Preview da Temporada 2020-21

A nova temporada começa hoje, dia 22 de dezembro, depois de ter sido oficialmente anunciada (com datas e formato) pouco mais de um mês atrás. Foi uma correria para todos os times, que tiveram que acelerar o processo de draft, contratações, treinamentos e trocas – tem time por aí (Houston Rockets, cof, cof!) que precisa trocar estrela descontente e simplesmente não tem tempo hábil até o início dos jogos oficiais. Alguns times mudaram bastante de maneira muito rápida, então é importante a gente entender como está o cenário geral das equipes e o que podemos esperar para a temporada 2020-21.

Primeiro, vale lembrar como será a temporada em si: graças à correria e uma tentativa de voltar finalmente ao calendário normal na temporada 2021-22, cada time disputará apenas 72 jogos. Para dar chance para os times que demorarem para engatar, já que terão 10 jogos a menos para se recuperar, a NBA fará novamente o que chamamos por aqui de “Torneio Colher de Chá”: oitavo e sétimo colocados se enfrentarão num duelo à parte em que o vencedor se classifica para os Playoffs e o perdedor enfrenta o time vitorioso de outro duelo à parte, dessa vez entre o nono e o décimo colocados. Ou seja, nessa temporada encurtada o décimo colocado tem chance de ir aos Playoffs se conseguir, no “Torneio Colher de Chá”, vencer dois jogos consecutivos (um contra o nono, outro contra o oitavo). Isso estica ao máximo as esperanças de vários times que podem começar mal ou não ter planos muito ousados, mas que se estiverem num bom momento ao fim da temporada podem conseguir uma vaguinha.

Com isso em mente, é hora de darmos uma passada nos trinta times da NBA abaixo, listados sem nenhuma ordem específica. Como sempre, nossa intenção é fazer apenas uma FOTOGRAFIA de quais são as expectativas e os motivos para se assistir cada equipe nesse momento antes da temporada começar; só assim dá pra gente saber se uma campanha já era esperada ou se foi realmente surpreendente. Não se trata de exercício de futurologia, mas sim de uma visão panorâmica de como esses times são vistos nesse instante em particular. Essas “fotografias” são bem legais de relembrar no futuro (dá pra conferir aqui a da temporada passada), entender como era a percepção de cada time e como isso de fato se desenrolou. Afinal de contas, adivinhar não tem graça: é o desenrolar que importa, mas pra isso a gente precisa saber de onde cada time está partindo. Vamos lá?


Conferência Leste

Boston Celtics

O QUE ESPERAR:

O Boston Celtics resolveu nessa temporada seguir apenas com a “prata da casa”: não tem mais Kyrie Irving, não tem mais Gordon Hayward. Sobrou o núcleo jovem e talentoso que o próprio Celtics desenvolveu, e que foi o principal responsável pelo sucesso do time nas últimas temporadas, quando as estrelas que partiram lutaram contra lesões constantes. O Celtics claramente acredita que eles já possuem o que é necessário, e que só falta amadurecimento, ajustes, a evolução natural de Jayson Tatum e Jaylen Brown, e alguma ajuda pontual – para essa temporada, trouxeram Tristan Thompson para o garrafão. Ao mesmo tempo em que essa evolução é perfeitamente possível e o time pode lutar pelo título, especialmente porque o elenco é jovem e ganha mais e mais experiência, é difícil esquecer que o time é, em termos de talento, um pouco mais ralo do que na temporada passada.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Uma das maneiras mais discutidas para o Celtics dar esse salto final rumo ao título é Jayson Tatum deixar de ser um jogador espetacular e se tornar um jogador ULTRA espetacular. Falta pouco, e se acontecer você vai querer ter sido testemunha ocular!


Cleveland Cavaliers

O QUE ESPERAR:

É difícil saber o que esperar do Cavs porque se trata de um time no limbo: ao mesmo tempo em que tenta desenvolver seus jovens jogadores, como Collin Sexton, Darius Garland e o recém-draftado Isaac Okoro, ainda convive com veteranos que sobraram dos longínquos tempos de outrora, como Kevin Love, e ainda trouxe Andre Drummond na temporada passada. Na teoria, é um time que ainda não encontrou sua jovem estrela do futuro e precisa perder mais e já pensar no draft; na prática, é um time que ainda está preso a alguns veteranos e não consegue dar um salto total para a renovação.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

É uma questão de probabilidade: com tanto jogador jovem tendo tantos minutos num time tão medíocre, ALGUÉM vai acabar se destacando. Esse é o ponta pé inicial que o time precisa para ter alguma diretriz para o futuro, e é sempre divertido ver novatos tendo carta branca para fazer bobagem.


