia 76ers

16. Zhaire Smith, SG
26. Landry Shamet, PG/SG
54. Shake Milton, PG

Contamos essa história na primeira parte, ao falar do Phoenix Suns, mas vale repetir: o Sixers tinha a Escolha 10, onde selecionou Mikal Bridges, jogador nascido na região, idolatrado na cidade e que acabou de ser campeão universitário na vizinha Villanova. A história ainda fica mais perfeita: a MÃE dele trabalha no Sixers! Tudo lindo, tudo perfeito e aí… ele foi trocado dez minutos depois. Funhé.

Com uma frieza digna de Danny Ainge (ou Sam Hinkie), o time trocou Bridges por outro jogador que eles gostavam bastante, o ala Zhaire Smith, e uma escolha futura de Draft. Bridges é, hoje, um jogador mais completo e com mais experiência. Seu arremesso e defesa se encaixariam perfeitamente no que o Sixers procura. Smith tem um físico perfeito, mas ainda parece meio perdido em quadra e pode acabar sofrendo para entrar em quadra ao lutar por minutos com JJ Redick, Furkan Korkmaz, Robert Covington e Wilson Chandler.

Acho que Zhaire Smith pode se dar bem eventualmente na NBA, a crítica aqui vai para as ambições do time: depois de anos de muita paciência, o Sixers agora se vê como um dos melhores time de uma Conferência Leste sem LeBron James. Não era a hora de pegar um jogador que pode ajudar desde já ao invés de apostas no futuro? A escolha que eles receberam é só de 2021 e sabe-se lá quando Zhaire Smith vai render o que promete. Sem contar que embora Mikal Bridges seja mais rodado, ainda é um garoto também: tem 22 anos contra os 19 de Smith. Às vezes a ânsia de “ganhar” uma troca atrapalha o plano geral de um time.

No fim da primeira rodada o time foi de Landry Shamet. Ele até poderia jogar como armador, mas com Ben Simmons, Markelle Fultz e TJ McConnell no elenco, provavelmente vai ganhar minutos apenas se provar ser o bom arremessador que foi no basquete universitário. Já Shake Milton é mais do estilo de agredir a cesta, tipo de jogador que faltou no banco do Sixers no ano passado. A má notícia é que o elenco já está completo, deve passar o ano na G-League.


CanarinhoSussaSELO

Milwaukee Bucks

18. Donte DeVincenzo, SG

Como Copa do Mundo é época de tirar estereótipos culturais ridículos do armário, vou confessar que só consigo pensar num mafioso-estiloso-de-cinema quanto ouço o nome de Donte DeVincenzo. Ele também ganha pontos porque usou grava borboleta no Draft e também, claro, por ter metido TRINTA E UM PONTOS na grande final da NCAA. Vale menos que o nome e a gravata, mas foi legal:

O grande jogo do título foi uma coroação à la Andre Iguodala: apesar de muito talentoso, DeVincenzo topou vir do banco e ser o sexto homem do forte time de Villanova. Por um lado ele ganhava mais liberdade ofensiva quando entrava, por outro poderia pegar mal para sua futura carreira profissional dizer que nem era titular no seu time universitário. Ele apagou tudo isso com grandes atuações no mata-mata e cravou seu lugar na primeira rodada do Draft na decisão.

Com 1,95m de altura, o ala/armador tem tamanho de jogador da posição 2, mas seria mais baixo e mais fraco que boa parte deles, por isso especulava-se que talvez ele fosse selecionado por um time que tentasse o utilizar como armador principal, o que não é lá seu forte. No Milwaukee Bucks, porém, ele não vai se preocupar com isso. O time já tem Giannis Antetokoumnpo comandando o ataque por boa parte do jogo e ele divide funções com Eric Bledsoe e Malcolm Brogdon. DeVincenzo chega mesmo é para curar a falta de arremesso e a dificuldade já crônica de produzir QUALQUER COISA no ataque. Falta descobrir se ele vai ser um Lou Williams, uma máquina de pontuar que funciona em pequenas doses, ou se consegue se adaptar a um jogo mais coletivo e cadenciado.

