A temporada regular da NBA começa nesta terça-feira (25) e antes de ver os jogos você pode conferir nossas expectativas para todos os times! Veja o que já falamos de outras divisões:
Divisão Pacífico (Warriors, Clippers, Kings, Suns e Lakers)
Divisão Sudoeste (Rockets, Spurs, Mavericks, Grizzlies e Pelicans)
Divisão Sudeste (Hawks, Hornets, Wizards, Heat e Magic)
Divisão Atlântico (Celtics, Raptors, Knicks, Nets e Sixers)
Divisão Central (Cavaliers, Pistons, Bucks, Pacers e Bulls)
Divisão Noroeste (Blazers, Jazz, Thunder, Wolves e Nuggets)
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Antes de falarmos de cada time colocaremos uma tabelinha com a POSSÍVEL rotação do time. Antes de gritar com a gente nos comentários, lembrem-se de que vários times ainda não fizeram os últimos cortes necessários enquanto estávamos escrevendo, e que algumas perguntas ainda não estão respondidas. Em alguns casos apenas CHUTAMOS coisas para fazer essa projeção de quem é titular, reserva e tudo mais. É uma ferramenta para ajudar na visualização da equipe, não um retrato perfeito da realidade.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”A Vampira da NBA”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Hawks.jpg[/image]
Atlanta Hawks
Titulares | Reservas | Resto |
Dennis Schroder | Malcom Delaney | Tim Hardaway Jr. |
Kyle Korver | Thabo Sefolosha | DeAndre Bembry |
Kent Bazemore | Taurean Prince | Mike Scott |
Paul Millsap | Kris Humphries | Mike Muscala |
Dwight Howard | Tiago Splitter | Walter Tavares |
A ambição: Chegar às Finais da Conferência Leste.
A realidade: Manter o mando de quadra nos Playoffs, a partir disso é lucro.
Tenho birra com o Hawks? Tenho. Afinal, o primeiro passo é admitir. É que por muito tempo, o Hawks era um time que não fedia nem cheirava, preso no meio da tabela no Leste, sem nunca ter chances de título e nem coragem de se reconstruir. Ver aquele time sem nenhuma mudança drástica e nenhuma chance de ter um impacto real na NBA era tedioso pra caramba e me lembrava demais da minha própria vida para que eu pudesse nutrir qualquer carinho pela equipe. Mas aquela insistência em nunca começar do zero e mudar bem aos pouquinhos começou a dar frutos nas últimas temporadas, com um time sem grandes nomes ou estrelas, um basquete inteiramente coletivo, oportunidades iguais de arremesso para todos os envolvidos e uma das melhores defesas da NBA mesmo sem nenhum defensor renomado. É verdade que o resultado foi o mesmo de sempre – flertaram com o topo do Leste mas não tiveram reais chances de título – mas é preciso dar o braço a torcer que o Hawks tem agora um plano, uma filosofia de trabalho e muita, muita paciência para colher os frutos num futuro utópico distante. Já chamamos o Hawks por aqui de “Spurs do Leste”, com a exceção de que não ganhar nem o Leste não ajuda o processo de longa duração a ficar menos entediante.
Mas eis que o Hawks que caiu na minha mão na divisão dos Previews é sua versão mais diferente dos últimos anos. Depois de uma queda de rendimento na temporada passada, quase exclusivamente graças a uma dificuldade enorme de acertas as bolas de três pontos que são marca fundamental da equipe, o Hawks resolveu dar uma CHACOALHADA, arriscar um bocado e construir uma equipe com potencial para verdadeiramente surpreender a Conferência Leste. Claro que para isso teve que abrir mão de Jeff Teague, que se tornou um dos armadores mais sólidos da Liga, e de Al Horford, que meio sem querer se tornou o protótipo de pivô moderno com suas bolas de fora e versatilidade. Para substituí-los, o Hawks apostará na prata-da-casa Dennis Schroeder, um bilhão de vezes mais agressivo do que Jeff Teague e muitas vezes o único criador de jogadas individuais quando a equipe entrava em pânico, e no pivô Dwight Howard, que apesar dos pesares ainda é um dos grandes pivôs da NBA.
Agora, ao invés de ser um time acima da média em tudo, mas não exatamente especialista em nada – ainda mais depois que Kyle Korver deixou de acertar seus arremessos de fora – teremos um Hawks que gosta de passar a bola, que defende coletivamente, mas que é capaz de momentos pontuais de domínio com Schroeder atacando a cesta e Dwight defendendo o garrafão. Talvez o time tenha mais altos e baixos, mas ao menos os altos realmente podem derrubar qualquer um na NBA atual. A pré-temporada mostrou que Dwight Howard se encaixou muito bem no esquema de Mike Budenholzer, com o pivô finalmente recebendo a bola no ataque da maneira que tem sonhado desde seus tempos dominantes no Magic, e seu controle dos rebotes permitiu ao Hawks aumentar o ritmo de jogo e puxar mais e melhores contra-ataques.