Toronto Raptors

O QUE ESPERAR:

O Raptors queria mostrar que ainda era um time competitivo mesmo sem Kawhi Leonard, e mostrou. Foi uma das defesas mais inovadoras da NBA, mas o jovem Pascal Siakam não foi ainda o talento necessário para o time repetir o sucesso anterior nos Playoffs. A expectativa, então, era um ano de rejuvenescimento – saíram Serge Ibaka e Marc Gasol, Kyle Lowry está no último ano de contrato – para tentar contratar Giannis Antetokounmpo na temporada seguinte. O problema é que o grego não estará mais no mercado após estender seu contrato com o Bucks, e o Raptors tem agora uma pequena crise de identidade. Tem time para ficar no topo do Leste, mas parece faltar alguma coisa – um Kawhi Leonard da vida – para lutar pelo título. Pode ser que Siakam se transforme nesse jogador, mas pode ser que o time ainda precise aguardar por mais algum reforço antes de ganhar mais um título.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

O Raptors é o maior exemplo do que são as defesas modernas na NBA: muita defesa por zona, mil variações diferentes ao longo do jogo, e ajustes na temporada regular que a gente só está acostumado a ver times executando nos Playoffs. É uma aula e um espetáculo obrigatório pra quem ainda acha que basquete moderno é só bola de três pontos.


Washington Wizards

O QUE ESPERAR:

Com John Wall fora a temporada passada inteira, lesionado, o Wizards aprendeu a não esperar nada. Mesmo com ele saudável, o time era completamente imprevisível e não valia a pena ter expectativas sérias. Mas na sua ausência, Bradley Beal se consolidou como um dos melhores jogadores da NBA, Davis Bertans foi o melhor arremessador da temporada passada e o time se tornou um ataque divertidíssimo, mas com uma defesa tão descomprometida que impossibilitava qualquer vitória. Para essa temporada, o Wizards fez o milagre de se livrar do contrato gigante de John Wall e recebeu Russell Westbrook em seu lugar. Westbrook, antes dos Playoffs passados, estava em um dos melhores momentos da carreira, mas momentos tenebrosos na pós-temporada (depois de pegar Covid-19) fizeram todo mundo esquecer quão bom ele é. O armador jogará mais uma vez para o técnico Scott Brooks, dos seus felizes tempos de Thunder, e terá arremessadores de verdade ao seu redor. No Leste, se o encaixe com Bradley Beal funcionar, deve alcançar tranquilamente os Playoffs, mas a defesa ainda será um impeditivo se o time quiser chegar mais longe.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Um dos ataques mais divertidos da NBA agora terá Russell Westbrook e Bradley Beal juntos. Como não amar? No mínimo, assista para relembrar como Westbrook é quando não está sendo restringido por um esquema tático que o coloca em segundo plano (e quando ele não está tretado com um certa estrela de barba muito longa).


Atlanta Hawks

O QUE ESPERAR:

O Hawks é o eterno figurante, aquele personagem que mesmo quando parece que é o principal da história acaba morrendo logo para o personagem principal DE VERDADE poder assumir o protagonismo. Draftar Trae Young foi um passo importante para começar a mudar essa condição: seu estilo de jogo é suficiente para a gente agora se distrair da cena porque quer ver a coisa maluca que esse figurante está fazendo no fundo. Mas pelo jeito, o Hawks se cansou das piadas de figurante do Bola Presa, teve medo de repetir o altíssimo preço dos primeiros anos de fracasso do processo de reconstrução do Sixers após a chegada de Ben Simmons e Joel Embiid, e resolveu que é hora de vencer imediatamente. Não vencer muuuuito, não lutar por títulos, mas pelo menos garantir que o desenvolvimento de Trae Young vai envolver Playoffs ao invés de constantes piores campanhas da liga. Para isso, o time abriu o bolso e colecionou veteranos: Danilo Gallinari se tornou o contrato mais caro de um jogador que nunca foi para um All-Star acima dos 30 anos, Bogdan Bogdanovic veio junto e até Rajon Rondo resolveu servir de influência para a molecada. E isso num time que já tinha Clint Capela e o promissor John Collins, vai até faltar espaço pra todo mundo. Se não for para os Playoffs, vai ser um fracasso grande demais; se for longe nos Playoffs, vai ser uma surpresa grande demais também.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Apesar de ser o Hawks, ver Trae Young pela primeira vez na vida com um time estruturado ao seu redor, sob a tutela de Rajon Rondo, vai ser fascinante. A coisa toda parece um gesto de cuidado com Trae – um gesto bem caro, claro.