Com Mike Budenholzer como novo técnico, a busca eterna por envergadura no Bucks vai sendo trocada aos poucos pela busca de bons passadores e arremessadores. Se o menino oferecer isso, de um jeito ou de outro ganha espaço na rotação.


CanarinhoPistolaSELO

San Antonio Spurs

18. Lonnie Walker, SG
47. Chimezie Metu, PF/C

A primeira reação de todos quando Lonnie Walker subiu para cumprimentar Adam Silver no dia do Draft foi: como ele vai colocar o boné em cima desse cabelão estiloso dele? Bom, tá aí uma foto histórica:

O garoto é uma diversão garantida mesmo sem chapéus e penteados. Ele gosta de falar, sabe falar, não tem medo de dar sua opinião sobre questões políticas e sociais e é conhecido por ser um curioso sem limites. Este divertido texto do The Ringer conta como ele decide, por conta própria, estudar assuntos diversos (tipo cachoeiras na Polinésia Francesa!) a fundo. Se tem algo que o técnico Gregg Popovich valoriza num jogador é a sua capacidade de ver que existe vida além do basquete. Nesse aspecto, Lonnie Walker é uma escolha perfeita. Seu senso de humor também parece adequado para a franquia: logo depois do Draft já estava nos divertindo no Twitter ao contar que passou vergonha ao conhecer Tim Duncan.

Só não vamos nos enganar aqui. O Spurs pode valorizar a personalidade de Lonnie Walker do mesmo jeito que já valorizou de Tim Duncan, Kawhi Leonard, George Hill, Danny Green, Tiago Splitter, Manu Ginóbili e tantos outros, mas o time é de BASQUETE e antes de mais nada o cara precisa ser bom dentro de quadra. Será que acertaram de novo?

As características de Lonnie Walker são todas aquelas que o Spurs implora em conseguir já há algum tempo: com bom controle de bola, drible e capacidade de infiltração, ele pode oferecer para o time aquilo que sentem falta desde que Tony Parker começou a perder fôlego. A ideia dele ao lado de Dejounte Murray na armação é animadora, os dois são grandes para suas posições, atléticos, rápidos e podem ser MORTAIS na combinação defesa-contra-ataques. Falta, porém, os dois desenvolverem algum arremesso de longa distância para facilitar o espaçamento da quadra. De qualquer forma, Walker é bom demais com a bola na mão e um jogador muito criativo, características fundamentais para contornar essa falta de chutes de longe.

Nunca é fácil achar uma ESTRELA na 18ª posição do Draft, então não vamos contar com isso, mas o Spurs conseguiu um jogador muito bom e que se encaixa em tudo aquilo que eles construíram nos últimos 20 anos. Embora pareça que o castelo está aos poucos desmoronando, Walker dá uma chance de salvar as coisas. Provavelmente não será de imediato e certamente o Spurs terá que botar a prova também a sua fama de saber ENSINAR os jovens jogadores a se tornarem suas melhores versões.

Na segunda rodada o Spurs buscou ajuda no garrafão. Chimezie Metu chamou a atenção no basquete universitário por ser habilidoso no jogo de costas para a cesta, algo que aos poucos está sumindo da NBA. Será que ele acha espaço numa liga em que Greg Monroe e Jahill Okafor não conseguem emprego? Tudo bem que o Spurs, por causa de LaMarcus Aldridge, ainda é um time que usa bastante essa jogada, mas é difícil imaginar Metu ganhando espaço tão cedo. Uma lesão no começo da Summer League não ajudou também.


CavalinhoSELO

Minnesota Timberwolves

20. Josh Okogie, SG/SF
48. Keita Bates Diop, SF/PF

Uma das coisas mais estranhas da NBA atual é ver um time do técnico Tom Thibodeau, o cara que revolucionou a defesa da liga há uma década, ser tão HORRÍVEL ao marcar seus rivais. Ele faz questão de bater na tecla de que não mudou suas prioridades, apenas não consegue fazer seu ainda jovem time parar de tomar pontos.