Entendo que o Hawks pode ter saído um pouco do seu modelo e não fez as melhorias óbvias, que seriam fortalecer o banco de reservas e colecionar arremessadores melhores de três pontos, mas estou animado com as possibilidades de que esse time seja mais contundente e perigoso do que o projeto inicial. Por enquanto, repetir a campanha da temporada passada já estaria de bom tamanho, já que será necessário se ajustar aos novos elementos, mas algo acima disso não seria uma grande surpresa. Como está minha birra com o Hawks, então? Ela desapareceu, mas como tenho birra com o Dwight Howard, acho que voltamos ao mesmo lugar. Acho que sou um cara birrento.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”A solução para o Hornets: deixa o dono jogar!”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Hornets.jpg[/image]
Charlotte Hornets
Kemba Walker | Ramons Sessions | Brian Roberts |
Nicolas Batum | Marco Belinelli | Jeremy Lamb |
Michael Kidd-Gilchrist | Aaron Harrison | Treveon Graham |
Marvin Williams | Frank Kaminsky | Christian Wood |
Cody Zeller | Roy Hibbert | Spencer Hawes |
A ambição: Vencer uma série de Playoffs.
A realidade: Se classificar para os Playoffs e olhe lá.
O Hornets ainda é um time em busca de uma identidade – como se a recente troca de nome não fosse indício suficiente. A marca do técnico Steve Clifford é uma defesa sólida e conservadora, mas pontuar tem sido um parto infinito para essa equipe. Primeiro, parecia que o plano era pontuar dentro do garrafão, mas Al Jefferson atrapalhava a defesa e comprometia o ritmo de jogo e o espaçamento em quadra, foi colocado no banco e de repente a equipe virou uma máquina de arremessar bolas de três pontos, mesmo não acertando muitas delas. Kemba Walker se tornou o principal motor ofensivo do elenco, ainda que seu aproveitamento muitas vezes prejudique demais as chances do time contra defesas mais focadas. Nos Playoffs ficou óbvio que mesmo que esse modelo conseguisse passar da primeira rodada, seria massacrado pela elite do Leste, então mudanças precisavam ser feitas.
De certa forma, o Hornets tenta uma daquelas questionáveis “melhoras por subtração”: sem Al Jefferson na equipe, terão uma temporada inteira para encontrar um novo modelo ofensivo e, com sorte, contar com Nicolas Batum e Marvin Williams em boa forma física. Os dois são jogadores extremamente versáteis e bons arremessadores e o Hornets aguarda pacientemente o momento em que se tornarão grandes estrelas, o que ainda não aconteceu. O mesmo vale para Kidd-Gilchrist, que tem potencial para ser um defensor de elite mas tem sido incomodado por lesões. Tirando a torcida por esse desenvolvimento natural dos seus próprios jogadores, o Hornets recebe a ajuda de Roy Hibbert, um dos melhores defensores de aro da NBA mas que acumula histórias de fracasso por seu jogo pouco físico no garrafão e suas decisões questionáveis no ataque. Em todo caso, no modelo em que jogou na temporada passada, o Hornets estará melhor com Hibbert do que com Al Jefferson, ainda que a adição não seja lá muito significativa.
Com uma defesa encaixada e bolas de três pontos medianas já é possível alcançar os Playoffs no Leste e é muito provável que o Hornets repita o feito mesmo com muitas equipes na Conferência em ascensão, mas uma campanha superior à da temporada passada dependerá de avanços de jogadores com grave histórico de lesões e de potencial maior do que qualquer coisa que já mostraram em quadra até aqui. Com o banco de reservas mais frágil nessa temporada – odeio admitir, mas Jeremy Lin fará falta – não haverá margem de manobra para qualquer momento de fracasso dos titulares, o que não é um ambiente muito adequado a jogadores que ainda estão se desenvolvendo e um técnico que ainda procura um modelo adequado de jogo ofensivo.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”John Wall e Drogo, do Game of Thrones”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Wizards.jpg[/image]
Washington Wizards
Titulares | Reservas | Resto |
John Wall | Trey Burke | Tomas Satoransky |
Bradley Beal | Marcus Thornton | Sheldon McClellan |
Otto Porter | Kelly Oubre Jr. | Danuel House |
Markieff Morris | Andrew Nicholson | Jason Smith |
Marcin Gortat | Ian Mahinmi | Daniel Ochefu |
A ambição: Alcançar os Playoffs novamente.
A realidade: Voltar a parecer um time de basquete.