Milwaukee Bucks

O QUE ESPERAR:

A eliminação do Bucks nos últimos Playoffs, em que o time teve dificuldade de encontrar novos estilos de jogar contra defesas especializadas em incomodar Antetokounmpo, foi uma decepção gigantesca. O time é, em termos de talento e de sucesso na temporada regular, o grande favorito do Leste – qualquer coisa que não seja o título já corre o risco de se tornar material para os negacionistas dizerem que o contrato novo do Antetokounmpo não valeu à pena. Até porque Antetokounmpo estendeu seu contrato depois que o time abriu a carteira e trouxe Jrue Holiday, um dos melhores defensores da NBA acrescentato ao que já era uma das melhores defesas da Liga, fora o talento do armador para criar o próprio arremesso. É um time que sobra demais, especialmente na temporada regular, mas que por jogar de uma maneira muito especializada sofre mais na pré-temporada. Se aprender a ter mais flexibilidade, pode ser verdadeiramente imparável.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Estatisticamente, poucos times na história da NBA venceram seus jogos da temporada regular com tanta vantagem no placar quanto o Bucks. É um rolo compressor comandado por um dos jogadores mais inexplicáveis do basquete, um ser capaz de fazer de tudo um pouco mesmo enquanto prova ser o mais alto, o mais forte e o mais rápido da quadra. Surreal. Tem que assistir pra acreditar que Antetokounmpo é de verdade.


Indiana Pacers

O QUE ESPERAR:

O time mais arrumadinho da NBA é bom demais para os times médios do Leste, mas ruim demais para os times do topo do Leste. Tem talento em todas as posições, mas dificuldade de fazer algumas delas jogarem juntas e de encontrar alguém para comandar o ataque nos momentos mais delicados – fica sempre dependendo da evolução surpresa de algum jogador, como Victor Oladipo e TJ Warren, mas até aqui não dá pra saber se essas evoluções foram momentâneas ou duradouras. A única mudança significativa nesse time é o técnico novo, Nate Bjorkgren, mas é difícil imaginar que ele consiga levar o Pacers para o próximo nível. Se Oladipo e Warren jogarem uma temporada inteira como jogaram nos seus melhores momentos, talvez até dê pra sonhar com uma campanha longa na pós-temporada.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Tem gente que gosta de vídeos de meias sendo dobradas, de talheres sendo separados na gaveta, de peças de madeira sendo cortadas da maneira que deveriam, dá aquela sensação de ordem, de controle, de maciez, de segurança. Já eu prefiro ver vídeos do Indiana Pacers.


Chicago Bulls

O QUE ESPERAR:

A coisa mais importante a se esperar do Bulls é uma temporada coerente, tranquila e organizada NOS BASTIDORES. O Bulls finalmente trocou a diretoria e a comissão técnica, com um discurso de modernização e de autonomia para os novos contratados. É a maior chance em anos do Bulls finalmente ter um plano, um estilo de jogo, uma identidade nas quadras, e insistir um pouco – num esquema tático, num punhado de jogadores, no que for. O ano é para experimentar e descobrir o que funciona para depois poder investir e insistir – o time sequer estendeu o contrato de Lauri Markkanen, porque não quer tomar decisões importantes antes desse ano de teste. Se dessa temporada saírem algumas boas apostas – Coby White parece estar em grande forma, Zach LaVine se diz pronto para dar o próximo passo – o Bulls pode voltar para a outra temporada com alguma estrutura na qual amparar as outras decisões.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Os jovens, os jovens vão mudar o mundo, não vão? Isso ou usar uma rede social nova que a gente não faz a menor ideia de como funciona.


Miami Heat

O QUE ESPERAR:
O Heat é um caso estranho. Não era um time que esperava chegar nas Finais da NBA, mas agora que chegou, deveríamos esperar que chegue de novo? O time não parece achar que está exatamente pronto: segurou as contratações e manteve os contratos curtos na expectativa de assinar Antetokounmpo na temporada que vem, algo que agora sabemos que não será mais possível. Isso significa que o Heat tentará outra contratação? Que usará seu espaço salarial numa troca? Ou o time é bom o bastante para repetir a campanha passada mesmo com a perda pontual de Jae Crowder? A equipe sensação dos últimos Playoffs não teve uma boa campanha durante a temporada regular, e fica a dúvida se a chegada às Finais mudará isso. Basicamente, espera-se uma briga por título, mas se não acontecer não será surpreendente nem motivo de preocupação: o time ainda pode adicionar peças e o núcleo do time, com Bam Adebayo, Tyler Herro e Duncan Robinson, ainda é muitíssimo jovem.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

O técnico Erik Spoelstra continua imperdível e um dos mais interessantes da NBA, o ataque do Heat é um dos que mais se movimenta sem a bola e a defesa é uma das mais criativas; sem ele, esse time nunca teria alcançado as Finais na temporada passada.


