Análise do Draft 2018 – Parte 4 (e final!)

Voltamos com a segunda parte da análise do Draft 2018. De pouco em pouco analisaremos com detalhes os SESSENTA novos jogadores da NBA! A ideia é apresentar cada um desses menininhos, suas características e o que levou cada time a escolhê-los. No caminho, como sempre, iremos prever muita coisa errada!

Parte 1 – Suns, Kings, Hawks, Grizzlies e Mavericks

Parte 2 – Magic, Bulls, Cavaliers, NY Knicks, LA Clippers e Hornets

Parte 3 – Nuggets, Wizards, Sixers, Bucks,  Spurs, Timberwolves e Jazz

Parte 4- Pacers, Blazers, Lakers, Celtics, Warriors, Nets, Pistons, Thunder, Rockets, Pelicans, Heat e Raptors

Para fazer essa análise, como já é tradição, usamos SELOS DE QUALIDADE PERSONALIZADOS. Relembre aí:

SELOS MASCOTES NACIONAIS

CanarinhoPistolaSELO

Canarinho Pistola – Ele é de pelúcia e está pistola. É fofo, mas não é bundão. Quem já não imagina ele aparecendo na janela do avião quando pousarem com o HEXA? Selo para os times que acertaram em cheio! 

CanarinhoSussaSELO

Canarinho Não-Pistola – Era a versão mais amigável que a CBF queria para os eventos fora dos estádios, sem perceber que a parte PISTOLA era a que conquistaria nossos corações irritados. Selo para os times que até fizeram bem, mas onde alguma coisa incomoda.

CavalinhoSELO

Cavalinho da Globo – Fantoches são magníficos, mas são um mascote pela metade. Selo para os times que fizeram o que dava.

AmarelinhoSELO

Amarelinho – Só que assistia jogos da seleção brasileira no SBT (!!!) lembra dessa. Era uma bola amarela com uma vuvuzela, que na época a gente chamava só de corneta mesmo. Selo para times que não saem lá muito bem na fita.

GlobolinhaSELO

Globolinha – A Eva Byte do esporte. O tio descolado que constrange os sobrinhos. Selo para os times que passaram vergonha.


CanarinhoSussaSELO

Indiana Pacers

23. Aaron Holiday, PG
50. Alize Johnson, PF

Depois dos Plumlee emplacarem Miles, Mason e Marshall na NBA, a família Holiday responde igualando o placar: Aaron Holiday é irmão do armador Jrue Holiday e do ala Justin Holiday, formando um raríssimo e impressionante trio de sangue na liga. Pensem em como é difícil sequer virar profissional de basquete, ainda mais na NBA, como TRÊS saem da mesma casa?! Morra de inveja, Lavar Ball!

Provavelmente Aaron não vai tirar de Jrue o título de melhor Holiday da NBA, mas o menino parece bom. Ele é bem rápido e fez seu nome aliando essa velocidade com ótimo controle de bola, se tornando um dos grandes infiltradores do basquete universitário. Na NBA os defensores são melhores e mais rápidos, mas por outro lado também há mais espaço para atacar. Se Holiday aprender a lidar com a situação nova, irá ser importante para o Pacers. Não há time que não precise de caras que atacam a cesta! Apesar do time já ter Darren Collison e Cory Joseph na posição, cada vez mais times jogam com dois armadores ao mesmo tempo, e o próprio Joseph teve muito sucesso jogando assim ao lado de Kyle Lowry em Toronto.

Apesar de ser difícil imaginar Holiday dando muito errado, existem muitas dúvidas sobre ele dar muito certo: bastará a velocidade para compensar a falta de tamanho e porte físico para invadir garrafões da NBA? Sua boa defesa ainda fará sentido numa NBA com tanta trocas de marcação, onde ele terá de lidar com jogadores mais altos? Como será sua leitura de jogo no pick-and-roll quando sofrer pressão? São essas questões que dirão se o Pacers achou um armador do futuro ou só um bom reserva.

Na segunda rodada eles foram com o ala Alize Johnson, que se destacou no basquete universitário por ser um excelente reboteiro. O Pacers já avisou que ele não deve jogar muito nesse ano, então deve ter uma temporada de G-League para mostrar evolução.