Depois de duas semi-finais de Conferência seguidas, o Wizards virou geleia e não ficou sequer perto de chegar aos Playoffs na temporada passada. John Wall é um dos melhores armadores da NBA e possivelmente o mais rápido numa corrida de 100 metros rasos, então o plano de aumentar o ritmo de jogo parecia óbvio, mas foi um desastre impressionante. O jogo de pick-and-roll com Gortat sofreu com a ênfase nos contra-ataques, o time não tinha elementos suficientes nem para arremessar rapidamente nem para tomar decisões ofensivas sob pressão, John Wall ficou ainda mais sobrecarregado do que nas últimas temporadas e Bradley Beal, escolhido da equipe para dividir com ele não apenas a armação mas também o futuro da franquia, ou passou tempo demais lesionado no banco de reservas ou bateu cabeça pateticamente com Wall, no fenômeno doravante chamado de “CABEÇADAS NA PAREDE”. Os arremessos forçados de Beal anulavam a construção de jogadas de Wall e os dois passaram a disputar a bola e trocar notórias farpas internas.
Para a temporada nova, o Wizards reforçou o modelo: o contrato máximo de Beal garante que ele e Wall continuarão dividindo a armação, Kelly Oubre Jr. terá mais espaço em respeito ao seu progresso na última campanha e Gortat continuará no garrafão, mas o MODO com que esse modelo será colocado em prática será totalmente alterado. O novo técnico Scott Brooks tentará replicar sua passagem pelo Thunder, com um ataque de poucos passes, focado, com espaço para Wall atuar, muito pick-and-roll e uma defesa agressiva. Parece ser uma execução mais próxima à receita que levou o Wizards às semi-finais do Leste duas temporadas atrás, mas é difícil tirar o desastre de 2015-16 da cabeça e ignorar que o time é limitado demais para conseguir lidar com qualquer falha, desentendimento ou mudança de trajeto que ocorrerem ao longo da temporada. De fato, não é culpa do Wizards, que tentou contratar ativamente tanto Kevin Durant quanto Al Horford, mas depois de ser completamente IGNORADO não resta outro caminho além de apostar nos jogadores que já possui, no modelo que QUASE DEU CERTO, e tentar apenas arrumar as arestas que surgiram de um ano para cá. Embora a organização fale em “lutar para mostrar o que podem fazer nos Playoffs“, já fica claro que o Wizards está pensando novamente no futuro, não no presente, e tornar a equipe relevante e empolgante já serão suficientes para tentar atrair melhores jogadores no futuro – quem pode dizer que uma semi-final de Conferência Leste com John Wall chutando traseiros não teria sido suficiente para convencer Durant e Al Horford a jogar por lá? É dessa retomada de credibilidade que o futuro do Wizards depende.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”Hassan Whiteside tem cara de vilã de novela da Globo”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Heat.jpg[/image]
Miami Heat
Titulares | Reservas | Resto |
Goran Dragic | Tyler Johnson | Rodney McGruder |
Josh Richardson | Dion Waiters | Wayne Ellington |
Justise Winslow | Luke Babbitt | James Johnson |
Derrick Williams | Josh McRoberts | Chris Bosh |
Hassan Whiteside | Willie Reed | Udonis Haslem |
A ambição: Mostrar que o Heat tem um jovem elenco capaz de competir na NBA.
A realidade: Descobrir que a reconstrução ainda nem começou.
O Heat se negou a reconstruir, achando que poderia competir no Leste mesmo sem LeBron James e Chris Bosh, e o sucesso inesperado na pós-temporada não ajudou o time a cair na realidade. Com Erik Spoelstra e alguns jogadores obedientes taticamente, o Heat certamente pode fazer algum estrago, como o fez, mas para lutar pelo topo do Leste falta talento bruto. Com Pat Riley rompendo relações com Dwyane Wade, agora no Bulls, e Chris Bosh, cuja carreira pode estar encerrada por conta dos seus coágulos frequentes, o Heat entra em uma reconstrução forçada – o problema é que Hassan Whiteside, um raro pivô de impacto embaixo da cesta que parecia uma peça excelente para compor um elenco mas dificilmente um jogador para se construir uma franquia ao redor, já havia assinado um contrato máximo com a equipe.
Pat Riley, então, topou uma “meia reconstrução”: colocar a molecada para jogar, mas sem abrir mão do time ser relevante o bastante (leia-se “disputando os Playoffs”) para poder competir por jogadores de alto nível na temporada que vem. Para isso, comprometeu espaço salarial com o sempre polêmico Dion Waiters (que alguns ainda acham que será uma incrível estrela, e por alguns entenda ele e sua mãe), manteve Hassan Whiteside e o veterano Goran Dragic como titulares e tentará dar um papel de destaque para o pirralho Justice Winslow, que vem de temporada surpreendente. Erik Spoelstra terá agora o maior desafio de sua vida: tornar eficiente um time desconexo, extremamente jovem, com um pivô tradicional como peça central. Se conseguir levar esse time aos Playoffs, vão privada abaixo as dúvidas injustas que ainda recebe como técnico; se até o meio da temporada não estiver nem perto de classificar sua equipe, aí talvez o Heat finalmente tope uma reconstrução total, abrindo mão ao menos de Dragic, talvez de Whiteside, para de fato pensar no futuro.