Detroit Pistons

O QUE ESPERAR:

Quem souber o que o Pistons está fazendo levanta a mão, por favor. É um time que deveria estar em reconstrução, mas ainda tem Blake Griffin e resolveu adicionar alguns veteranos – Jerami Grant, Mason Plumlee – a um elenco cheio de jovenzinhos, incluindo o novato Killian Hayes. É um time que deveria perder para escolher melhor no draft e se livrar de contratos longos, mas que com Griffin potencialmente saudável e Jerami Grant repetindo seus melhores momentos do Nuggets pode até, meio que sem querer, ir parar no “Torneio Colher de Chá” e, que loucura, ir para nos Playoffs. Mas pra quê? Por quê? Pra quem?

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Quando Blake Griffin está saudável, ele é um dos jogadores mais empolgantes da NBA, capaz de fazer absolutamente tudo que existe no basquete com maestria enquanto parece sempre que escorregou numa casca de banana. Com ele lesionado, vale assistir o Pistons pra tentar entender o que raios está acontecendo.


Charlotte Hornets

O QUE ESPERAR:

Michael Jordan acordou um dia e decidiu que era uma boa ideia juntar um elenco de jovens jogadores que não vai a lugar nenhum e uma estrela vinda de lesão famosa por ser a peça final para compor elencos vencedores. É uma combinação muito, muito estranha; será que Gordon Hayward assumirá um papel de protagonismo, mais próximo do começo de sua carreira, mesmo que ainda não pareça inteiramente confortável com seu corpo pós-lesão? E se o fizer, será suficiente para o time almejar alguma coisa para além de um “Torneio Colher de Chá”?

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

O novato LaMelo Ball é motivo suficiente para o Hornets estar na minha lista dos times que eu mais quero ver. Ele é desses caras que faz escovar os dentes parecer estiloso; todos os movimentos mais básicos do basquete, LaMelo faz com uma pompa, um cacoete, uma malemolência, que deixa tudo especial. É um trem descarrilhado, mas que sai dos trilhos com muito estilo.


New York Knicks

O QUE ESPERAR:

O Knicks é um trem descarrilhado, mas sem estilo nenhum. É um time com dificuldade de desenvolver seus jovens jogadores, que assina veteranos para tapar buraco na espera da próxima estrela sem contrato – que, claro, não vai aceitar jogar no Knicks – e está sempre tendo que recomeçar outra vez, sem nunca ver uma jovem estrela desabrochar e estourar. O novato Obi Toppin pode até se sair bem, mas qual foi o último jogador do Knicks que teve uma boa primeira temporada e acabou ficando por lá por muito tempo sem regredir violentamente?

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Senso estético, auto-estima e esperança, os três destruídos por um ano inteiro de quarentena num mundo pandêmico, talvez te levem a assistir ao Knicks. Nesse caso, procure um médico.


Orlando Magic

O QUE ESPERAR:

O Magic é outro time num limbo: bom o bastante para alcançar os Playoffs no Leste, mas nem de longe é bom o suficiente para alcançar a segunda rodada. Mesmo com a ascensão meteórica de Nikola Vucevic, o ataque do Magic ainda é disfuncional e há um limite de até onde uma boa defesa pode levar um time. A equipe chegou a ter bons momentos ofensivos mas foram passageiros; faltam estrelas capazes de produzir de maneira consistente no ataque. Há alguma esperança de que Markelle Fultz possa dar um passo nessa direção, e de que o novato Cole Anthony contribua no ataque, mas o Magic é outro time com dificuldade de desenvolver jovens atletas e que não deve sonhar muito além do “Torneio Colher de Chá”.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Pra quem gosta de defesa sufocante daquelas que tenta vencer jogo por um a zero e parece que vai a qualquer momento tirar um armador e colocar um VOLANTE, o Magic é um prato cheio.


Philadelphia 76ers

O QUE ESPERAR:

O Sixers é fascinante, como um sapo num skate, ou um guaxinim de relógio. É um time com sérias dificuldades de encaixe, talentos que não fazem sentido na quadra, e um estilo de jogo que desrespeita tudo que o basquete moderno instituiu nos últimos anos. E que mesmo assim está lá no topo do Leste e tem momentos em que parece que vai ser campeão aos trancos e barrancos. É quase como ver alguém correr de costas rápido o bastante para vencer uma Olimpíada, mas correr de costas tem esse misto de bizarro, fascínio e CAUSAR MUITOS TOMBOS. Agora com Seth Curry e Danny Green, o time pelo menos tem arremessadores especialistas, e o novo técnico Doc Rivers pode trazer novas ideias de encaixe, mas é sempre difícil entender como esse time pode funcionar. O fascinante? Há uma chance enorme da gente nunca entender, e funcionar mesmo assim.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Como assim você não gosta de guaxinins de relógio?