AmarelinhoSELO

Portland Trail Blazers

24. Anfernee Simons, PG/SG
37. Gary Trent Jr, SG

O nome Anfernee não é comum, mas nós, fãs de NBA, conhecemos e logo associamos com Penny Hardaway, ídolo do Orlando Magic dos anos 1990. Pois é daí mesmo a origem do nome do rapaz, cujos pais eram fãs do jogador. Quantos LeBrons veremos no Draft 2034?

A história de Simons é uma das mais estranhas desse Draft: mesmo depois do seu último ano de colegial, voltou para mais um ano de prep school antes de realmente ir para o basquete universitário. Aí quando chegou a hora de ir para a Universidade de Louisville, deu pra trás depois que a escola se envolveu em um grande esquema de corrupção. No fim das contas Simons desistiu de jogar na NCAA e ficou um ano treinando por conta própria, ignorando até os convites da Nike e da Jordan Brand para seus jogos com jovens promessas. O moleque é, portanto, um MISTÉRIO.

A coisa seguiu confusa quando ele foi para o Blazers, já que suas características de jogo não são muito diferentes de Damian Lillard e CJ McCollum, é um bom pontuador individual de perímetro. Era isso que o Blazers queria? O jovem jogador vai ter minutos num time que já tem esses dois e paga uma fortuna por Evan Turner? Ele até parece ser bom, pode se tornar uma boa escolha no futuro se demonstrar a evolução que outros jogadores já demonstraram no Blazers, mas a ajuda imediata é questionável. E, sejamos sinceros, o Blazers é um time com pressa.

Na segunda rodada o Blazers foi de Gary Trent Jr, MAIS UM jogador da mesma posição que Simmons, Turner, McCollum e dos recém-contratados Nik Stauskas e Seth Curry. Ele chega com a fama de bom arremessador de longa distância, mas dificilmente terá espaço para provar isso logo de cara. Como Simmons, pode ser uma aposta para os próximos dois anos.


CavalinhoSELO

Los Angeles Lakers

25. Moritz Wagner, C
39. Isaac Bonga, SF
47. Sviatoslav Mykhailiuk, SG

O fim da primeira rodada é aquele momento em que os times podem ir na segurança dos jogadores médios-mas-confiáveis, que todo mundo sabe o que esperar, ou podem arriscar e tentar tirar suco do cara-ultra-talentoso-mas-que-por-algum-motivo-os-outros-times-deixaram-passar. O que eles sabem que eu não sei? O LA Lakers, focado mais nos Free Agents que no Draft, foi na segurança da primeira opção. O pivô alemão Mo Wagner sabe jogar, tem bom arremesso de meia e longa distância para espaçar a quadra e tem até uma boa mobilidade para o seu tamanho. Se arremessar bem como no NCAA Tournament, quando levou Michigan até a decisão, vai fazer a festa com passes de LeBron James, no maior estilo Channing Frye sem carisma.

O problema é que mesmo que ele seja até bem ágil, não é o bastante para trocar de marcação e marcar fenômenos da natureza no perímetro após uma troca de marcação. Ele também não é alguém que vai dar uma penca de tocos por jogo e intimidar adversários de pisar no garrafão. O Lakers poderia ter ido em Robert Williams ou Mitchell Robinson se buscasse essa parte defensiva, mas o ataque agradece a presença de Wagner. O tempo mostrará de que lado da quadra o time irá precisar de mais ajuda.

Na segunda rodada o Lakers conseguiu uma troca para selecionar o ala Isaac Bonga, outro nascido na Alemanha, que muitos olheiros da Europa consideram muito talentoso porém ainda a anos-luz de poder causar impacto na NBA. Ele não se destacou muito na Summer League, mas ganhou um contrato e vai esquentar muito banco.

Por fim, o Lakers foi com outro europeu, o ucraniano Sviatoslav Mykhailiuk. Assim como Wagner, Mykhailiuk fez basquete universitário nos EUA. Ele se destacou por Kansas, onde jogou bem por 4 anos, mas não cresceu como apostavam após uma boa primeira temporada por lá. Seu estilo de jogo lembra muito o de Klay Thompson, o que fez a torcida do Lakers no Twitter o tratar como se ele fosse o próprio durante a Summer League. Exagero óbvio e engraçado, mas uma boa associação para entender como ele joga: boa movimentação sem a bola, arremesso rápido e poucos dribles. Se destacou bastante no torneio e deve brigar por minutos na rotação do time. Já é uma vitória achar no meio da segunda rodada qualquer cara que possa parecer que vai contribuir.