Mais do que do talento individual dos jogadores – todos eles competentes, mas inconstantes, jovens ou limitados – quem ditará essa temporada será Spoelstra e sua prancheta. Acho difícil que dê certo e acredito que o Heat caminha na direção de uma reconstrução total, mas aprendi a não duvidar da capacidade de Spoelstra de encontrar maneiras de fazer elencos improváveis funcionarem.
[image style=”” name=”on” link=”” target=”off” caption=”Ibaka e Aaron Gordon: se um tentar enterrar e o outro tentar defender, o Universo explode”]http://bolapresa.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Magic.jpg[/image]
Orlando Magic
Titulares | Reservas | Resto |
Elfrid Payton | DJ Augustin | CJ Wilcox |
Evan Fournier | CJ Watson | Jodie Meeks |
Aaron Gordon | Mario Hezonja | Arinze Onuaku |
Serge Ibaka | Jeff Green | Damjan Rudez |
Nikola Vucevic | Bismack Biyombo | Stephen Zimmerman |
A ambição: Playoffs por favor, Playoffs meu, por caridade
A realidade: Se tornar um circo
O Magic vem de um longo processo de reconstrução desde que chegaram às Finais da NBA em 2009 com Dwight Howard. Esse processo nem sempre foi muito claro ou coerente, mas a equipe tem se mostrado cada vez mais interessante e empolgante nos últimos anos, ainda que os resultados não apareçam. Ao fim da temporada passada, parece que finalmente a paciência dos dirigentes acabou: ser uma equipe com potencial eterno que não se realiza deixou de ser suficiente. Resolveram que o time precisava fazer barulho agora, imediatamente, alcançar os Playoffs e começar a pensar na pós-temporada ao invés de em draftar novos jogadores. Com isso, o Magic foi provavelmente o time mais agressivo da offseason: atirou ofertas de contrato para todos os lados, fez trocas ousadas, contratou um novo técnico (o quarto em dois anos) e trouxe veteranos consagrados. Parece animador? Sim, exceto o fato de que nenhuma das peças que chegou parece fazer QUALQUER SENTIDO UMAS COM AS OUTRAS.
Oladipo foi trocado para que Elfrid Payton pudesse finalmente assumir a armação da equipe, mas sua ausência total de arremessos é uma preocupação. Para jogar com ele, o Magic trouxe Serge Ibaka, famoso pelos tocos e proteção de aro, Bismack Biyombo, excelente defensor de garrafão que quebrou mandíbulas de admiração pelo Raptors nos Playoffs passados e Aaron Gordon está confirmado como titular, graças à sua defesa e poder de atacar a cesta. Mas são todos jogadores que não apenas jogam tradicionalmente próximos à cesta, como também – tirando Payton – jogam supostamente na mesma posição. Isso sem contar Nicola Vucevic, a melhor notícia do Magic na temporada passada, que se mostrou um dos melhores pontuadores de garrafão da NBA. Como encaixar toda essa galera ao mesmo tempo embaixo de uma cesta com um armador que não sabe arremessar parece ser uma equação impossível.
Frank Vogel, o novo técnico, sabe montar excelentes esquemas defensivos e é possível imaginar que numa rotação adequada todos esses jogadores serão capazes de pressionar os adversários defensivamente, mas serão necessárias 3 quadras e 4 bolas para todo mundo conseguir jogar no ataque. No desespero de criar um time real e imediato, o Magic esqueceu da coerência e do sentido. Mais uma vez, para além do desempenho real dos jogadores envolvidos, o fardo está na comissão técnica: se encontrarem uma rotação viável que não apenas funcione em quadra mas também deixe todos esses jogadores (e seus contratos) satisfeitos nos vestiários, é possível que o Magic realmente atinja os Playoffs. Mas se esse milagre não acontecer, teremos um Magic desconexo, com cara de atração circense, e a triste possibilidade de que todo o trabalho de reconstrução tenha culminado numa massa disforme que precisará novamente ser reconstruída.
Se o Hawks dava nos nervos por não ousar, eis o Magic provando que paciência ainda melhor do que o desespero. Mesmo se der certo, não justifica esse grau de bagunça porque nem os jogadores conseguem entender a franquia e comprar a ideia. Mas confesso que torço pra funcionar só porque é como ver um elefante voar: não há Instagram que resista.