Brooklyn Nets

O QUE ESPERAR:

No mundo da imaginação, em que a gente junta as estrelas na cabeça e fica sonhando com como seria, o Nets é um dos grandes favoritos ao título. E como esse time foi montado na base do sonho e da imaginação (incluindo a imaginação de Kevin Durant e Kyrie Irving, que quiseram jogar juntos), não ser campeão seria um baque terrível e uma decepção enorme. O problema é que no mundo real a gente não faz ideia de como isso vai funcionar: o técnico Steve Nash nunca foi técnico, Durant e Irving nunca dividiram a quadra num time da NBA. o resto do elenco nunca jogou com eles, tem uns papos sobre ninguém ter posição de liderança e o esquema tático ser discutido por cada um no vestiário, tem as personalidades no mínimo EXÓTICAS de Irving e Durant, tem o papo de que o Nets deve trocar por uma outra estrela em breve. Ou seja, são muitas coisas que a gente não viu acontecer e que não dá, ainda, pra assumir que vai rolar. Mas dá pra sonhar, né?

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Ver esse sonho-louco-desvairado acontecer no mundo real é simplesmente imperdível; fora isso, Kevin Durant é um desses jogadores que, por conta de um ano fora por lesão, a gente acaba esquecendo de quão absurdamente bom ele é. Mesmo se o físico não estiver cem por cento, ainda é um desses jogadores que faz em todo jogo algo que vale o ingresso.


Conferência Oeste

Golden State Warriors

O QUE ESPERAR:

O que era pra ser um time que briga pelo topo do Oeste depois de uma temporada inteira sem Klay Thompson (e quase inteira sem Stephen Curry) tomou um banho de água fria depois da notícia de que Klay Thompson perderá mais uma temporada, com nova lesão. Mas o time não quis rebaixar as expectativas e trouxe Kelly Oubre Jr., estourando o teto salarial e tendo que pagar multas infinitas, com a intenção de ainda estar na elite da Oeste. O problema é que num Oeste com times talentosos por todos os lados, depois de uma temporada em que estrelas solitárias foram sufocadas por novos desenhos defensivos, o Warriors parece mais fadado a brigar por Playoffs do que por títulos. Andre Wiggins e Kelly Oubre Jr. terão que abraçar (e dominar) o “modo Warriors” de se jogar basquete, muito distinto do que fizeram na carreira, e o novato James Wiseman não terá muito tempo para se aclimatar antes de assumir muitas responsabilidades. Pode até dar muito certo, mas o que se espera do Warriors é manter-se digno até Klay Thompson retornar na temporada que vem.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Stephen Curry já passou tempo demais fora das quadras. Num ano que só viu desgraça, a gente merece a alegria de ver Curry jogando novamente em alto nível, e se por um lado ele certamente terá mais dificuldades contra defesas que poderão se focar quase integralmente nele, por outro será muito interessante ver como uma estrela do seu porte lida com essas novas adversidades.


San Antonio Spurs

O QUE ESPERAR:

O Spurs é oficialmente um time em reconstrução, mas ainda preso aos contratos dos veteranos LaMarcus Aldridge, DeMar DeRozan e Rudy Gay. Se eles não forem trocados durante a temporada (já que são todos contratos expirantes), o Spurs até pode sonhar com um “Torneio Colher de Chá” para dar mais experiência para seu núcleo jovem de Dejounte Murray, Jakob Poeltl, Lonnie Walker e Derrick White. A qualquer momento, eles podem se desenvolver o bastante para que o Spurs tenha a certeza de possuir uma base para o futuro. Essa temporada é apenas mais um passo enquanto se aguarda esse momento.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Não sabemos quanto tempo mais teremos de de Gregg Popovich no comando de um time da NBA, então cada segundo deve ser aproveitado. Sua presença é garantia de que, não importa o nível de talento e a quantidade de novatos no elenco, o Spurs será um time competitivo que vai fazer as coisas do jeito que precisam ser feitas. Ou seja, é automaticamente melhor do que muito time no Oeste.


Houston Rockets

O QUE ESPERAR:

O Rockets esperava, ao trocar Russell Westbrook por John Wall, manter um time com chances de título e agradar James Harden, descontente com suas últimas parcerias. Mas ao mesmo tempo, há uma tentativa de se descolar dos “extremismos” das últimas temporadas, com a saída do técnico Mike D’Antoni, do General Manager Daryl Morey, e um afastamento do “small ball”. Mas o resultado é um time de incógnitas que ninguém sabe o que esperar: Harden pediu para ser trocado mas até agora nenhuma negociação foi pra frente, John Wall vem de lesão e não joga basquete há quase 2 anos, ninguém sabe como será o estilo de jogo do novo técnico Stephen Silas e se o time vai mirar em Playoffs ou em reconstrução. A esperança é que o Rockets descubra nessa temporada, ao menos, quais são os próximos passos e o futuro de James Harden – se rolar isso, já é sucesso.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

John Wall voltou de lesão seríssima e pareceu eufórico de ter uma nova chance, um novo time e seu companheiro de faculdade DeMarcus Cousins, que também está felizão de ter uma nova chance após voltar de lesão semelhante. Os dois são histórias de superação interessantes de se acompanhar.