CavalinhoSELO

Boston Celtics

27. Robert Williams, C

Não é muito estranho um Draft em que o Celtics não tem OITOCENTAS escolhas e não é protagonista? Dessa vez eles só tinham uma seleção e era lá no fim da primeira rodada. Foram com Robert Williams, um pivôzão atlético nos moldes DeAndre Jordan e Clint Capela que tanto tem apelo aos times da NBA na atualidade. Por que ele sobrou tão lá no fim? EXCELENTE pergunta que todo mundo se fez no dia sem entender nada.

Aos poucos, porém, vimos coisas que podem ter afastado algumas equipes: Williams tem um problema vascular na perna que, durante atividades físicas, pode causar muita dor e câimbras. O GM manager do Celtics, Danny Ainge, diz que sabia disso mas que os médicos não acham que vai atrapalha a sua carreira. Além do físico, tem a maturidade: o pivô tinha uma coletiva de imprensa via conference call na manhã seguinte do Draft e não apareceu porque dormiu demais. Poucos dias depois faltou ao primeiro treino do Celtics na Summer League de Las Vegas porque perdeu o voo. Não é o melhor jeito de começar a vida profissional, né?

Em Las Vegas ele bateu o joelho em um rival logo no primeiro jogo e, com dores, não participou mais de nenhuma partida. O pivô continuou com o time na Summer League e, dias depois, admitiu ter perdido sua carteira DUAS VEZES EM DOIS DIAS. O menino é um fenômeno da maturidade!

A aposta faz sentido para o Celtics porque o elenco deles é espetacular e já tem enormes jovens talentos em tudo o que é posição. Se Williams der certo e souber aproveitar da boa movimentação de bola do time para dar 14 enterradas por jogo, ótimo; se a sua imaturidade se refletir na quadra, eles podem tratar o pivô como um projeto de longo prazo.


CanarinhoPistolaSELO

Golden State Warriors

28. Jacob Evans, SF

Uma coisa boa de ter um time tão perfeito como o Golden State Warriors é, claro, conquistar muitos títulos. Mas outra coisa boa é que os defeitos do time são tão mínimos que fica mais fácil atacá-los quando preciso. Na temporada passada o time sentiu falta de bons alas no banco de reserva, especialmente quando Patrick McCaw se machucou e Nick Young mostrou que seus altos e baixos eram insuportáveis para o técnico Steve Kerr.

Com Jacob Evans, eles conseguem um ala atlético, com um arremesso confiável e, segundo a maioria dos olheiros, com uma boa inteligência para o jogo: sabe se posicionar, passa rápido a bola e lê o jogo com velocidade. Nada indica que ele é fora de série em qualquer um desses atributos, mas o Warriors só precisa que ele se encaixe e ajude desde já.


CanarinhoSussaSELO

Brooklyn Nets

29. Dzanan Musa, SF
40. Rodions Kurucs, SF

A desastrosa troca que o Brooklyn Nets fez com o Boston Celtics finalmente ficou para trás. A escolha de 2018 (que acabou nas mãos do Cavs após a troca de Isaiah Thomas/Kyrie Irving) foi a última envolvida no negócio que levou Kevin Garnett e Paul Pierce ao Nets em troca de um gazilhão de escolhas de Draft. Ano que vem o time poderá ir mal e finalmente ser recompensado por isso.

Mas se não foi na melhor posição, o Nets conseguiu ao menos PARTICIPAR desse Draft e antecipar sua reconstrução com um bom negócio realizado há um ano. Essa escolha 29 chegou até eles pelo Canadá. O Toronto Raptors já tinha ultrapassado o teto salarial faz tempo na offseason de 2017 e ainda tinha que renovar os contratos de Kyle Lowry e Serge Ibaka. A solução para fugir das multas foi mandar o caríssimo contrato de DeMarre Carroll para o Nets sob o preço de enfiar essa escolha de Draft junto.