A escolha de Josh Okogie responde a esse problema e é a cara de Thibs: o ala tem tudo para ser um ótimo defensor de perímetro e já parece pronto para ajudar. Ele também é um dos grandes ATLETAS desse Draft, registrando alguns dos melhores números entre todos os novatos no Draft Combine, evento que reúne os participantes do Draft para medições de velocidade, impulsão, agilidade e etc. Sabemos que o técnico tem problemas para confiar em atletas muito jovens, mas se o cara defender acho que tudo se resolve.

O sucesso do Okogie –que passa por ele provar que pode arremessar de longe com alguma eficiência– pode definir o futuro próximo do Minnesota Timberwolves. O time provavelmente vai precisar mostrar melhora para convencer Jimmy Butler a ficar na próxima temporada, e talvez eles precisem trocar o caríssimo Andrew Wiggins para ajudar nas finanças e bancar a renovação. Como Wiggins também é uma das causas da defesa ruim, se Okogie conseguir assumir sua posição, tudo se resolve. É pedir demais de um novato escolhido na VIGÉSIMA posição? Acho melhor pedir para Wiggins melhorar seu jogo e deixar o menino crescer no seu tempo.

Na segunda rodada o Wolves foi de Keita Bates-Diop, que estava bem avaliado em diversos Big Boards antes do Draft. Seu jogo não parece muito refinado, mas a ótima envergadura e os bons números de rebote podem convencer Thibodeau a dar espaço para o menino. Quer dizer… isso se algum reserva jogar mais de 5 minutos nesse time, né?


CanarinhoSussaSELO

Utah Jazz

21. Grayson Allen, SG

O Utah Jazz já não é lá conhecido de ter os jogadores mais simpáticos a seus rivais, e essa fama não vai melhorar com a seleção de Grayson Allen. O ala/armador segue uma longa linhagem de jogadores-brancos-de-Duke-que-são-odiados-nos-Estados-Unidos. Parece ridículo, é ridículo, mas é também real! E se a maioria desse grupo era só meio convencido e nariz empinado, Allen deu um passo além para conquistar o ódio nacional:

Muitos dos lances são mesmo difíceis de defender, mas no último ano ele já parece ter se comportado melhor e sua única confusão na Summer League foi boba e só virou notícia pelo seu histórico:

Quem conhece o menino diz que ele não é má pessoa, apenas alguém explosivo, competitivo e que precisa muito aprender a lidar com as frustrações do jogo. Não devemos exigir perfeição e maturidade de garotos de 22 anos, mas a NBA é um ambiente profissional e competitivo, e o Utah Jazz assume um risco com essa escolha. É torcer para que os veteranos ajudem ele a se controlar.

Se o lado comportamental deixar de ser assunto, a escolha tem tudo para ser ótima. Allen é rodado, fez os QUATRO ANOS de basquete universitário e chega à NBA com boa leitura de jogo, bom arremesso e boa movimentação sem a bola, é tudo o que ele precisa para funcionar no ataque já bem azeitado do Jazz. Difícil imaginar ele virando um astro, mas também não vejo ele dando errado. Como o Jazz já ganhou na loteria com Donovan Mitchell no ano passado, apenas acrescentar uma boa peça para a rotação já tá mais que bom. Se der tudo certo ele pode substituir Ricky Rubio nos momentos em que Mitchell arma o jogo ou entrar no lugar de Joe Ingles para deixar o time mais atlético.

Muitos comentários falam de Grayson Allen significar “mais ataque para um time que precisa de ataque”, mas acho que a definição precisa ser mais precisa: o Jazz tem um ataque muito bem estruturado e entrosado, eles apenas pecam por falta de poder de fogo. Muitas vezes eles fazem tudo certo, mas com Ricky Rubio, Rudy Gobert e Derrick Favors em quadra ao mesmo tempo falta quem transforme uma boa situação em cesta. Allen, por outro lado, não vai hesitar em arremessar ou atacar um mismatch. Espero que ele tenha sucesso nisso e não dê rasteiras em ninguém.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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