Los Angeles Clippers

O QUE ESPERAR:

Era um dos times favoritos para ganhar o título na temporada passada, mostrou limitações nos Playoffs e aí o projeto inteiro ficou em perigo: rolaram farpas nos bastidores, gente se apontando dedo, perderam Montrezl Harrell e trocaram de técnico. Como é um time montado para vencer imediatamente e em que qualquer coisa que não seja um título é um fracasso retumbante, a pressão é gigante e o clima não parece ser dos melhores. Ainda assim, tem o talento necessário e um novo técnico, Tyronn Lue, famoso por unir vestiários. Se ajustar alguns problemas no ataque estático, vai ser difícil de ser batido.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

A gente não merece ficar com a memória do Paul George dando arremessos medonhos nos Playoffs passados. Com sorte, ele volta ao normal na temporada regular pra gente relembrar quão bom ele é, e como uma dupla com Kawhi Leonard pode ser praticamente imparável dos dois lados da quadra.


Utah Jazz

O QUE ESPERAR:

O Jazz aposta há anos na evolução natural de Donovan Mitchell e Rudy Gobert, e tenta tapar os buracos do elenco enquanto isso. Mitchell teve uma pós-temporada espetacular, em que ele virou um ataque de um homem só, e Gobert já é o melhor pivô defensivo da liga. Mas para chegar na almejada final, não apenas os dois precisam seguir evoluindo como os demais buracos precisam ser tapados: Mike Conley precisa voltar a lembrar o jogador dos seus tempos de Grizzlies, o elenco de apoio precisa se encaixar e a chegada de Derrick Favors precisa resolver os problemas defensivos sérios do banco de reservas da equipe.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Se Donovan Mitchell retomar a temporada de onde estava nos Playoffs passados, então o Jazz é um time imperdível. Mitchell se tornou um jogador completo, capaz de criar seu próprio arremesso em diversos lugares da quadra e de impor seu ritmo de jogo mesmo contra as melhores defesas.


Oklahoma City Thunder

O QUE ESPERAR:

O Thunder já tinha milhares de escolhas de draft, mas ao invés de reconstruir teve uma campanha brilhante na temporada passada e conseguiu valorizar ainda mais os veteranos que haviam sobrado – que, agora valorizados, foram trocados por mais escolhas de draft. Que podem ser trocadas por mais escolhas de draft. O Thunder não deve parar até ter todas as escolhas possíveis do draft de 2077.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Curte basquete universitário? Então fique de olho no Thunder, porque um dia TODOS os jogadores do draft vão acabar indo parar lá.


Memphis Grizzlies

O QUE ESPERAR:

O Grizzlies foi uma das grandes surpresas da temporada passada, porque o jovem elenco acabou encaixando e se desenvolvendo bem antes do que se imaginava. Ainda assim, o mais prudente é deixar as expectativas baixas: o Oeste ficou ainda mais forte do que era, elencos tão jovens às vezes dão alguns passos para trás, e o que importa mesmo é dar experiência para esses jogadores ainda sem muita pressa ou cobrança. Mirar no “Torneio Colher de Chá” parece perfeito, porque daria tempo de quadra para o elenco em “jogos decisivos”, mas se não rolar não vai ser nenhum desastre.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Ja Morant tem “estrela da NBA” escrito na testa, mesmo que ele ainda não esteja pronto para os grandes palcos. Acompanhar ele evoluindo e amadurecendo em tempo real foi uma das grandes diversões da temporada passada e deve continuar sendo pelos próximos anos.


Portland Trail Blazers

O QUE ESPERAR:

É difícil pensar num time mais confiante e mais unido do que o Blazers, e ainda tem o adendo de que Damian Lillard não para de melhorar e parece estar a uma campanha muito bem sucedida de finalmente ser levado a sério para o prêmio de MVP. Mas parece que sempre tem alguma coisa que falta ou atrapalha: são lesões, banco, ausência de pivôs, defesa. Dessa vez, pelo menos no papel, parece que está tudo lá: Lillard motivado e em alto nível, Jusuf Nurkic de volta, as chegadas de Derrick Jones Jr., Robert Covington e Enes Kanter, e até um Carmelo Anthony totalmente aclimatado. É time pra brigar por mando de quadra e assustar os grandalhões do topo do Oeste; se não rolar, vai ser difícil imaginar o futuro desse elenco.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

As bolsas de apostas estão levando a sério a chance de Damian Lillard ter uma campanha digna de MVP, e se for o caso, eu não quero desgrudar os olhos nem por um segundo que seja. Finalmente ele terá as peças necessárias para não receber marcação dupla no meio da quadra e tem tudo para conseguir a melhor temporada da carreira.