Com a escolha, o Nets foi com o o ala bósnio Dzanan Musa. Muitos olheiros elogiam o seu talento bruto e a capacidade de fazer pontos de tudo quanto é jeito, mas eles se preocupam com o que passa na cabecinha do jogador. Tem a fama de ter “personalidade forte”, o que às vezes é só um jeito educado de falar que o cara é um babaca. Também dizem que ele joga basquete apenas pensando em pontuar, sem senso coletivo ou inteligência tática. Segundo seu compatriota (e ex-jogador do Nets) Mirza Teletovic, ele também ainda lida muito mal com as frustrações da derrota. Talvez isso atrapalhe muito sua carreira, talvez seja só uma fase que nem é tão estranha a jovens de 19 anos. Como um time que cria boas chances de arremesso mas pouco acerta, Musa pode ajudar muito se não quebrar o esquema tático.

Na segunda rodada o Nets pegou outro ala jovem europeu de 2,05m de altura. Só que ao invés de bósnio, Rodions Kuruc é mais um da Excelente-Geração-da-Letônia que chega à NBA. Várias análises do Draft 2018 tem especialistas dizendo que acham o ex-jogador do Barcelona tem mais chance de sucesso no longo prazo do que Musa! Atrapalhou um pouco que ele jogou pouco na temporada passada e que tinha uma multa a ser paga para ser liberado. O Nets achou que valia o risco na segunda rodada, o convocou, pagou a multa e assinou um contrato de 4 anos com o menino.

O ala é agressivo na defesa, atlético e sabe arremessar de longa distância. Sua capacidade de se tornar acima da média em cada uma dessas características vai definir seu sucesso no começo de carreira nos EUA. O bom é que no Nets não vai faltar chance para ele mostrar tudo isso.


CanarinhoPistolaSELO

Detroit Pistons

38. Khyri Thomas,  SG
42. Bruce Brown, PG/SG

Nessa parte da análise chegamos finalmente aos times que só tiveram escolhas na segunda rodada. O Pistons abriu mão de sua escolha na primeira parte quando trocou por Blake Griffin no meio da temporada passada.

O primeiro escolhido pelo time foi Khyri Thomas, que estava até no Top 20 de muitos especialistas antes do início do Draft. Ele tem altura de armador, mas pode jogar na posição 2 porque tem braços GIGANTES, boa defesa e arremesso confiável. Nas jogadas individuais ele não é tão eficiente porque tem aquela velocidade subaquática à la Joe Johnson, o que só funciona se você é tão bom quanto o Joe Johnson. Na Summer League chamou muita atenção pela defesa sufocante.

Embora já tenha 22 anos, foi estranho vê-lo cair tanto no Draft. Parece ser bom o bastante para ter ido antes e se encaixaria em trocentos times O Pistons percebeu a chance e não hesitou: mandou duas escolhas futuras de segunda rodada para o Sixers para conseguir Thomas.

Pouco depois o Pistons usou sua escolha para selecionar Bruce Brown. Em teoria, Brown poderia entrar na briga com seu colega novato e o segundo-anista Luke Kennard pelos minutos na posição 2 do time, mas na Summer League vimos Brown jogar bem mesmo como armador principal. O técnico de Brown na Universidade de Miami, aliás, disse que o futuro do seu pupilo na NBA será nessa posição. Não deve ser uma adaptação rápida ou fácil, mas dá pra tirar alguma coisa daí.


CavalinhoSELO

OKC Thunder

45. Hamidou Diallo, SG
53. Devon Hall, PG/SG
57. Kevin Hervey, SF/PF

O OKC Thunder esteve numa estranha situação de ter TRÊS escolhas de Draft só que todas elas nas últimas posições. Pouca chance de tirar muito talento utilizável daí, especialmente em um time cujo elenco já conta com diversos jogadores sob contrato. Quando, semanas depois do Draft, o time confirmou a permanência de Paul George e as chegadas de Timothe Luwawu-Cabarrot, Nerlens Noel e Abdel Nader, as chances de contrato dos novatos despencaram.

O jogador com mais chance de espaço é Hamidou Diallo, isso porque o Thunder se deu ao trabalho de correr atrás e mandar uma escolha de 2ª rodada de 2019 e mais compensação financeira ao Nets para entrar na posição 45 e fisgar o ala de Kentucky. Talvez o plano até seja deixá-lo um ano na G-League, mas certamente não será descartado. Com ótimo poder físico, boa envergadura e impulsão ABSURDA, combina com o modelo do time de sempre buscar caras atléticos em todas as posições. Falta refinar seu jogo agora.