Denver Nuggets

O QUE ESPERAR:

A campanha rumo às Finais da Conferência Oeste foi surpreendente, mas agora repetir o feito se tornou obrigação: o elenco ainda é jovem, em constante evolução, Michael Porter Jr. parece pronto para assumir o cargo de terceira estrela desse time, Nikola Jokic tem só 25 anos de idade, e um passo para trás pareceria muito estranho no desenvolvimento natural desses atletas. Mesmo com a saída de Jerami Grant, há muito potencial de crescimento para que outros atletas tapem os buracos que restam no elenco, incluindo Jokic, que ainda não parece ter alcançado seu teto.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Se não bastasse Nikola Jokic, o pivô mais habilidoso e mais AMOR do basquete, o Nuggets ainda conta com a chegada de Facundo Campazzo, provavelmente o melhor passador do basquete europeu. O Nuggets vai ser assim: piscou, perdeu um passe de efeito. Ingira cafeína, não pisque!


New Orleans Pelicans

O QUE ESPERAR:

Por conta de Zion William Williamson, as expectativas sobre a equipe cresceram muito, e muito rápido. Zion ainda tem ajustes a fazer, tanto em estilo quanto em termos de físico, mas ainda assim muita gente ficou decepcionada com o time não ter alcançado os Playoffs. Para essa temporada, o Pelicans parece ao mesmo tempo criar um ambiente mais adequado para o desenvolvimento de Zion – Steven Adams será o pivô do time, liberando mais Zion das pressões do garrafão – e também dar uns passos para trás, abrindo mão de Jrue Holiday e admitindo que o time não precisa fechar com o elenco que já tem, que há tempo e espaço para encontrar novos atletas e novas respostas. É claro que o time lutará pelos Playoffs (especialmente pela facilidade do “Torneio Colher de Chá”), mas as expectativas dão uma respirada. Ainda há muito tempo para Zion construir seu lugar no time e na NBA.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Se antes Zion era motivo pra se ver todos os jogos do Pelicans por conta de sua explosão e agressividades fora da realidade, agora o motivo é outro: ver Zion é um espetáculo fascinante em que um jogador completamente único, em físico e em modo de jogar, tenta descobrir seu espaço e seus modos de contribuir. Às vezes não dá nenhuma enterrada, e mesmo assim é apaixonante ver as maneiras que ele inventa para continuar sendo útil. Quem perder a chance de acompanhar esse desenvolvimento não sabe o que está fazendo!


Dallas Mavericks

O QUE ESPERAR:

Que Luka Doncic era bom, todo mundo sabia; que ele ia ser tão bom, TÃO BOM, e tão rápido, aí é a surpresa mais feliz do basquete nos últimos anos. Sob seu comando, o Mavs teve estatisticamente o ataque mais eficiente DE TODOS OS TEMPOS na temporada regular passada, fez estrago nos Playoffs, e tudo com um elenco extremamente jovem que ainda tem muito a aprender e muitas peças a acrescentar. Kristaps Porzingis ainda não conseguiu passar uma temporada saudável nos últimos anos, mas se ele ficar em quadra e se tornar o parceiro que Luka precisa, dá pra sonhar com coisas bem, bem grandes para esse time. Talvez não seja imediatamente, mas é justamente a falta de pressa desse elenco que os torna perfeitos para surpreender os maiores favoritos quando a pós-temporada rolar.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Olá, boa tarde, você já ouviu a palavra de Luka Doncic hoje?


Sacramento Kings

O QUE ESPERAR:

O Kings é um caso bizarro: eles montaram um time que não é tudo isso, que não parecia funcionar muito bem junto, e aí gastaram fortunas não para mudar o time, mas para MANTER esses jogadores por lá. Agora, parecem estar reconstruindo depois de ter acabado de pagar fortunas para manter os jogadores de uma reconstrução que nem sequer terminou! No meio dessa bagunça, restam alguns pequenos oásis de esperança: De’Aaron Fox ainda tem potencial, mesmo que a gente não saiba julgar direito porque o time ao redor dele é muito desestruturado; Marvin Bagley tem muito potencial, mesmo estando sempre lesionado; e o novato Tyrese Haliburton caiu no colo do Kings e pode se tornar alguma coisa. Fora o desenvolvimento desses jogadores, o Kings só pode esperar por boas escolhas de draft e alguma coerência administrativa.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

O Kings não vai aos Playoffs desde 2006, a maior seca da NBA. É um caso tão irremediável que dá vontade de ver pra entender o que está acontecendo. Por que nada funciona? Como tanto talento pode ser desperdiçado? Que roupa usaremos para celebrar os 15 anos do Kings fora da pós-temporada?


Minessota Timberwolves

O QUE ESPERAR:

Ninguém pode dizer que o Wolves não está tentando, coitado. São muitas, muitas mudanças no elenco nos últimos anos, tentando criar um elenco de apoio decente para convencer Karl-Anthony Towns a permanecer no time. Para esse ano temos D’Angelo Russell (que por conta de lesões só jogou uma única partidinha com Towns na temporada passada), a volta de um veterano Rocky Rubio, e o novato Anthony Edwards, primeira escolha do draft. Parece um caminho e o time almeja finalmente voltar aos Playoffs, mas não parece suficiente num Oeste tão disputado – especialmente quando levamos em consideração que o Wolves tem uma das piores defesas da NBA. O Wolves parece ter alguma esperança de futuro, mas nada para agora.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Além da primeira escolha do draft, que merece audiência obrigatória pelo FATOR NOVIDADE, tem ainda os amigos D’Angelo e Towns finalmente juntos, a JORNADA DO HERÓI de Rubio voltando para casa depois de muitas aventuras, e finalmente uma promessa de que algo de bom surja nas quadras de Minessota.


Los Angeles Lakers (by Denis)

O QUE ESPERAR:

Los Angeles Lakers montou um time às pressas para a temporada 2019-20, um elenco cheio de remendos para compensar a falha na última parte do plano de conseguir três estrelas. Calhou que deu para ser campeão só com duas mesmo! LeBron James jogou num nível absurdo, Anthony Davis fez tudo o que a gente sempre sonhou que ele tinha potencial para fazer e o elenco de caras questionáveis e veteranos surrados se uniu para montar uma das grandes defesas da última temporada e levar o caneco na Bolha. Bora repetir? Não é porque algo improvável deu certo uma vez que vai dar duas, deve ter pensado no General Manager Rob Pelinka. Três titulares (Avery Bradley, JaVale McGee e Danny Green) foram embora, assim como dois dos mais importantes reservas da campanha dos Playoffs (Rajon Rondo e Dwight Howard). É terrivelmente incomum ver um time campeão mudar tanto, mas os ares são de otimismo. No papel, Wes Matthews, Marc Gasol, Dennis Schröder e Montrezl Harrell são ainda melhores que todos os que saíram. Para o Lakers o desafio da temporada é fazer funcionar na quadra um time que dá certo no papel, fazer com que os novos nomes adotem a filosofia do time de defender com ferocidade e dar um jeito de todos se entrosarem com LeBron e Davis, os dois pilares da franquia. Se tudo der certo o bastante para o técnico Frank Vogel até conseguir descansar suas estrelas de vez em quando, melhor ainda.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

Preciso convencer alguém a assistir LeBron James a essa altura do campeonato? Qualquer chance de aproveitar enquanto o TEMPO ainda não alcança deve ser devidamente aproveitada. Para além da estrela-mor do time, vale a curiosidade de ver como todas as novas peças irão se encaixar: Harrell e Gasol são ótimos, mas não jogam do mesmo jeito que Howard e McGee, como o time se adapta a isso? Para os interessados em novidades, vale ficar de olho no segundo-anista Talen Horton-Tucker, que ABALOU AS ESTRUTURAS da pré-temporada com partidas espetaculares. Até Kawhi Leonard se impressionou e perguntou para os rivais quantos anos ele tinha.


Phoenix Suns

O QUE ESPERAR:

O time mais chacota do pré-bolha voltou pra casa como a maior história de vitória e superação da bolha: foram 8 vitórias em 8 jogos, campanha invicta e o discurso de que finalmente o time tinha deixado suas questões pra trás, estava motivado e pronto para desabrochar. Para garantir que o discurso se manteria real, o time fez o necessário para receber Chris Paul, responsável por liderar um jovem e assustado Thunder rumo aos Playoffs na temporada passada. Com ele em quadra, o Suns vai ter uma tranquilidade e uma seriedade que faltaram demais ao time nos últimos anos, uma voz que indique o caminho das pedras e pregue comprometimento, e um talento capaz de dividir o fardo de Devon Booker no sistema ofensivo. Se com a chegada de Chris Paul o Suns não for aos Playoffs, vai ser realmente catastrófico – o time precisa, mais do que de talento, de confiança de que pode jogar com os grandes, e uma derrota destruiria esse trabalho. Chegando na pós-temporada, o que vier é lucro e engatilha a motivação para o trabalho do ano seguinte.

MOTIVOS PARA ASSISTIR:

O Suns foi o time mais eletrizante da “bolha”, Devon Booker está decidido a ser considerado um dos melhores, e Chris Paul tem essa MAGIA de fazer times amadores parecerem gélidos velhinhos profissionais. Lembra a última vez em que você viu o Suns dar certo? Nem eu; não podemos perder essa oportunidade agora.

Torcedor do Rockets e apreciador de basquete videogamístico.

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