Com a escolha 55 o Thunder foi com Devon Hall, que fez boa Summer League mas não brilhou. Se conseguir uma vaga no time é porque sabe defender e porque deve sair beeeem barato, uma coisa boa num time que já gasta tanto dinheiro. Só não contaria com isso porque a troca por Dennis Schröder deixou o time com três armadores no elenco (além de Russell Westbrook, renovaram com Raymond Felton).

Por fim, o Thunder pegou o ala Kevin Hervey, da pequena universidade de Texas Arlington. O ala já teve duas lesões sérias no joelho, mas chegou no Thunder com a comissão técnica do time elogiando sua inteligência de jogo e babando na sua envergadura de quilômetros. Deve passar um ano na G-League antes de ter qualquer chance.


CanarinhoSussaSELO

Houston Rockets

46. DeAnthony Melton, PG
52. Vince Edwards, SF

Depois de um promissor primeiro ano em USC, o armador DeAnthony Melton não jogou na sua segunda temporada após um escândalo de corrupção e suborno que envolveu seu recrutamento pela universidade. O ano parado certamente custou muito para o jogador, que para muitos poderia brigar por uma posição no Top 20 do Draft se tivesse jogando regularmente.

O armador gosta de atacar a cesta, acelerar o ritmo de jogo, puxar contra-ataques e sabe arremessar. Ele combina com o estilo de Mike D’Antoni e um time com bom espaçamento de quadra pode fazer ele ter grandes momentos. Talvez só não tenha muita chance logo de cara porque a armação do jogo é sempre dividida entre James Harden e Chris Paul e porque seu técnico não gosta de usar muitos jogadores na sua rotação. De qualquer forma, os veteranos precisam de um respiro ao longo de 82 jogos e Melton pode fazer o banco jogar em velocidade ao lado de Eric Gordon. Nunca coloco muitas fichas em caras selecionados tão no fim do Draft, mas o menino parece bom.

Lá no fim do Draft o Rockets selecionou Vince Edwards, ala que pra muita gente só tem um talento de nível NBA: seu arremesso de 3 pontos. Não acho que vai dar em nada, mas se ele tem uma chance, é no Houston Rockets.


AmarelinhoSELO

New Orleans Pelicans

51. Tony Carr, PG

Com Rajon Rondo de saída, fazia sentido que o Pelicans buscasse um armador no Draft. Mas que tipo de talento se encontra na posição CINQUENTA E UM?! Nessa altura ou você aposta pesado naquele cara ainda bem cru que pode dar certo daqui uns anos ou vai num jogador de talento específico que pode ajudar em minutos limitados desde já.

Aqui valeu a primeira opção: Carr não parece ser bom o bastante para conseguir uma vaga na NBA na posição mais disputada da atualidade, mas evoluiu muito na última temporada e melhorou seu aproveitamento de 3 pontos de 32% para 46%. É o bastante para ajudar agora? Não. Por isso mesmo ele já assinou com o Fiat Torino, da Itália, para a próxima temporada. O Pelicans mantém os direitos sobre o jogador caso ele vá para a NBA no futuro.


Miami Heat

SEM ESCOLHAS

O Miami Heat mandou a sua escolha de primeira rodada de 2018 para o Phoenix Suns na troca que envolveu Goran Dragic em 2015.

A escolha de 2ª rodada foi perdida em 2016, quando mandaram ela junto de Chris Andersen para o Charlotte Hornets em troca de Brian Roberts.

Havia especulação de que o Heat tentaria uma troca por uma escolha no Top 20, possivelmente mirando o ala Chandler Hutchison, escolhido pelo Chicago Bulls, mas nada aconteceu. O negócio provavelmente envolveria algum time interessado nos bom-mas-caro Tyler Johnson ou o ainda-promissor-mas-já-irritando Justise Winslow.


Toronto Raptors

SEM ESCOLHAS

Como explicado acima, o Raptors empacotou sua escolha de primeira rodada junto do contrato de DeMarre Carroll rumo ao Brooklyn no ano passado. Entendo que o time precisava se livrar das multas e que Carroll não vinha jogando bem, mas acho que eu iria preferir simplesmente não renovar com Ibaka e manter a escolha.

Ou pelo menos é isso o que eu acho AGORA, na empolgação das perspectivas do Draft e depois de já saber que Pascal Siakam deu conta do recado. De qualquer forma, o time está bem na fita e foi tão bem no ano passado que a sua escolha acabou na posição 29.

Torcedor do Lakers e defensor de 87,4% das estatísticas.

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